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Coberturas

INSTITUTO FEDERAL SUL-RIO-GRANDENSE


CURSO TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES
TÉCNICAS CONSTRUTIVAS II

Prof. Albeneir Machado Ribeiro


Bibliografia Básica
AZEREDO, Hélio Alves de. O edifício até sua cobertura.

São Paulo: Edgard Blücher, 1998.

SALGADO, Julio. Técnicas e Práticas Construtivas para

Edificações. São Paulo: Érica Ltda, 2012.

YAZIGI, Walid. A Técnica de Edificar. 14. ed. São Paulo:

Editora Pini, 2014.

@neirribeiro
Conteúdos
UNIDADE I - Coberturas
UNIDADE II - Revestimentos
UNIDADE III - Pavimentações
UNIDADE IV - Esquadrias
UNIDADE V - Pintura
UNIDADE VI - Elementos Construtivos
UNIDADE VII - Tratamentos para Conforto do Ambiente
UNIDADE VIII - Entrega de Obra

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Conteúdos
UNIDADE I - Coberturas
1.1 Conceitos, componentes, tipos (cobertura plana,

curvas, sheds, várias águas, etc.) e generalidades


1.2 Estrutura de telhado
1.2.1 Madeiramento
1.2.1 Estrutura Metálica
1.2.1 Telhas Autoportantes
1.3 Telhamento
1.3.1 Cerâmica, Concreto e Mineral
1.3.2 Fibrocimento
1.3.3 Outras

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Conteúdos
UNIDADE I - Coberturas
1.3.3.1 Asfáltica
1.3.3.2 Metálica
1.3.3.3 Membranas Flexíveis
1.3.3.4 Translúcidas (vidros, policarbonato, poliéster)
1.3.3.5 Cobertura Verde
1.3.3.6 Inovações Tecnológicas
1.4 Sistemas de escoamento pluvial
1.4 Patologias
1.3.1 Problemas causados por umidade de infiltração:
erros de projeto e execução

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1.1 Conceitos, Componentes, Tipos
e Generalidades

A cobertura é o elemento da

construção que tem, como

primeira finalidade, proteger a

obra e o seu conteúdo da

intempéries e das ações da

natureza. Ao longo do tempo,

foram diversas as mudanças de

materiais utilizados, técnicas e

tipos de acabamento.
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1.1 Conceitos, Componentes, Tipos
e Generalidades

A cobertura de uma obra é


Por fim, cita-se a cobertura,

composta, basicamente, de
propriamente dita, que cobre a

dois elementos: a estrutura,


estrutura (telhas), dando

constituída de vigas e peças


proteção à obra. Pode-se

(metálicas ou de madeira),
adicionar ainda outros

chamadas tesouras, que


elementos à cobertura, como os

suportam os elementos da
sistemas de captação de águas
cobertura. pluviais (calhas e condutos).
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1.1 Conceitos, Componentes, Tipos
e Generalidades

Com relação ao TIPO, existem


Como principais tipos de

diversas concepções e
coberturas utilizados, podemos

formatos diferenciados para a


citar a convencional (uma ou

estrutura de cobertura,
múltiplas águas), a mansarda,

dependendo a sua escolha, da


a abóbada (cúpula), além das

destinação (economia) e
que aproveitam a iluminação

utilização (versatilidade) da
zenital, como lanternim, o

edificação projetada. shed, o átrio e a clarabóia.


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1.1 Conceitos, Componentes, Tipos
e Generalidades

CONVENCIONAL

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1.1 Conceitos, Componentes, Tipos
e Generalidades

MANSARDA

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1.1 Conceitos, Componentes, Tipos
e Generalidades

ABÓBADA
(CÚPULA)

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1.1 Conceitos, Componentes, Tipos
e Generalidades

LANTERNIM

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1.1 Conceitos, Componentes, Tipos
e Generalidades

SHED

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1.1 Conceitos, Componentes, Tipos
e Generalidades

ÁTRIO

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1.1 Conceitos, Componentes, Tipos
e Generalidades

CLARABÓIA

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1.2 Estrutura de Telhado

A estrutura dos telhados, de


As linhas horizontais, que

forma geral, é composta por


delimitam o "topo" da
diversas partes. Cada um dos
cobertura, são chamadas

"panos" que compõe a


cumeeiras. As linhas
cobertura é chamado de água.
inclinadas que unem as águas

Muitas vezes, os telhados são


do telhado, são chamadas de

denominados de acordo com


espigões, quando se dão em

a quantidade de panos que


cantos "externos", e de

possuem, "duas águas",


rincões, quando se dão em

"quatro águas". cantos "internos".


