Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Belo Horizonte - MG
Junho - 2009
Juarez Silva Moreira
Marcos Eduardo Camargo Araujo
Sidney da Silva Mirante
Wagner Leite de Souza
Belo Horizonte - MG
Junho - 2009
FACULDADE DE ENGENHARIA DE MINAS GERAIS
________________________________________________
Orientação: Prof. Ms. Paulo Henrique Campos Prado Tavares.
_______________________________________________
Co-orientação: Prof. Dr. Antônio Ananias de Mendonça
_______________________________________________
Coord. Pesquisa Profa. Ms. Arlete Vieira Genrich
_________________________________________________
Coord. Curso de Eng. Prod. Profa. Ms. Luciana Paula Reis
Rua Gastão Bráulio dos Santos, 837 – Belo Horizonte – MG – 30510-120 – Brasil – Tel: (31) 3372-3703
“no suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra,
pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás”
Livro do Gênesis 3:19.
AGRADECIMENTOS
In traditional funeral rituals and ceremonial burials, does not take into
account the proceeds generated by the event. For this, it is necessary that the body
is placed in caskets or coffins. In the destination of the corpse, there are two
situations which generate waste impacting the environment, whether by conventional
burial or cremation. In such cases, generation of waste are contaminating the soil,
groundwater and air, are the metal parts, paints and varnishes, coatings within the
caskets or coffins, liquids released in the decomposition (necrowaste) and also other
sources of pollutants such as emission of toxic gases from air emissions caused by
cremation, in addition, the traditional burial process slows the decomposition of
corpses, and in the cremation there is no use of alternative choose with less polluting
and less fuel usage for this process. The study involved indication of alternative
materials for construction of caskets or coffins to funeral and cremation process, such
as recycled cardboard, bamboo, plastic / biodegradable polymers and fibers from
other plants, which decompose in contact with water and soil.
1 INTRODUÇÃO 14
1.3 PRESSUPOSTO 16
1.4 OBJETIVOS 16
2 REFERENCIAL TEÓRICO 16
2.2 NECROCHORUME 21
2.5.2 MADEIRA 26
2.5.3 METAIS 29
2.5.4 TECIDOS 30
2.5.6 PLÁSTICOS 35
2.5.7 ECO-COMPÓSITOS 37
3 METODOLOGIA 41
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 45
5 CONCLUSÃO 49
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 51
14
1 Introdução
1.3 Pressuposto
Esse estudo tem por princípio identificar e sugerir materiais alternativos para
produção de urnas funerárias a fim de diminuir os impactos ambientais, causados
pela decomposição dos materiais tradicionais.
1.4 Objetivos
2 Referencial Teórico
Para Barbosa e Coelho (2006), existem 3 (três) fatores que devem estar
presentes para que possa existir risco ambiental: a fonte de contaminação, o alvo e
os caminhos que podem levar a contaminação até o alvo, quando da não existência
de um destes fatores tem-se que não há risco, como indicado na Figura 2.
CAMINHOS ALVO
FONTE
Meios de transporte dos contaminantes; Ambiente e
Sepulturas
Formas de exposição. População
odores que, de acordo com a velocidade dos ventos, espalham-se por toda uma
região. O segundo período do processo, de duração mais longa, de 2 a 8 anos, tem
lugar a dissolução pútrida.
2.2 Necrochorume
Segundo Silva et al (2006), necrochorume é um líquido liberado
intermitentemente pelos cadáveres em putrefação, o necrochorume é uma solução
aquosa rica em sais minerais e substâncias orgânicas degradáveis, de tonalidade
castanho-acinzentada, viscosa, de cheiro forte e com grau variado de
patogenicidade. Sua constituição é de 60 % de água, 30 % de sais minerais e 10 %
22
Art. 15° - Além das sanções penais e administrativas cabíveis, bem como
da multa diária e outras obrigações previstas no Termo de Ajustamento de
Conduta e na legislação vigente, o órgão ambiental competente, mediante
decisão motivada, poderá exigir a imediata reparação dos danos causados,
bem como a mitigação dos riscos, desocupação, isolamento e/ou
recuperação da área do empreendimento.
