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COMPLEXO ESCOLAR PRIVADO NOSSA SENHORA DA ANUNCIAÇÃO – VILA

SEDE
(ORAÇÃO E EDUCAÇÃO)

Apostila da disciplina

TECNOLOGIA DE CONSTRUÇÃO CIVIL

Prof. Engº. Miguel Hivanaldo Simão Kaka

Apoio: Mk-Estrutura & Edificação We dress Barroid-Linha de roupa Angolana Team Motard- Mosqueteiros de Angola
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO E CONCEITOS DIVERSOS

Tecnologia de construção Civil

A tecnologia na construção pode ser definida como o estudo e aplicação de técnicas,


métodos e ferramentas utilizadas na indústria da construção civil. Como esse segmento
pertence ao ramo da engenharia, é natural que seja bastante influenciado por invenções e
inovações tecnológicas.

A área de Construção Civil abrange todas as atividades de produção de obras,


na engenharia e arquitetura.

Construção: é a execução do projeto previamente elaborado, seja de uma edificação ou de


uma obra de arte, que são obras de maior porte destinadas
a infraestrutura como pontes, viadutos ou túneis. É a execução de todas as etapas do projeto da
fundação ao acabamento, consistindo em construir o que consta em projeto, respeitando as
técnicas construtivas e as normas técnicas vigentes.

Construção civil : é o termo que engloba a confecção de obras


como casas, edifícios, pontes, barragens, fundações de máquinas, estradas, aeroportos e outras
infraestruturas, onde participam engenheiros civis e arquitetos em colaboração com
especialistas e técnicos de outras disciplinas.

Os termos construção civil e engenharia civil são originados de uma época em que só
existiam apenas duas classificações para a engenharia sendo elas civil e militar, cujo
conhecimento, por exemplo de engenharia militar, era destinada apenas aos militares e
a engenharia civil destinada aos demais cidadãos. Com o tempo, a engenharia civil, que
englobava todas as áreas, foi se dividindo e hoje conhecemos várias divisões, como por exemplo
a engenharia elétrica, engenharia mecânica, engenharia química, naval, etc. Exemplos
como engenharia naval, dão origem à construção naval, mas ambas eram agrupadas apenas na
grande área da civil.

Industria da construção

A Industria da construção é um conjunto de catividades que visa a realização de obras de


construção de acordo com as necessidades de moradia, trabalho e desenvolvimento do
homem, utilizando ou adaptando-se aos recursos naturais e tecnologia disponíveis.
Existem uma variedade de obras na industria da construção

Elas podem ser: Obra de edificação, habitação, viárias, hidráulicas, sistemas industriais,
urbanização, minas e contenção, ferroviárias, rodoviárias, portuárias etc.

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SISTEMA CONSTRUTIVOS

Sistema, método, processos e técnicas construtivas

No sistema construtivo se definem quais variáveis serão utilizadas na engenharia e, em


cada projeto, são definidas as informações para estas variáveis. O método
construtivo possibilita uma visão clara do fluxo de produção das peças.

E no método e processo construtivo existem uma série de conjunto de atividades, regras


e procedimentos que definem como são fabricadas as construções. Dessa maneira, não é um
processo aleatório. Muito pelo contrário, é um procedimento padronizado e que visa atender às
condições impostas pelos materiais.

sistema construtivo: é a organização completa de execução de obra, mediante a


conjugação de mateia, equipamento e componentes construtivos.

Exemplo: Estrutura de concreto (Betão) armado, com fechamento dos vãos em


alvenaria.

Método construtivo: São conjunto de preceitos (normas regulamentos) que regulam uma
série de operações construtivas, efetuadas segundo determinados processos.

Exemplo: Normas da ABNT, para cálculos e execução de concreto armado.

Processo construtivo: é o conjunto de etapas e técnicas utilizadas na construção de


edificações, envolvendo desde a preparação do terreno até a finalização da obra.

Ou processo construtivo: são sequências de ações no canteiro de obras para execução


de um sistema.

Exemplo: operações básicas para obtenção do concreto. Passos: dosagem (quantidade),


mistura, transporte, lançamento (descarga), adensamento e cura (secagem).

Técnica construtiva: São operações e artifício usado para possibilitar e facilitar o


andamento dos processos construtivas, adaptando-os ás condições particulares e locais de cada
obra através da adoção de práticas, pequenas máquinas, equipamentos e ferramentas já
conhecidas e outras improvisadas durante a construção.

Exemplo: Uso de armadura (varões) para conter os esforços do betão na cofragem envés
da serra junta.

As construções de difícil podem ser, segundo a natureza do sistema construtivo.

Podendo ser:

 Artesanal
 Tradicional

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 Tradicional racionalizada
 Industrial.