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1.2 Estrutura de Telhado

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1.2.1 Madeiramento

Com relação à estrutura de


A tesoura é composta pelas

madeiramento, em telhados
seguintes peças:
cerâmicos convencionais, a
linha: peça que dá

tesoura exerce o papel


alinhamento a tesoura,

principal de suporte da
recebe os esforços da

estrutura. As tesouras dão


estrutura e os transmite;
suporte as terças; estas por
perna: peça que dá

sua vez, suportam os caibros,


inclinação ao telhado

que dão sustentação as ripas,


(conforme o tipo de telha)

que apoiam o telhamento. e recebe as terças;


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1.2.1 Madeiramento

pendural: elemento
terça: peça localizada

vertical de distribuição
entre o frechal e a

das cargas de um telhado; cumeeira, que faz o

escora: elemento oblíquo


travamento das tesouras e

de distribuição das cargas


suporta os caibros;
de um telhado; frechal: nome dado a

tirante: peça diagonal,


primeira terça da tesoura;
destinada ao travamento,
terça de cumeeira: nome

absorvendo os esforços de
dado a terça principal da

tração da tesoura; tesoura; "divide" as águas;


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1.2.1 Madeiramento

beiral: estrutura do

telhado que se projeta

além da alvenaria externa;


caibro: peça que serve de

apoio para as ripas;


ripa: elemento que serve

de apoio para as telhas;


empeno: alvenaria de

elevação que acompanha

o caimento do telhado;
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1.2.1 Madeiramento

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1.2.1 Madeiramento

Ligações das peças

A ligação/conexão das peças

de madeiras que compõe uma

tesoura é feita por meio de

emendas ou sambladuras.
De acordo com o tipo de

esforço ao qual a peça está

submetida, há um tipo de

emenda a ser executada.


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1.2.1 Madeiramento

Reforço das emendas

No mercado existem peças

metálicas que se destinam ao

reforço emendas das tesouras

de madeira, sendo as mesmas

parafusadas ou pregadas nas

ligações de cada peça (perna x

pendural x linha).

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1.2.1 Madeiramento

Detalhes de projeto

Na prática, o espaçamento das

peças componentes da trama

estrutural da cobertura, depende


do tipo de telha à ser utilizado.
Já a galga, é um "gabarito" que

serve para garantir o

espaçamento uniforme entre as

ripas que suportam as telhas.


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1.2.2 Estrutura Metálica

O uso de estruturas metálicas

em coberturas tem sido cada

vez mais recorrente, com uma

grande aceitabilidade no

mercado, tendo em vista a

qualidade, precisão e agilidade

proporcionada pela pré-

fabricação, além da

versatilidade garantida à

execução do projeto.
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1.2.2 Estrutura Metálica

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1.2.2 Estrutura Metálica

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1.2.3 Telhas Autoportantes

As telhas autoportantes se

tratam de um componente que

dispensa a estrutura de apoio

convencional, por conta de sua

capacidade própria de

resistência e desempenho.

Calculadas adequadamente,

podem atender vãos de até 40

metros, sem a necessidade de

vigas intermediárias.
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1.2.3 Telhas Autoportantes

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1.3 Telhamento (detalhes
construtivos e declividade)

O telhamento em si, é o pano de


A declividade do telhado

proteção e vedação da
(popularmente conhecida

estrutura de cobertura,
como "ponto"), o tipo de

executado com as telhas. Essas


fixação das telhas e o

telhas poderão ser de diversos


distanciamento entre as

materiais, e o conhecimento do
peças da estrutura, estarão

tipo a ser utilizado, influenciará


diretamente ligados ao tipo de

diretamente as características
telha escolhido para execução

da cobertura. do projeto.
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1.3 Telhamento (detalhes
construtivos e declividade)

O "PONTO" do telhado, é a

altura da cumeeira, ou seja, é

o ponto mais alto do telhado.