Art. 16° - Os subscritores de estudos, documentos, pareceres e avaliações
técnicas utilizados no procedimento de licenciamento e de celebração do
Termo de Ajustamento de Conduta são considerados peritos, para todos os
fins legais.
No Brasil foi constatado que mais de 600 cemitérios estão em situação
irregular e cerca de 75 % dos cemitérios públicos apresentam problemas de
contaminação, enquanto que nos particulares o índice é de 25 %. Estes fatos
ocorrem pela falta de cuidado com o sepultamento dos cadáveres e localização em
terrenos inapropriados. “Construídos sem um planejamento de impacto ambiental,
os cemitérios tradicionais favorecem sobremaneira a contaminação das águas
subterrâneas.” RESOLUÇÂO CONAMA 335, de 03 de abril de 2003.
Há diversas fibras vegetais que podem ser utilizadas como o sisal, rami, e
fibra de côco, dentre outras. Estas se destacam por serem resistentes e oferecer
boa trabalhabilidade no que diz respeito à aplicação, sendo matérias primas
renováveis (MEDINA, 1954).
Existe, também, o desenvolvimento desses materiais plásticos reforçados
com fibras de sisal para o uso na construção civil, como por exemplo, em
substituição de placas de madeira ou em formulação com argamassa, adequando a
isso, como sugestão, o emprego desses materiais na fabricação das urnas
funerárias.
Fibras naturais além das mencionadas acima vale destacar também a juta, o
bambu, o ubuçu, a pupunha entre outras que são objetos de pesquisa como
materiais alternativos às fibras tradicionais de asbesto e de vidro, assim as fibras
vegetais apresentam baixo custo, são biodegradáveis, atóxicas, não abrasivas e
apresentam alto módulo específico (módulo de Young/densidade), não se
esquecendo das fibras de esponja de Luffa Cilíndrica (esponja de banho) que
possuem características desejadas para sua utilização como material de reforço em
materiais compósitos já que suas fibras naturais são hidrofóbicas e polares devido à
presença de grupos hidroxila (OH-) e, portanto baixa afinidade química com
polímeros de características pouco polares (TANOBE et al. 2003).
2.5.2 Madeira
As árvores são plantas superiores, de elevada complexidade anatômica e
fisiológica. Botanicamente, estão contidas na divisão das fanerógamas. Estas, por
sua vez, se subdividem em gimnospermas e angiospermas. Nas gimnospermas a
classe mais importante é a das coníferas, conhecidas como softwoods, ou seja,
madeiras moles, típicas de clima frio e temperado e comuns no Hemisfério Norte. No
Brasil são encontradas na região Sul e são conhecidas como Pinho-do-Paraná
(Araucaria augustifolia) ou ainda a espécie do gênero Pinus como o Pinus ellioti,
Pinus taeda, e o Pinus oocarpa, já as angiospermas, são os mais organizados
vegetais, distinguindo-se as dicotiledôneas conhecidas com hardwoods, isto é,
madeiras duras e constituem quase a totalidade de espécies das florestas tropicais e
consagradas no mercado madeireiro como Ipê (Tabebuia serratifolia), Mogno
(Swietenia macrophylla), Cedro (Cedrella fissilis), Pau-marfim (Balfourodendron
27
2.5.3 Metais
Sponberg & Becks (2000) apud (BARROS et al 2008), afirmam que as
partes metálicas das urnas, como alças e adereços, são consideradas as principais
fontes de contaminação dos solos de cemitério por metais pesados. Esses
ornamentos têm papel importante na contribuição de causas de impactos
ambientais. Na composição dessas, incluem-se os metais pesados: Cr, Cu, Pb, Ni e
Zn, apresentando concentrações elevadas.
