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Universidade Politécnica

Á Politécnica
Instituto Superior de Humanidades, Ciências e Tecnologias

Engenharia Civil-Modular

Alvenaria e as Técnicas de Construção


Pavimento e as Técnicas de Execução

Alfredo José Macuacua


Goncalves Domingos Branquinho
Flávio Dadinho Nembane

Quelimane
Agosto
2023

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Alfredo José Macuacua
Goncalves Domingos Branquinho
Flávio Dadinho Nembane

Alvenaria e as Técnicas de Construção


Pavimento e as Técnicas de Execução

Trabalho de Pesquisa Científica para


fins avaliativos na disciplina de:
Estruturas e Acabamentos de
Edifícios.
Docente: Eng. Sousa Cafraz

Quelimane
Agosto
2023

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Índice
Capitulo I: Introdução ................................................................................................................. 4

Objectivo Geral ....................................................................................................................... 4

Metodologia ............................................................................................................................ 4

Capitulo II: Enquadramento Histórico ......................................................................................... 5

CAPITULO III: DESCRIÇÃO DOS TEMAS......................................................................... 6

Alvenaria ................................................................................................................................ 6

Funções e características.......................................................................................................... 7

Classificação das alvenarias .................................................................................................... 8

Elemento De Alvenaria........................................................................................................... 8

Vantagens e Desvantagens das Alvenaria.............................................................................. 11

TÉCNICAS DE EXECUÇÃO DE ALVENARIAS: ............................................................. 12

Pavimento ............................................................................................................................. 16

MÉTODO/TÉCNICA CONSTRUTIVA ............................................................................... 17

CUIDADOS GERAIS NA EXECUÇÃO ............................................................................... 17

Capitulo III: Conclusão ............................................................................................................. 19

Referências ............................................................................................................................... 20

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Capitulo I: Introdução
A utilização de soluções construtivas em alvenaria e a sua adequação em função dos benefícios
económicos, construtivos ou de habitabilidade não é apenas uma necessidade actual nem somente
uma necessidade nacional. De facto, esta inovação na arte de melhor construir vem dos tempos
dos povos primitivos, ou seja a séculos a.C..

1. OBJECTIVOS:
Para a materialização de qualquer que seja actividade é extremamente importante traçar metas a
serem alcançadas, isso ajuda a manter o foco, visto que tudo deve antes ser planificada para
depois ser executado.

1.1. Objectivo Geral


 Abordar as alvenaria e as Técnicas de Construção ;
 Estudar os Pavimento e as Técnicas de Execução.
1.2. Específicos:

 Definir o Conceito as alvenaria;

 Conhecer os critério Técnicas de Construção;

 Conhecer os Pavimento e as Técnicas de Execução.

1.2. Metodologia:

Para a realização do presente trabalho recorreu-se á consulta de bibliografia especifica (incluindo


manuais e livros de Tecnologia da Edificação), e subsequentemente, fez-se a selecção,
processamento e organização dos mesmos. E também fez-se o uso das revisão de literatura,
consulta de livros, a internet, onde baixou-se artigos relevantes ao tema, em seguida o uso do
computador para a sua execução.

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Capitulo II: Enquadramento Histórico
A alvenaria como material de construção possui cerca de 10.000 anos e tem origem na própria
civilização, surgindo com a passagem do Homem de colector a produtor, e de nómade à
sedentário.
A simplicidade da técnica de construção, baseada na colocação de uma pedra sobre outra pedra,
permitiu a sua sobrevivência até aos dias de hoje, obviamente adoptando novos materiais e
tecnologias industrializadas.
Até muito recentemente o interesse da comunidade técnica sobre a alvenaria foi muito reduzido,
face à novidade e importância dos materiais de construção do século XX (aço e concreto).
Os trabalhos de alvenaria, incluindo os respectivos revestimentos, correspondem a cerca de 15 %
do valor total da construção de edifícios. No entanto, as paredes de alvenaria têm, habitualmente,

desempenhos incompatíveis com a sua importância funcional e económica (cerca de 25% do total

das anomalias em edifícios), por insuficiências ao nível da concepção e da execução, bem como
ao nível da selecção dos materiais. ( ROSCOE ,1998.)