Artesanal: utiliza método e processos empíricos e intuitivos. Comum nas construções


rurais, com técnicas e arquiteturas nativas.

Tradicional: predominam nas áreas urbanas, utilizando métodos e processos da construção


civil normalizado.

Tradicional racionalizada: aprimorada pela racionalização, padronização e modulação,


com maior grau de normalização.

Industrial: Estágio mais avançado das tradicional avançado, caracteriza-se pelas montagens
de componentes pré-fabricados.

Sistemas construtivas mais utilizadas são:


 alvenaria artesanal.
 alvenaria tradicional.
 alvenaria estrutural.
 steel frame.
 concreto pré-moldado.
 paredes de concreto.
 construção modular.
 concreto PVC.

Sistema construtivo artesanal:

São utilizados métodos empíricos e intuitivos. Comum nas construções rurais, com
técnicas e arquitetura nativas.

O processo é feito de forma artesanal é feito de forma manual, utilizando técnicas


tradicionais e materiais natural, como madeira, barro, tecidos entre outros. Cada peça é
cuidadosamente trabalhada a mão, resultando em peças únicas e personalizadas.

Sistema construtivo tradicional

Aqui, a construção é realizada no próprio local, com a ajuda de formas de madeira, que
também são confecionadas no canteiro de obras. Com isso, todas as etapas da obra são
desenvolvidas no mesmo lugar: fundação, pilares, vigas, laje, o preenchimento é feito de bloco
ou tijolos e revestimentos.

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Sistema construtivo alvenaria estrutural

A alvenaria estrutural: é um processo construtivo em que se utilizam as paredes


e alvenaria da habitação para resistir às cargas, em substituição aos pilares e vigas utilizados
nos sistemas de concreto armado, aço ou madeira.

Ou alvenaria estrutural: é um sistema construtivo que dispensa vigas e pilares. Apoiada


diretamente em paredes autoportantes, formadas por blocos estruturais, é uma alternativa
bastante econômica. Muito comum em habitações de interesse social, a tecnologia também é
competitiva em prédios mais altos e construções de todos os portes.

Há, entretanto, uma série de cuidados técnicos que precisam ser observados, tanto na
etapa de projeto quanto de execução. Instalações prediais, aberturas de vãos e janelas, detalhes
no último pavimento e a qualidade dos blocos utilizados são alguns pontos de atenção.

Sistema construtivo Steel Frame ou O light Steel Frame

é um tipo de construção que consiste em uma estrutura de perfis de aço galvanizado (aço
leve) e fechamentos com placas comentícias (ou placa glasroc, panel H ou outras opções) na
face externa da parede e gesso acartonado e placas OSB (opcional) na face interna da parede.

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3 desvantagens do steel frame:
1. Demanda de mão de obra especializada. Precisa-se calcular e planejar minuciosamente, por não
permitir erros e desperdícios que podem pesar no bolso.
2. Limitação de altura.
3. Barreira cultural.

vantagem do Steel Frame:


Ainda, o steel frame é a melhor alternativa para construções nos quesitos: precisão no sistema
( cálculos quantitativos) execução da obra (facilitando a composição).

Quanto tempo dura uma casa em steel framing, A estrutura dos perfis de aço galvanizado
tem uma duração mínima garantida de 300 anos. Sem contar que a velocidade da obra chega a
ser 60% mais rápida que uma construção no S. convencional (Alvenaria).O Steel Frame é o
sistema construtivo mais utilizado nos Estados Unidos, Japão e em diversos países da Europa.
No Brasil ele ainda não é visto como a melhor alternativa, apesar dos testes comprovados com
relação à sua eficácia e das diversas vantagens quando comparado à alvenaria.

Sistema construtivo pré-moldado de concreto

O pré-moldado é um material de construção fabricado por meio da colocação de


concreto em um molde. Ainda no molde, esse concreto é levado para ser curado em uma área
controlada que irá garantir a qualidade da peça. Quando pronto, é transportado para a área da
construção para ser utilizado.

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As características de uma estrutura de concreto Pré-moldado. Chamamos de estrutura
de concreto pré-moldado todo o tipo de componente ou parte estrutural – como lajes, pilares,
vigas e outros – que é previamente moldado e adquire certo nível de resistência antes de ser
definitivamente posicionado em sua devida estrutura.

Os elementos pré-moldados de concreto, em geral, são produzidos no próprio canteiro


de obra, enquanto as estruturas pré-fabricadas são produzidas de forma industrializada, em
fábricas destinadas para esse fim.

