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INTRODUÇÃO

CONTEXTUALIZAÇÃO+TESE+ENCAMINHAMENTO ARGUMENTATIVO
Segundo o filósofo Friedrich Nietzsche, a arte existe para
impedir que a realidade nos destrua. Sob essa ótica, é
inegável a crucialidade das expressões culturais para a
promoção do bem-estar do homem moderno. No entanto,
ao se observar o caráter excludente do acesso ao cinema
no Brasil, é notório que essa imprescindibilidade não tem
sido considerada no país. Nesse sentido, pode-se afirmar
que a negligência governamental e a escassa abordagem
do problema agravam essa situação.

Contextualização Tese Encaminhamento argumentativo


Primeiramente, é válido destacar que a displicência estatal
colabora com esse cenário. De acordo com o Artigo 6º da
Constituição Federal do Brasil, promulgada no ano de
1988, todo cidadão brasileiro tem direito ao lazer.
Entretanto, ao se analisar a concentração de cinemas nas
áreas de renda mais alta das grandes cidades, é indiscutível
que essa premissa constitucional não é valorizada pelo
governo nacional. Dessa maneira, é importante salientar
que essa má atuação do Estado provoca o acesso desigual
a essa atividade de exibição por parte da população e,
consequentemente, garante a condição de subcidadania de
diversos indivíduos.
Além disso, é pertinente ressaltar que a insuficiente
exposição dessa problemática contribui para a não
democratização desse programa cultural. Nessa
perspectiva, muitas vezes, a mídia negligencia o debate
acerca da ausência de lazer nas periferias urbanas e no
interior do país, o que faz com que a carência de
cinemas nessas regiões não seja denunciada. Dessa
forma, é indubitável que a pouco abordagem midiática
com relação ao caráter restritivo do universo
cinematográfico proporciona a perpetuação da
concentração regional dessa atividade de exibição.
Torna-se evidente, portanto, que o acesso não democrático ao
cinema no Brasil é um entrave que precisa ser solucionado.
Sendo assim, o Estado deve investir na ampliação do alcance
desse programa cultural, por meio da capitalização das empresas
exibidoras. Isso pode ocorrer, por exemplo, com a concessão de
subsídios fiscais a instituições privadas que, comprovadamente,
promovam a construção de cinemas nas áreas carentes do país, a
fim de que a acessibilidade a essa atividade de exibição seja
garantida de forma igualitária. Ademais, a mídia deve elaborar
reportagens de denúncia, as quais exibam a carência desse tipo
de lazer nas periferias urbanas. Desse modo, certamente, a
afirmação de Nietzsche será vivenciada por todos os cidadãos
brasileiros."
Proposta de Intervenção Enem: quem são os agentes?
Poder Legislativo
O Poder Legislativo é formado por deputados, senadores e vereadores. Ele tem como função elaborar leis com base na
Constituição e fiscalizar o Poder Executivo.
Poder Executivo
O Poder Executivo é formado por prefeitos, governadores e presidente. Sendo assim, o Poder Executivo tem como responsabilidade aprovar ou não
as leis e implementá-las. Outra função deste poder é administrar os impostos e contas públicas, decidindo onde será aplicado o dinheiro em favor da
população.
Poder Judiciário
O Poder Judiciário é composto por diversos setores e é responsável por interpretar as leis, fiscalizar o cumprimento delas, além
de analisar se elas seguem os princípios constitucionais. Cabe ao judiciário solucionar conflitos entre cidadãos, empresas, órgãos
públicos e Estado.
ONGS
As ONGs podem ter um papel muito importante na hora de elaborar a proposta de intervenção, uma vez que elas possuem iniciativas para promover a
melhora da educação, informação, palestras educacionais em escolas, igrejas, universidades, entre outros. Sendo assim, as ONGs podem receber
investimentos significativos para contribuir na sociedade de alguma forma.

