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PSICOLINGUÍSTICA

Nadia Studzinski Estima de Castro


Introdução à psicolinguística
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

 Descrever o histórico da psicolinguística.


 Reconhecer teoria e prática da psicolinguística.
 Identificar as diferentes vertentes teóricas da psicolinguística.

Introdução
A psicolinguística teve origem a partir da psicologia e da linguística, passando,
posteriormente, a configurar como um campo interdisciplinar. Com o passar
do tempo, se consolida como uma disciplina, e, a partir desse ponto, faz-se
necessário reconhecê-la tanto em seus aspectos teóricos quanto práticos.
Para amplo entendimento, é preciso identificar as diferentes vertentes teóricas
da psicolinguística, a fim de compreender as influências das mudanças do
campo com a passagem do tempo e a ampliação das investigações e das
publicações sobre o tema, uma vez que essas vertentes são as responsáveis
por delinear as características do campo e as escolhas dos pesquisadores.
Neste capítulo, você estudará sobre o surgimento da psicolinguística como
uma área de estudo, bem como reconhecerá a teoria e a prática dessa disci-
plina. Por fim, conhecerá as diferentes vertentes teóricas da pisciolinguística.

Aspectos históricos da psicolinguística


A psicolinguística, como campo de saber, surge do movimento entre a psicolo-
gia e a linguística. O movimento da psicologia para a linguística caracterizava
uma abordagem voltada para a psicologia da linguagem. Em contrapartida, o
movimento contrário, da linguística para a psicologia, delineava a psicolin-
guística, conforme ilustrado a seguir:

Psicologia >>> linguística = psicologia da linguagem


Linguística >>> psicologia = psicolinguística
2 Introdução à psicolinguística

Primeiramente, você precisa saber que, como disciplina, a psicolinguística


representa o estudo da relação entre a linguagem e a mente, e começou a se
tornar autônoma por volta da década de 50. A linguística é uma disciplina
que dialoga com outras, como sociologia, biologia, neurologia, análise do
discurso e psicologia, configurando, assim, a sociolinguística, a biolin-
guística, a neurolinguística, a psicolinguística, entre outras. A linguagem,
portanto, é o objeto de estudo de todas essas disciplinas, mas com focos
singulares, de acordo com a especificidade daquele saber. No caso da psi-
colinguística, trata-se da relação entre o desenvolvimento da linguagem e
o funcionamento da mente.
Historicamente, atribui-se a origem da psicolinguística à decada de 50, con-
forme citado anteriormente, uma vez que é nesse período que Noam Chomsky
e George Armitage Miller iniciam um processo conjunto de investigação de
temáticas voltadas à área da linguística. Ambos os pesquisadores queriam
elaborar uma teoria que explicasse o funcionamento da linguagem (processo
de aquisição, desenvolvimento, etc.).
Conforme Borin (2010), o linguista Noam Chomsky defendia que a lin-
guística precisava ser observada como parte da psicologia cognitiva. Chomsky
também ressaltava, entre outros fatores, o interesse crescente da linguística pelo
entendimento da aquisição da linguagem; ou seja, de que forma se desenvolvia
a linguagem oral/escrita e a leitura dos indivíduos?
Além disso, na origem de um movimento que observa a relação entre mente
e linguagem, outros teóricos e produções foram importantes para o campo da
psicolinguística. Conforme Balieiro Jr. (2004), a origem da disciplina também
está relacionada com Pronko (1946) e seu artigo Language and Psycholin-
guistics: a review, no qual sugere o termo psicolinguística como um campo
interdisciplinar, para o qual colaboram a psicologia e a linguística.

No artigo Language and Psycholinguistics: a review, Proncko (1946) cita o termo psico-
linguística pela primeira vez e apresenta um paralelo entre as duas ciências: psicologia
e linguística. Para o autor, existe uma outra disciplina, a psicolinguística, ou seja, uma
disciplina dupla que possibilita uma relação entre o comportamento humano e a
linguagem/fala das pessoas. Para Proncko, esse novo olhar permite uma análise dife-
renciada do desenvolvimento humano.
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Nessa concepção, portanto, faz-se necessário entender o espaço de atuação


