A muitos anos o Brasil vem enfrentando uma guerra que aparenta ser impossível de vencer,

essa luta não é contra um Pais inimigo ou um determinado terrorista e sim algo muito maior,
as drogas. A guerra as drogas teve seu início entre 1940 a 1973 tendo sua principal função
acabar com o consumo das mesma e impedir a entrada do narcotráfico no pais, porém é de
entendimento comum que ela não foi totalmente eficaz e sua execução, isso ocorreu pois a é
impossível combater algo sem entender primeiramente a causa e consequências que ela traz,
no caso das drogas entender o porquê de seu uso e função social.

O primeiro ponto para começar a se debater sobre a legalização e o combate dos

entorpecentes é primeiro tentar entender suas causas, como relatado no experimentos
realizados com rato pelo cientista Bruce Alexander, indivíduos que vivem e situações limitadas
e difíceis tem uma tendência maior a procurar estímulos positivos nas drogas. Trazendo essa
realidade para o cotidiano do povo brasileiro, pode se deduzir quem pessoas em situações de
estresse ou em um estado precário tendem a consumir mas produtos ilícitos.

Porém é importante ressaltar que nem todos os usuários estão ligados a uma situação precária
ou de estresse constante, muitas vezes essas substâncias são colocadas em outro papel social,
em uma função muito mas social e popular, um exemplo que retrata de forma nítida esse
conceito é a propaganda de cigarros, que até um tempo atrás era permitida por lei, assim
ligando a imagem do cigarro com algo de estatos e popularidade, ignorando totalmente os
riscos que esse produto traz a saúde. As consequências desse atos são vistos até hoje na
sociedade moderna, onde ainda e vendido a ideia de que para ser popular é necessário fazer
consumo de alguma delas.

Ou seja, o estado brasileiro continuará perdendo essa batalha enquanto a principal luta for
contra o usuário e não as suas causas, como um aparo social para os indivíduos a margem da
sociedade que muitas vezes encontram nas drogas a única forma de fugir de sua realidade, ou
evitar a criação de novos dependentes, criando uma nova forma de conscientização que foque
em alertar os perigos e consequências de determinadas substâncias, de forma séria e realista e
não sensacionalista, por fim é necessário entender que a diferença de usuário e traficante pra
que aja um fim na violência polícia com pessoas comuns.