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Passo Fundo
2010
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Passo Fundo
2010
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TERMO DE APROVAÇÃO
Orientador: _________________________________________
Vandré Barbosa Brião - Dr
Faculdade de Engenharia e Arquitetura, UPF
__________________________________________
Aline Ferrão Custodio Passini - DSc.
Faculdade de Engenharia e Arquitetura, UPF
__________________________________________
Paulo Roberto Koetz – Dr.
Faculdade de Engenharia e Arquitetura, UPF
DEDICATÓRIAS
DEDICO.
5
Buda
6
AGRADECIMENTOS
Aos Professores Aline F.C. Passini e Paulo Roberto Koetz, por aceitarem participar da banca.
Aos meus pais pela grande ajuda e incentivo, ao longo de toda a graduação.
E enfim a todos meus amigos e colegas de curso, que de alguma forma ou outro contribuíram para
RESUMO
ABSTRACT
BONAMIGO. Marcos Antonio. Evaluation of the particulate matter generated in a
furniture industry and design of a filter sleeve. 2010. 74 f. Undergraduate in Engineering
and Architecture. Course in Environmental Engineering. University of Passo Fundo, Passo
Fundo - RS.
Keywords: Particulate matter, production process, the furniture industry, filter sleeve
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LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE QUADROS
Quadro 1: Vantagens e desvantagens de acabamentos para madeira ....................................... 32
12
LISTA DE SIGLAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................................15
2 DESENVOLVIMENTO ................................................................................................................18
1 INTRODUÇÃO
A industrialização do mobiliário brasileiro teve suas origens em meados de 1875 pela
produção de artesãos, sendo a maioria italiana devido ao aumento do fluxo imigratório no
final do século XIX e início do século XX (SANTINI, 2000).
No Brasil as pequenas empresas de móveis caracterizam-se principalmente por serem
familiares e utilizarem equipamentos com poucos recursos e pela produção em pequena
escala. As grandes e médias empresas possuem equipamentos automatizados, centros de
usinagem, plataformas de projetos em tecnologia, e algumas empresas fabricam móveis de
design com uma ampla linha de produtos (OLANDOSKI, 2001).
A indústria moveleira é uma grande geradora de resíduos. Sendo de fundamental
importância o seu gerenciamento, para se estabelecer o controle da quantidade dos produtos e
a destinação final adequada para cada tipo de resíduo, evitando-se o desperdício e a
degradação ambiental. Segundo Nahuz (2001), estima-se que menos de 5% das empresas do
setor moveleiro tem programas de conservação do meio ambiente e não existe plano de gestão
integrada de resíduos no setor. Além de a madeira ser a principal fonte de matéria-prima, a
indústria de móveis também utiliza materiais como: plásticos, papelão, aço, vidro, ferro,
materiais têxteis, tinta, cola, verniz, etc. A variedade e a origem distinta dos materiais
utilizados no processo industrial geram resíduos sólidos, emissões atmosféricas e efluentes
líquidos.
A necessidade de se obter informações sobre a geração, características, armazenamento,
transporte, tratamento, reutilização, reciclagem, recuperação e disposição final dos resíduos
sólidos gerados pelas indústrias do país, foi criada a Resolução CONAMA nº 313, de 29 de
outubro de 2002 que dispõe sobre o Inventário Nacional de Resíduos Sólidos Industriais. A
partir das informações obtidas no inventário, é possível planejar o gerenciamento e a
minimização na produção de resíduos visto que são atitudes ambientais responsáveis e devem
ser práticas cotidianas em indústrias. O gerenciamento deve ser baseado preferencialmente em
ações preventivas em detrimento de ações corretivas e deve ter um caráter multidisciplinar,
considerando que os problemas ambientais e suas soluções estão determinados por fatores
tecnológicos, econômicos, sociais, culturais e políticos.
De acordo com o Artigo 32 da Política Estadual de Resíduos Sólidos de São Paulo,
compete aos geradores de resíduos industriais a responsabilidade pelo seu gerenciamento,
desde sua geração a sua disposição final incluindo: a separação e coleta interna dos resíduos,
de acordo com suas classes e características; o acondicionamento, identificação e transporte
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interno, quando for o caso; a manutenção de áreas para a sua operação e armazenagem; a
apresentação dos resíduos à coleta externa, quando cabível, em concordância com as normas
pertinentes e na forma exigida pelas autoridades competentes; e o transporte, tratamento e
destinação dos resíduos, na forma exigida pela legislação pertinente.
A aplicação de tecnologias apropriadas e ambientalmente adequadas, com a redução da
utilização de recursos naturais, de desperdício, da geração de resíduos e poluição, é uma
necessidade nas indústrias do setor moveleiro.