A importância histórica da alvenaria deve-se, sobretudo, ao facto de ser o principal material


utilizado desde a antiguidade responsável pela construção de habitações, monumentos e templos,
projectados pelo homem. Além disso, é o principal material estrutural dos edifícios ao longo de
4000 anos de civilização. Exemplos famosos desse tipo de técnica construtiva são a Pirâmide do
Antigo Egito, o Coliseu de Roma, o Farol de Alexandria e a Catedral de Notre Dame. (CAMPOS,
1993).

Nos séculos XII a XVII, as grandes catedrais, que se conservam até os dias de hoje, são exemplos
de alvenaria como estrutura de edifícios de grande altura. Como exemplos do século XIX, solares
e palacetes foram construídos e são actualmente característica referenciais da época em
Moçambique. Todavia, as construções em alvenaria eram dimensionadas empiricamente e a
concepção estrutural era intuitiva, daí o motivo de encontrarmos nestas antigas construções
paredes em alvenaria com espessura de 0.3 a 1.3m.

Com a chegada da revolução industrial, surgiram novos desafios e correntes arquitectónicas as


quais foram galvanizados com o aparecimento do betão armado e do aço estrutural, associados a

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princípios avançados e experimentais de dimensionamento, tornando as soluções em alvenaria
“ultrapassadas”, restringindo-se estas, exclusivamente, as construções de pequeno porte.

CAPITULO III: DESCRIÇÃO DOS TEMAS


3.1. Conceitualização:
Alvenaria:
Alvenaria, pelo dicionário da língua portuguesa, é a arte ou ofício de pedreiro ou alvanel, ou
ainda, obra composta de pedras naturais ou artificiais, ligadas ou não por argamassa.
Modernamente se entende por alvenaria, um conjunto coeso e rígido, de tijolos ou blocos
(elementos de alvenaria) unidos entre si por argamassa.

Apesar de ser correntemente empregada em nosso meio, alvenaria é muitas vezes mal
conceituada. SABBATINI (1984) analisa diversas definições e apresenta o seguinte conceito para
o termo alvenaria:
“A alvenaria é um componente complexo utilizado na construção e conformado em obra,
constituído por tijolos ou blocos unidos entre si por juntas de argamassa, formando um conjunto
rígido e coeso”.

Outra definição resumida é dada por CAVALHEIRO (1996), que considera alvenaria como um
produto da composição básica, em obra, de blocos ou tijolos unidos entre si por argamassa,
constituindo um conjunto resistente e estável.

A alvenaria pode ser empregada na confecção de diversos elementos construtivos (paredes,


abóbadas, sapatas, etc...) e pode ter função estrutural, de vedação etc...Quando a alvenaria é
empregada na construção para resistir cargas, ela é chamada Alvenaria resistente, pois além do
seu peso próprio, ela suporta cargas (peso das lajes, telhados, pavim. superior, etc...)

A alvenaria pode servir tanto para vedação ou como estrutura de uma edificação. Neste segundo
caso, assume o nome de alvenaria estrutural.

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Funções e características

PRINCIPAL FUNCAO: adequar e estabelecer a separação entre ambientes.

As alvenarias são usadas para construção de paredes, ou seja, vedações verticais dos edifícios,
tanto externas quanto internas. As vedações também fazem as divisões internas dos edifícios,
definindo seus ambientes. Para que as paredes de alvenaria possam cumprir bem essa função, elas
devem possuir:

• Resistência mecânica, para suportar pelo menos seu próprio peso e poder resistir a choques;

• Estanqueidade, isto é, proteger o edifício e seus ambientes da entrada de água, sol, ventos,
chuva, etc. Essa função é garantida pela alvenaria junto com seu revestimento;

• Isolamento térmico, isto é, fazer com que, internamente, o edifício mantenha uma temperatura
Minimamente confortável, mesmo com temperaturas externas muito quentes ou muito frias;

• Isolamento acústico, fazendo com que os ambientes do edifício sejam protegidos do excesso
de ruídos externos e internos e tenham privacidade;

• Facilidade de execução, uma vez que serão construídas na obra e seus componentes (os tijolos
e blocos) são assentados manualmente.