Para o cálculo desse "ponto", é

necessário saber o vão à ser

vencido e o grau (ou

porcentagem) de inclinação

da telha à ser utilizada.


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1.3.1 Cerâmica

As telhas CERÂMICAS possuem


As fiadas devem se assentadas
diversos tipos e formatos
DE BAIXO PARA CIMA, a fim de ser

comerciais. Dentre os mais


garantido o encaixe das peças e

utilizados, podemos citar:


a estanqueidade da cobertura.
americana, portuguesa,
Devem ser fixadas as ripas com

italiana, romana e francesa. arame e, na primeira fiada,

Com relação ao acabamento,


receberem uma "ripa dupla",
as peças podem ser naturais
para que mantenham a

ou esmaltadas. inclinação.

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1.3.1 Cerâmica

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1.3.1 Cerâmica

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1.3.1 Cerâmica

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1.3.1 Cerâmica

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1.3.1 Cerâmica

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1.3.1 Cerâmica

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1.3.1 Concreto

As telhas de CONCRETO, assim como

as cerâmicas, possuem diversos

tipos e formatos comerciais.


Via de regra, são mais resistentes

do que as telhas cerâmicas, sendo

ligeiramente mais pesadas.

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Para comparação entre os materiais,

deve-se observar atentamente aos

catálagos técnicos
1.3.1 Concreto

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1.3.1 Concreto

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1.3.2 Fibrocimento

As telhas de FIBROCIMENTO
É muito importante avaliar o

possuem dimensões que local de instalação da telha

podem suprir grandes vãos,


quando da escolha de sua

proporcionanndo facilidade e
espessura. Telhas mais finas

rapidez na execução de
são frágeis na resistência ao

coberturas, em obras de
vento, devendo ter o sistema de

qualquer porte. fixação reforçado.


São fixadas por parafusos ou
Existem diversos tipos, como:

ganchos, o que exige cuidado


vogatex, tropical, ondulada,

redobrado na sua instalação. etermax, olinda e modulada.


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1.3.2 Fibrocimento

VOGATEX

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1.3.2 Fibrocimento

TROPICAL

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1.3.2 Fibrocimento

ONDULADA

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1.3.2 Fibrocimento

ETERMAX

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1.3.2 Fibrocimento

OLINDA

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1.3.2 Fibrocimento

MODULADA

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1.3.3 Outras

ASFÁLTICA
As telhas ASFÁLTICAS, conhecidas como tipo

"Shingle", são compostas por uma base de

manta asfáltica, reforçada com fibras de

vidro e revestida com granalhas minerais

ou sintéticas.
Por serem bem mais leves que as telhas

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cerâmicas (1/4 do peso), demandam menos

estrutura de suporte. Possuem alta

estanqueidade e durabilidade (25 anos).


1.3.3 Outras

ASFÁLTICA

Também conhecido como "telhado

americano", por se tratarem de telhas

com ótimo desempenho térmico, são

muito utilizadas em países de clima

mais rigoroso, como Canadá, Estados

Unidos e Europa em geral.

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Por sua rigidez estrutural, podem resistir

a ventos de até 200 km/h, de acordo

com alguns fabricantes.


1.3.3 Outras

ASFÁLTICA

Acima da tradicional estrutura de

caibros, são apoiadas (pregadas)

sobre uma estrutura de OSB (chapa),

recoberta por uma subcobertura.


Possuem um custo inicial bem mais

alto do que as telhas cerâmicas, e

sua inclinação mínima para

instalação, é de 16%.
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1.3.3 Outras

ASFÁLTICA

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1.3.3 Outras

METÁLICA
As telhas METÁLICAS podem ser utilizadas

para o vencimento de grandes vãos, e por

conta disso, são utilizadas, principalmente,

em obras comerciais e industriais.


Em geral, tratam-se de telhas bastante

leves, por conta de sua espessura (inferior a

1mm), o que também acaba por torná-las

pouco resistentes.

