O direito à vida, plena e segura, este contido na constituição federal, é algo
inerente ao ser humano, todavia, no país, à medida que o número de pessoas desaparecidas, no Brasil, cresce, em demasia, essa vida segura encontra-se fragilizada, sendo corroborada por fatores como: más políticas públicas e a negligência do corpo social.
A priori, é preciso destacar a posição de displicência que o Estado, por vezes,
assume nessa problemática, na qual, seu conteúdo não é amplamente divulgado ou disseminado, sendo o Estado, portanto, o criador de políticas sociais, as quais devem visar à tutela da sociedade, assim como Kant, filósofo iluminista, disserta em sua obra, “Fundamento da Metafísica e dos costumes”, em que o princípio da dignidade humana é algo intrínseco ao ser humano, devendo, dessa forma, ser resguardada pelos governantes. Logo, é imprescindível que essa postura seja mudada, para que a situação de pessoas desaparecidas, no país, seja extinta. A posteriori, vale salientar a necessidade de uma posição mais empática, entre os cidadãos brasileiros, os quais não exercem uma participação ativa nessa situação, onde portais de notícias, programas televisivos e escolas devem iniciar uma posição de combate à essa situação alarmante, contrariando, dessa maneira, a obra, “’Homem cordial”, do sociólogo Sérgio Buarque de Holanda, na qual o autor expõe o comportamento personalista e egoísta do homem. Portanto, a fim de mitigar e extinguir essa problemática, faz necessária a atuação do Estado junto ao Ministério da Justiça o qual deve, por meio da criação de delegacias especializadas, cujos profissionais devem ser especializados, seja no setor judiciário e psíquico, com a finalidade de promover o amparo necessário das famílias dos entes desaparecidos. Outrossim, é dever da escola, promover, por intermédio de palestras, abordando a importância da disseminação de notoriedade dos casos de pessoas desparecidas, em todos os veículos de comunicação, a fim de promover a consciência e tutela sobre o quadro exposto.