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Classificação das alvenarias

1. CAPACIDADE DE SUPORTE:

Quando a alvenaria e empregada na construção para resistir cargas, ela e chamada Alvenaria
resistente (auto portante), pois alem do seu peso próprio, ela suporta cargas (peso das lajes,
telhados, pavimento superior, etc...)

Quando a alvenaria não e dimensionada para resistir cargas verticais alem de seu peso próprio,
ela e denominada Alvenaria de vedação.

Outras formas de classificação:


- Alvenaria de blocos de concreto;
Componentes da alvenaria
- Alvenaria de tijolos cerâmicos maciços;
- Alvenaria de blocos cerâmicos;
- Alvenaria de blocos sílico-calcáreos;
- Alvenaria de blocos de concreto celular;
- Alvenaria de tijolos de solo cimento;
- Alvenaria de tijolos de vidro;
- Junta seca (sem argamassa de preenchimento
Componentes da ligação
entre as unidades de alvenaria);
- Junta tomada (preenchida com argamassa);
- Aparente;
Exposição
- Revestida;

ELEMENTO DE ALVENARIA

Originalmente, pedra usada para erguer muros ou paredes por meio de empilhamento horizontal,
pode ser utilizado um material de junção ou não. Existem diferentes tipos de alvenaria:

1. Alvenaria ciclópica: blocos de pedras grandes sobrepostas; podem ser polidas ou não.

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2. Alvenaria inssosa ou seca: blocos cerâmicos ou pedras assentadas sem argamassa.
Alvenaria com argamassa:
- hidráulica:
- ordinária:
- Alvenaria de vedação: painéis de blocos, servem unicamente para fechamento.
- Alvenaria de divisão: painéis de blocos de diferentes materiais, servem unicamente
para divisão de ambientes internos.
Quanto aos tipos de blocos utilizados na alvenaria:
1. Pedras naturais
1.1. irregular: não foram moldadas, apenas sobrepostas ou unidas por argamassa
1.2. regular: foram moldadas para encaixarem-se por alinhamento ou travamento
2. Pedras artificiais
2.1. Bloco de concreto: são vazados e resistem melhor a compressão quando assentados
com argamassa ou podem ser usados em sistemas de construção de alvenaria armada.

2.2. Bloco de silicocalcário: bloco de areia e cal viva cozidos sobre pressão para
adquirirem características de blocos de concreto.

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2.3. Blocos de concreto leve: blocos de uma mistura de cimento, cal, areia e pó de
alumínio, resultando num material poroso, leve e resistente. Apresenta-se em blocos
ou painéis com dimensões e espessuras variadas que permitem a execução de paredes
de vedação e lajes.

2.4. Tijolos cerâmicos: fabricados por prensagem ou extrusão da argila. Esta seca
naturalmente e depois é queimada. Há blocos maciços e furados, mais utilizados como
alvenaria de vedação.

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2.5.Blocos de solo-cimento: fabricados a partir da massa de solos argilosos mais cimento
com baixa umidade. Formam tijolos maciços que podem compor paredes monolíticas.

VANTAGENS DA ALVENARIA

As principais vantagens da alvenaria são a resistência, a durabilidade, o conforto térmico e


acústico e a beleza estética. Além disso, a alvenaria também é um material sustentável, pois pode
ser reaproveitado e reciclado.

AS DESVANTAGENS DA ALVENARIA

As principais desvantagens da alvenaria são o peso, que pode exigir uma fundação mais
profunda, e o tempo de execução, que pode ser mais longo do que outras técnicas construtivas.