A indústria moveleira encontra-se dispersa ao longo do território nacional, apresentando
significativa distinção na forma, características e tamanho, reflexo das diferenças regionais
existentes. No estado do Rio Grande do Sul pode se destacar dois pólos moveleiros, sendo,
Bento Gonçalves (RS), Lagoa Vermelha (RS).
No Rio Grande do Sul, o setor moveleiro emprega 33 mil pessoas e é formado por cerca
de 2,4 mil empresas que respondem hoje por 2,19% do PIB do Estado, sendo que no último
ano, este segmento encerrou com crescimento nominal de 8,32% em relação a 2001,
totalizando receitas de R$ 1,5 bilhão (Tavares e Silva, 2003). De acordo com os autores, a
situação só não foi melhor devido as incertezas e instabilidades que dominaram o cenário
político e econômico ao longo do ano passado, marcado por elevação dos custos financeiros,
escassez de crédito para capital de giro, inadimplência dos clientes, carga tributária e,
principalmente, elevação no custo dos insumos.
A predominância, no Rio Grande do Sul, é de móveis retilíneos seriados de madeira
aglomerada e MDF, bem como de móveis metálicos tubulares; sua produção é comercializada
predominantemente no mercado doméstico, sendo 18% no próprio Estado e 75% em outras
unidades da Federação; 7% são exportados, correspondendo a 25% do total das exportações
nacionais, sendo o segundo maior exportador brasileiro (Tavares e Silva, 2003).
A Indústria Móveis Sul, localizada na Av. Vital Zambotto, 273, na área industrial III
do município de Lagoa Vermelha, fabricação em torno de 32 t/d.
A empresa tem como ênfase a produção de móveis compensados, produzindo desde
cozinhas, quartos, racks e estantes. A produção é para o mercado interno, e alguma coisa para
exportação. A Móveis Sul tem como parceiros para distribuição e venda, lojas e redes, como:
Lojas Becker, Volpato, Quero-Quero, entre outras.
O grande volume de fabricação conseqüentemente a geração de particulado é muito
grande em alguns pontos estratégicos da fábrica e toda essa questão gera uma problemática,
onde dispor, como a melhor maneira de captar esse resíduo e dar uma destinação correta e
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também proteger a saúde do trabalhador, visto que, o não controle pode ocasionar sérios
riscos, como problemas pulmonares e respiratórios.
Este trabalho tem por objetivo geral fazer a caracterização qualitativa e quantitativa do
Material Particulado gerado nos diferentes setores da indústria moveleira.
Os objetivos específicos, identificação das etapas do processo produtivo, identificação
e qualificação das principais matérias-primas e insumos utilizados na fabricação dos móveis,
identificação das fontes geradoras de resíduos, seus aspectos qualitativos e quantitativos e
localização no processo produtivo, caracterização do material particulado quanto a sua
dimensão e dimensionamento de um filtro manga para a coleta de material particulado.
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2 DESENVOLVIMENTO
A compreensão tradicional das relações entre a sociedade e a natureza desenvolvidas até
o século XIX, vinculadas ao processo de produção capitalista, considerava o homem e a
natureza como pólos excludentes, tendo subjacente a concepção de que os recursos naturais
eram ilimitados e estavam à disposição do homem. Com base nessa concepção,
desenvolveram-se práticas, por meio de um processo de industrialização, em que a
acumulação se realizava por meio de exploração intensa dos recursos naturais, com efeitos
perversos para a natureza e para os homens (BERNARDES & FERREIRA, 2006).
Até então se acreditava que o crescimento econômico não tinha limites e que o
desenvolvimento significava dominar a natureza e os homens. Entretanto, nos anos 60 e 70
percebeu-se que os recursos naturais são esgotáveis e que o crescimento sem limites
começava a se revelar insustentável (BERNARDES & FERREIRA, 2006).
Um dos mais importantes movimentos sociais dos últimos anos, promovendo
significantes transformações no comportamento da sociedade e na organização política e
econômica, foi a chamada “revolução ambiental”. Com raízes no final do século XIX, a
questão ambiental emergiu após a Segunda Guerra Mundial, promovendo importantes
mudanças na visão do mundo. Pela primeira vez a humanidade percebeu que os recursos
naturais são finitos e que seu uso incorreto pode representar o fim de sua própria existência
(SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL, 2006 a).
A Revolução Industrial traduziu a afirmação do progresso técnico como elemento
fundamental da civilização do Ocidente. Os sistemas técnicos criados ao longo dos séculos
XVIII e XIX eram intensivos em recursos naturais, uma vez que consumiam grande
quantidade de matéria-prima ou de recursos naturais para produzir uma quantidade
relativamente pequena de artigos ou energia. Esses sistemas atuavam como aceleradores do
ritmo da natureza pela concentração cada vez maior de energia. As novas tecnologias da
época, como as invenções na área da mecânica, exigiam uma concentração de energia
diferente daquela do artesanato praticado nas pequenas unidades fabris (SENAC, 2006 b).