de ambas as áreas — psicologia e linguística —, uma vez que a interrelação
entre as duas caracteriza a psicolinguística. Dessa forma, deve-se considerar
a psicologia como disciplina de investigação do funcionamento da mente e a
linguística como aquela que observa a linguagem. Assim, essas duas disciplinas
colaboram para o entendimento da terceira disciplina (psicolinguística), a
qual observa a relação da aquisição da linguagem a partir do funcionamento
da mente humana.
O que anteriormente era visto como psicologia da linguagem passa a ser
interpretado e investigado como movimento, a partir da observação dos “[...]
processos psicológicos implicados na aquisição e no uso da linguagem [...]”
(RÉ et al., 2010, p. 14), a fim de entender o funcionamento da linguagem
humana em seu aspecto verbal, mas incorporando a mente como mediadora.
Conforme explica Pizzolato (2014) sobre a história da consolidação da
psicolinguística como disciplina individual, é na década de 50 que a psicologia
e a linguística se juntam. A partir da contribuição de Procko (que cita o termo
psicolinguística), do estruturalismo, com Ferdinand de Saussurre (Curso de
Linguística Geral, 1916), e do comportamentalismo (behaviorismo, desen-
volvido por Chomsky), a disciplina se define como tal. Foram essas teorias, e
esses teóricos, principalmente, os responsáveis por possibilitar o surgimento
da psicolinguística.
Neste mesmo contexto, é apresentada a “Gramática Gerativa Trans-
formacional, proposta por Chomsky, que consistia no processo inatista de
aquisição de linguagem, fornecendo informações de como, onde e quando
se dá o desenvolvimento da fala [...]” (PIZZOLATO, 2014, documento on-
-line). A psicolinguística passa, então, a ser foco de diferentes autores, os
quais buscavam desenvolver um método eficaz que explicasse a origem e o
desenvolvimento da fala.

Teoria e prática da psicolinguística


De acordo com Balieiro Jr. (apud MUSSALIN; BENTES, 2003), os estudos que
indicavam uma colaboração entre a psicologia e a linguística, em sua origem,
abordavam a questão do relacionamento entre o pensamento (também entendido
como comportamento) e a linguagem (expressão). Nesses estudos, o objetivo era
entender as questões que eram comuns às duas disciplinas, mantendo o foco,
portanto, em duas abordagens: mentalista e comportamentalista. Entretanto,
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após a Primeira Guerra Mundial, a corrente mentalista perde forças, devido à


desestruturação da Europa, no período pós-guerra (BORIN, 2010).
Após a Segunda Guerra Mundial, surge um quadro diferente e mais con-
sistente do ponto de vista epistemológico para a disciplina. Destacam-se,
então, dois teóricos: Shannon e Weaver (1975). Esses teóricos apresentam
uma unidade de comunicação, formada pela estrutura a seguir.

Fonte → Transmissor/codificador → Receptor/decodificador → Destino

Esta proposta de unidade comunicacional seria formada por: uma fonte,


um transmissor (codificador), por meio do uso de um canal, e um receptor
(decodificador). Conforme Borin (2010), esse é um modelo mecanicista, pelo
fato de ser regido pelas leis da física, particularmente pela cinemática, ou seja,
o estudo dos movimentos e da estática. Nessa abordagem, estuda-se o equilíbrio
dos corpos e a dinâmica, obsservando-se a força que produz os movimentos. De
acordo com a autora, esse foi um estudo amplamente amplamente utilizado pela
pesquisa da década de 50, com fortes acentos comportamentalistas, o que acabou
influenciando na abordagem empregada na psicolinguística (BORIN, 2010).
Segundo Osgood e Sebeok (1954 apud TITONE, 1976, p. 24), a pscicolon-
guística pode ser definida como o “[...] estudo dos processos de codificação e
decodificação no ato da comunicação na medida em que ligam [relacionam]
estados das mensagens e estados dos comunicadores [...]”. Os autores, ao
indicarem os elementos fonte, transmissor/codificador, canal, receptor, de-
codificador e destino, ampliam a pesquisa e editam o material que haviam
elaborado anteriormente.
Em 1954, Osgood e Sebeok participam de um simpósio na Universidade de
Indiana, e, a partir deste marco, a ciência da psicolinguística fica mais definida
e os métodos e limites de atuação passam a ser mais objetivamente definidos.
No entanto, em 1959, o operacionalismo, carcaterístico do comportamentalismo
e do estruturalismo, passa a ser criticado com ênfase por Noam Chomsky.
Chomsky propõe uma abordagem racionalista e dedutiva para a ciência que
investiga o funcionamento das linguagens. Com essas inserções do teórico,
os fundamentos da psicolinguística ficam abalados e, gradativamente, ocorre
uma diminuição da abordagem comportamentalista. Em contrapartida, ocorre
um aumento do mentalismo (BORIN, 2010).
A partir disso, a psicolinguística, como disciplina do saber, assume um
paradigma teórico centrado no modelo proposto para a linguística de acordo
com a abordagem de Chomsky. O modelo chomskyano propõe a seguinte
abordagem (CASTRO, 2007):
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a) as sentenças faladas (estruturas superficiais) seriam derivadas de es-


truturas profundas, por meio de regras transformacionais, as quais são
organizadas em uma gramática (ou sintaxe);
b) o componente sintático (Gramática Universal [GU]), capaz de gerar
uma língua, deveria ser inato à espécie;
c) é necessário distinguir competência (conhecimento que um falante
nativo ideal tem de sua língua) de performance (atividade do falante
em uma situação comunicativa concreta).

