Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
www.scribere.com.br
facebook.com/ScribereServicos
Fabio Marçal da Fonseca
+55 21 9 9557 4650
br.linkedin.com/in/fabiomarcaldafonseca
Antônio Ivan Araújo, Ceará
www.scribere.com.br
facebook.com/ScribereServicos
Fabio Marçal da Fonseca
+55 21 9 9557 4650
br.linkedin.com/in/fabiomarcaldafonseca
Dandara Luíza da Costa, Pernambuco
www.scribere.com.br
facebook.com/ScribereServicos
Fabio Marçal da Fonseca
+55 21 9 9557 4650
br.linkedin.com/in/fabiomarcaldafonseca
Giovana Lazzaretti Segat, Rio Grande do Sul
www.scribere.com.br
facebook.com/ScribereServicos
Fabio Marçal da Fonseca
+55 21 9 9557 4650
br.linkedin.com/in/fabiomarcaldafonseca
Júlia Neves Silva Dutra, Minas Gerais
www.scribere.com.br
facebook.com/ScribereServicos
Fabio Marçal da Fonseca
+55 21 9 9557 4650
br.linkedin.com/in/fabiomarcaldafonseca
Lucas Almeida Francisco, Sergipe
"A publicidade infantil tem sido pauta de discussões acerca dos abusos cometidos no
processo de disseminação de valores que objetivam ao consumismo, uma vez que a
criança, ao passar pelo processo de construção da sua cidadania, apropria-se de
elementos ao seu redor, que podem ser indesejáveis à manutenção da qualidade de vida.
O sociólogo Michel Foucault afirma que 'nada é político, tudo é politizável, tudo
pode tornar-se político'. A publicidade politiza o que é imprescindível ao consumidor à
medida que abarca a função apelativa associada à linguagem empregada na
disseminação da imagem de um produto, persuadindo o público-alvo a adquiri-lo.
Ao focar no público infantil, os meios publicitários elencam os códigos e as
características do cotidiano da criança, isto é, assumem o habitus – conceito de Pierre
Bourdieu, definido como 'princípios geradores de práticas distintas e distintivas' – típico
dessa faixa etária: o desenho animado da moda, o jogo eletrônico socialmente
compartilhado, o brinquedo de um famoso personagem da mídia, etc.
Por outro lado, a criança necessita de um espaço que a permita crescer de modo
saudável, ou seja, com qualidade de vida. Os abusos publicitários afetam essa
prerrogativa: ao promoverem o consumo exarcebado, causam dependência material,
submetendo crianças a um círculo vicioso de compras, no qual, muitas vezes, os pais
não podem sustentar. A felicidade é orientada para um produto, em detrimento de um
convívio social saudável e menos materialista.
De modo a garantir o desenvolvimento adequado da criança e diminuir os abusos da
publicidade, algumas medidas devem ser tomadas. O governo deve investir em políticas
públicas que atuem como construtoras de uma 'consciência mirim', através de meios
didáticos a fomentar a imaginação da criança, orientando-a na recepção de informações
que a cercam. Em adição, os pais devem estar atentos aos elementos apropriados pelos
seus filhos em propagandas, estimulando o espírito crítico deles, a contribuir para a
futura cidadania que os espera."
www.scribere.com.br
facebook.com/ScribereServicos
Fabio Marçal da Fonseca
+55 21 9 9557 4650
br.linkedin.com/in/fabiomarcaldafonseca
Lucas Santos Barbosa, Alagoas
www.scribere.com.br
facebook.com/ScribereServicos
Fabio Marçal da Fonseca
+55 21 9 9557 4650
br.linkedin.com/in/fabiomarcaldafonseca
Luis Arthur Novais Haddad, Minas Gerais
www.scribere.com.br
facebook.com/ScribereServicos
Fabio Marçal da Fonseca
+55 21 9 9557 4650
br.linkedin.com/in/fabiomarcaldafonseca
Maria Isabel Viñas, Rio de Janeiro
"Amor à venda
A vitória do capitalismo na Guerra Fria gerou muitas consequências para o mundo,
sendo uma delas a competição desenfreada das multinacionais por novos mercados. Um
dos principais alvos desse cenário são as crianças, indivíduos facilmente manipuláveis
devido a sua pequena capacidade de julgamento crítico. Sua inocência é, dessa forma,
cruelmente convertida em lucro, fato que não deve ser permitido nem tolerado.