A natureza deveria seguir o ritmo da produção, e não o contrário. Com os avanços em
todas as áreas de conhecimento foi possível consolidar, no plano econômico, a idéia de que
natureza era aquilo que seria útil e passível de ser transformado pelos diferentes processos de
produção (SENAC, 2006 b).
19
A indústria nacional de móveis é formada por mais de 16.000 micros, pequenas, médias
e grandes empresas que geram em torno de 206.000 empregos (ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS DO MOBILIÁRIO, 2006). Destas, cerca de 10.000 são
microempresas (até 15 funcionários), 3000 são pequenas empresas (de 15 até 150
funcionários) e apenas 500 empresas são classificadas como de porte médio (acima de 150
funcionários). Na sua quase totalidade, são empresas familiares, de capital inteiramente
nacional, caracterizada por forte fragmentação, diversidade tecnológica e verticalização, em
conseqüência da ausência de fornecedores de partes e componentes (LIMA, 1998).
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Muito da evolução do setor aconteceu no final da década de 80 e início dos anos 90. O
país passou por um período de abertura de mercado, que deu ao setor moveleiro uma visão
mundial. Além disso, o setor pode usufruir de conceitos e tecnologias internacionais, que
colaboraram com a modernização dos parques fabris do país, e que também incentivaram a
evolução dos próprios fornecedores brasileiros (MOBILI FORNECEDORES, 2008).
A união das indústrias do setor moveleiro foi acentuada nas últimas duas décadas. Em
meados dos anos 80, já havia pólos do ramo, mas a grande concentração fabril acontecia
mesmo em São Paulo. Hoje, já são diversos municípios que abrigam grandes fábricas e
acabam tornando-se pólos de indústrias das regiões próximas (MOBILI FORNECEDORES,
2008).
A Tabela 1 mostra o número de empresas e de trabalhadores do setor moveleiro nos
estados brasileiros.
Continua tabela 1.
Continua tabela 3.
Do total exportado, o item móvel para quarto representa 29%. Em 2007 este item foi
responsável por US$ 288 milhões em exportações. Móveis diversos de madeira totalizaram
US$ 311 milhões, com expressiva participação ainda de assentos e suportes com US$ 204
milhões, móveis para cozinha, com US$ 55 milhões e móveis para escritório, com US$ 33
milhões (REVISTA DA MADEIRA, 2008 a).
A tabela 4 mostra as exportações brasileiras de móveis de diversos materiais.
Continua Tabela 4
De acordo com a Tabela 4 no segmento de móveis para escritório o ano de 2005 foi o
que mais exportou móveis brasileiros, havendo um decréscimo no ano de 2006 de mais de
quatro milhões nas exportações. Já de 2007 para 2008 a defasagem superou os 8 milhões de
dólares representando menos 26,10% do total exportado no período.
A Tabela 5 mostra os principais países exportadores de móveis em 2006.
Graedel (1997) define ecodesign como uma prática onde as considerações ambientais
são integradas nos procedimentos de engenharia do produto e processo. As práticas de design
para o Meio Ambiente (ecodesign) são pretendidas para desenvolver produtos e processos
ambientalmente compatíveis enquanto se mantém padrões de preço, performance e qualidade
do produto.
A aplicação das ferramentas de ecodesign no setor moveleiro não é diferente da de
outros setores. Devem ser observados os itens pertinentes a cada método em todas as etapas
do ciclo de vida do produto. No projeto de móveis, os designers devem ter em mente a
necessidade de serem levados em conta três pontos fundamentais (PEREIRA, 2003):
a) O esgotamento dos recursos naturais, renováveis e não-renováveis, através da
consideração do tempo de uso do mobiliário. Caso sejam usados materiais não
renováveis, ou cuja reciclagem seja difícil em termos técnicos, econômicos ou
organizacionais, é preciso prever um tempo de vida maior para o produto, ele precisa
ser mais durável;
b) A poluição atmosférica, hídrica e do solo, levando em consideração a poluição
causada pelo resíduo formado durante a aquisição e transformação da matéria-prima,
durante a fabricação do produto, durante o uso e o pós-uso do móvel;
c) A previsão do “não lixo”, projetos devem ser feitos para reduzir ao máximo a
produção de resíduo. As perdas de material, ocorrentes no processo de fabricação,
devem ser evitadas em todas as etapas do ciclo de vida do produto. O resíduo
produzido deve ser ao máximo reaproveitado ou reciclado, evitando causar outros
danos de poluição.