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1.3.3 Outras

METÁLICA

Essas telhas são fabricadas em perfis de

zinco, aço ou alumínio;e para que

possuam maior durabilidade (corrosão),

podem ser tratadas por meio de

galvanização ou zincagem.
Quanto a geometria, são encontradas em

dois formatos principais: ondulada e

trapezoidal. .
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1.3.3 Outras

METÁLICA: ONDULADA

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1.3.3 Outras

METÁLICA: TRAPEZOIDAL

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1.3.3 Outras

METÁLICA

Por conta de sua espessura, as telhas

metálicas possuem um mau

desempenho termo-acústico. Para

atenuar esse problema, são introduzidas

camadas de material isolante (isopor,

poliuretano, etc.) entre as chapas,

melhorando o conforto interno. Estas são

chamadas de telhas sanduíches.


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1.3.3 Outras

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1.3.3 Outras

MEMBRANAS FLEXÍVEIS

As MEMBRANAS FLEXÍVEIS surgem como

uma alternativa arquitetônica, que

permite a criação de um pano de telhado

contínuo (estanque) e impermeável.


Podem ser fabricadas em diversos

materiais (EVA, elastômeros, etc.), sendo

assentadas sobre uma superfície de

suporte plana.
@neirribeiro
1.3.3 Outras

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1.3.3 Outras

TRANSLÚCIDAS

As coberturas TRANSLÚCIDAS podem ser

fabricadas em diversos tipos de materiais,

como vidro, policarbonato, poliéster,

entre outros. Conforme o próprio nome

sugere, sua principal função é proteger o

ambiente das intempéries, ao mesmo

tempo em que permite a iluminação

natural do mesmo.
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1.3.3 Outras

TRANSLÚCIDAS

Por conta das inúmeras formas,

disposições e dimensões disponíveis

(permitem grande personalização ao

projeto), a sua instalação deve ser

estudada caso a caso.


Tendo em vista a versatilidade permitida,

o apoio em estruturas metálicas o mais

adotado para este tipo de cobertura.


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1.3.3 Outras

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1.3.3 Outras

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1.3.3 Outras

TRANSLÚCIDAS

Deve-se atentar ao fato de que as coberturas translúcidas, ao

mesmo tempo em que estão sempre expostas ao ambiente

externo, também são vísiveis a partir da área interna do

imóvel, necessitando de limpeza e manutenção constante.

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1.3.3 Outras

@neirribeiro
1.3.3 Outras

COBERTURA VERDE

A COBERTURA VERDE é um sistema que tem

ganhado cada vez mais adesão em todo o

mundo. Consiste na preparação da laje ou

telhado para que receba, literalmente, a

plantação de gramíneas ou pequenos arbustos.


Seu principal benefício é o conforto térmico

proporcionado, que reduz a temperatura da

cobertura em até 5º C.
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1.3.3 Outras

COBERTURA VERDE

A COBERTURA VERDE é um sistema que tem

ganhado cada vez mais adesão em todo o

mundo. Consiste na preparação da laje ou

telhado para que receba, literalmente, a

plantação de gramíneas ou pequenos arbustos.


Seu principal benefício é o conforto térmico

proporcionado, que reduz a temperatura da

cobertura em até 5º C.
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1.3.3 Outras

COBERTURA VERDE

No entanto, nem todo telhado está apto a ser

"adaptado" a um telhado verde. Este tipo de

técnica gera um grande acréscimo de cargas na

estrutura da cobertura, pois além da vegetação

em si, exige a presença de solo e água, além de

outros elementos que servem para possibilitar a

sobrevivência das plantas, e evitar infiltrações

no telhado (impermeabilização).
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1.3.3 Outras

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1.3.3 Outras

INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS: PVC

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1.3.3 Outras

INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS: PET RECICLADO

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1.3.3 Outras

INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS: TELHA FOTOVOLTAICA

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1.4 Sistemas de escoamento
pluvial

Podemos definir como SISTEMA DE

ESCOAMENTO PLUVIAL, o conjunto de

elementos utilizados na coleta e condução

das águas das chuvas que atingem a

estrutura de cobertura (telhado) das

edificações. Sua normalização é feita pela

NBR 10.844/89, "Instalações prediais de

águas pluviais - Procedimento"


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1.4 Sistemas de escoamento
pluvial

Esse conjunto de elementos


Podem ser executados em

é composto por calhas


diversos materiais, sendo

(horizontal), condutores
mais comuns no mercado as

(vertical), águas furtadas


chapas galvanizadas. No

(inclinado), rufos (arremate),


entanto, podem ser de

pingadeiras, algerozas,
concreto, PVC, cimento

entre outros. amianto, etc.