Tipos de Pré-moldados

Tipos de laje pré-moldado:


 Laje pré-moldada treliçada com lajota (tavelas de concreto ou cerâmicas) ...
 Laje pré-moldada treliçada com EPS (isopor) ...
 Laje pré-moldada alveolar. ...
 Laje pré-moldada de painel treliçado. ...
 Laje pré-moldada com vigota “T”

Exemplo: Laje treliçada.

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Tipos de concreto:
1. Concreto Convencional. Esse é o tipo mais utilizado na construção civil, podendo ser
aplicado diretamente no solo, em fundações ou em formas, para lajes e pisos. ...
2. Concreto Bombeável.
3. Concreto Armado.
4. Concreto Protendido.
5. Concreto Leve.
6. Concreto Pesado.
7. Concreto Rolado.
8. Concreto de Alta Resistência.

Na estrutura e vedação de concreto armado, formam um elemento único, monolítico,


moldado in loco. Método integra processos e elimina etapas, mas exige planejamento e pré-
engenharia.

O método construtivo “paredes de concreto” é criado com base na construção


industrializada. Nesse sentido, traz cálculos mais fiéis do que vai precisar na obra e substitui os
tradicionais blocos por paredes pré-montadas anteriormente já com instalações elétricas e
hidráulicas.

Na execução as parede de concreto moldado in loco são utilizado formas montadas no


local da obra e depois preenchidas com concreto, já com as instalações hidráulicas e elétricas
embutidas. Para tanto, podem ser utilizados moldes metálicos e de plástico (EPS ou PVC).

vantagens da parede de concreto:

 Mão de obra qualificada;


 Tempo de execução;
 Prazos assertivos;
 Custo x benefício;
 Diminuição da geração de resíduos.

Desvantagens:
 Alto custo com relação às formas;
 Como as formas são moldadas para cada projeto, na maioria dos casos, não são reutilizáveis;
 Caso sejam necessárias reformas, os custos serão altos devido ao trabalho necessário para a
quebra das paredes;

Construção modular

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De modo geral, a construção modular é feita por blocos padronizados, que são
transportados até o local da obra (terreno), onde devem ser instalados.

A construção modular é feita offsite, ou seja, é fabricada fora do local onde será
instalada. Ela funciona como se fosse um produto, que você compra e manda entregar pronta
em seu terreno. O processo construtivo modular foi criado inicialmente na Europa, mas também
é muito utilizado nos Estados Unidos, Suécia, Japão e Austrália.

Principais tipos de construção modular:


 Construções modulares em madeira
 Construção modular em betão
 Construção modular em aço ou metálico

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CAPÍTULO II – NOÇÕES DE GEOLOGIA

ROCHAS,CLASSIFICAÇÃO DAS ROCHAS E ROCHAS SEDIMENTARES,


METAMÓRFICAS E IGNIAS

Rocha:é um corpo sólido natural, resultante de um processo geológico


determinado,formado por agregados de um ou mais minerais, arranjados segundo as condições
de temperatura e pressão existentes durante sua formação.
Também podem ser corpos de material mineral não cristalino, como o vidro
vulcânico(obsidiana) e materiais sólidos orgânicos,como o carvão.

As rochas,de acordo com seu modo de formação, constituem três grandes grupos:ígneas,
sedimentares e metamórficas, cada qual com características peculiares. Estes grupos rochosos
se inter-relacionam, evidenciando o caráter cíclico e dinâmico da formação das rochas.

As rochas geradas num determinado ambiente geológico são estáveis enquanto


permanecem nesse mesmo ambiente. Uma mudança nas condições do ambiente, induzem a
transformações, mais ou menos lentas,de modo a que as rochas se adaptem e fiquem estáveis
nessas condições.

As principais alterações são as da sua textura e a criação de novos minerais de acordo


com o novo ambiente, apartir da destruição de outros que, mediante as novas condições,deixam
de ser estáveis.

Por exemplo, muitos dos minerais das rochas que se formam em zonas profundas da
litosfera, alteram-se quando chega na superfície, dando origem a outros minerais que vão
participar na formação de rochas sedimentares. Estas rochas, com o decorrer do tempo
geológico, podem ser sujeitas a novas condições termodinâmicas, originando rochas
metamórficas e mesmo magmáticas quando há fusão do material.

A Litosfera é uma camada formada essencialmente de rochas, sua espessura varia entre
10km e 13km nas regiões oceânicas e ,em média, é de 35 km nas regiões continentais,
alcançando até 60km nas regiões montanhosas.

Aparte da crosta continental da litosfera é constituída predominantemente de rochas


graníticas ricas em Si e Al, já a crosta oceânica é composto predominantemente de rochas de
natureza basáltica,ricas em Si e Mg.

Quando o magma se resfria, cristais de novos minerais desenvolvem-se e formam novas


rochas magmáticas.