A capacitação da mão-de-obra e a satisfação do funcionário no ambiente de trabalho são
fatores importantes para o bom aproveitamento da matéria-prima e para a eficiência na
produção, pois são os funcionários os responsáveis por grande parte das decisões de ação que
determinam o rendimento da produção, como seleção de peças a serem processadas para um
determinado componente/produto e o plano de corte (ULIANA, 2006).
Venzke (2002) aponta duas propostas do desenvolvimento de produtos ecológicos:
a) Redução de recursos: reduzir o uso de matéria-prima e dos recursos naturais,
aperfeiçoarem o aproveitamento dos resíduos, redução do uso de energia; redução de
resíduos.
b) Extensão da vida útil do produto: reduzir o impacto ambiental e aumentar a qualidade
dos produtos (durabilidade), projetando assim o reuso, a remanufatura, a reciclagem, a
desmontagem, o fim da vida útil do produto e reuso dos materiais biodegradáveis.
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No momento da fabricação dos móveis os designers devem ter em mente que algumas
soluções, definidas no projeto do produto, podem ser responsáveis pelo aumento ou
diminuição de gastos de energia e de água, de redução de perdas de material e de resíduos. É
preciso também ter conhecimento das substâncias usadas no processo para estarem atentos
quanto à busca de novos materiais menos danosos, impulsionando a pesquisa das mesmas
(PEREIRA, 2003).
Deve-se ter uma atenção com relação ao reaproveitamento dos resíduos produzidos na
fábrica, dentro e fora dela. O pó de serra produzido pela serragem de aglomerados e médium
densit fiberboard (MDF) não poderia em ser utilizado em forração de granja ou como adubo
de hortaliças, nem mesmo ser incinerados, sem controle, para produção de energia, fatos estes
que vem ocorrendo em diversos pólos moveleiros. A falta de informação faz com que essas
práticas sejam mantidas, erroneamente, sob o argumento do benefício ambiental (PEREIRA,
2003).
Continua tabela 7
O corte convencional é definido como a ação de uma ferramenta de corte em uma peça
de madeira, a qual produz cavaco de dimensões variadas no processamento da madeira, cuja
formação depende da geometria da ferramenta de corte (afiação e ângulos de saída), tipo,
superfície, e teor de umidade da madeira processada, e do movimento da ferramenta em
relação à orientação das fibras, (GONÇALVES, 2002; NÉRI et al., 2008).
Os cavacos são classificados quanto ao processo de origem e forma da partícula gerada
(NÉRI et al, 2008):
Tipo II: formado quando a ruptura da madeira se produz ao longo de uma linha que se
estende a partir da aresta de corte da ferramenta; a ruptura se dá por cisalhamento diagonal e
forma um cavaco contínuo. É o tipo de cavaco relacionado à melhor qualidade de superfície.
Tipo III: as forças de corte produzem ruptura por compressão paralela e cisalhamento
longitudinal, diante da aresta da ferramenta de corte; o cavaco não tem forma definida e é
reduzido a fragmentos.
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2.4.1.2 Compensado
Uma das maneiras em que pode ser encontrado é a de uma placa formada por folhas de
madeiras coladas umas às outras (várias camadas de lâminas). Existe também o compensado
tipo sarrafeado com miolo maciço (painel formado por sarrafos de pinus com camadas de
lâminas nas duas faces). As madeiras utilizadas nos compensados em geral são pinho, cedro
ou jequitibá (FAZFÁCIL, 2008).
2.4.1.3 Aglomerado
Resíduo sólido industrial: é todo o resíduo que resulte de atividades industriais e que se
encontre nos estados sólido, semi-sólido, gasoso quando contido, e líquido cujas
particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgoto ou em corpos
d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviável em face da melhor
tecnologia disponível (Resolução CONAMA 313/2002).
O resíduo industrial é um dos maiores responsáveis pelas agressões ao ambiente. Nele
estão incluídos produtos químicos (cianureto, pesticidas, solventes), metais (mercúrio,
cádmio, chumbo) e solventes químicos que ameaçam os ciclos naturais onde são despejados.
Os resíduos sólidos são amontoados e enterrados; os líquidos são despejados em rios e mares;
os gases são lançados no ar. Assim, a saúde do ambiente, e conseqüentemente dos seres que
nele vivem, torna-se ameaçada, podendo levar a grandes tragédias (KRAEMER, 2008).
Os resíduos sólidos são definidos como resíduos nos estados sólidos e semi-sólidos, que
resultam de atividades de origens industriais, domésticas, hospitalar, comercial, agrícola, de
serviços e de varrição (NBR 10.004/2004). Os resíduos são classificados em:
Classe I (perigosos) – apresenta riscos à saúde pública e ao meio ambiente, exigindo
tratamento e disposição especifica devidas suas características de inflamabilidade,
corrosividade, reatividade, toxidade e patogenicidade.
