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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

PONTES

RELATÓRIO DE VISITAÇÃO TÉCNICA

PONTE ALBERTO PASQUALINI, PONTE LÉO GUEDES E


VIADUTO DE ACESSO A AV. DUQUE DE CAXIAS

ALBENEIR MACHADO RIBEIRO

NATÁLIA WENDT SCHMIDT PRIETSCH

Pelotas

2016

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SUMÁRIO

1. Introdução ..........................................................................................................3

2. Desenvolvimento ...............................................................................................4

2.1. Relatório fotográfico – Ponte Alberto Pasqualini ...........................................4

2.2. Classificação e informações complementares – Alberto Pasqualini .............7

2.3. Relatório fotográfico – Ponte Léo Guedes ...................................................7

2.4. Classificação e informações complementares – Léo Guedes .................... 10

2.5. Relatório fotográfico – Viaduto de acesso à Avenida Duque de Caxias .... 11

2.6. Classificação e informações complementares – V. Duque de Caxias ....... 13

3. Conclusão ........................................................................................................ 14

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1. Introdução

Desde o início da civilização, a humanidade é obrigada a superar desafios


para conseguir sobreviver e perpetuar sua espécie.

As pontes são construções que possibilitam a interligação, pelo mesmo nível,


de pontos que não são comunicáveis entre si, por serem separados por rios, vales,
ou outros obstáculos naturais. São construídas para permitirem a passagem, por
sobre o obstáculo a transpor, de pessoas, automóveis, bicicletas, comboios ou
canalizações.

Quando as pontes são construídas com o intuito de transpor um curso


d’água, tem seu tabuleiro dimensionado de forma a possibilitar, por meio do cálculo
de sua altura livre, a passagem de embarcações com segurança sob a sua
estrutura. As pontes, quando são construídas sobre um meio seco, são comumente
chamadas de viadutos.

Os viadutos são estruturas corriqueiras em grandes cidades, onde há grande


circulação de veículos. Além disso, são comuns em cidades que possuem muitos
acidentes geográficos, onde o viaduto serve para ligar dois pontos mais altos de
uma determinada região e relevo.

O presente relatório, refere-se a visitação técnica, realizada no dia 9 de abril


de 2016, às pontes Alberto Pasqualini, Léo Guedes, e no viaduto de acesso a Av.
Duque de Caxias. Serão apresentados relatórios fotográficos, bem como, a
classificação e caracterização de todas as estruturas em diferentes aspectos.

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2. Desenvolvimento
2.1. Relatório fotográfico – Ponte Alberto Pasqualini

A Ponte Alberto Pasqualini, que servia como meio de ligação entre as


cidades de Pelotas e Rio Grande, até ser condenada no ano de 1974, está
localizada na BR 392, como transposição ao Canal São Gonçalo. Foi construída
em um período de três anos, tendo sido iniciada no ano de 1960 e concluída no
ano de 1963. A Ponte Alberto Pasqualini possui uma extensão total de 994,50m,
com uma largura de aproximadamente 10,40m e uma altura livre de
aproximadamente 27m. A ponte foi interditada no ano de 1974, por conta dos
problemas apresentados pelos dentes Gerber da estrutura. Tal problema foi
ocasionado por conta do sub-dimensionamento da estrutura. Inicialmente, a ponte
foi dimensionada para classe I, resistindo ao tráfego de caminhões de até 36 ton.
Porém, com o advento do fluxo ao Porto de Rio Grande, a circulação diária de
caminhões com até 60 ton sobrecarregou a estrutura.

As imagens à seguir, identificam o aterro de acesso e o viaduto de


acesso da Ponte Alberto Pasqualini.

Figura 1 - Aterro de acesso

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Figura 2 - Viaduto de acesso

Nas imagens seguintes, são destacadas e caracterizadas as componentes


de infraestrutura, mesoestrutura e superestrutura da ponte.

Figura 3 – Infraestrutura

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Figura 4 – Mesoestrutura

Figura 5 - Superestrutura

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2.2. Classificação e informações complementares – Ponte Alberto
Pasqualini

A Ponte Alberto Pasqualini, com relação a durabilidade, pode ser classificada


como uma PONTE PERMANENTE, por conta do objetivo de sua construção, de
caráter definitivo.

Com relação a natureza do tráfego, é classificada como sendo uma PONTE


RODOVIÁRIA.

Segundo o seu desenvolvimento, altimétrico e planimétrico, pode ser


classificada como uma ponte CURVILÍNEA e HORIZONTAL.

No que se refere a posição do tabuleiro, a Ponte Alberto Pasqualini é


classificada como sendo de TABULEIRO SUPERIOR.

Com relação ao sistema estrutural e ao material da superestrutura, pode ser


classificada como uma PONTE DE VIGAS, executada em CONCRETO ARMADO
PROTENDIDO.

Quanto às informações de projeto, não foram encontradas informações


relevantes e confiáveis para serem declaradas neste relatório.