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À elevação, das rochas na crosta sobrejacentes às rochas ígneas que sofreram as censão,
meteorizam gradualmente (essa meteorização é um processo natural de decomposição ou de
sintegração de rochas e solos, e seus minerais constituintes, por acção dos efeitos químicos,
físicos e biológicos que resultam da sua exposição ao ambiente),criando material solto que a
erosão retira, expondo a rocha ígnea à superfície.

A meteorização da rocha ígnea produz fragmentos rochosos de variados tamanhos e


tipos que são levados pela erosão. Muitos dos detritos rochosos são transportados por cursos de
água até aos rios e, por fim, até aos oceanos, onde se depositam formando estratos de areia, silte

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e outros sedimentos formados de material dissolvido, tal como o carbonato de cálcio das
conchas. Estes sedimentos depositados no oceano, tal como aqueles depositados pela água ou
pelo vento nos continentes, são enterrados de baixo de sucessivas camadas de sedimento onde
gradualmente se litificam em rocha sedimentar.

Quando a rocha sedimentar litificada afunda cada vez mais na crosta, ela torna-se mais
quente. Quando aprofundidade exceder os dez quilômetros e atemperatura exceder os 300ºC,
os minerais presentes na rocha, ainda sólida, começam atransformar-se em novos minerais mais
estáveis àquelas condições de temperatura e pressão mais elevadas.
Este é o processo de metamorfismo, o qual transforma as anteriores rochas sedimentares em
rochas metamórficas. Continuando com o aquecimento, pode dar-se a fusão das rochas e
formação de um novo magma apartir do qual novas rochas ígneas irão cristalizar recomeçando
o ciclo novamente.

Qual quer tipo de rocha (metamórfica, sedimentar ou ígnea) poder sofrer levantamento
durante uma orogenia, ser meteorizada e erodida, formando novos sedimentos.

O ciclo litológico é eterno, está sempre a operar a diferentes fases e em diferentes partes
do Mundo.

 Petrologia – é o estudo sistemático das rochas.


 Petrografia – inclui a descrição e identificação das rochas.
 Petrogénese – procura explicar a sua origem e transformações posteriores a sua
formação.

A petrologia é uma ciência auxiliar da Geologia e está ligada a Mineralogia e a Geoquímica.

CLASSIFICAÇÃO DAS ROCHAS

Ao estudar as características dos três tipos de rochas é importante ter sempre em


consideração o ciclo das rochas. Estas podem parecer que são grandes massas imutáveis quando
na realidade não o são. As modificações de moram geralmente períodos de tempo que
ultrapassam na maior parte dos casos a escala humana de tempo.

Rochas magmáticas ou ígneas: As rochas ígneas formam-se quando o magma arrefece


e cristaliza. Esta rocha fundida, com origem aprofundidades até 200km no interior da
Terra,compõe-se de elementos encontrados nos minerais do tipo silicatos e de alguns gases,
sobre tudo vapor de água, todos confinados no magma pela pressão das rochas confinantes.

Rochas sedimentares: Os materiais resultantes dos processos erosivos constituem a base


para a formação das rochas sedimentares. A palavra sedimentar ilustra a natureza destas rochas

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uma vez que significa o resultado do processo de deposição dos sedimentos em suspensão ou
transprtados por um fluido, normalmente a água e o vento.

Rochas metamórficas: Grandes áreas de rochas metamórficas estão expostas em todos


os continentes em regiões relativamente planas conhecidas por escudos. Ou trasformações de
rochas metamórficas constituem uma parte importante de muitas cadeias de montanhas.

PEDRAS NATURAIS

Dada a sua origem e o modo deformação bastante diverso, as pedras apresentam


características bem diferentes que permitem a sua distinção e determinam a sua posterior
utilização em obra. Essas características são três: mecânicas, físicas e químicas.

Resistência mecânica das pedras naturais

As propriedades de resistência aflexão, ao corte e àtracção para uma pedra têm pouca
importância e consideram-se geralmente nulas. Interessam essencialmente as resistências à
compressão e ao desgaste. Na verdade, o papel da pedra na construção é, sobretudo, de resistir
a compressão e ao desgaste.

Resistência à compressão

Muito embora a aplicação das pedras naturais ser cada vez mais ornamental, pelo que
outras características vão sobres saindo. Essa resistência varia com o efeito de cintagem,
podendo

Por isso é que se utilizam altos coeficientes de segurança para as pedras, podendo atingir
o valor de 10. Quanto mais saturada esta a pedra menor é a sua resistência.

