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I ENCONTRO ESTADUAL DOS COMITÊS DE LUTA DO ESTADO DO

RIO DE JANEIRO

27 DE MAIO DE 2023

SINDICATO DOS BANCÁRIOS/ SINDICATO DOS TRABALHADORES


DO CORREIO/ CUT-RJ
APRESENTAÇÃO

No processo de organização dos Comitês Populares de Luta (CPL´s) em 2022, o


Rio de Janeiro foi um dos estados que mais se destacou na criação de CPL´s, foram
militantes de todas as regiões, de vários partidos, movimentos sociais e aqueles e
aquelas sem nenhum vínculo organizativo prévio. Observamos uma rica diversidade
de iniciativas para o trabalho de base no enfrentamento ao neofascismo. Visando
melhorar a articulação dos CPL´s foi criado o Comitê dos Comitês Populares de
Luta, inclusive viabilizando uma sede no Centro da cidade do Rio.
Após o processo eleitoral alguns CPL´s continuaram muito ativos e outros tiveram
dificuldade de manter atividades. É fato que houve uma desarticulação nacional e
recentemente foi retomado o diálogo entre as forças políticas e sociais de âmbito
nacional. No Rio de Janeiro, o Comitê dos Comitês realizou duas plenárias
estaduais híbridas (final de 2022 e abril 2023) e uma pesquisa amostral com os
CPL´s. Daí se consolidou a proposta de um encontro estadual que retomasse a
articulação, que construísse uma pauta unitária de ação, que melhorasse a
organização, comunicação e financiamento dos CPL´s.
O encontro privilegiou o trabalho em grupo, para que o maior número de militantes
pudesse contribuir com o debate e as propostas. Contou com uma mesa de
abertura sobre conjuntura com João Pedro Stédile, Jandira Feghali/deputada federal
pelo PCdoB e Reimont/deputado federal pelo PT, e uma plenária final, conforme
programação que consta neste relatório.
Este relatório reúne, além desta apresentação, a sistematização dos três grupos de
trabalho do encontro. O primeiro trabalho em grupo foi orientado pela pergunta
geradora: Sem prejuízo da autonomia e especificidade dos CPL´s, quais as cinco
bandeiras/pautas de luta social e política podem ser as unitárias para a atuação
articulada dos CPL´s?. O segundo trabalho em grupo foi dedicado ao debate e
propostas sobre organização, comunicação e financiamento dos comitês. Neste
relatório a sistematização dos grupos de trabalho está apresentado como foram
entregues.
PROGRAMAÇÃO

09h
café e recepção

09h30
Mesa: Conjuntura e desafios dos CPLs

10h30
Trabalho em grupo sobre as pautas unitárias.

12h Almoço

13h
Subsídios sobre organização, comunicação e financiamento dos CPLs.

13h30 Trabalho em grupo

15h plenária de relatoria dos grupos.

16h Plenária final

RELATO GRUPO A+B

Existe a necessidade da construção de um material informativo para rodar nas


comunidades e também sobre a autonomia do Banco Central e juros altos,
fortalecimento e criação de associações culturais e representativas com sede em
local apropriado. A necessidade de centralização dos comitês, com direcionamento
das ações do comitê central.
Ampliação dos comitês populares através do trabalho comunitário e social
organizado, unificação dos materiais informativos com foco nas especificidades
locais e agenda de luta de cada região. Elaboração de um calendário unificado,
produção de material audiovisual para melhorar a comunicação e trabalhar nas
redes sociais. Realização de atividades periódicas unificadas dos CPL e que os
parlamentares e lideranças ocupem os comitês, participem e incentivem suas

atividades. Incorporação dos calendários dos movimentos sociais e pautas


ambientais, criação de páginas no Instagram, YouTube e fortalecimento nas listas
no WhatsApp assim podendo realizar campanhas de autofinanciamento dos CPL.
Também é importante que exista financiamento vindo por parte dos partidos
políticos de esquerda que constroem os CPL, assim tendo verba para melhorar o
funcionamento dos comitês e nas realizações de atividade com produção de
adesivos, panfletos, jornais que auxiliam na comunicação e poderia ser distribuído
bimestralmente para todos os comitês.
Seria necessário também criar um gt de comunicação com integrantes de todos os
comitês populares para que textos fossem escritos referente a assuntos relevantes
na conjuntura nacional.