2.3. Relatório fotográfico – Ponte Léo Guedes

A Ponte Léo Guedes, que serve como meio de ligação entre as cidades de
Pelotas e Rio Grande, está localizada na BR 392, como transposição ao Canal São
Gonçalo. Foi construída em um período de pouco mais de uma ano, tendo sido
iniciada em abril de 1975 e concluída em maio de 1976. A Léo Guedes possui uma
extensão total de 1.020m, com uma altura máxima de aproximadamente 21,35m.
Nas questões relativas ao tráfego, estima-se um fluxo de aproximadamente 10 mil
veículos por dia.

A Ponte Léo Guedes foi construída como alternativa a Ponte Alberto


Pasqualini, que foi condenada por conta do subdimensionamento em projeto.

As imagens à seguir, identificam o aterro de acesso e o viaduto de acesso


da Ponte Léo Guedes.

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Figura 6 - Aterro de acesso

Figura 7 - Viaduto de acesso

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Nas imagens seguintes, são destacadas e caracterizadas as componentes
de infraestrutura, mesoestrutura e superestrutura da ponte.

Figura 8 - Infraestrutura

Figura 9 - Mesoestrutura

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Figura 10 – Superestrutura

2.4. Classificação e informações complementares – Ponte Léo


Guedes

A Ponte Léo Guedes, com relação a durabilidade, pode ser classificada


como uma PONTE PERMANENTE, por conta do objetivo de sua construção,
realizado em caráter definitivo.

Com relação a natureza do tráfego, é classificada como sendo uma PONTE


RODOVIÁRIA.

Segundo o seu desenvolvimento, altimétrico e planimétrico, pode ser


classificada como uma ponte CURVILÍNEA e HORIZONTAL.

No que se refere a posição do tabuleiro, a Ponte Alberto Pasqualini é


classificada como sendo de TABULEIRO SUPERIOR.

Com relação ao sistema estrutural e ao material da superestrutura, pode ser


classificada como uma PONTE DE VIGAS, executada em CONCRETO ARMADO
PROTENDIDO.

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Quanto às informações de projeto, não foram encontradas informações
relevantes e confiáveis para serem declaradas neste relatório.

2.5. Relatório fotográfico - Viaduto de acesso à Avenida Duque de


Caxias

O viaduto de acesso a Av. Duque de Caxias, serve para transpor e facilitar


o acesso a referida Avenida. Está localizado na BR 392. O Viaduto de acesso à
Avenida Duque de Caxias possui uma extensão total de 81m, e é um projeto de
autoria dos engenheiros Gilberto Gheller e Douglas Finger. A obra foi iniciada em
janeiro de 2015, com previsão de conclusão para dezembro de 2015. O prazo,
porém, não foi cumprido, e a obra segue em processo de execução.

A imagens à seguir, identifica o aterro de acesso ao viaduto.

Figura 11 - Aterro de acesso ao viaduto

Nas imagens seguintes, são destacadas e caracterizadas as componentes


de infraestrutura, mesoestrutura e superestrutura do viaduto.

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Figura 12 – Mesoestrutura

Figura 13 – Superestrutura

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2.6. Classificação e informações complementares – Viaduto de
acesso à Avenida Duque de Caxias

O Viaduto de acesso à Avenida Duque de Caxias, com relação a


durabilidade, pode ser classificado como um VIADUTO PERMANENTE, por conta
do objetivo de sua construção, realizado em caráter definitivo.

Com relação a natureza do tráfego, é classificado como sendo um VIADUTO


RODOVIÁRIO.

Segundo o seu desenvolvimento, altimétrico e planimétrico, pode ser


classificado como um viaduto CURVILÍNEO e HORIZONTAL.

No que se refere a posição do tabuleiro, o Viaduto é classificado como sendo


de TABULEIRO SUPERIOR.

Com relação ao sistema estrutural e ao material da superestrutura, pode ser


classificada como um VIADUTO DE VIGAS, executado em CONCRETO ARMADO
PROTENDIDO.

O viaduto possui um afastamento de tramos entre os pilares de 27m de


comprimento, tal qual os VÃOS TEÓRICOS.

Possui uma altura de construção de 1,60m, e uma altura livre de 5,50m. A


largura total do viaduto é de 11,40m.

A fundação foi executada com ESTACAS ESCAVADAS, com diâmetro de


700mm e com profundidade estimada de 18m.

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3. Conclusão

Durante a realização deste trabalho, foi possível notar a importância que as


pontes e os viadutos tem para a organização da vida em sociedade moderna. Além
de serem obras de grande responsabilidade executiva, as pontes propiciam um
artifício de extrema utilidade, visto que possibilitam a comunicação direta de dois
pontos, até então, “incomunicáveis”, ou com difícil acesso entre ambos.

Além disso, são peças fundamentais – no caso, viadutos – facilitar o fluxo e


a circulação de veículos em grandes cidades e metrópoles. Tal fato, ocasiona em
ganho social, visto que reduz o tempo de deslocamento dos usuários nas vias, além
de proporcionar ganho material, com a economia de combustíveis e de
equipamentos ligados ao tráfego de veículos.

Foi possível constatar, também, a importância do estudo prévio e das


corretas estimativas de utilização da futura ponte, no caso de elaboração de um
projeto. Uma estimativa errada, pode pôr em risco toda a execução do projeto,
fazendo com que o alto investimento realizado, se torne uma dor de cabeça para
os órgãos envolvidos com a administração do empreendimento.

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