Resistência ao desgaste
A resistência ao desgaste tem particular importância para as pedras aplicadas na
fabricação de concreto e em locais de circulação intensa, ficando assim sujeitas a solicitações
de abrasão frequente, como ladrilhos, laje tas de pavimentos, cobertores de degraus, etc. O
desgaste influi não só na perda de espessura/ peso dos elementos, como na manutenção do seu
brilho e mesmo visibilidade da sua matriz decorativa, sendo um parâmetro essencial na aferição
de desempenho de uma pedra natural.

Resistência ao funcionamento

Tomemos um provete e coloquemos sobre ele uma pastilha de açoa que se aplica uma
força. A área tende a expandir-se lateralmente, pois está sendo comprimida. Essa expansão está
impedida e aumenta assim a resistência. Por outro lado, há ainda a considerar a resistência ao
corte do provete. Resistência a Flexão,Tracção e ao Corte.

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A resistência aflexão é da ordem de 15% da resistência à compressão. A resistência ao
corte e àtracção é cerca de 5% da resistência a compressão. Estas três resistências são muito
pequenas e podem mesmo não se chegarem a desenvolver (escala mais fina).
Aresistência a flexão é da ordem de 15% da resistência à compressão. A resistência ao corte e
àtracção é cercade 5% da resistência a compressão. Estas três resistências são muito pequenas
e podem mesmo não se chegarem a desenvolver (escala mais fina).

Resistência ao esmagamento

É a propriedade que mede a dificuldade em esmagar uma pedra natural por acção de
forças transversais à mesma, sendo medida pela quantidade de material friável. Entende-se por
partículas friáveis aquelas que se esmagam quando apertadas entre os dedos.

Resistência ao choque

Trata-se de uma importante propriedade a ser quantificada nas pedras naturais, dado que
as mesmas estão frequentemente sujeitas a acções dinâmicas, ainda que baixa intensidade.

Associada directamente a grandezas como a fractura, a resistência ao choque é de


primordial importância em elementos sujeitos a acções externas com significados, como o
trânsito de viaturas e mesmo pessoas.

Características físicas

Dentre as características físicas que maior relevância apresentam na análise duma pedra
natural, como material de construção, contam-se:

Estrutura e textura

Estas propriedades, sendo bem distintas, são correntemente confundidas de modo


incorrecto. Assim, enquanto que atextura diz respeito, principalmente, às dimensões forma e
arranjo dos materiais constituintes e à existência ou não de matéria transparente /vítrea (onde
os tipos fundamentais de textura: holocristalina e vítrea), a estrutura refere-se essencialmente
ao sistema, mais ou menos ordenado, formado pelas diáclases e juntas do maciço rochoso
(dando, então, lugar aos tipos de estrutura:laminar, embancos, colunar, estratificada,etc).

As estruturas e a textura das pedras são propriedades interessantes, uma vez que
permitem uma avaliação preliminar das restantes propriedades, dado que influi sobre as
qualidades de resistência mecânicas, homogeneidade, porosidade, clivagem e/ou fractura, etc.
Dando-nos, também, uma ideia sobre a trabalhabilidade da pedra e sua aderência às argamassas.

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Está relacionada com o aspecto granular da pedra. Assim se classificam por exemplo os
granitos em grão fino, médio, grosso, etc.
O granito grão fino é fácil de trabalhar e adere bem às argamassas.

Fractura

A fratura refere-se ao aspecto que apresentam as superfícies de rotura, normalmente


obtida por percussão da pedra. O exame destas superfícies permite reconhecer os constituintes
da pedra e a sua forma de agregação, bem ainda como o grau de dificuldade da sua
produção/origem.

É uma característica estreitamente ligada às anteriores e considera-se inútil mencionar


as suas classificações, dado que anteriormente se referiu, ser indispensável uma larga prática
de laboratório para o seu conhecimento e correcto emprego.

Homogeneidade

A homogeneidade é uma característica importantíssima do ponto de vista da utilização


da pedra como material construtivo, no seu estado natural. Se uma pedra for homogênea,
podemos contar com as mesmas propriedades qualquer que seja a zona em estudo não havendo
homogeneidade, não podemos contar com a mesma resistência mecânica em todos os pontos.

Uma pedra homogênea não deve apresentar veios (fissuras delgadas preenchidas por
matéria mole), crostas ou geodes (cavidades preenchidas com matéria cristalizada). Por
exemplo, uma pedra é de boa qualidade quando a sua rotura (por percussão com o martelo) se
dá com projeção de suas partículas, ela será de má qualidade caso se desfaça em pequenos
grãos.

Dureza

Define-se como a resistência que opõem os corpos, em virtude da coesão, adeixar-se


penetrar ou riscar por outros. Como tal,esta propriedade mede a resistência mecânica das pedras
a compressões pontuais.