Mídia
A mídia pode influenciar os cidadãos de diversas maneiras, principalmente por conseguir alcançar um número muito grande de pessoas.
Sendo assim, o papel da mídia pode ser muito significativo na proposta de intervenção, pois ela pode promover temas relacionados à
• Sociedade
Mencionar a sociedade na conclusão como uma forma de complementar a sua conclusão pode ser um bom caminho também. Os
cidadãos podem mudar a forma de pensar e agir frente a alguma problemática, buscando mais informações para ampliar seu
conhecimento.
Ministério da Economia – Paulo Guedes Casa Civil – Luiz Eduardo Ramos
Políticas sobre salários, emprego, impostos, previdência, A Casa Civil presta apoio direto à Presidência da República em
privatizações e comércio exterior, além da coordenação do atividades como o encaminhamento de propostas ao
orçamento federal, são algumas das responsabilidades do Congresso Nacional e a publicação dos atos nos meios oficiais.
ministério. A pasta também abriga a Receita Federal
Ministério da Justiça e Segurança Pública – Anderson Gustavo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) – Augusto Heleno
Torres O GSI é responsável pela segurança presidencial, além de
A pasta tem atribuições amplas, que vão do combate ao crime assessorar a Presidência em assuntos militares.
organizado à acolhida de imigrantes e refugiados, passando
pela gestão de presídios federais e a defesa do consumidor.
Ministério da Saúde – Marcelo Queiroga Ministério da Defesa – Walter Souza Braga Netto
É responsável pela política nacional de saúde e assistência A pasta é responsável por gerir as Forças Armadas brasileiras —
médica. Estão sob o ministério programa como Mais Médicos, Exército, Marinha e Aeronáutica. O ministro é o general Walter
Farmácia Popular e SAMU. Agências como a Anvisa e a ANS, Souza Braga Netto, que antes comandava a Casa Civil.
responsável pela regulação dos planos de saúde, são vinculadas
à pasta.

Ministério da Educação – Milton Ribeiro Banco Central – Roberto Campos Neto


A pasta gere todos os assuntos referentes à educação, como a Assim como a AGU, o Banco Central tem status de ministério.
organização do Enem, o maior exame de ingresso ao ensino Entre suas atribuições estão a emissão de moeda, o
superior do país. O ministro atual é o advogado Milton Ribeiro. gerenciamento das reservas cambiais e a supervisão do sistema
bancário e financeiro. Quem preside o órgão é
Roberto Campos Neto
Ministério das Relações Exteriores – Carlos Alberto França Ministério do Turismo – Gilson Machado
Também chamado de Itamaraty, por conta do edifício que o Tem como objetivo promover o turismo em todo o território
sedia, o órgão é responsável pela política externa brasileira. O nacional. O ministério abriga a Embratur, hoje voltada para a
ministério também abriga a Apex, agência voltada para a promoção no exterior de destinos brasileiros, e tem programas
promoção de produtos brasileiros no exterior e a atração de de qualificação e estruturação do setor. O ministro é o
Ministério do Desenvolvimento Regional – Rogério Marinho Ministério das Comunicações – Fábio Faria
Políticas de habitação, saneamento, mobilidade urbana e O novo Ministério das Comunicações abriga toda a estrutura da
defesa civil estão dentro do escopo do ministério. A pasta antiga pasta, que havia sido incorporada à pasta da Ciência e
abriga programas como o Minha Casa, Minha Vida e o projeto Tecnologia (MCTI), mais as funções da Secretaria Especial de
de transposição do Rio São Francisco. O ministério é chefiado Comunicação Social (Secom). A pasta também vai dirigir a
pelo ex-secretário especial da Previdência Rogério Marinho Empresa Brasil de Comunicação (EBC), estatal responsável,
entre outras coisas, pela TV Brasil e pela Agência Brasil.
TRÊS ALUSÕES PRONTAS QUE SE ENCAIXAM EM QUALQUER TEMA DA
REDAÇÃO

• Consoante o sociólogo alemão Dahrendorf no livro “Alei e a ordem”, A anomia é uma condição
social onde as normas reguladoras do comportamento das pessoas perderam sua validade. De
maneira análoga, a anomia assemelha-se ao atual cenário brasileiro, à medida que...
(Argumento)

• “No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho”. Através deste
trecho do poeta modernista Carlos Drummond de Andrade, percebe-se que a sociedade/homem
ao longo do seu desenvolvimento encontra obstáculos em sua caminhada.