Classe II A (não inertes e não perigosos) – Os resíduos classe II A podem ter
propriedades, tais como: biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água.
Classe II B (inertes) – Qualquer resíduo que, quando amostrados de uma forma
representativa, segundo a ABNT NBR 10007/2004, e submetidos a um contato dinâmico e
estático com água destilada ou deionizada, à temperatura ambiente, conforme a ABNT NBR
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indústria, informações sobre os resíduos sólidos gerados e a descrição dos resíduos sólidos
industriais gerados pela empresa.
Existe apenas a indicação na tabela da ACGIH (1998) de que esse tipo de particulado se
enquadra na categoria de Particulates not Otherwise Regulated (PNOC) – Particulado Não
Classificado de Outra Maneira – ou seja, é um particulado potencialmente tóxico, com
percentual de sílica livre cristalina menor que 1%, mas sem limite de tolerância e limite de
concentração definidos.
De acordo com a ACGIH (1998), existe uma relação entre o tamanho do
aerodispersoide sólido e o local de penetração deles no sistema respiratório. Nesse sentido,
têm-se:
Particulado inalável: diâmetro médio entre 25 e 100 m. Devido ao seu tamanho
passa pelas fossas nasais e pela boca, sendo eliminado pelo sistema de filtragem do sistema
respiratório.
É importante ressaltar que o sistema respiratório humano é constituído por vários órgãos
que conduzem o ar inalado para dentro e para fora das cavidades pulmonares, e por meio de
mecanismos de filtragem promovem a proteção do organismo contra agentes externos. Assim
sendo, partículas maiores são capturadas pelas fossas nasais e vias aéreas superiores e são
eliminadas através da limpeza mucociliar pela tosse. Já as partículas solúveis se depositam
sobre qualquer tecido do aparelho respiratório e produzem irritação até a sua dissolução
completa. Partículas pequenas se depositam profundamente na cavidade pulmonar e,
dependendo do seu nível de toxicidade, podem ser dissolvidas e absorvidas pelo sangue ou
podem ser sedimentadas pelas células macrófagas.
De forma mais abrangente para a ACGIH (1998), a toxicidade do aerodispersoide sólido
também depende das condições ambientais do local de trabalho e das condições físicas do
trabalhador. As condições ambientais são: concentração de partículas, temperatura ambiente,
40
2.7.1 Ciclone
2.7.1.2 Aplicações
2.7.1.3 Eficácia
42
A fração de sólidos coletados em relação ao todo é chamada eficácia, é tão maior quanto
maior for o diâmetro médio das partículas e maior for a densidade das mesmas. Partículas
finas tendem a sofrer força de arrasto aerodinâmico grande, comparada às forças
gravitacionais, permitindo que os gases continuem transportando-as.
Em conseqüência destes limites físicos, os ciclones não permitem coletar partículas
muito finas. Em sistemas de limpeza de gases, são sempre empregados em conjunto com
precipitadores eletrostáticos ou filtros de mangas.
De modo geral, à medida que se aumenta a eficácia, tende-se a reduzir a eficiência (em
termos energéticos), devido a maior perda de carga. A eficácia também está diretamente
relacionada às características geométricas dos ciclones, que devem ser adequadas ao tipo de
partícula e ao fluxo volumétrico de gases.
A utilização de filtros de tecido para limpeza do ar é datada de 5000 anos atrás, desde o
Egito antigo. Nesta época, usavam-se sacos traçados sobre a cabeça e amarrados ao redor do
pescoço, para proteger contra a exposição ao pó de dióxido de chumbo. Leonardo da Vinci
defendia o uso de panos molhados (Wetting cloth) sobre a boca e o nariz, visando a melhoria
na respiração (filtração). O progresso na operação da filtração ocorreu lentamente. A primeira
patente relativa de a um filtro de mangas consta de 1852, quando S.T. Jones patenteou, nos
Estados Unidos, um simples projeto de uma manga para a recuperação de fumaças de óxido
de zinco. Com o desenvolvimento de fibras sintéticas em meados do século passado, ocorreu
a fabricação de tecidos de alta qualidade e, assim, os filtros de tecido entraram na era moderna
(MYCOCK et al., 1995).
O filtro de mangas tornou-se mais comum no meio industrial por ser mais seguro
método de controle de emissões de poluentes secos. Considerado como um separador de
“altíssima eficiência de coleta” (99% para partículas maiores que um mícron), e de fácil
operação. O filtro de mangas utiliza tecidos especiais (trançados ou agulhados) como meios
filtrantes e é capas de recolher altas cargas de matérias particulados resultantes de processos
industriais dos mais diversos segmentos.
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Um filtro de mangas industrial consiste, basicamente, em uma caixa que contem varias
mangas de tecido (figura 3), que tem por finalidade separar o material presente no fluxo de
gases industriais.
