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A arquitetura e
a escutura
modernos
Os novos materiais produzidos pelas indústrias, como o ferro , o
vidro, o cimento e o alumínio, foram a principal contribuição para o
nascimento da arquitetura moderna, pois permitiram a criação de no-
vas formas arquitetônicas que, no período anterior à industrialização,
só podiam ser imaginadas.
Na escultura, o traço marcante são as formas abstratas e a inte-
gração entre espaço, movimento, luz e até mesmo som. Na verdade,
isso é um reflexo da tendência de síntese que caracteriza as artes e do
contato dos artistas com a realidade da era eletrônica e espacial que vi-
vemos atualmente.
Fig. 25.1. Crystal Palau (1851), de Fig. 25.2. Torrt Eijfel (1889),
.Joseph Paxton . Londres. de Eiffcl. Paris.
J
/
Fig. 25.4.
Entrada de uma
das estações do
rnetrô em Paris.
>rojeto dt' Hcctor
Cuimard.
Fig. 25.6.
E5cadaria da
Casa Milá, de
Gaudí.
Barcelona
174 A arte no mundo ocidental
A arquitetura do século XX
O movimento Art Nouveau que, no final do século XIX teve o
mérito de romper com as formas tradicionais de construção, muito ce-
do se transformou num estilo com excessos ornamentais e foi superado
por uma nova tendência arquitetônica denominada racionalismo. Mais
tarde, a Bauhaus, a arquitetura ôrganica e a planta livre de Le Corbu-
sier deram novos rumos à arquitetura deste século.
A arquitetura racionalista
Na Europa, a obra de Adolf Laos (1870-1933), por exemplo, pode
ser considerada representante dessa nova tendência. A Casa da Michae-
lerplatz (fig. 25. 7), construída em Viena, concretiza perfeitamente a in-
tenção de negar toda ornamentação e de tornar evidente a praticidade
e a destinação social do edificio.
Na América, essa concepção racionalista toma forma nos moder-
nos arranha-céus, criação típica dos Estados Unidos, que posteriormente
se espalha por todas as grandes metrópoles do século XX.
Fig. 25. 7. Casa da Essas construções, muito altas, tornaram-se possíveis graças a um
/Yfichaelerplatz progresso técnico: a estrutura dos edificios passou a ser feita em ferro.
( 1910), de Adolf e, conseqüentemente, as paredes laterais perderam a função de susten-
Loos. Viena tar o teto.
O início da era dos arranha-céus pode ser
situado em 1932, com o edifício PSF, de Wi.'·
liam Lescaze e George Howe, na Filadélfia. Ma.
são os arranha-céus projetados vinte anos ma1
tarde por Mies uan der Rohe, Skidmore, Owings 1
Merrill que melhor exemplificam esse tipo d ·
construção, pois têm um aspecto totalmente no-
vo que em nada lembram o que já fora feito an-
teriormente.
Mies van der Rohe, famoso por seus ed1-
ficios de Chicago projetados como altos prismas
revestidos de vidro, também realizou obras de
linhas horizontais e de pouca altura como a Ga-
leria do Século XX, construída entre 1962 e 1968,
em Berlim.
A arquitetura e a escultura modernas 177