• Para o sociólogo francês Émile Durkheim o individuo só poderá agir na medida em que
aprender a conhecer o contexto em que está inserido, a saber quais são suas origens e as
condições de que depende.
CONECTIVOS PARA O INICIO DO PRIMEIRO PARÁGRAFO DO DESENVOLVIMENTO.

• Em uma primeira análise;


• Precipuamente;
• Em principio;
• Primeiramente;
• Em primeiro plano;
• Em primeiro lugar
• Mormente;
• Sobretudo;
• Antes de tudo;
• Antes de mais nada;
• Primordialmente.
CONECTIVOS DE ADIÇÃO

• Além disso
• Ademais
• Outrossim
• Ainda mais
• Ainda cima
Conectivos para iniciar o segundo
desenvolvimento/Tese
• Conquanto
• Contudo
• Entretanto
• No entanto
• Todavia
• Em contrapartida
• Não obstante
• Sob outro ângulo
• Em contraste
• Em desacordo com
Conectivos para usar logo depois de uma
alusão
• De maneira análoga;
• Analogamente
• Por analogia
• Sob tal ótica
• Sob o mesmo ponto de vista
• Do mesmo modo
• Similarmente
• Igualmente
• Semelhantemente
• De maneira idêntica
• Segundo
• De acordo com
• Conforme
• De conformidade com
Conectivos para usar na conclusão

• Dessa forma
• Dessa maneira
• Desse modo
• Assim sendo
• Nesse sentido
• Nessa lógica
• Portanto
• Em síntese
• Destarte
• Dessarte
Quais as razões para se atribuir nota 0 (zero) a uma redação? A redação receberá
nota 0 (zero) se apresentar uma das características a seguir:

• fuga total ao tema;


• não obediência à estrutura dissertativo-argumentativa;
• extensão de até 7 linhas;
• cópia de texto motivador;
• impropérios, desenhos e outras formas propositais de anulação; parte
deliberadamente desconectada do tema proposto;
• desrespeito aos direitos humanos;
• folha de redação em branco, mesmo que haja texto escrito na folha de rascunho.
DESENVOLVIMENTO

