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Desafios da Construção e Manutenção da Democracia em Moçambique: Uma Análise
Crítica.
Ficou evidente que, apesar dos esforços e desejos mostrados pelos moçambicanos em
construir um Estado de direito democrático e de uma transição democrática, segundo
preceitos teóricos da democracia agonística (Mouffe, 2005, p.11), ainda persistem barreiras
na sua implementação e isso constitui um dos focos de instabilidade política e militar que,
ciclicamente, o país vive até os dias de hoje.
Contido, no último decénio, o quadro político moçambicano foi marcado pelo surgimento
de uma terceira força política, MDM que, paulatinamente, rompe com a polarização do
sistema político, procurando criar um certo equilíbrio entre os deputados que representam
o governo no poder e os da oposição. Um outro aspecto é a emergência, na sociedade
moçambicana, de uma elite esclarecida que problematiza em debate público os modelos de
actuação da governação da FRELIMO.
Referências bibliográficas
Brito, L. (2017). Agora eles têm medo de nós! Uma colectânea de textos sobre as revoltas
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A Influência das Redes Sociais na Política Moçambicana: Potenciais e Desafios
referencias bibliograficas
Pariser, E. (2011). The filter bubble: How the new personalized web is changing what we
read and how we think. Penguin.
EMPREENDEDORISMO
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O empreendedorismo
1. Geração de empregos:
Quando um empreendedor lança um novo negócio ou começa a expandir um já existente,
há uma necessidade de contratação de funcionários para que se consiga fazer as tarefas. A
contratação de pessoas novas não apenas reduz as taxas de desemprego, mas também
melhora a qualidade de vida de determinada comunidade ao criar oportunidades de
trabalho (Chiavenato, 2003).
2. Estímulo à Inovação:
Campos (2004, p.63) assume que empreendedorismo é uma das áreas que fomenta a
inovação. Os empresários estão constantemente buscando maneiras de melhorar produtos e
serviços, levando a avanços tecnológicos e a uma melhoria geral na qualidade de vida. A
competição entre empresas também promove a inovação, já que cada uma busca oferecer
algo único aos consumidores. Além disso, as famosas startups têm um pouco de inovação
já embutidas em seu propósito.
3. Crescimento do PIB:
O Produto Interno Bruto (PIB) de uma nação está ligado ao empreendedorismo. À medida
que mais empresas são criadas e expandem seus negócios, o PIB aumenta. Isso porque o
PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos em um local, com o
empreendedorismo aumentamos esses bens e serviços e o crescimento económico resulta
em maior riqueza e prosperidade para aquele lugar na totalidade (Chiavenato, 2003).
4. Qualidade de serviço:
5. Descentralização Económica:
Referências bibliográficas
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Principais competências e habilidades que um empreendedor deve ter para ser
bem-sucedido na abertura e gestão de um negócio
Referências bibliográficas
Chiavenato, I. (2004). Gestão de Pessoas e o novo papel dos recursos humanos nas
organizações. Rio de Janeiro: Elsevier.
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Referências bibliográficas
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Um sábio procurava encontrar um ser integral, em relação ao seu trabalho. Entrou, então,
em uma obra e começou a indagar. Ao primeiro operário perguntou o que fazia e este
respondeu que procurava ganhar seu salário; ao segundo repetiu a pergunta e obteve a
resposta de que ele preenchia seu tempo; e o terceiro dado a mesma pergunta respondeu:
Estou construindo uma catedral para a minha cidade.
Olhando para o valor ético do esforço humano, qual dos três, o sábio teria atribuído a
qualidade de ser integral em face do trabalho? Justifique a sua resposta.
Na minha óptica este ultimo é que teria atribuído a qualidade de ser integral em face do
trabalho, porque este agiu com uma classe profissional, mostrou homogeneidade do seu
trabalho, apresentou uma identidade de habilitação para o exercício da mesma. este
trabalhador, mostrou que é, pois, um grupo dentro da sociedade, específico, definido por
sua especialidade de desempenho de tarefa.
Ou seja, este trabalhador realiza o seu serviço com amor, visando ao benefício de
terceiros, dentro de vasto raio de acção, com consciência do bem comum, passa a existir a
expressão social do mesmo.
por outro lado, podemos até dizer que o profissional mostrou humildade suficiente para
admitir que não é o dono da verdade e com um o bom senso e inteligência que Estava
construindo uma catedral para a sua cidade ou seja, uma propriedade de um grande
número de pessoas. Em outras palavras o funcionário, reconheceu melhores suas
limitações, buscando a colaboração de outros profissionais mais capazes, se tiver esta
necessidade, dispor-se a aprender coisas novas, numa busca constante de aperfeiçoamento.