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TÉCNICAS DE EXECUÇÃO DE ALVENARIAS

Etapas do método executivo:


1ª Preparação da superfície para receber a alvenaria;
2ª Marcação da alvenaria;
3ª Elevação da alvenaria;
4ª Execução do respaldo.

Ferramentas necessárias
Para racionalizar a execução do plano vertical da alvenaria pode-se empregar ‘escantilhões’.
Estes equipamentos funcionam como gabaritos que materializam o prumo, o nível, o
alinhamento e as distâncias entre fiadas, eliminando a necessidade de construções dos
tradicionais ‘castelos’ nas extremidades das paredes. De acordo com SABBATINI (1989),
esta técnica traz grandes vantagens para o aumento da produtividade da mão-de-obra, pois na
técnica tradicional, cerca da metade do tempo de construção de uma parede é gasto na
execução dos ‘castelos’. Empregando escantilhões, o pedreiro controla facilmente o nível e o
prumo, reduzindo o tempo e os deslocamentos para execução da alvenaria.

Colher de pedreiro, palheta, bisnaga, broxa, esticador de linha, fio traçador de linha, caixote
para argamassa, trena, nível, escantilhão, régua-prumo, esquadro, linha de náilon, esponja e
pano para limpeza, tela metálica para amarração, pinos para fixação da tela, pistola de
chumbamento, marreta de borracha, tesoura e equipamentos de protecção individual (botas,
luva, capacete, protector auricular)

1ª Etapa: Preparação da superfície para receber a alvenaria:

1. Limpeza da base (laje ou viga de concreto armado);


2. Lavagem (agua) e escovação (escova de aço) da superfície de concreto;

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2ª Marcação da alvenaria;
Fazer a marcação da alvenaria de acordo com o projecto de arquitectura. Primeiro ache os
eixos externos da edificação e estique uma linha (bem esticada) marcando esse eixo. É
bem provável que nesse eixo externo tenha a alvenaria externa. Em seguida puxe a
marcação das alvenarias internas com referência neles. Utilize um esquadro 90° de
alumínio de 1,0m ou 1,50m para que os encontros da alvenaria sejam em 90°; em
linguagem de obra isso quer dizer que a alvenaria está “esquadrejada” ou no esquadro.
Quando as linhas estiverem na marcação correta, assente o primeiro bloco nas
extremidades e encontros de alvenarias, materializando os pontos. Não retire as linhas
ainda.

3ª Elevação da alvenaria;

Execução da primeira fiada


Com os pontos materializados inicie a execução da primeira fiada de alvenaria. Ao término dessa
etapa você conseguirá ver o desenho de todos os cómodos como na planta baixa de arquitectura.

A primeira fiada exerce um papel fundamental na resistência, nivelamento, esquadro e


planimetria das alvenarias. Qualquer erro na execução desta fiada repercutirá nas demais,
dificultando o trabalho do pedreiro e comprometendo a qualidade da parede. A espessura de
argamassa para nivelamento da primeira fiada deve ser de 1,0 cm, mas, muitas vezes, ocorrem

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problemas decorrentes do processo de concretagem, bem como dos tipos de forma e de
escoramento da laje, exigindo espessuras maiores para nivelá-la.

Subir fiadas das extremidades

Puxe a linha entre as duas extremidades e assente apenas os blocos nas extremidades de
encontros de alvenaria até a altura de 1,20m (6 fiadas de blocos). Elas devem estar alinhadas
horizontalmente e aprumadas verticalmente.

Assentar os blocos
Feitos todos os passos anteriores você já está com toda a sua alvenaria marcada e mestrada. Volte
a segunda fiada, puxa a linha entre as duas extremidades e comece a assentar os blocos um a um.
Ao terminar toda a segunda fiada, repita o procedimento e dê sequência.