EXPOSIÇÃO DO ARGUMENTO+COMPROVAÇÃO+PROBLEMATIZAÇÃO
A Invisibilidade e registro civil: garantia de acesso à cidadania no
Brasil
De acordo com o artigo 3 da Constituição de 1988, um dos
objetivos da República Federativa do Brasil é o combate à
desigualdade social. Contudo, percebe-se que a
concretização dessa meta ainda é um ideal distante, visto
que aproximadamente 3 milhões de brasileiros não possuem
registro civil, fato que os impede de votar, estudar, trabalhar
e de se inserir em qualquer prática cidadã. Escancara-se,
desse modo, a desigualdade: enquanto a parcela que possui
documentação adequada acessa seus direitos básicos,
aqueles que não são universais perante a nação. Diante
disso, a insuficiência de ações governamentais e de debates
sobre o tema podem explicar esse cenário.
A princípio, destaca-se a dimensão política dessa discussão.
Segundo o filósofo francês, Rosseau, as leis existem para
encaminhar a justiça ao seu objetivo. No entanto, essa premissa se
distancia da prática brasileira, pois a lei de 1997, que determinou a
gratuidade do registro de nascimento, não conseguiu concretizar o
justo acesso à documentação. Isso ocorre pois não se trata
essencialmente de uma questão financeira, mas sim de um entrave
político: não basta que a retirada do documento não seja paga, é
preciso que seja oferecida de forma acessível. Nesse sentido,
diante da ausência de medidas que criem ações populares para
levar essa oportunidade à parcela invisível da população, o cenário
tende a permanecer o mesmo. Como resultado disso, afastamo-nos
do ideal de justiça proposto por Rosseau, uma vez que as leis
existentes são ineficazes para garantir o combate à subcidadania.
Além disso, nota-se que há fatores culturais que corroboram esse
contexto. Embora proposta pela Carta Magna de 1988, em seu artigo 3, a
“construção de uma sociedade livre, justa e solidária” é afastada pela
passividade diante da falta de democratização da documentação civil. De
um lado, há aqueles diretamente atingidos por esse drama e que, sem
acesso a informações sobre como e onde retirar seus documentos,
mantêm-se alheios à discussão e à sua resolução, dando continuidade,
inclusive, ao que é, muitas vezes, uma prática comum em suas famílias
há gerações. De outro, as pessoas devidamente registradas, de modo
geral, sequer percebem a existência do problema, pois são poucos os
debates sobre a legião de brasileiros invisíveis, aos quais qualquer tipo
de direito é negado. Com isso, liberdade, justiça e solidariedade são
metas cada vez mais distantes
Torna-se evidente, portanto, que a situação é grave e deve ser
alterada. Para isso, é urgente que o Estado – haja vista sua função
principal de visar ao bem coletivo – priorize a emissão do
registro civil daqueles que ainda não o possuem. Isso pode
ocorrer por meio de ações comunitárias que aconteceriam em
espaços, como praças e colégios, em parceria com prefeituras, a
fim de tornar acessível a retirada da documentação e, com isso, o
exercício da cidadania. Ademais, a mídia deve estimular o debate
consciente sobre o tema, para sensibilizar e informar a
população. Somente assim, a invisibilidade de diversos
brasileiros deixará de ser uma realidade e o combate à
desigualdade finalmente será adequado, concretizando o ideal da
Constituição nacional.
EXPOSIÇÃO DO ARGUMENTO

“Primeiramente, é válido destacar que a displicência estatal colabora com esse


cenário”.

Exposição do Argumento
COMPROVAÇÃO

Primeiramente, é válido destacar que a displicência estatal colabora com


esse cenário. De acordo com o Artigo 6º da Constituição Federal do
Brasil, promulgada no ano de 1988, todo cidadão brasileiro tem
direito ao lazer. Entretanto, ao se analisar a concentração de cinemas
nas áreas de renda mais alta das grandes cidades, é indiscutível que essa
premissa constitucional não é valorizada pelo governo nacional.

Exposição do Argumento Comprovação


PROBLEMATIZAÇÃO

Primeiramente, é válido destacar que a displicência estatal colabora com esse


cenário. De acordo com o Artigo 6º da Constituição Federal do Brasil,
promulgada no ano de 1988, todo cidadão brasileiro tem direito ao lazer.
Entretanto, ao se analisar a concentração de cinemas nas áreas de renda mais
alta das grandes cidades, é indiscutível que essa premissa constitucional não é
valorizada pelo governo nacional.

Exposição do Argumento Comprovação Problematização


"Nise da Silveira foi uma renomada psiquiatra brasileira
que, indo contra a comunidade médica tradicional da sua
época, lutou a favor de um tratamento humanizado para
pessoas com transtornos psicológicos. No contexto
nacional atual, indivíduos com patologias mentais ainda
sofrem com diversos estigmas criados. Isso ocorre, pois
faltam informações corretas sobre o assunto e, também,
existe uma carência de representatividade desse grupo nas
mídias.
Quem nunca errou joga [jogue] a primeira pedra.
O excesso de exibição física acarretou uma grande avalanche de revoltas dos alunos da universidade tais como:
machismo, intolerância e a má educação.

A forma de [se] expressar do ser humano, tanto física ou [quanto] mental, causa uma série de ações favoráveis ou
contrárias que são apresentadas pelas [por] algumas pessoas. No caso da mulher[,] na maneira em que se veste, a
certo tipo de roupa, traz honestidade ou lascívia para ela, causando opiniões divididas ou até mesmo machismo por
alguns homens através de cantadas.

O nível de sensualidade que apresenta em um singelo pano decotado, traz a intolerância e o ciúme de algumas
mulheres, acarretando discriminação e revoltas. Assim, basta saber usar em certos tipos de ambientes e locais
apropriados.