Defesa da juventude, importante fortalecer a luta da educação, principalmente no


debate da revogação do novo ensino médio. Também é de extrema importância que
os comitês populares tenham como bandeira a defesa do SUS, educação, cultura e
inclusão e elaborar materiais informativos para circular entre a população.

PROPOSTAS PARA PAUTAS COMUNS PARA TODOS OS COMITÊS

1) Defesa/apoio ao presidente Lula;


2) Combate aos juros altos / Fora Campos Neto / Fim da autonomia do BC -
Fundo garantidor de crédito.
3) Defesa do patrimônio público:
● Reestatização da Eletrobrás;
● Defesa da Petrobrás.
4) Combate à fome;
5) Defesa do emprego e renda;
6) Sem anistia/ Bolsonaro na cadeia;
7) Não a privatização da CEDAE;
8) Moradia;
9) Defesa do meio ambiente;
10)Reforma na educação, valorização dos professores, fim do novo Ensino
Médio, ampliação das escolas federais, retomada dos cieps;
11) Defesa do Socialismo;
12)Defesa da reforma agrária/ apoio ao MST;
13)Combate ao PL 490, marco temporal e defesa dos povos originários;
14)Apoio à greve dos professores;
15)Combate ao fascismo / Defesa da democracia;
16)Defesa da soberania nacional;
17)Defesa do Estado laico;
18)Proposta de gestão do pré-sal social;
19)Reindustrialização do Brasil / Recuperação da indústria naval;
20) Democratização da comunicação e das mídias;
21) Defesa dos ambulantes e trabalhadores informais;
22)Defesa do governo popular democrático;
23)Segurança Pública / Problematização da militarização da segurança pública;
24)Defesa do crédito popular;
25)Revogação da reforma trabalhista;
26)Publicização do serviço da Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor;
27)Defesa das cooperativas de catadores e dos programas de reciclagem;
28)Defesa da lei de proteção de dados e do marco civil da internet;
29)Defesa da política de aumento real do salário mínimo;
30)Defesa da reforma tributária / Fim dos impostos sobre itens da cesta básica e
proteínas animais;
31)Fim da meta fiscal;
32)Mobilidade/ Investimento em transporte coletivo de alta velocidade;
33)Defesa do SUS, + médicos, medicamentos gratuitos nas UPAs, programas de
vacinação;
34)Fortalecimento da EBC;
35)Defesa da cultura.

RELATO GRUPO C+E

É importante ampliar a comunicação e divulgar os trabalhos feitos pelos comitês,


elaborar agenda de ações e fortalecer a esquerda e a linha ideológica. É necessário
construir um diálogo com a localidade que o comitê está inserido principalmente
para combater as fake news. Também é preciso que os comitês possuam mais
acesso e participação no governo, na construção de um jornal de divulgação, dar
uma atenção especial nos territórios menos centralizados e que possuem menos
acesso à educação e saúde.
Unificar a comunicação dos comitês para que exista sempre uma pauta central
alinhada em todos os comitês e que seja de fácil entendimento para a população.
Também é preciso retomar o PAC, mobilidade social, luta pela educação e cultura.
Necessário levantar a bandeira LGBTQIA+ dentro do comitê, defendendo as
minorias além da mobilização da juventude e da periferia e aumentar a formação
política dentro do CPL.
Através do comitê seria interessante a criação de um comitê de imigrantes para que
esse grupo fosse melhor acolhido e pudesse abordar suas pautas e também formar
e informar os demais que não possuem conhecimento a respeito.
Os CPL precisam ter centralidade no trabalhador e saber fazer uma abordagem
que seja acessível e de compreensão de pessoas que possuem menos instrução
das localidades para que elas também sejam formadas politicamente principalmente
em relação a assuntos que estão em debate nas esferas estaduais e federais como
por exemplo: Liberdade religiosa, racismo, fome, educação, saúde, segurança nas
escolas e formação política para a juventude e também, os CPL também precisam
defender pautas como a conservação e manutenção dos patrimônios públicos e
preservação da história e ciência do Brasil. Trabalhar pela construção de políticas
públicas de Estado que garantam via saúde, serviços públicos, educação,
assistência social, cultura dos territórios de periferia, universidades a participação
nas escolas de acordo com cada território, ou seja, um modelo de participação
adequado a rotina dessas pessoas e na linguagem e abordagem que elas entendam
a partir de suas necessidades.