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Os impactos da ética profissional
Nesse contexto, Pineda e Marroquín (2011, p. 26) explicam que a ética profissional é
muito importante para as organizações, uma vez que estabelece valores e princípios
necessários para uma boa convivência no mercado de trabalho, além de orientar os
profissionais em como devem agir prezando pelo que é correto e justo. A ética vem
ganhando maior importância em todos os seus âmbitos, mas no ambiente profissional se
configura como um diferencial competitivo, porque os clientes procuram se identificar com
as empresas por meio de seus valores, sendo a ética um dos pontos levados em
consideração por eles e também por investidores.
Para Matos (2017), agir conforme a ética profissional inclui saber lidar com as diferenças
respeitando os direitos de todos os profissionais envolvidos no mercado de trabalho. Isso se
torna possível por meio do exemplo de conduta e adopção de políticas éticas por parte das
empresas e do respeito aos códigos de ética por parte dos profissionais, mas acima de tudo
pelo alinhamento de princípios e valores individuais com os da empresa. Sendo assim, o
objetivo deste artigo é analisar como está o comportamento ético no interior das
organizações de forma clara e concisa (Matos, 2017, p.159).
Referências Bibliográficas
Matos, F. G. (2017). Ética na gestão empresarial: da conscientização a ação. (3ª. ed). São
Paulo: Saraiva.
Pineda, E. S. & Marroquín, J. A. C. (2011). Ética nas empresas. Porto Alegre: AMGH.
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Na verdade na sociedade actual, na minha comunidade em particular, são frequentes as
queixas sobre falta de ética na sociedade, na política, na indústria e até mesmo nos meios
esportivos, culturais e religiosos. Isto, leva-nos a conclusão de que na sociedade
contemporânea valoriza comportamentos que praticamente excluem qualquer possibilidade
de cultivo de relações éticas. É fácil verificar que o desejo obsessivo na obtenção,
possessão e consumo da maior quantidade possível de bens materiais é o valor central na
nova ordem estabelecida no mundo e que o prestígio social é concedido para quem
consegue esses bens.
Hoje, o sucesso material passou a ser sinónimo de sucesso social e o êxito pessoal deve ser
adquirido a qualquer custo. Prevalece o desprezo ao tradicional, o culto à massificação e
mediocridade que não ameaçam e que permitem a manipulação fácil das pessoas. Um dos
campos mais carentes, no que diz respeito à aplicação da ética, é o do trabalho e exercício
profissional. Por esta razão, executivos e teóricos em administração de empresas voltaram
a se debruçar sobre questões éticas.
Como diz Matos (2017), actualmente na sociedade, a lógica alimentadora desse processo
não é idealista nem "cor de rosa". É lógica do capital que, para poder sobreviver, tem que
ser mais ético, evitando cair na barbárie e autodestruição. São os próprios pressupostos da
disputa empresarial que forçam a adopção de um modelo mais ético, assume Matos
(2017p, p.62).
Esse quadro nos remete directamente à questão da formação de recursos humanos, pois são
as pessoas a base de qualquer tentativa de iniciar o resgate da ética nas empresas e nas
relações de trabalho. para este cenário Pineda e Marroquín (2011), afirmam que os
programas de treinamento, educação e desenvolvimento de recursos humanos dão muita
ênfase aos assuntos técnicos, que são exaustivamente abordados, discutidos e
considerados, esquecendo por completo os aspectos éticos, essenciais para a dinâmica de
qualquer actividade profissional. Esta deficiência de formação também ocorre nos meios
académicos, onde é possível verificar o profundo desconhecimento que os estudantes têm
sobre o assunto. O currículo adoptado em grande número de escolas e universidades,
excepções à parte, parece não dar muita ênfase ao estudo da ética.