A versatilidade dos filtros de mangas tem proporcionado um uso cada vez mais
disseminado desse tipo de coletor de pó. As mangas filtrantes possuem esse nome, pois
possuem, em geral, um formato cilíndrico sendo dispostas em paralelo.
Supondo que o filtro receba 60.000 m3/h de gás sujo e possua 1.000 m2 de área filtrante
total, então a sua taxa de filtração é de 1 m3/(m2.min), ou seja, é a razão da vazão pela área
filtrante total das mangas. Este é o parâmetro que define o dimensionamento dos filtros de
mangas. Ele também é chamado de relação ar-pano ou velocidade de filtração.
Basicamente, existem três tipos de filtros de mangas definidos conforme o seu sistema
de autolimpeza (Figura). Esta limpeza deve ser periódica para evitar que o elemento filtrante
entupa totalmente.
O filtro com limpeza de jato pulsante é o equipamento que demanda a menor área
filtrante, sendo portanto, o mais compacto. Sendo menor, consome menos material e, por isso,
é o coletor de pó mais econômico em comparação com os demais sistemas para um mesmo
volume filtrado.
O valor ideal da relação ar-pano não é definido apenas em função do montante de
investimento, mas também em função dos parâmetros de filtração, como por exemplo: filtro
(emissão requerida, velocidade ascendente, perda de carga); gás (temperatura, composição
química e vazão); pó (concentração, densidade aparente, distribuição granulométrica,
velocidade terminal, abrasividade) pelo tipo de sistema de limpeza do filtro. Por isso, na
prática, o valor praticado de relação ar-pano normalmente é menor do que o citado na tabela
acima.
A tabela 9 mostra os tipos de limpeza de filtros de manga.
46
A durabilidade seja de 3 anos para a manga errada e de 5 anos para a manga correta, o
tempo de troca deve ser estabelecido conforme a vida útil para que o custo das mangas seja
minimizado.
Uma manga filtrante falha quando se verifica uma excessiva emissão ou entupimento. A
emissão deve ser verificada semanalmente através de um opacímetro ou detector de
particulado, enquanto o entupimento deve ser verificado diariamente pela medição de Perda
de Carga do filtro, com manômetro diferencial tipo coluna d’água ou digital. A propósito,
Perda de Carga é a diferença de pressão entre as câmaras suja e limpa do filtro de mangas.
A faixa de perda de carga do filtro em operação normal está em torno de ±10% da perda
de carga de projeto. Para exemplificar, se a perda de carga de projeto for 150 mmCA
(milímetros de coluna d’água) o filtro deve ser regulado para operar entre 135 à 165 mmCA.
Já a emissão máxima do filtro normalmente é definida pelo órgão local de controle do meio-
ambiente, sendo de 50 mg/m3 em geral.
A diferença de preço entre os diversos materiais atualmente disponíveis (figura 5) é
função das diferenças de temperatura máxima de trabalho, resistência química, resistência à
abrasão de cada material, sem falar na disponibilidade ou não de fabricante nacional.
Fibra - recobre a tela de sustentação por cima e por baixo. Como o material mais
econômico é o poliéster, ele é o mais utilizado para a maioria dos processos filtrantes.
A diferença de preço entre os diversos materiais atualmente disponíveis (Figura 5) é
função das diferenças de temperatura máxima de trabalho, resistência química, resistência à
abrasão de cada material, sem falar na disponibilidade ou não de fabricante nacional. Como se
observa na figura 6, a seleção do material é basicamente função da temperatura e da
composição química dos gases a serem filtrados; não obstante, as propriedades físico-
químicas do pó também devam ser consideradas.
Espessura - Se a espessura do feltro for reduzida demais, a manga pode sofrer rasgos
precoces devido a abrasão do pó. Isso é conseqüência direta do menor peso (g/m2) do feltro.
3 MATERIAS E MÉTODOS
O trabalho foi desenvolvido na empresa Móveis Sul Ind. e Comércio Ltda. no município
de Lagoa Vermelha localizada na Região Nordeste do Estado do Rio Grande do Sul. O
método de trabalho seguiu a seqüência apresentada nos itens 3.1 a 3.5.
A seguir é apresentada a figura 7, com o fluxograma da seqüência do trabalho.
Conhecimento do
processo
produtivo na
empresa
Identificação dos
pontos de geração
de M.P
Coleta do M.P
Caracterização do
M.P
Dimensionamento
do filtro de manga
para coleta do
M.P
A caracterização desse material coletado foi feita de duas formas: microfotografia para
o material fino dos dutos de transporte da seccionadora e o peneiramento para o pó de
varrição.
3.4.1 Microfotografia
modelo utilizado foi o microscópico Leica, ATC 2000, e o aparelho utilizado para a
impressão da fotografia foi, Sony UP-1200ª.