RELATO GRUPO D

CINCO PONTOS/EIXOS DE LUTA PRIORITÁRIOS.

Um eixo prioritário transversal, comum a todos os demais eixos de luta: Defesa das
Políticas Públicas e das Medidas e Iniciativas do Governo Lula.

1) DEFESA DA DEMOCRACIA E COMBATE AO FASCISMO.

● Mais Democracia. Mais Participação Popular;


● Ocupar todos os cargos públicos no Governo Federal
(Ministérios/Estatais/Autarquias), substituindo os bolsonaristas que ainda
permanecem boicotando o novo Governo;

● Defesa intransigente do MST (na CPI e na sociedade) e dos movimentos


sociais;

● Democratização da Comunicação: lutar pela aprovação do PL 2630 (Fake


News) + fortalecimento da EBC + apoio às mídias comunitárias, populares
e alternativas;

● Combate ao autoritarismo no âmbito municipal – defesa/segurança dos


ativistas e militantes;

● Participação ativa nos espaços públicos de ‘escuta’ popular: Brasil


Participativo (PPA – RJ 10/07), Conferências, Conselhos, Audiências
Públicas;

● Fortalecimento e ampliação da construção dos CPL;

● Combate aos golpistas de 8 de janeiro! Apuração rigorosa e punição


exemplar aos criminosos! Sem Anistia!

2 ) COMBATE À FOME E ÀS DESIGUALDADES.

● Juros baixos, já! Fora Campos Neto! Mudanças na gestão do BC;


● Reforma Tributária! Taxação das Grandes Fortunas! Tributação de Renda
e Propriedade;

● Mais Emprego e Renda! Política de Pleno Emprego! Reindustrialização!


1o. Emprego;

● Mais Direitos para o Trabalhador Informal! Defesa dos Camelôs;

● Medidas para solucionar o endividamento das famílias.

3) MAIS DIREITOS SOCIAIS.

● Defesa da Saúde Pública, do SUS, das vacinas, do Mais Médicos;

● Defesa da Educação/ Não à Reforma do Ensino Médio / Defesa da


aplicação no RJ do Piso Nacional do Magistério / Apoio à Greve dos
Profissionais da Educação;

● Defesa das lutas da Habitação e do Saneamento / Direito à Cidade/ Luta


da Moradia;

● Transporte público e barato para todos / Diminuição do valor das


passagens / Transporte gratuito.

4) MAIS DIREITOS HUMANOS.


● Defesa das mulheres, dos negros/as, dos povos originários, da
comunidade LGBT, dos idosos;

● Contra o Genocídio da Juventude Negra nas Favelas e Periferias;

● Contra a Violência Policial e as Operações Policiais nas Comunidades de


Periferia. Fim da Política de Guerra às Drogas! Descriminalização da
Maconha;

● Abaixo a Milícia! Controle Rigoroso da Venda de Armas! Fim das Medidas


que facilitaram o acesso às armas no governo anterior;

● Defesa dos Direitos Humanos! Defesa da luta por Memória, Verdade,


Justiça e Reparação.

5) DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DOS POVOS ORIGINÁRIOS.