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Paredes com bloco de concreto
São paredes executadas com blocos de concreto vibrado. Com o desenvolvimento dos artigos
pré-moldados, se estendem rapidamente em nossas obras.
O processo de assentamento é semelhante ao já descrito para a alvenaria de tijolos maciços. As
paredes iniciam-se pêlos cantos utilizando o escantilhão para o nível da fiada e o prumo.
A argamassa de assentamento dos blocos de concreto é mista composta por cimento cal e areia no
traço 1:1/2:6.
Vantagens:
- peso menor
- menor tempo de assentamento e revestimento, economizando mão-de-obra.
- menor consumo de argamassa para assentamento.
- melhor acabamento e uniformidade.
Desvantagens:
- não permite cortes para dividi-los.
- geralmente, nas espaletas e arremates do vão, são necessários tijolos comuns.
- difícil para se trabalhar nas aberturas de rasgos para embutimento de canos e conduítes.
- nos dias de chuva aparecem nos painéis de alvenaria externa, os desenhos dos blocos. Isto
ocorre devido à absorção da argamassa de assentamento ser diferente da dos blocos.

Paredes com tijolo de adobe e suas vantagens e desvantagens:


Vantagens

A principal vantagem consiste em ser um material ecológico e sustentável, já que o barro é um


elemento reutilizável, e quando não cozido, pode ser triturado e umedecido para voltar ao estado
original. Sua produção não necessita de grande quantidade de energia e ainda é um excelente
isolante térmico, mantendo a temperatura dos ambientes sempre balanceados. Além disso,
construções de adobe podem absorver até 30 vezes mais umidade do que uma de tijolo cozido.
Desvantagens

O principal problema é que as construções com tijolos de adobe precisam ser protegidas da
umidade, e não são todos os locais onde se pode implementá-lo, já que ele se desintegra

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facilmente em contacto directo com a chuva. Seu uso também não é próprio para edifícios com
mais de um pavimento. Além disso, o barro não é um elemento padronizado, podendo variar a
quantidade e o tipo de areia, argila e outros agregados de cada lugar onde a terra é extraída. Outra
desvantagem é que ao secar, o barro se contrai e podem aparecer fissuras. Para diminuir este
processo é necessário, enquanto o tijolo seca, mantê-lo sempre umedecido para que não seque
rápido demais.

Pavimento e as Técnicas de Execução:


Pavimento (do latim pavimentu), também chamado calçamento[1] ou, em linguagem popular,
chão, designa em arquitectura, no caso de ambientes internos, a base horizontal de uma
determinada construção (ou as diferentes bases de cada andar de um edifício), ou ainda, as
calçadas e faixas de rodagem dos pavimentos externos.

PAVIMENTO - Conjunto de áreas cobertas ou descobertas em uma edificação, situadas entre o


plano de um piso e o tecto imediatamente superior, admitindo-se um desnível máximo de 1,50m.

Serve de apoio a pessoas, animais ou qualquer peça de mobiliário, além de facilitar o


deslocamento de pedestres e veículos. Um pavimento pode ter diversos tipos de revestimento
(madeira, cerâmica, pedras naturais, pisos elevados, pavimento flutuante, etc).

Em engenharia, é a camada constituída por um ou mais materiais que se coloca sobre o terreno
natural ou terraplenado, para aumentar sua resistência e servir para a circulação de pessoas ou
veículos. Entre os materiais utilizados na pavimentação urbana, industrial ou rodoviária estão os
solos com maior capacidade de suporte, os materiais rochosos, como pedras britadas ou
calçamento, o concreto de cimento Portland e o concreto asfáltico.

Segundo SANTANA (1993), Pavimento é uma estrutura construída sobre a superfície obtida
pelos serviços de terraplanagem com a função principal de fornecer ao usuário segurança e
conforto, que devem ser conseguidos sob o ponto de vista da engenharia, isto é, com a máxima
qualidade e o mínimo custo.

