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Publicidade Infantil

Segundo o Eca (Estatuto Da Criança e do Adolescente), crianças são indivíduos que tem
até 12 anos. Quando comunicações de vendas são voltadas para esse público em questão, essas
comunicações são denominadas como “Publicidade Infantil”.

Nos últimos vinte anos a publicidade infantil tem se tornado uma potência fora de
curva no meio publicitário. Entre 2007 a 2019 a publicidade infantil representava cerca de 10 a
15% do total do mercado publicitário global, grandes partes desses números é resultado da
popularização de canais e conteúdos infantis da TV e redes sociais. Com o constante crescimento
da publicidade infantil, também tivemos quebras da ética e regulamentação do ECA por parte
dessas empresas de produtos infantis, o que acabou ficando conhecido como publicidade infantil
abusiva.

Um dos piores problemas para os publicitários de hoje em dia, é a dosagem entre o


que se difere de publicidade infantil e publicidade infantil abusiva. Depois das novas leis de
regulamentações sobre a publicidade infantil feitas pelo CONANDA (Conselho Nacional dos
Direitos da Criança e do Adolescente), essa área ampla do marketing ganhou algumas restrições,
como, por exemplo: ter uma linguagem extremamente autoritária e voltada aquele pequeno
individuo, e não aos pais ou responsáveis legais que iram contratar ou comprar aquele produto
ou serviço.

Como tratado no livro de César Ades e Maria Helena W. M. Ades “A Criança e a


Publicidade: Os Efeitos da Comunicação na Infância”, essa prática pode acabar causando
depressão e distorção de imagem as crianças que estão consumindo, levando a um clima hostil
no ambiente familiar, além de ferir as normas do ECA sobre a saúde e bem-estar das crianças.

Atualmente empresas voltadas ao público infantil tem tentado contornar essa situação,
trazendo propagandas com mensagem positivas e empoderadas as crianças. A, Mattel, em 2023
lançou uma campanha publicitaria para o lançamento de sua nova boneca “Barbie”, onde se
trazia uma linguagem feminista e empoderada as meninas.

Seguindo esse modelo e com as regulações mais restritivas com esse mercado
publicitários, estamos observando nesses últimos anos campanhas publicitarias mais saudáveis
e menos consumistas a esse público infantil, sem afetar o crescimento desse mercado que tem
se tornado cadê vez mais amplo.

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