Cerca de 1 grama de M.P foi colocado em uma lamina de vidro e adicionado algumas
gotas de água. Sobre o material foi disposta uma lamínula de vidro e levada para visualização
no microscópio em aumentos de 250 vezes.
Uma lamina graduada foi levada a microscopia e feito o registro fotográfico da mesma,
sendo possível medir o tamanho das partículas com o auxilio dessa escala. As amostras foram
analisadas em seis réplicas.
3.4.2 Peneiramento
A análise do pó de varrição claro e escuro foi realizada por peneiramento, por ser um
material mais grosseiro.
O laboratório disponibilizado foi o CEPA. (Centro de pesquisa em alimentação)
Abertura em µm ABNT/ASTM
1180 16
500 35
250 60
125 120
74 200
63 230
Cerca de 20 gramas de M.P foi colocado na primeira peneira o material retido nesta
primeira peneira era pesado, assim aconteceu com as seguintes peneiras. Após foi calculado a
porcentagem retida em cada peneira, e o tamanho médio da partícula.
(1)
Na equação 1:
DS = é o tamanho das partículas (micrômetro)
dx = Fração mássica retida
dy = Abertura da peneira (micrômetro)
57
(2)
Sendo:
Q = vazão de ar (m3/s)
Vat = velocidade do ar na seção transversal do duto de exaustão (m/s)
Ad = área da seção transversal do duto de exaustão (m2)
A figura 9 mostra onde foram medidas as velocidades de exaustão, na seccionadora e na
furadeira.
Medições das Medições das
velocidades velocidades
(seccionadora) (furadeira)
(3)
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Figura 10: Processo produtivo na empresa Móveis Sul e pontos de geração do M.P
Matéria Prima
Seccionadora Pó de
(corte) Varrição, M.P
Furadeira
M.P
Coladeira de
Sobras de PVC
bordas
Centro de M.P
Usinagem
Tupia
M.P
Continua figura 10
Pintura PU Acetona
Pintura UV
Embalagem Plástico e
papelão
Expedição
UV (cor). Em seguida, é passado o verniz, com rolos de borracha que aplicam a tinta na peça,
com lâmpadas ultravioletas a peça passa por um túnel a 370 °C e seca no exato momento.
Após, no final da linha, pronta, o móvel é embalado em uma caixa de papelão com
isomanta no meio das peças para proteger, então é colocado o kit de ferragem, com manual de
montagem e acessórios para ser montada.
4.3.1 Microfotografia
Figura 13: Microfotografia do M.P coletado nos dutos de exaustão e régua para a medição
das partículas
A contagem do tamanho das partículas se deu conforme a figura 13. Como as contagens
se deram através de seis fotos, as cinco restantes podem ser encontradas no apêndice A.
Foram medidas 142 partículas, o tamanho médio foi de 45,11 micrômetros, e tendo um
desvio padrão de 46,86. Esse desvio padrão demonstra que o M.P apresenta-se dentro de um
tamanho heterogêneo na faixa de 4 a 240 micrômetros.
A figura 14 apresenta o histograma de distribuição de freqüência do M.P Fino
64
80 74
Número de Partículas 70
60
50
40
28
30
20 15
10 4 5
2 1 2
0
4 a 30 31 a 60 61 a 90 91 a 120 121 a 150 151 a 180 181 a 210 211 a 240
Diâmetro das Partículas (micrômetros)
4.3.2 Peneiramento
O tamanho médio das partículas da amostra fina, recolhida nas mangas da seccionadora,
foi de 95,94 µm.
A figura 15 é apresentado o histograma de distribuição com a porcentagem retida em
cada malha de peneira.
35 32,84
28,92
30
25
19,28
% Retida
20
15 12,91
10
5 3,76
2,29
0
63 74 125 250 500 1180
Abertura da das peneiras (µm)
Para a amostra M.P claro (pó de varrição), o tamanho das partículas obtido foi de
221,64 µm.
A figura 16 apresenta o histograma de distribuição com a porcentagem retida em cada
malha de peneira.
45 42,29
40
35 33,32
30
% Retida
25
20 16
15
10
5,27
5 0,9 2,22
0
63 74 125 250 500 1180
Abertura da das peneiras (µm)
A concentração do tamanho das partículas deu-se maior nas peneiras 250 e 500,
atingindo as duas juntas a margem de mais de 75 %. Amostra com uma concentração maior
de grosseiros.
Para a amostra denominada M.P Escuro (pó de varrição), o tamanho das partículas foi
de 193,69 µm.
A figura 17 apresenta o histograma de distribuição com a porcentagem retida em cada
malha de peneira.
