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Desenho de coberturas (cálculo de inclinação) e circulação vertical: escadas Objetivos de

aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Reconhecer o
cálculo de inclinação de coberturas. Definir o cálculo para o dimensionamento de escadas.
Identificar a representação gráfica de coberturas e de escadas. Introdução As coberturas,
construções propostas para proteger edifícios de intemperes, e as escadas, estruturas que
possibilitam a circulação vertical em projetos arquitetônicos são importantes elementos
arquitetônicos. Para ambas as abordagens existem conceitos técnicos relacionados às definições da
estrutura em si, para as coberturas, mais especificamente aquelas formadas por telhados, o cálculo
de inclinação; e para as escadas, as diretrizes de dimensionamos. Neste capítulo, você verá como
representar graficamente esses elementos de acordo com as convenções técnicas, que são, a grosso
modo, o canal de comunicação entre os diversos profissionais relacionados ao edifício, do projeto à
execução. Coberturas A cobertura é um dos elementos fundamentais na arquitetura e está, de certa
forma, relacionada à gênese do ofício. A essa estrutura, incumbe-se a função, indispensável em
muitos casos, de proteção. Peter Neufert (1998, p. 80) clas- sifica os telhados como: “[...]
construções destinadas a proteger os edifícios da ação das intempéries como chuva, vento, frio e
calor”. Pode-se concluir que, ao tratar do telhado como uma “construção” e não uma etapa, ele
agrega a esse elemento um alto valor (Figura 1). Figura 1. Elementos primordiais de um edifício.
Fonte: Ching e Binggeli (2013, p. 18–19). Deve-se considerar, também, o caráter estético e
expressivo deste elemento, afinal, trata-se do coroamento do edifício. As características culturais e
temporais que, por se tratar de um elemento com infinitas técnicas e formas de desenvolvimento,
serão selecionadas por condicionantes, como a disponibilidade de mão de obra e materiais, clima,
orçamento, bom gosto, etc. Vamos adotar o entendimento de Peter Neufert (1998) e tratar do
elemento cobertura como uma construção. Esta construção pode ser analisada em dois grandes
grupos: as formadas por elementos planos, como lajes; e as forma

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