Referências Bibliográficas
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A importância dos recursos humanos em comparação com os outros recursos
da organização
Como disse Marras (2007), o sector de recursos humanos é de grande valia em uma
organização pois é ele quem cuida do bem mais precioso de uma empresa, as pessoas. O
que seria de uma empresa sem os seus colaboradores? Nada não é mesmo. O sucesso que
as grandes organizações têm é resultado de um trabalho eficaz que é feito pelos recursos
humanos intermediando interesses da empresa e interesses dos colaboradores.
gestão de RH é uma área muito importante não apenas para o colaborador, que é melhor
integrado e pode sempre recorrer ao time de recursos humanos, mas também para a
empresa.
As empresas ganham muito com o trabalho bem feito da área de recursos humanos. Isso
porque a comunicação e organização proposta pelo RH permite que a empresa tenha bons
reflexos no seu crescimento e uma boa imagem para clientes e público externo.
A partir da técnica de observação, Taylor pode concluir que a fadiga causada pela
padronização das tarefas fazia com que os operários produzissem muito menos do que
poderiam. Partindo dessa análise, ele desenvolveu seu sistema de Administração Científica
que tinha como objetivo simplificar os movimentos necessários dos trabalhadores para a
execução das tarefas.
Após o movimento da Administração Científica, por volta de 1930, surge a teoria das
relações humanas, em que surgiu a necessidade de comprovar que os índices de
produtividade e os resultados obtidos nas organizações eram influenciados pelas condições
de trabalho as quais os trabalhadores eram expostos como, iluminação, calor e exposição
aos riscos, e até mesmo por fatores psicológicos.
Referências Bibliográficas
Chiavenato, I. (2009). Recursos humanos: o capital humano das organizações. (9ª ed).
Rio de Janeiro: Elsevier.
Gil, A.C. (2009). Gestão de Pessoas, enfoque nos papéis profissionais. São Paulo: Atlas.
Marras, J. P. (2007). Administração de recursos humanos: do operacional ao estratégico.
(12ª. ed). São Paulo: Futura.
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A relação entre os objectivos individuais e os objectivos organizacionais, e como
podem os gestores garantir a satisfação dos seus colaboradores e da organização
Gil (2009) na sua abordagem sobre os objectivos pessoais, diz ser metas individuais que
uma pessoa estabelece para si mesma em sua vida, como desenvolvimento pessoal,
relacionamentos e hobbies. Já os objectivos organizacionais são metas estipuladas pelas
empresas para alcançar seus anseios, como aumento de vendas, crescimento do mercado ou
expansão internacional.
Conforme Gil (2009, p.27), os objectivos pessoais são metas que uma pessoa possui em
sua vida fora do ambiente de trabalho, ao passo que as metas organizacionais são os
objectivos que uma empresa espera alcançar ao longo do tempo.
Para Marras (2007), a principal diferença entre eles é que os objectivos pessoais estão
relacionados à vida individual de uma pessoa, enquanto os objectivos organizacionais estão
relacionados ao sucesso e crescimento de uma organização.
Além disso, os objectivos pessoais são influenciados pelas necessidades, desejos e valores
individuais de cada um, ao passo que os objectivos organizacionais são definidos pela
direcção estratégica e operacional da empresa.
1. Aposte na comunicação
Uma comunicação clara e com recursos que viabilize a sua boa realização permite um
diálogo mais claro com os colaboradores, de forma a evitar ruídos. Além disso, permite
que a gestão receba sugestões de melhoria dos próprios funcionários. Essa comunicação só
se torna possível quando os gestores se preocupam em conhecer melhor sua equipe e, dessa
forma, manter uma conversa mais próxima com cada perfil.
Marras (2007) diz que feedback é algo essencial para promover o crescimento profissional
dos funcionários. Esse retorno que o gestor oferece aos seus colaboradores aumenta a
satisfação entre eles, pois é uma forma da empresa valorizar o trabalho e buscar
melhorias. Por meio de feedbacks frequentes, é possível conhecer os erros e alinhar o
trabalho, gerando mais produtividade.
A qualidade de vida é importante para qualquer pessoa, seja no âmbito pessoal, seja no
profissional. Sendo assim, funcionários estressados tendem a transmitir uma imagem
negativa da empresa. O clima organizacional fica impactado e os colaboradores
desenvolvem problemas de saúde, como ansiedade, depressão e estresse.
Referências bibliográficas
Chiavenato, I. (2009). Recursos humanos: o capital humano das organizações. (9ª ed).
Rio de Janeiro: Elsevier.
Gil, A.C. (2009). Gestão de Pessoas, enfoque nos papéis profissionais. São Paulo: Atlas.