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Para SOUZA (1980), Pavimento é uma estrutura construída após a terraplanagem por meio de
camadas de vários materiais de diferentes características de resistência e deformabilidade. Esta
estrutura assim constituída apresenta um elevado grau de complexidade no que se refere ao
cálculo das tensões e deformações.

MÉTODO/TÉCNICA CONSTRUTIVA

1. Execução das escoras e do assoalho para apoio da estrutura;


2. Locação da armadura;
3. Locação dos eletrodutos e caixas de passagem para a passagem das instalações eléctricas e
hidráulicas;
4. Concretagem;
• Molhar as formas antes da concretagem;
• Fazer a vibração do concreto;
• O concreto pode ser preparado na betoneira, em obras de menor escala, ou pode ser comprado
pronto, sendo necessário o uso de caminhões bomba.
5. Nivelamento da laje com desempenadeira;
• Com guias que ajudam a manter o nível em toda a extensão da laje.
6. Acabamento;
• Retirada das guias que ajudam no nivelamento.
7. Desforma.
• Deve seguir uma ordem indicada em projecto.

CUIDADOS GERAIS NA EXECUÇÃO

1. Durante a execução do assoalho e das escoras, garantir que ambos estão bem nivelados;
2. Correta locação dos eletrodutos e caixas de passagem, evitando problemas na passagem das
instalações e eventuais necessidades de quebra da laje para corrigi-lo;
3. Concretagem deve ser feita de uma vez só em toda a extensão da laje;
4. Seguir a ordem de retirada das escoras e da forma.

PROPRIEDADES

1. O custo de uma laje maciça está directamente relacionado com a espessura da laje. Como as
outras duas dimensões são de ordem de grandeza muito maior, qualquer alteração da espessura

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implica numa variação considerável do volume de concreto da laje e, consequentemente, do seu
peso próprio;

2. Com isso, lajes esbeltas, com pequena espessura, se tornam mais económicas. Mas por outro
lado as lajes esbeltas vibram bastante quando solicitadas por cargas dinâmicas, proporcionam
pouco isolamento acústico e podem sofrer deformações acentuadas, causando desconforto para os
usuários;

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Capitulo IV: Conclusão
Depois de feito o trabalho, conclui-se que Notamos que apesar de sua versatilidade, as dimensões
dos tijolos não favorecem a produtividade na execução de alvenarias, perdendo espaço para os
blocos cerâmicos e de cimento. Esses sistemas estão mais próximos à nova realidade da
construção civil, que busca maior produtividade e industrialização de seus processos construtivos.
Apesar da redução de seu uso, alternativas foram apresentadas, como o bloco de sílica e calcário;
piso com tijolos de cimento para pavimentação; o uso de tijolos de solo-cimento para pequenas
habitações isoladas e a utilização de tijolos como elementos de decoração.

A discussão sobre os tijolos e seu uso como alvenaria é bastante ampla. Sobretudo quando se
verifica que a sua presença na história da humanidade como um dos principais sistemas
construtivos. Dessa forma coube a este trabalho uma sucinta apresentação sobre: Tijolos e
Alvenaria, mostrando suas especificações e aplicabilidadeno âmbito da construção civil.

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V. Referências:
Visite: https://blogdecoracao.biz/a-historia-da-alvenaria-da-antiguidade-aos-dias-atuais/

NORMAS TÉCNICAS DE REFERÊNCIA:


• ABNT NBR 6118 – Projeto de Estruturas de Concreto;
• ABNT NBR 6120 – Cargas para o Cálculo de Estruturas de Edificações;
• ABNT NBR 7480 – Barras e Fios de Aço destinados a Amaduras para Concreto Armado;
• ABNT NBR 8953 – Concreto para Fins Estruturais.
Lourenço, P.B. - Dimensionamento de Alvenarias estruturais. Relatório 99-DEC/E-7,

Universidade do Minho, Guimarães, 1999. Disponível em www.civil.uminho.pt/masonry/.

Visite: https://blogdecoracao.biz/a-historia-da-alvenaria-da-antiguidade-aos-dias-atuais/

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