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@vani_patricia
De acordo com o filósofo Platão, a associação entre saúde física e mental seria imprescindível
para a manutenção da integridade humana. Nesse contexto, elucida-se a necessidade de maior atenção
ao aspecto psicológico, o qual, além de estar suscetível a doenças, também é alvo de estigmatização na
sociedade brasileira. Tal discriminação é configurada a partir da carência informacional concatenada à
idealização da vida nas redes sociais, o que gera a falta de suporte aos necessitados. Isso mostra que
esse revés deve ser solucionado urgentemente.
Manoel de Barros, grande poeta pós-modernista, desenvolveu em suas obras uma “teologia do
traste”, cuja principal característica reside em dar valor às situações frequentemente esquecidas ou
ignoradas. Segundo a lógica barrosiana, faz-se preciso, portanto, valorizar também a problemática das
doenças mentais no Brasil, ainda que elas sejam estigmatizadas por parte da sociedade. Nesse sentido,
a fim de mitigar os males relativos a essa temática, é importante analisar a negligência estatal e a
educação brasileira.
REDAÇÃO NOTA MIL
@vani_patricia
É fato que a tecnologia revolucionou a vida em sociedade nas mais variadas esferas, a exemplo
da saúde, dos transportes e das relações sociais. No que concerne ao uso da internet, a rede
potencializou o fenômeno da massificação do consumo, pois permitiu, por meio da construção de um
banco de dados, oferecer produtos de acordo com os interesses dos usuários. Tal personalização se
observa, também, na divulgação de informações que, dessa forma, se tornam, muitas vezes,
tendenciosas. Nesse sentido, é necessário analisar tal quadro, intrinsecamente ligado a aspectos
educacionais e econômicos.
Em sua canção “Pela Internet”, o cantor brasileiro Gilberto Gil louva a quantidade de
informações disponibilizadas pelas plataformas digitais para seus usuários. No entanto, com o avanço
de algoritmos e mecanismos de controle de dados desenvolvidos por empresas de aplicativos e redes
sociais, essa abundância vem sendo restringida e as notícias, e produtos culturais vêm sendo cada vez
mais direcionados – uma conjuntura atual apta a moldar os hábitos e a informatividade dos usuários.
Desse modo, tal manipulação do comportamento de usuários pela seleção prévia de dados é
inconcebível e merece um olhar mais crítico de enfrentamento.
Embora a Constituição Federal de 1988 assegure o acesso à cultura como direito de todos os
cidadãos, percebe-se que, na atual realidade brasileira, não há o cumprimento dessa garantia,
principalmente no que diz respeito ao cinema. Isso acontece devido à concentração de salas de cinema
nos grandes centros urbanos e à condição cultural de que a arte é direcionada aos mais favorecidos
economicamente.