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GESTÃO DOCUMENTAL
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A influência da Reforma do Sector Público de 2011 na gestão de documentos
nos sectores públicos
A Fase II inspira-se nos mais legítimos anseios do cidadão e das comunidades no sentido
de produzir melhorias visíveis na qualidade das respostas do Estado a sociedade. Neste
sentido a Fase II, buscou resultados concretos, que tornem claro ao cidadão comum e ao
empreendedor que a Reforma, realmente “ faz a diferença.
Material de Consulta:
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PLANIFICAÇÃO DE BENS E SERVIÇOS PÚBLICOS
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Planificação e modalidades de contratação publica: um olhar para os
concursos e os procedimentos
Samananga (2012), diz que sempre que o sector público precisar de bens, obras ou
serviços, que ultrapassem um determinado valor contratual, é obrigado a anunciar
publicamente essa necessidade e a incentivar as empresas a competir pela oportunidade.
Este processo é conhecido como Concurso Público.
CONCURSO
Para Samananga (2012), Concurso Público refere-se a um anúncio que é publicado por
uma instituição pública a convidar empresas a concorrer para a prestação ou fornecimento
de bens, produtos, obras ou serviços públicos que são necessários, com a decisão final a ser
tomada com base no preço e na qualidade.
O autor refere que há diferente modalidade justifica-se em função do tipo de concurso sem
prejuízo de interesse público.
PROCEDIMENTOS
(Samananga, 2012) fundamenta que o procedimento de contracção pública resulta das
reformas que o governo moçambicano tem introduzido no Sector Público da
Administração Pública particularmente no Sistema de Administração Financeira do Estado
(Sistafe, 2002) e subsistema do património do Estado. Porém, estes regulamentos são
aplicado somente na Administração Pública, directa e indirecta do Estado, representação
no estrangeiro, autarquias locais e demais pessoas colectivas públicas.
De forma geral toda e qualquer pessoa seja ela singular ou colectiva, nacional ou
estrangeira, que tenha habilidade e satisfaz os critérios é elegível a concorrer em concursos
de aquisições do Estado; mas logo há que se verificar os requisitos específico face o
proveniência do potencial concorrente nacional, estrangeiro e consórcios. Contudo para
que uma empresa seja apurada deve reunir algumas qualificações tais como: Económico-
financeira; Jurídica/Técnica e regularidade fiscal.
Existe dois critérios da avaliação para equipa de jurados, Menor Preço Avaliado e neste
caso, quando acontece empate recorre apuramento por sorteio em sessão pública por um
lado, e por outro, critério de Preço Conjugado.
Os procedimentos de contratação, são os passos seguidos pela ente público que pretenda
fazer contratação de empreitada de obras públicas, fornecimento de bens e prestação de
serviços, começando pela verificação de plano de actividade e a sua cobertura orçamental
seguindo restantes passos e também para parte dos concorrentes até a entrega do objecto de
contrato pela concorrente/empresa ora adjudicado (Samananga, 2012).
Referências bibliográficas
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Uma análise crítica da modalidade de contratação por Ajuste Directo
Em suma, neste tipo de concurso poupa-se trabalho à administração pública central e local,
em prejuízo da concorrência e, portanto, em abstracto, de melhores preços. Mas sendo
evidente a impossibilidade de reduzir o número de ajustes directos, pois as entidades
adjudicantes não o pretendem- não é tema deste trabalho, analisar as razões dissopelo
menos justificar-se-ia uma maior regulamentação da possibilidade de recurso ao
procedimento não-concorrencial de ajuste directo.
Samananga (2012) diz que uma das limitações que se poderia introduzir, seria obrigar a
que a escolha do ajuste directo em qualquer procedimento, esteja limitado a adjudicatários
com mais de 2 anos de actividade comprovada no objecto do contrato, seja empreitada,
aquisição de serviços ou bens. E se ainda assim, não se quisesse ir tão longe, pelo menos
obrigar que no Portal dos Contratos Públicos, conste uma informação obrigatória sobre o
tempo de actividade da entidade convidada na actividade objecto do contrato. O TC já
saberia bem, em quais começar a auditoria.
Alterar este péssimo hábito de violar as regras da concorrência com desculpas piedosas
como a celeridade, seria, esse sim, um verdadeiro ajuste de contas.
Referências bibliográficas