Utiliza-se normalmente para a sua avaliação a escala de Mohsque, embora sem rigor
científico não é fruto de qualquer expressão matemática que relacione a dureza dos materiais
permite a sua classificação relativa. Para análise expedita da dureza das pedras segundo esta
escala, pode recorrer-se a substâncias correntes e com classificação conhecida. Por exemplo,
um pedaço de quartzo (pontiagudo para poder riscar com ele)tem dureza 7; um pedaço de
feldspato tem dureza 6; o vidro 5 (ou pouco superior); uma lâmina de canivete 5 a 6 ; um alfinete
de latão (ou uma moeda de cobre) cerca de 3 ; a unha um pouco mais que 2. As substâncias de

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dureza 1 são untuosas ao tato. O conhecimento da dureza das pedras é também muito importante
para a seleção dos instrumentos de corte a utilizar.

Tendo em vista este objectivo decorre do processo prático de trabalho a seguinte


classificação quanto à dureza das pedras:

 Brandas–quando se cortam com uma lâmina de aço;

 Mediamente duras–quando se cortam com uma lâmina de aço actuando com jato de
água e areia;

 Duras–quando só podem ser cortadas com uma lâmina de aço actuando com jato de
água e esmeril;

 Duríssimas–quando só se cortam com Carborundum ou serras diamantadas. No caso


particular das pedras calcária.
Aderência aos ligantes

A aderência aos ligantes não é característica intrínseca das pedras, uma vez que depende
também da natureza do ligante.

Densidade

Em geral, importa considerar no estudo das pedras a densidade absoluta e a densidade


aparente

Compacidade

Se atendermos a que as massas específicas dos seus constituintes (quartzo, feldspato,


micas, calcite, etc.) variam, na generalidade, de 2600 a 3200Kg/m3 constata-se o interesse do
conhecimento da grandeza que relaciona a densidade aparente (γa) com a densidade absoluta
(γ).

Porosidade

Define-se correntemente porosidade como a relação entre o volume de vazios e o


volume total. Porém, no estudo das pedras não é aquele o conceito com mais interesse, mas sim
a relação entre o volume máximo possível de água absorvida e o volume total, isto é, o grau de
saturação dos poros do material.

Permeabilidade

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A permeabilidade é a propriedade que os materiais têm de se deixarem atravessar pela
água, ou outros fluidos, segundo certas condições. Esta propriedade depende,
fundamentalmente, da porosidade do material, da comunicação entre os seus poros e dos
diâmetros destes.

Higroscopicidade

A higroscopicidade é a faculdade que os materiais, as pedras têm de absorver e reter a


água por sucção capilar. É assim a manifestação, face à água, de um fenômeno geral para os
líquidos a capilaridade.

Gelividade

A gelividade de uma pedra é a característica que ela apresenta de se fragmentar quando,


por acção de abaixa temperatura, a água que contém nos seus poros solidifica com consequente
aumento de volume. Conclui-se, assim, que uma pedra nestas condições será porosa,
higroscópica e de fraca resistência, pois absorve água e não resiste ao acréscimo de volume
devido à congelação.

Baridade

A baridade define-se como o quociente da massa da pedra pelo volume por esta ocupado
em dadas condições de compactação. A baridade varia de pedra para pedra. No calcário a
baridade é muito mais baixa que no basalto por exemplo. Até na mesma pedra a baridade é
muito variável. Normalmente nos granito e calcários a resistência aumenta com a baridade.

Condutibilidade térmica

O coeficiente de condutibilidade térmica é a quantidade de calor que passa através de


uma superfície com uma unidade de área, na unidade de tempo e, quando o gradiente térmico
entre duas superfícies é de 1ºC, se for 1cm a espessura da parede. Este coeficiente tem muito
interesse no que diz respeito ao conforto de habitação e no respeitante a isolamentos térmicos
como, por exemplo, na construção de câmaras frigoríficas.

Características químicas

Dentre as características químicas a que assume maior importância é a estabilidade.


Efectivamente, abaixa sensibilidade à agressividade química é cada vez mais influente na
seleção de uma pedra natural.

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Hoje, os agentes agressivos encontram-se quer na chuva (acentuadamente ácida), quer
nos produtos de limpeza, quer mesmo noutros materiais de construção que poderão reagir com
as pedras naturais.

Usos e aplicações das pedras naturais

Os dados de produção das substâncias comerciais serão apresentados por tipo de


indústria consumidora, por se entender que esta classificação é a que melhor caracteriza as
matérias primas em causa. As pedras naturais podem ser utilizadas em numerosos sectores da
atividade econômica, nomeadamente nas indústrias da construção civil e obras públicas, de
transformação de rochas ornamentais, do cimento, do papel, química, cerâmica, do vidro, dos
abrasivos.

