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Trabalho de Campo
Código de Estudante:708200781
Docente: dr
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Índice
1. Introdução.......................................................................................................................2
1.2. Objectivos....................................................................................................................2
1.3. Metodologia.................................................................................................................3
2. Os desafios da democratização......................................................................................3
3. Da conquista de direitos ao exercício da cidadania..........................................................5
4. Desenvolvimento, pobreza e exclusão social.................................................................7
5. Desenvolvimento vs. conflitos........................................................................................9
6. Governo diz focar na sustentabilidade..........................................................................9
7. Considerações finais......................................................................................................10
8. Referencia bibliografica...............................................................................................11
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1. Introdução
1.2. Objectivos
1.3. Metodologia
2. Os desafios da democratização
Por fim, é razoável que todos moçambicanos esperem condições mais favoráveis para o
estabelecimento de uma verdadeira democracia social e participativa no país no futuro
próximo. Para tanto, o equilíbrio de poder entre as principais forças políticas e actores
sociais deve ser maior, regras e regulamentos aplicados de maneira justa e transparente,
o Estado de direito respeitado, e mecanismos para participação popular transformados
em mais que simples processos de consulta. Cabe aos moçambicanos, mesmo que nem
sempre não condições por eles desejadas, fazer do seu país um lugar mais democrático
para se viver.
população está essencialmente afectada. Não obstante estas dificuldades, o país tem
observado melhorias em diversos sectores nos últimos anos, e há algumas tendências
positivas: a abertura de novos canais de interacção entre o Governo e os cidadãos, como
a série de reformas ao nível local (desconcentração e descentralização) e a instituição
dos Observatórios da Pobreza (actualmente denominados Observatórios do
Desenvolvimento), pode facilitar o envolvimento de cidadãos em assuntos públicos e
atenuar os problemas acima mencionados. Para que tais iniciativas produzam resultados
e transformem-se em verdadeiros mecanismos de participação popular na formulação de
políticas públicas, deveriam existir arranjos institucionais mais claros a fazer a ligação
entre as recomendações das reuniões dos Observatórios e o processo de tomada de
decisão do Governo. Também, as organizações da sociedade civil devem ser melhor
capacitadas para responder a estas oportunidades de maneira mais activa e propositiva.
A maior desgraça de uma nação pobre é que, em vez de produzir riqueza, produz ricos.
– Mia Couto, pobres dos Nossos Ricos.
Por mais de uma década, Moçambique tem experimentado constante crescimento de seu
produto interno bruto (PIB). A obtenção de crescimento económico sustentado deve
figurar entre os objectivos de todo o governo comprometido com melhorias no bem-
estar de seus cidadãos, e o governo moçambicano tem sido elogiado pelos resultados
obtidos nesta área. Conforme ressaltado pelo Banco Mundial em recente relatório, o
país teria provado que o seu crescimento não é simplesmente parte de um ciclo que logo
se esgotará, não sendo unicamente consequência do processo de reabilitação da
economia após os anos de guerra civil, mas um processo ancorado em estabilidade
económica. No entanto, nem todos parecem estar optimistas em relação ao modelo de
desenvolvimento económico do país e seus resultados. A concentração dos benefícios
gerados pelo crescimento económico e a crescente desigualdade de renda entre os
moçambicanos, assimetrias regionais e falta de ligações entre os diversos sectores da
economia têm sido ressaltados como problemas estruturais da economia moçambicana.
termos de desenvolvimento – tal como a qualidade da dieta alimentar das pessoas, para
além da quantidade de comida consumida, influencia a sua saúde e expectativa de vida.
E o que é a qualidade do processo de crescimento? Complementando o ritmo de
crescimento, ela refere-se a aspectos importantes (…) a distribuição de oportunidades,
a sustentabilidade do ambiente, a administração dos riscos globais, e a governação
(grifos nossos).
7. Considerações finais
Hoje sabe-se que, se o actual ritmo de exploração dos recursos do planeta continuar, não
haverá no futuro fontes de água ou de energia, reservas de ar puro nem terras para a
agricultura em quantidade suficiente para a preservação da vida humana.
Combater a pobreza e proporcionar uma existência digna de vida dos cidadãos e das
cidadãs, passa a ser o objectivo principal do governo comprometido com o bem-estar
social. Assim, adoptar a perspectiva sustentável do desenvolvimento é tentar superar a
problemática da pobreza.Trabalhar a superação dos problemas sociais de populações
pobres requer, a partir da perspectiva do desenvolvimento sustentável, um trabalho
integrado entre agentes institucionais capazes de colocar em prática acções
transformadoras da realidade. Unir poder público, sector privado e sociedade civil
organizada é o caminho de toda iniciativa pública que pretende integrar para
desenvolver.
A redução da pobreza e das desigualdades no mundo é essencial para o interesse
comum, dado o seu impacte potencial na segurança regional e mundial, na cooperação
internacional, no desenvolvimento sustentável e na prosperidade. Os países em
desenvolvimento devem ter os seus próprios modelos de desenvolvimento, assumir a
liderança e formular estratégias nacionais eficazes para reduzir a pobreza. Estas
estratégias devem integrar preocupações económicas, sociais, ambientais e ligadas à boa
governação no quadro de um desenvolvimento integrado, ao nível nacional. Tendo em
conta que a actividade empresarial é o motor de desenvolvimento de um país, o conceito
de desenvolvimento sustentável deve ser assimilado pela liderança de uma empresa
como uma nova forma de produzir sem degradar o meio ambiente, estendendo essa
cultura a todos os níveis da organização, para que seja formalizado um processo de
identificação do impacto de produção da empresa no meio ambiente e resulte na
execução de um projecto que alie produção da empresa e preservação ambiental, com
uso de tecnologia adaptada a esse preceito. E por fim, para garantir um desenvolvimento
equilibrado, promover a qualidade de vida e proteger a qualidade do ambiente e dos
recursos, há que responsabilizar os mais directos causadores, ou seja, é preciso criar e
reforçar os mecanismos de internalização dos custos ambientais nos custos de produção.
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8. Referência bibliográfica