● Contra o Marco Temporal! Pela Demarcação das Terras Indígenas;

● Defesa da Amazônia e dos povos originários! Combate ao Desmatamento


e às Queimadas na Amazônia e no Cerrado;

● Combate ao Garimpo Ilegal;

● Defesa do Meio Ambiente e de um Desenvolvimento Sustentável;


● Fortalecimento do MMA e de sua estrutura e suas autarquias (IBAMA,
Inst.Chico Mendes). Combater as medidas aprovadas no Congresso que
visam ‘esvaziar’ o MMA;

● Fortalecimento do Ministério dos Povos Originários.

6) DEFESA DA SOBERANIA NACIONAL.

● Defesa das Estatais! Combate às Privatizações! Pela Reestatização da


Eletrobras! Pelo Fortalecimento da Petrobras;

● Defesa da Política Externa do Governo Lula. Pela re-inserção do Brasil no


cenário da Geopolítica Internacional;

● Defesa da Paz, da Diplomacia, das Negociações e do Diálogo para


enfrentar os Conflitos Internacionais.

B. DESAFIOS DE ORGANIZAÇÃO, FINANCIAMENTO E COMUNICAÇÃO DOS


CPL.

1) Desafios de Organização.
● Necessidade de unificar as agendas de mobilização e de lutas (datas/dias
de luta, campanhas, atividades). Aonde for possível, construir atividades
unitárias entre vários CPL (caminhadas, carreatas, atos culturais,
panfletagens, festas/feiras);

● Estruturas mínimas e não muito engessadas/hierarquizadas de


coordenação/operativa nos vários níveis (nacional, estadual, municipal,
local). Sem uma vanguarda mínima organizada os CPL não funcionam, ou
tendem a ter uma atuação muito fragmentada, dispersa e pouco eficiente.
Divisão de tarefas nessas operações/coordenações
(organização/cadastro, comunicação, mobilização, formação,
finanças/logística);

● Unificar produção de materiais (artes e conteúdos), ao menos na matriz


virtual, para facilitar a circulação e eventual impressão pelos CPL locais.
Quando for possível, tentar unificar a reprodução/impressão de alguns
materiais unitários (nacionais ou estaduais) para baratear o custo;

● Quem deve participar dos CPL? Se são suprapartidários, então os CPL


deveriam ter ativistas ou militantes de todos os partidos que compõem a
frente ampla de defesa da democracia, ao menos aqueles que estão no
campo mais progressista da esquerda e centro esquerda. Duas
questões/tarefas se colocam: a) Hoje, só vemos companheiros do PT,
PCdoB e PCO nos CPL. Cadê os demais partidos do campo progressista,
como PSOL, PSB, PDT, Verde e Rede, ou mesmo PCB, UP, PSTU, que
ajudaram a eleger Lula no 2o turno? Essa articulação precisa vir de cima,
conversas/convites/reuniões nacionais e estaduais entre esses partidos
para orientar o conjunto de seus dirigentes e militantes a se agregarem na
construção dos CPL pela base; b) Mesmo PT e PCdoB, muitas vezes o
que se vê são alguns dirigentes ou militantes aqui ou ali abraçando a
tarefa de construção e organização dos CPL. É preciso dar uma
orientação clara para que todos os/as dirigentes, militantes, políticos com
mandato desses partidos assumam a sua parcela de compromisso na
construção dos CPL. Ou esta é uma estratégia prioritária de luta para esta
conjuntura, ou não é;

● Quem deve participar dos CPL? Além dos partidos do campo


progressista, as centrais e sindicatos, os movimentos sociais e coletivos,
as entidades e ongs, as associações de moradores e de classe devem ser
chamadas a participar. Mas, novamente, não se trata deste ou daquele
dirigente ou ativista deste ou daquele sindicato ou movimento social
participar pontualmente de um CPL. Todas as centrais, sindicatos,
movimentos, coletivos, entidades, associações, ongs, devem fazer esta
discussão internamente e orientar sua militância para abraçarem esta
iniciativa;

● Quem deve participar dos CPL? Os CPL devem ser um espaço não só
supra partidário e supra sindical, mas um espaço para o exercício da
cidadania, uma porta de entrada na política para qualquer cidadão ou
cidadã comum, sem filiação partidária ou participação sindical;