O fenômeno que ocorreu no Brasil[,] o caso da aluna "Geisy de Arruda que foi com vestido curto na universidade",
a falta de educação ocorreu nos dois aspectos no caso da aluna e dos alunos: ela não foi bem sucedida no seu
vestuário e eles por [se] comportarem como animais no campo de vez a conselha-lá [em vez de aconselhá-la].

O fato de sentir-se bem mostrando a sensualidade não é aceitável por algumas pessoas
que traz [trazem] intolerância, má-educação, machismo e discriminação social. Portanto, vivemos em um país livre,
sem interferência nos costumes particulares das pessoas, não podemos jogar pedra na vontade do outro, quem
nunca errou joga [jogue] a primeira pedra.
No livro “Cem anos de solidão”, do escritor Gabriel Garcia
Marques, é retratada a personagem Remédios, que se casa com
Aureliano ainda muito jovem, poucos momentos após a primeira
menstruação a mesma morre devido a uma gravidez de risco.
Fora da literatura, o Instituto de Pesquisa e Estatística Aplicada,
IPEA, revela que uma em cada cinco crianças possui mãe com
idade entre 10 e 19 anos, o que demonstra quão altas são as taxas
de adolescentes que, assim como Remédios, correm riscos por
causa de gestações precoces. Por isso, faz-se necessário analisar
o contexto familiar, no que tange a educação ofertada, e, também,
o entrave histórico-cultural que coíbe a discussão sobre
sexualidade, fatores que contribuem para as altas taxas de
gravidez.
A princípio, é preciso entender que com o advento da indústria e a
modificação social que ela trouxe, as famílias perdem parte do
tempo que antes era destinado ao núcleo familiar. E sendo essa
instituição a responsável pela educação moral, danos serão
causados a longo prazo, no modo como é estruturada a sociedade,
o que pode resultar no aumento do número de gestações na
adolescência. Isso se dá devido à constante terceirização da
educação dos filhos, que é falha quanto à transmissão de valores,
não ensina a vida sexual exige responsabilidades, e que a falta
destas traz prejuízos, o que, por consequência, resulta em um
maior número de jovens que adquirem conhecimento sobre o
sexo na prática, expondo-se a DSTs e à gravidez precoce.
Ademais, a influência histórica que a igreja tem sobre a
sociedade, inclusive no modo como é visto o tema sexo, faz com
que o assunto seja pouco debatido na esfera social. Isso acaba
retendo informações que deveriam ser compartilhadas com os
adolescentes, que têm iniciado cada vez mais cedo a vida sexual
e que são vítimas da própria ignorância. Isso decorre de que
quando há iniciativas de promover a educação sexual em escolas,
justamente por considerar que a família não tem feito o seu papel
nessa área, como já discutido, os educadores são alvos de
sanções sociais e de órgãos administrativos que não respeitam a
laicidade do Estado. E sendo o homem fruto da educação, como
o princípio Kantiano afirma, o não investimento em instrução
sexual só pode resultar no constante aumento do número de
adolescentes grávidas.
Torna-se evidente, portanto, que é por meio da educação que a gravidez
precoce será combatida, por isso, cabe ao MEC a promoção de palestras
com especialistas em sexualidade juvenil, em escolas de nível médio e de
debates que incluem e instruem a família sobre a importância da
responsabilidade sexual, para que assim os conhecimentos necessários
para um possível início da vida sexual sejam ofertadas aos jovens e o
tabu social sobre sexualidade possa ser quebrado. Além disso. O
Ministério da Saúde deve realizar campanhas de divulgação dos métodos
anticonceptivos que são ofertados nas redes públicas de saúde e,
também, abrir um canal por meio da internet, que informe aos jovens
sobre a prevenção de DSTs e sobre o uso correto de camisinha e
anticoncepcionais, para que qualquer dúvida relacionada à vida sexual
possa ser sanada e os adolescentes estejam conscientizados e aptos para
essa fase.

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