A relação entre teoria e prática (competência e performance) torna-se


evidente, e, à teoria da linguística, cabe o estudo da competência do falante,
com o componente centrado na sintaxe da língua. Assim, o objetivo do modelo
chomskyano seria a elaboração e apresentação de uma possível Gramática
Universal, a qual possibilitasse o entendimento de como a linguagem surge e
se diferencia em línguas distintas, a partir dos movimentos da mente humana.
Contudo, isso não seria fácil. Como comprovar? Como apresentar evidências
experimentais para a sustentação da teoria?
Assim, o distanciamento dessa teoria foi ocorrendo, devido à dificuldade
de se encontrar evidências que a sustentassem apenas com base na sintaxe,
uma vez que a semântica e a pragmática também deveriam ser consideradas
relevantes para o processamento das sentenças.

Noam Chomsky (Avram Noam Chomsky) é linguista, sociólogo, filósofo, ativista político,
cientista cognitivo, etc. Formado pela Universidade da Pensilvânia, teve um papel
fundamental para a transformação do campo da linguística em uma disciplina concreta.
Chomsky formulou o conceito de gramática transformacional, ou gerativa, com a
distinção entre níveis diferentes de análise das estruturas frasais: estrutura profunda
e estrutura superficial. O pesquisador não tem como foco a acepção social da língua,
mas sim o entendimento da aquisição da linguagem.

Vertentes teóricas da psicolinguística


A inclusão dos fatores semânticos e pragmáticos alteraram a teoria chomskyana
e enriqueceram a psicolinguística. Conforme aponta Castro (2007), observa-se
uma abordagem mais cognitivista, na qual os aportes da teoria linguística, embora
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ainda importantes, perderam seu caráter de exclusividade, sendo a linguagem


apenas um fator de cognição. Ou seja, são incluídos outros fatores, como memória,
percepção, interpretação e proceso de cognição pelos diferentes sujeitos, para
o entendimento da realidade psicolólogia das estruturas e operações sintáticas.
Assim, essas estruturas passam a ser observadas a partir da sua interferência
(o que sofrem em relação à memória e aos procesos de cognição; i.e., como são
influenciadas e como influenciam) na memória e nos processos de cognição.
Parte-se, então, para uma interpretação mais ampla, em que as estruturas
linguísticas não são adquiridas de forma separada dos conceitos semânticos e das
funções discursivas, além da submissão aos princípios cognitivos. Os processos
que estão envolvidos na aquisição da linguagem passam a ser explicados como
resultantes da interação de diferentes fatores, como, por exemplo, interação
com o meio ambiente e com o meio social. Afasta-se, assim, da centralidade
na gramática. O paradigma cognitivo é ampliado e torna a psicolinguística um
campo mais diversificado, inclusive aproximando-a de outras ciências, como
antropologia, filosofia da linguagem, inteligência artificial, entre outras.
Em suma, segundo Borin (2010), considera-se que o período linguístico
que a psicolinguística herda de Chomsky, em 1957— o modelo gerativo —,
propõe uma abordagem racionalista e dedutiva para essa ciência, o que se
contrapõe com as teorias de Skinner, que apresentavam um caráter marca-
damente operacionalista. Ou seja, para Skinner, a concepção da psicologia
estava baseada em operações comportamentalistas, desprezando, dessa forma,
os aspectos exteriores à consciência (BORIN, 2010).
O período cognitivo, por sua vez, é considerado como aquele em que as
teorias linguísticas não perderam sua importância, mas perderam o caráter
exclusivista do período anterior, por isso os “cognitivistas” postulavam que a
linguagem humana estaria subordinada a fatores cognitivos mais fundamentais
(p. ex., memória, atenção, percepção, representação), dos quais a linguagem
seria mais um dos fatores integrantes (BORIN, 2010). Chomsky também
enfatizava o aspecto cognitivo que está presente na linguística, visto que, para
ele, os linguístas eram psicólogos cognitivos (BORIN, 2010).
Portanto, a linguagem pode ser explicada como o resultado da interação
entre diferentes fatores, e os sistemas linguísticos podem ser descritos como
produto de estruturas cognitivas que são tanto básicas quanto profundas.
Assim, a psiconlinguística deve ser percebida como um campo multidiscipli-
nar, uma vez que é necessário considerar linguagem e cérebro, fundamentos
biológicos de influência no desenvolvimento da linguagem, questões sociais,
fatores econômicos, sistemas de processamento na mente, sistemas linguísticos
(fonética, sintaxe, semâmtica, etc.), entre outros. Da mesma forma, é funda-
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mental considerar os subsistemas psíquicos, os quais envolvem percepção,


memória, conhecimento de mundo, entre outros, todos em uma relação com as
unidades, como o texto e o discurso, e com a prendizagem de outros sistemas
linguísticos, como a leitura e a escrita (CASTRO, 2007).
Para Scliar-Cabral (1991), os assuntos listados a seguir se apresentam como
de interesse para a psicolinguística:

 relações entre pensamento e linguagem;


 aquisição da linguagem;
 neurofisiologia da linguagem;
 fatores inatos, maturacionais e experienciais;
 processamento dos sinais linguísticos;
 processamento textual;
 memória semântica;
 distúrbios de aquisição e processamento da linguagem.