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1.4 Sistemas de escoamento
pluvial

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1.4 Sistemas de escoamento
pluvial

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1.4 Sistemas de escoamento
pluvial - Calhas

As CALHAS são os elementos horizontais que recebem as águas captadas

pelo telhado, direcionando-as até os condutores.


Possuem diversos formatos e tamanhos, sendo executadas em materiais

como chapa galvanizada, PVC e concreto.


Devem possuir uma declividade MÍNIMA de 0,5%, para permitir que a água

escoe e não transborde, causando infiltrações no telhado.

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1.4 Sistemas de escoamento
pluvial

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1.4 Sistemas de escoamento
pluvial - Condutores

Os CONDUTORES (também conhecidos como tubos

de queda) são os elementos verticais, que recebem

as águas conduzidas pelas calhas, direcionando-as

as caixas coletoras (solo).


Devem ser dimensionados com relação a

capacidade de escoamento das calhas.

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1.4 Sistemas de escoamento
pluvial

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1.4 Sistemas de escoamento
pluvial

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1.4 Sistemas de escoamento

pluvial - Rufos

Os RUFOS são elementos (geralmente metálicos)

que fazem o arremate entre o telhamento e a

platibanda (ou empena), conduzindo as águas que

escoam pelas paredes e evitando que infiltrem no

telhado, e protegendo as alvenarias.


Dependendo da posição em que são instalados,

podem ser de topo, pingadeira, interno ou externo.

@neirribeiro
1.4 Sistemas de escoamento

pluvial - Rufos

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1.4 Sistemas de escoamento

pluvial - Rufos

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1.4 Sistemas de escoamento

pluvial - Rufos

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1.5 Patologias das coberturas

Por se tratar de um sistema que está

diretamente exposto as intempéries e ao

ambiente externo, o telhado é um ponto

bastante sujeito à manifestações

patológicas.
Podem haver infiltrações, desgastes, ação

do vento (destelhamento), vazamentos,

entupimentos nas calhas, desencaixes

(movimentação da estrutura).

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1.5 Patologias das coberturas

INFILTRAÇÕES E VAZAMENTOS

@neirribeiro
1.5 Patologias das coberturas

DESGASTES

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1.5 Patologias das coberturas

AÇÃO DO VENTO (DESTELHAMENTOS)

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1.5 Patologias das coberturas

ENTUPIMENTOS

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1.5 Patologias das coberturas

DESENCAIXES (MOVIMENTAÇÃO DA ESTRUTURA

@neirribeiro
1.5 Patologias das coberturas

Observação importante:

A MANUTENÇÃO PERIÓDICA (LIMPEZA, INSPEÇÃO E

RECUPERAÇÃO) É ESSENCIAL PARA O BOM

DESEMPENHO DA ESTRUTURA DE COBERTURA!

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Referências Bibliográficas

ArchDaily. Guia de telhados. Disponível em:

https://www.archdaily.com.br/br/892900/guia-de-telhados-e-coberturas-26-

tipos-de-telhas-chapas-e-membranas-para-seus-projetos

Arquitetura e Construção. Cobertura moderna: em vez de telhas, projeto

usa manta flexível. Disponível em:

https://arquiteturaeconstrucao.abril.com.br/sua-obra/cobertura-moderna-

em-vez-de-telhas-projeto-usa-manta-flexivel/

@neirribeiro
Referências Bibliográficas

AZEREDO, Hélio Alves de. O edifício até sua cobertura. São Paulo: Edgard

Blücher, 1998.

Brasilit. Catálogo Técnico - Telhas Shingle. Disponível em:

https://www.brasilit.com.br/sites/brasilit.com.br/files/downloads/1/Cat%C3

%A1logo-t%C3%A9cnico_Shingle_v2.pdf

CasaCor. Telhado verde: o que é e quais as vantagens. Disponível em:


https://casacor.abril.com.br/sustentabilidade/telhado-verde-o-que-e/

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Referências Bibliográficas

Guia completo sobre problemas em telhados e lajes. Disponível em:

https://www.3tc.com.br/blog/guia-completo-sobre-problemas-em-telhados-

e-lajes/

SALGADO, Julio. Técnicas e Práticas Construtivas para Edificações. São

Paulo: Érica Ltda, 2012.

@neirribeiro

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