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O estilo art nouveau nas artes aplicadas também se difundiu na América.

Nos Estados Unidos, um


representante foi Louis Comfort Tiffany (1848–1933), cujas obras também eram bem recebidas em
Paris. Ele reuniu influências da arte mourisca e da arte japonesa, desenvolvendo um novo método
de produção de vidros ornamentais para luminárias, vitrais e vasos. Você pode ver uma obra de
Tiffany na Figura 8. 8 Art nouveau e art déco Figura 8. Jarra de Louis Comfort Tiffany. Fonte:
Proença (2009, p. 189). Art nouveau na arquitetura O movimento art nouveau procurou promover a
integração entre as artes aplicadas e a arquitetura. Na arquitetura, manteve a tendência
decorativista, também empregada nos objetos do cotidiano. Um dos méritos desse movimento foi
compreender que era possível criar formas novas com o ferro e o vidro. Esse movimento deu origem
também a pesquisas em direções diversas na arte de construir. Na Bélgica, por exemplo, se
destacaram Henri van Velde (1863–1957) e Victor Horta (1861–1947). Os dois arquitetos
empenharam-se, segundo Proença (2009), em imprimir uma feição moderna à arquitetura,
independente de qualquer tendência anterior. Henri van Velde projetou edifícios simples, mas que
não imitavam formas preexistentes. Já Victor Horta deu nova vitalidade à arquitetura com o uso
amplo de ferro e vidro nos edifícios projetados em Bruxelas. É o caso da Casa Tassel (Figura 9) e do
Hotel Solvay. Art nouveau e art déco 9 Figura 9. Interior da Casa Tassel, com a escadaria de ferro
projetada por Victor Horta (1893), Bruxelas. Fonte: Proença (2009, p. 191). Na França, o
movimento art nouveau foi marcado pelo uso do ferro e do vidro, o que levou a um excessivo
floralismo decorativista. Um exemplo claro disso são as conhecidas entradas do metrô parisiense,
projetadas por Hector Guimard (1867–1942), um dos mais importantes arquitetos franceses
ligados ao movimento. Veja na Figura 10, a seguir

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