As pedras naturais valorizam a estética dos empreendimentos e têm longa vida útil, mas
necessitam de cuidados na aplicação.

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CAPÍTULO III – NOÇÕES DE FUNDAÇÃO

FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS E PROFUNDAS

Após a execução da sondagem, iremos definir qual o tipo de fundação


mais adequada a ser utilizado no nosso empreendimento.

Fundações: são elementos estruturais destinados a suportar toda carga de


pressão proveniente dos carregamentos de esforços oriundos do peso próprio dos
elementos estruturais como num todo, acrescido dos carregamentos provenientes
do uso (sobrecargas).
Esses elementos tem por finalidade distribuir os esforços estruturais para o
terreno (solo), dando assim estabilidade a obra.
As fundações podem ser classificadas em dois grupos:
 Fundações superficiais;
 Fundações profundas.

Fundações superficiais: são elementos de fundação em que a carga é


transmitida logo ao terreno, predominantemente pelas pressões distribuídas sob a
base da fundação, e em que a profundidade de assentamento em relação ao terreno
é inferior a 2,5 metros.
Incluem-se neste tipo de fundação:
 Blocos;
 Radier;
 Sapatas (sapatas corridas e sapatas isoladas);
 Grelha (sapatas associadas as vigas de fundação).

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Elemento de fundação superficial de concreto armado, dimensionado de
modo que as tensões de tração nele produzidas não sejam resistidas pelo concreto,
mas sim pelo emprego da armadura. Pode possuir espessura constante ou variável,
sendo sua base em planta normalmente quadrada, retangular ou trapezoidal.
Devemos sempre obedecer os projetos previamente calculados por
especialistas.
As sapatas isoladas.

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Sapata corrida
Sapata corrida: São sapata sujeita à ação de uma carga distribuída
linearmente.
Devemos sempre obedecer os projetos previamente calculados por especialistas.

Blocos
Blocos: São elementos de fundações superficiais de concreto,
dimensionado de modo que as tensões de tração nele produzidas possam ser
resistidas pelo concreto, sem necessidade de armadura.
Podem possuir suas faces verticais, inclinadas ou escalonadas e apresentar
normalmente em planta seção quadrada ou retangular. Esses elementos são
utilizados em construção de muros e sob pilares de pequenas dimensões.

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Radier
Radier: Nada mais é do que uma laje sobre o solo com a finalidade de
receber todos os pilares de uma obra ou os carregamentos da edificação, em
terrenos com pouca resistência de suporte.
Os radier são muito utilizado em construção de tanques, silos, casas
populares de pequenos esforços, depósitos e etc.
Essas lajes possuem armaduras duplas nas duas direções e os pilares são
distribuídos de forma que todos os esforços sejam distribuídos uniformemente.

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Vigas de fundação ou Baldrame
Vigas de fundação: São vigas com formato retangular, trapezoidal,
quadrado, nas quais são assentados num mesmo alinhamento os pilares da
estrutura.
Essas vigas normalmente são assentadas sobre estacas de concreto ou
simplesmente apoiadas no solo de acordo com o carregamento e/ou tipo de solo.
Recebem armaduras de acordo com a necessidade.

Fundação simples
As fundações simples: são bem aceitas e é usual em obras de pequeno porte,
principalmente as residenciais populares com pouco carregamento e muros de
pequenas alturas, e para solos bem resistentes.
A fundação direta é constituída de viga baldrame de pequena altura,
normalmente varia de 20 a 30 cm, com uma armação simples dotada de estribos,
sobre a qual é assentada uma alvenaria de embasamento.

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Fundações profundas
Como o próprio nome sugere, essas fundações vão buscar apoio em solos
profundos, também chamadas de fundações indiretas.
Fundações profundas: São elemento de fundação que transmite a carga ao
terreno pela base (resistência de ponta), por sua superfície lateral (resistência de
fuste) ou por uma combinação das duas, e que está assente em profundidade
superior ao dobro de sua menor dimensão em planta, e no mínimo 3 m, salvo
justificativa.
Neste tipo de fundação incluem-se as estacas, os tubulões e os caixões.
Fundações profundas são utilizadas em obras consideradas muitas vezes
especiais, pois requerem meios de execução específicos e ensaios de solos muito
rígido.
As fundação profundas está dividido em:
 Estacas de concreto pré-moldadas;
 Estacas – concreto, metal e madeira;
 Estacas do tipo Franki;
 Estacas do tipo Strauss;
 Estaca "hélice contínua";
 Tubulão.
 Estacas pré-moldadas
Estacas de concreto pré-moldadas
Estacas de concreto pré-moldadas: São elementos estruturais pré-moldados em
formato de “pilares”, cravados no solo por meio de percursão, através de
equipamentos chamados de bate-estacas.
Os elementos estruturais pré-moldados em formatos de pilares normalmente
possuem seção quadrada variando de 25 a 40 cm e comprimento de até 15m.

