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SÍNTESE DOS ENCAMINHAMENTOS

Realizamos no último dia 2 de março o Encontro de Organização das Lutas Populares. O evento
contou com a participação de mais de 500 lideranças de movimentos sindicais e populares,
organizações da sociedade civil e partidos políticos com participação presencial em São Paulo e
remota, via Zoom.

Fizemos um importante debate sobre os desafios da conjuntura, as lutas populares que dão base
à nossa unidade e nossas iniciativas e mobilizações prioritárias.

Está é uma síntese pública dos principais encaminhamentos:

1. Os movimentos e organizações que, voluntariamente, aderem a esse espaço afirmam seu


compromisso e disposição com a construção da unidade na ação nas nossas mobilizações e
iniciativas prioritárias. Estivemos unidos nas principais mobilizações do campo democrático e
progressista nos últimos quatro anos. E, diante dos desafios de defesa da democracia e de luta
por conquistas e recuperação de direitos para o povo, renovamos nossa união.

2. Compreendemos que um novo ciclo de conquistas populares depende de uma profunda


mudança na concepção de Estado que governou o país e orientou a maioria do Congresso
Nacional nos últimos seis anos. O povo brasileiro exige a ação decidida do poder público em favor
de um novo ciclo de desenvolvimento, com geração de empregos e promoção de direitos. Foi essa
expectativa e compromisso que levou o Presidente Lula a seu terceiro mandato, com nosso apoio.
Para isso é fundamental uma política econômica - fiscal e monetária - coerente e fiel à soberania
do voto popular. Por isso, convocamos mobilizações em todo o Brasil, especialmente nas capitais
com sedes do Banco Central, para a terça-feira, 21 de março, data da próxima reunião do
COPOM. Lutamos pela imediata redução da taxa de juros, pela renúncia do atual Presidente do
Banco Central e pelo fim da independência da instituição em relação ao governo
democraticamente eleito.

3. Recomendamos às lideranças das organizações em cada estado que retomem imediatamente


o funcionamento dos espaços de articulação da nossa unidade, como foco na mobilização do dia
21 e nas demais iniciativas unitárias do calendário nacional e dos estados.

4. Além da mobilização nas ruas, a comunicação e o ativismo digital são uma importante frente
de atuação, que exige coordenação e unidade para que nossas iniciativas tenham o impacto e a
repercussão desejada. Realizamos uma importante reunião de estratégia com representantes das
principais organizações e definimos um conjunto de iniciativas, entre elas a convocação de um
encontro amplo de comunicadores/as populares. Veja aqui uma síntese detalhada aqui.
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5. O trabalho de base, contínuo e permanente, nos territórios, locais de trabalho e estudo é tão
importante quanto as mobilizações de massa. É através dele que aprofundamos as discussões de
nossas bandeiras e que nossas organizações acumulam força política e social. Saudamos e
estimulamos as iniciativas de comitês populares e de luta, brigadas de agitação e propaganda,
territórios sem medo, comissões de fábrica, núcleos sindicais, diretórios municipais, zonais e
outras formas de trabalho de base dos movimentos sindicais, populares e partidos políticos
fundamentais para o engajamento e difusão de nossas campanhas e iniciativas unitárias.

6. Realizaremos, em breve, uma reunião ampliada com as organizações interessadas, a respeito


da construção de uma campanha nacional sobre tributação que, na linha prioritária de incidência
sobre a política econômica, possa popularizar e fortalecer o debate na sociedade quanto aos
pontos fundamentais de uma reforma tributária justa e solidária.

7. Afirmamos a importância e a necessidade de uma maior agregação em nossa construção das


organizações de luta em defesa do meio ambiente e da Amazônia, dos Direitos Humanos e da
promoção da cultura, com as quais buscaremos um diálogo aberto e acolhedor, assim como com
outros espaços de articulação sindical e popular que propõem iniciativas e campanhas de
mobilização e trabalho de base.

8. Assumimos ainda o compromisso com a construção de uma Conferência Nacional Presencial


na qual possamos aprofundar nosso debate estratégico e nossa plataforma de unidade a
realizar-se ainda no primeiro semestre de 2023 com a participação das organizações nacionais e
de representantes dos espaços de articulação unitária nos estados.

9. Produzimos um documento de subsídio à discussão em relação à nossa pauta prioritária de


lutas e iniciativas. Esse documento foi enriquecido por inúmeras sugestões no debate coletivo
realizado, as quais serão sistematizadas. A partir disso o documento deve circular para revisão
dos participantes.

CALENDÁRIO UNITÁRIO DE LUTAS

● 8 de março: DIA INTERNACIONAL DE LUTA DAS MULHERES

● 14 de março: QUEM MANDOU MATAR MARIELLE E ANDERSON?

● 15 de março: DIA DE LUTA PELA REVOGAÇÃO DA REFORMA DO ENSINO MÉDIO. Veja


detalhes aqui e aqui.

● 21 de março: DIA DE LUTA POR JUROS BAIXOS! Fora Campos Neto

● 01 de abril: Ditadura nunca mais! Pelo direito à Memória e a Verdade.

● 07 de abril: Dia Mundial da Saúde

● 01 de maio: DIA DO TRABALHADOR (Ato Nacional no Vale do Anhangabaú)

Responsabilidade pela síntese: Operativas da Frente Brasil Popular e da Frente Povo Sem Medo. 2

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