● Para que devem servir os CPL, qual a sua missão/função, qual a sua
práxis? Organizar as lutas sociais e políticas do nosso povo, nas ruas e
nas redes. Organizar atividades como banquinhas, panfletagens, atos,
ocupações, projetos, cortejos/caminhadas, bicicletas/carreatas, atividades
culturais/shows. Mas também trabalhar na formação política, contribuindo
pra elevar o nível de consciência e capacitação política dos ativistas e
cidadãos (rodas de conversa, debates, palestras, oficinas, cursos,
conferências, circulação de textos, vídeos e podcasts). Construir
mecanismos e ferramentas de escuta do povo (pesquisas, audiências,
questionários, ouvidorias);

● Buscar combinar a luta institucional (apoio a políticas públicas e iniciativas


do Governo Lula e de governos progressistas nos Estados e Municípios +
defesa de PLs e iniciativas legislativas democráticas) com as lutas sociais
do nosso povo;

● Organizar e socializar o atual cadastro estadual dos CPL no RJ. Quantos


CPL existem no RJ, quais são, onde estão, quem são seus
responsáveis/coordenadores, como funcionam, quais suas experiências
de organização e de luta? Onde ainda não existe nenhum CPL, em que
município, bairro/distrito, área de atuação, local de trabalho? Desenvolver
uma política para incentivar a criação de novos CPL onde não existam;

● Facilitar ferramentas para a troca de experiências dos CPL (de


organização, de financiamento, de campanha/lutas/atividades);

● Debater sobre a importância e necessidade de ter ou não um espaço


físico (sala) para as reuniões/atividades locais de cada CPL, para servir
como referência;

● Aproveitar os eventuais recursos culturais já existentes em cada


comunidade/localidade, tais como coletivos/grupos para organizar eventos
ou atividades conjuntas com os CPL;

● Orientar para que todos os CPL tenham uma mesma identidade (Comitê
Popular de Luta), mesmo que localmente cada um possa agregar mais
alguma identidade no seu nome, como o Município,
Bairro/Distrito/Comunidade, o nome de alguma liderança a ser
homenageada, ou um lema como Democracia.

2) Desafios de Financiamento:

● Estimular uma política de autofinanciamento ou autogestão de cada CPL.


Assim como uma prática de solidariedade coletiva. Vaquinhas para finalidades
específicas contribuições fixas mensais voluntárias;

● Organizar eventual ajuda financeira junto a partidos, mandatos,


centrais/sindicatos/entidades Se possível evitar a dispersão e a
atomização nesta política, tentar organizar uma espécie de ‘fundo
estadual’ para todos os CPL;

● Negociar com as instâncias nacionais e estaduais a produção/impressão


unificada de alguns materiais unitários (panfletos, adesivos), como forma
de baratear os custos. Estimular que cada CPL banque os custos dos
materiais específicos locais;

● Criar produtos específicos para venda, visando fazer finanças para cada
CPL : camisetas, bottons, canecas, toalhas, bonecos Lula. Igualmente,
coletar produtos especiais para vender e fazer finança, tipo livros usados
(sebo) ou roupas usadas (brechó);

● Organizar atividades especiais/eventos para angariar recursos , como


bingos, rifas, shows.

3) Desafios de Comunicação:
● Investir numa atuação mais organizada nas redes sociais/virtuais
(FaceBook, Instagram, Twitter, YouTube), de forma voluntário ou
profissional (ativistas que saibam trabalhar com essas redes);

● Mais cuidado com a linguagem. Tentar ‘traduzir’ nossa linguagem


politizada ‘viciada’ para uma linguagem mais popular, mais compreensível
para o cidadão comum;

● Aprender a usar de forma mais disciplinada e focada os nossos grupos de


WhatsApp, evitando congestionar com centenas de mensagens que não
tenham como objetivo a organização das atividades do próprio CPL;

● Usar mais a produção de mini vídeos (falas de 1’ no máximo) ou mini


podcasts para circular nos grupos de WhatsApp.

Comitê dos Comitês Populares de Luta do Estado do Rio de Janeiro

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