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Esse processo consiste em um martelamento da estaca por intermédio de um
peso, até atingir a profundidade projetada pelo calculista. É um dos tipos mais
utilizados.
Quando o terreno é muito duro, são utilizados pontas metálicas para facilitar a
penetração no solo e proteger a estaca, em terrenos pouco consistente, essa ponta
metálica é dispensada. Durante a cravação da estaca, a cabeça é devidamente
protegida contra o “esmigalhamento” ou rompimento. Caso aconteça, é
necessário refazê-la.

Estacas de Madeira
Estacas de Madeira: São utilizadas em obras de pouca solicitação e em
regiões onde possuem abundância de madeira de lei.
A extração dessas madeiras de lei devem está em conformidade com a
legislação ambiental.
O processo de cravamento das estacas de madeira é de modo semelhante ao
de concreto, onde devemos observar certos aspectos, como o diâmetro mínimo da
ponta e do topo que são 15cm e 25 cm respectivamente, o comprimento pode
atingir a 8m e o topo da estaca deve estar devidamente protegido durante a
escavação.

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Estacas Metálicas
Estacas metálicas: São estacas semelhante a de concreto, por isso recebem
o mesmo procedimento de cravação no solo, com a vantagem de atingirem
grandes profundidades pelo simples fato de as emendas poderem ser executadas
de maneira segura.
São utilizados normalmente os perfis I ou trilhos, protegidos com pinturas
especiais ou encamisamento de concreto em terrenos agressivos quimicamente.
As emendas são realizadas através de soldas ou parafusos, onde a solda
deve ser compatível com o aço.

Estacas Strauss
A estaca Strauss: é executada utilizando equipamento mecanizado
composto por um tripé, guincho, soquete (pilão) e a sonda (balde).
O processo iniciar-se com a abertura do solo através do soquete, que logo
após é colocado um tubo de molde do mesmo diâmetro da estaca, onde o soquete
é substituído por uma sonda com porta e janela a fim de remover o solo em estado
de lama até atingir a profundidade desejável e preenche de concreto em trechos

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de 0,5 a 1,0 m que é socado pelo pilão à medida que se vai extraindo o molde
formando o bulbo.
Equipamento:
 Tripé de aço ou madeira
 Guincho
 Soquete
 Sonda para retirada do material
 Tubulações de aço de 2,0m a 3,0m

Estacas Franki
A estaca Franki: é colocada posicionando um tubo de aço (molde), tendo
no seu interior junto à ponta, um tampão de concreto seco, esse tampão é socado
por meio de um soquete de até 4t, onde ele vai abrindo caminho no terreno devido
ao forte atrito entre o concreto seco e o tubo e o mesmo é arrastado para dentro
do solo.
Após essa operação desce-se a armadura e concreta-se a estaca em
pequenos trechos sendo os mesmos fortemente, apiloados ao mesmo tempo em
que se retira o tubo de molde.

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Tubulão
Tubulão: São fundação profunda que consiste na simples escavação de um
“poço”, por meio mecânico ou manual, com diâmetros que podem variar a partir
de 60 cm e profundidade que podem ser superiores a 10m.
Atingida a cota de projeto ou solo resistente, e ainda em função da
necessidade de maior distribuição de cargas no solo, a escavação pode ter sua base
alargada. Uma técnica cada vez mais utilizada inclui perfuratrizes acopladas em
veículos especiais, evitando a utilização de mão de obra para a abertura do fuste.
Tubulões a céu aberto
Tubulões a céu aberto: Quanto a escavação, com relação ao solo, devemos
executar ou não o encamisamento do fuste, dependendo se o mesmo é coesivo ou
não.
O ecamisamento consiste em colocação de tubulações de concreto ou de
aço que descem na escavação á medida que os trabalhos avançam.
Conferir o prumo do fuste durante a escavação, não executar a escavação
em dias de chuvas, interromper as escavação imediatamente ao sinal de alguma
suspeita de desmoronamento.
Tubulões a ar comprimido
Tubulões a ar comprimido: Consiste num sistema composto de campânula
e injeção de ar na escavação para expulsar a água presente no solos.
Essa técnica é muito perigosa para a saúde do trabalhador por estar sujeito
a variação de pressão, por isso deve ser executada com muito rigor e segurança.
Todo esse trabalho deve ser executado somente por profissionais habilitados e
treinados.

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