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Investigar se as propagandas de brinquedos induzem o consumismo, considerando suas

estratégias de marketing, refletir sobre as variações de preços em datas comemorativas e


acesso aos brinquedos de diversas culturas

O consumismo está inserido na nossa sociedade e já é uma cultura muito comum,


independente do lugar ou da pessoa que atinge, já que das crianças até o mais velhos, a
compra excessiva se torna uma vontade recorrente. Dado que o mercado infantil rende muito,
as empresas passam a apelar para as crianças, com o único objetivo de lucrar. Até os 12 anos,
a criança ainda não tem o seu olhar crítico muito bem definido, e pesquisas apontam que até
os 5 anos, as crianças confundem propaganda com o programa de televisão. Esse consumismo
é o principal motivo pelo qual o mercado infantil gera tanto lucro.

A comunicação com o público infantil é essencial para que a criança crie um desejo sobre um
produto, seja ele brinquedo, roupa, comida, etc. Para chamar a atenção das crianças, as
grandes empresas usam dos meios de comunicação em massa para criar propagandas
chamativas, coloridas, com diversos efeitos especiais e figuras famosas. Podemos ver como
isso acontece nesse vídeo, um comercial anunciando um álbum de Pokémon.

Pesquisas mostram que as crianças têm total envolvimento com as escolhas financeiras das
famílias, podendo afetar desde o alimento que é consumido até a casa que será comprada,
tudo isso para acomodar a criança da melhor forma. Dependendo da data, os produtos infantis
podem ter o seu preço alterado por fatores como demanda, oferta e concorrência, no Natal,
por exemplo, novos produtos são lançados e outros têm o preço alavancado.

O problema de tudo isso, é que ao receber uma enxurrada de publicidade, encorajando a


compra do produto, a criança sente que para se sentir bem, ela precisa disso. Esse
consumismo pode atingir tanto a condição financeira dos responsáveis da criança, tanto no
psicológico da criança.

Para a psicóloga Margareth de Jesus Costa Santos, quando o consumismo é encorajado, como
acontece no Natal, diversas consequências são geradas para a criança e seu desenvolvimento.
“Desde as implicações na alimentação, até transtornos psicológicos gerados pela necessidade
de aquisição e ainda a dificuldade de lidar com as questões financeiras”, afirma.

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