Dessa forma, várias escolas literárias se dedicam a visitar esse campo do


saber para descobri-lo a partir de suas vertentes, como a abordagem da psicolo-
gia e da linguística. Todavia, há um número vasto de trabalhos caracterizados
pela interdisciplinaridade, evidenciando, assim, problemas científicos de um
campo que afetam sobremaneira vários outros campos que estão correlacio-
nados, tais como: filosofia, neurociência, sociologia, comunicação, tecnologia
da informação, entre outros (BORIN, 2010). Contudo, independentemente
do campo e da vertente de investigação, há um fator em comum: o estudo da
linguagem humana com base em uma realidade psicológica. Nesse período,
a influência de Chomsky está presente, sobretudo em virtude dos estudos do
teórico sobre competência linguística do falante, o que exige um entendimento
dos processos cognitivos que lhe são adjacentes (BORIN, 2010).

Para saber mais sobre as gramáticas em linguística cognitiva, leia o artigo Modelos de
gramática em linguística cognitiva: princípios convergentes e perspectivas complementares,
publicado por Ferrari (2010), disponível no link a seguir, e amplie a sua leitura e reflexão
sobre o campo.

https://qrgo.page.link/QtHLz
8 Introdução à psicolinguística

BALIERIRO Jr., A. P. Psicolinguística. In: MUSSALIM, F.; BENTES, A. C. (org.). Introdução à


psicolinguística. São Paulo: Cortez, 2004. (Domínio e Fronteiras, v. 2).
BORIN, M. A. Psicolinguística. Santa Maria: UAB, 2010. Disponível em: https://repositorio.
ufsm.br/bitstream/handle/1/16439/Curso_Let-Portug-Lit_Psicolingu%C3%ADstica.
pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 1 nov. 2019.
CASTRO, J. S. A pesquisa em psicolinguística. In: AGUIAR, V. T.; PEREIRA, V. W. (org.). Pes-
quisa em letras. Porto Alegre: EdiPUCRS, 2007. p. 119–123. Disponível em: http://www.
pucrs.br/edipucrs/online/pesquisaemletras.pdf. Acesso em: 1 nov. 2019.
MUSSALIN, F.; BENTES, A. C. Introdução à linguística. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2001.
PIZZOLATO, J. E. Aquisição de linguagem: teorias e representações cinematográficas.
In: CONGRESSO NACIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 14., 2014, São Paulo. Anais [...].
São Paulo: SEMESP, 2014. Disponível em: http://conic-semesp.org.br/anais/files/2014/
trabalho-1000016672.pdf. Acesso em: 1 nov. 2019.
PRONKO, N. H. Language and psycholinguistics: a review. Psychological Bulletin, Wa-
shington, v. 43, p. 189–239, 1946.
RÉ, A. D. et al. Aquisição da linguagem: uma abordagem psicolinguística. São Paulo:
Contexto, 2010.
SCLIAR-CABRAL, L. Introdução à psicolingüística. São Paulo: Ática, 1991.
SHANNON, C. E.; WAEVER, W. A teoria matemática da comunicação. São Paulo: DIFEL, 1975.
TITONE, R. Psicolinguística aplicada. Buenos Aires: Kapelusz, 1976.

Leituras recomendadas
DIAS, J. F. Breve história da psicolinguística. Ideias: Revista do Curso de Letras, Santa
Maria, 2006. Disponível em: http://w3.ufsm.br/revistaideias/Artigos%20em%20PDF%20
revista%2023/breve%20historia%20da%20psico.pdf. Acesso em: 1 nov. 2019.
ENGELKAMP, J. Psicolinguística. Madrid: Gredos, 1981.
FERRARI, L. Modelos de gramática em linguística cognitiva: princípios convergentes e
perspectivas complementares. Cadernos de Letras da UFF – Dossiê: Letras e Cognição,
Rio de Janeiro, n. 41, p. 149–165, 2010. Disponível em: http://www.cadernosdeletras.
uff.br/joomla/images/stories/edicoes/41/artigo7.pdf. Acesso em: 1 nov. 2019.
SLOBIN, I. Psicolingüística. São Paulo: Nacional, 1979.

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