A infância é uma fase de formação e aprendizagem, sendo necessário, portanto, que
os bons costumes sejam cultivados. É, também, uma fase em que tudo é novo e
interessante. Dessa forma, os produtos apresentados em comerciais inevitavelmente
seduzirão meninos e meninas que, por sua vez, passarão a pautar sua felicidade naquilo
que podem adquirir.
A ausência cada vez maior dos pais na vida dos filhos é outro fator que torna urgente
a intervenção do Estado nos meios de comunicação. A presença constante o carinho
paterno são, hoje, raros às crianças e, cientes disso, tentam compensar o desfalque lhes
dando tudo o que pedem, desde carrinhos de controle remoto a iPhones. Mal sabem que
o que estão fazendo é fomentar uma indústria que, aos poucos, aprisiona seus filhos ao
materialismo e escraviza-os aos gostos do capitalismo.
A proteção das crianças brasileiras quanto às investidas do mercado deve, portanto,
ser promovida não apenas pelo Estado, mas também por aqueles que são responsáveis
por sua formação. Ao primeiro cabe apresentar projetos de lei que limitem o teor
persuasivo das propagandas. Sua aprovação contaria com a aprovação da população.
Além disso, disciplinas extras poderiam ser criadas com o respaldo na atual LDB (Lei
de Diretrizes e Bases da Educação), para que houvesse a conscientização desses
'pequenos cidadãos' no que se refere a problemática do consumo excessivo. Vale ainda
citar o papel dos pais, aos quais cabe a importante função de ser um bom exemplo,
afinal, a verdadeira felicidade não pode ser mediada por elementos materiais e sim pelo
amor."
www.scribere.com.br
facebook.com/ScribereServicos
Fabio Marçal da Fonseca
+55 21 9 9557 4650
br.linkedin.com/in/fabiomarcaldafonseca
Paula Lage Freire, Rio de Janeiro
"Responsabilidade social
A Revolução Técnico-Científica do século XX inaugurou a Era da Informação e
possibilitou a divulgação de propagandas nos meios de comunicação, influenciando o
consumo dos indivíduos de diferentes faixas etárias. Nesse contexto, a publicidade
destinada ao público infantil é motivo de debates entre educadores e psicólogos no
território nacional. Assim, a proibição parcial da divulgação de produtos para as
crianças é essencial para um maior controle dos pais e para um menor abuso de grandes
empresas sobre os infantes.
Os indivíduos com idade pouco avançada, em sua maioria, ainda não possuem
condições emocionais para avaliar a necessidade de compra ou não de determinado
brinquedo ou jogo. Isso porque eles não desenvolveram o senso crítico que possibilita
uma escolha consciente e não impulsiva por um produto, como já observou Freud em
seus estudos sobre os desejos e impulsos do homem. Consequentemente, os pais,
principais responsáveis pela educação dos filhos, devem ter o controle sobre o que é
divulgado para eles, pois possuem maior capacidade para enxergar vantagens e
desvantagens do que é anunciado.
Além disso, pela pouca maturidade, as crianças são facilmente manipuláveis pela
mídia. Isso ocorre por uma crença inocente em imagens meramente ilustrativas, que
despertam a imaginação e promovem o deslocamento da realidade, deixando a sensação
de admiração pelo produto. Como consequência, empresas interessadas na venda em
larga escala e no lucro aproveitam esse quadro para divulgar propagandas enganosas,
em muitos casos.
Portanto, é fundamental uma regulação da publicidade infantil, permitindo-se o
controle de responsáveis e impedindo-se ações irresponsáveis de muitas empresas. Faz-
se necessário, então, que propagandas com conteúdo infantil sejam direcionadas aos
responsáveis em horários mais adequados, à noite, por exemplo, evitando-se o consumo
excessivo dos anúncios pelas crianças. Ademais, o Governo Federal deve promover
uma central nacional de reclamações para denúncias de pais, via internet ou telefonema,
que avaliem determinada informação como abusiva ou desnecessária na mídia. Assim,
infantes viverão com maior segurança e proteção."
www.scribere.com.br
facebook.com/ScribereServicos
Fabio Marçal da Fonseca
+55 21 9 9557 4650
br.linkedin.com/in/fabiomarcaldafonseca
Victoria Maria Luz Borges, Piauí
www.scribere.com.br
facebook.com/ScribereServicos
Fabio Marçal da Fonseca
+55 21 9 9557 4650
br.linkedin.com/in/fabiomarcaldafonseca