50
44,04
45
40
35
30 27,08
% Retida
25
20 17,56
15
10 7,3
5 2,89
1,13
0
63 74 125 250 500 1180
A concentração das partículas está maior entre as aberturas de peneiras 250 a 500,
atingindo mais de 70 % somente nessas duas. Mostra que o M.P tem características mais
grosseiras, como foi com a amostra M.P Claro.
50
45
40
35
30
% Retida
25 M.P Fino
20
M.P Claro
15
M.P Escuro
10
5
0
63 74 125 250 500 1180
A predominância do M.P Fino foi maior nas três primeiras peneiras, justamente as de
menor abertura, ocasionando um menor tamanho de partícula.
Para as duas amostras que foram classificadas como pó de varrição, tanto a amostra
claro quanto a escura, são bastante parecidas tanto que as suas maiores concentrações se dá
nas mesmas peneiras.
O M.P que foi coletado nas mangas mostrou ser um material fino, como ele é arrastado
pela exaustão, denominamos como sendo um contaminante atmosférico, que com as devidas
preocupações que a indústria Móveis Sul mantém, destina esse contaminante em seus ciclones
para o devido fim.
Já a classificação das duas outras amostras M.P Claro e escuro, por serem de
características mais grosseiras, é tratado como um resíduo sólido.
A primeira a projeção feita com bases nos dados obtidos nas velocidades e áreas da
seção de cada equipamento.
Os diâmetros dos dutos avaliados são de 100 mm. Com uma área de 78,5 cm2.
Para cada amostragem aconteceu três medições de velocidade.
Os valores das velocidades no sistema de exaustão e da vazão da seccionadora,
furadeira e tupia e mostrado na figura 19 a seguir.
69
Q = 0,80 m3/s
4.3.3.1 Caso 1
f= ÷ x0,3048 m
A = 19,68 m2
Ou seja:
A = 19,68 m2
Adotando 25 mangas.
71
Figura 20: Vista de topo do filtro de manga para a empresa Móveis Sul
72
4.3.3.2 Caso 2
No modelo REM, a retirada das mangas e gaiolas é feita pelo topo do filtro, e no
modelo VBL, a retirada das mangas e gaiolas é feita pela lateral do filtro.
Conforme a empresa o layout do equipamento ficaria de acordo com a figura 22 e 23.
5 CONCLUSÕES
Os pontos de geração do M.P nos diferentes setores da indústria ocorreram em boa parte
no pavilhão um, onde as chapas de MDF são cortadas pela seccionadora, gerando M.P na
forma de poluente atmosférico captado pelo ciclone e também na forma de resíduos sólidos.
A microscopia do M.P fino ficou entre 4 micrômetro e 30 micrômetro, cerca de 50 %,
caracterizando-se como M.P inalável. Como grande parte desse material ficou em um tamanho
inferior a 30 micrômetro, e sabendo que como o ciclone tem uma eficiência comprometedora abaixo
de 20 micrômetro. Com isso fica evidente a necessidade de instalação de um novo equipamento
de controle de emissões.
O peneiramento do M.P fino mostrou uma média de 95 micrômetro, dentro dos padrões de
inalável e o M.P claro e escuro indicou um tamanho com cerca de 200 micrômetro, classificando
com resíduo sólido.
O dimensionamento do filtro de manga e os resultados obtidos com a caracterização do
seu material, possibilita a empresa a estudar a viabilidade de instalar um novo equipamento de
controle e coleta de M.P.
77
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GAZETA MERCANTIL. Importação de móveis cresce 45% e soma US$ 294,5 milhões.
Disponível em: <http://blog.newscomex.com/2008/01/importao-de-mveis-cresce-45-e-
somaus. html> A cesso em: 27 de out. de 2010.
REVISTA DA MADEIRA Comércio mundial de móveis pode chegar US$ 102 bilhões em
2008. Paraná: Lettech Ltda, n.116 p.104-112, setembro 2008 b. Disponível em: <
http://www.remade.com.br/br/revistadamadeira.php> Acesso em 14 de set. de 2010.
SANTINI, M.A. Contribuição aos estudos sobre as origens da produção seriada do mobiliário
no Brasil: A Experiência Móveis Cimo S/A. Dissertação de Mestrado - Faculdade de
Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2000.
VIEIRA, L.; A.; N.; CARVALHO, R.; M.; M.; SOARES, T.; S.; REZENDE, J. ; B.
Caracterização do Complexo Florestal Industrial, agosto. 2005. Disponível em:
<http://www.remade.com.br/pt/artigos_tecnicos_list.php?buscar=Caracteriza%E7%E3o+do+
co> Acesso em: 18 out. de 2010.
APÊNDICE A
As figuras 24, 25, 26, 27 e 28 apresentam as demais fotos usadas para a contagem dos
tamanhos de partículas, através da microscopia.
ANEXO A