Símbolos religiosos (cruzes, meias-luas, estrelas de David, etc.) são feitas
de metal (latão e níquel), e são incorporadas às urnas. Antes do enterro ou
incineração estes devem ser removidos, os quais podem ser reciclados. Além dos
objetos simbólicos, outras peças metálicas interferem na decomposição, como os
30
2.5.4 Tecidos
Até meados do século 20 em geral apenas fibras têxteis naturais eram
disponíveis, e muitas peças de vestuário eram feitas de lã ou algodão, a partir da
década de 1940 em diante as fibras naturais foram parcialmente substituídas por
sintéticas, utilizadas elas próprias ou misturadas com fios sintéticos e naturais. Até o
final do século XX a utilização de fibras naturais no mundial tinha caído para cerca
de 35%. Apesar disto, o algodão continua a ser a fibra natural mais amplamente
utilizada nos têxteis (MILLER,1992 apud TIBBETT & CARTER,2008).
As fibras naturais são diretamente derivadas de plantas (ou seja, celulose) ou animal
(ou seja, proteína) que são suas fontes. Embora na alta moda tecidos como a seda,
angorá, caxemira e tenham sido utilizadas, as fibras naturais ainda são usados em
massa como roupas de algodão e lã de ovelha.
O linho e o algodão foram importantes, com o algodão a ser utilizado para a
maioria dos tecidos de vestuário nas partes mais quentes do mundo (BARBER 1991;
ARANHA, PRITCHARD, e STANILAND 2006; FORSTER et al. 2005, HARRIS 1993
apud TIBBETT & CARTER,2008). A introdução de fios sintéticos misturas durante o
século XX produziu pano com uma melhor utilização, características como
longevidade, amarrotamento resistência e facilidade de lavagem porém de
decomposição mais difícil.
Para o forro das urnas tipicamente é utilizado tecido de cetim costurado com
linha de nylon (BARROS et al. 2008), ou ainda poliéster.
As urnas funerárias convencionais têm como matérias primas principais:
madeira maciça, que é a estrutura do módulo, metais (pregos e parafusos), para as
alças e montagem, tintas e vernizes para acabamento e poliéster ou outros tecidos
artificiais para cobertura dos corpos. Além disso, a madeira pode causar impactos de
desmatamento, uma vez que podem ser retiradas da natureza sem qualquer
controle.
Os plásticos são produzidos a partir de resina (polímeros), normalmente
sintéticos e derivados de petróleo. Podem ser divididos em dois grupos: termofixos
e termoplásticos, os termofixos, que representam cerca de 20% do total consumido
31
no país, são aqueles que, uma vez moldados por um dos processos usuais de
transformação, não poderão mais passar por um novos ciclos de processamento
pois não se fundem de novo, impedindo assim nova moldagem, já os termoplásticos,
mais utilizados, são materiais que podem ser reprocessados muitas vezes pelo
mesmo ou por outro processo de transformação. Quando submetidos ao
aquecimento a temperaturas adequadas, esses plásticos amolecem, fundem e
podem ser moldados de novo. Tais como: polietileno de baixa densidade (PEBD);
polietileno de alta densidade (PEAD); poli (cloreto de vinila) (PVC); poliestireno (PS);
polipropileno (PP); poli (tereftalato de etileno) (PET); poliamidas (nylon) etc.
(COMPAM, 2009).
Os tecidos podem ser de fibras naturais como algodão, linho, rami, etc. ou
sintéticas como poliéster, nylon (poliamida), acrílico etc. É certo que as fibras
naturais degradam-se muito mais rapidamente do que as sintéticas, degradação
esta que pode variar de acordo com as condições ambientais às quais estão
dispostas.
Na Tabela 4 mostram-se características químicas de fibras utilizadas nos
produção de tecidos naturais e artificiais.
Fibras Naturais
Sensibilidade Sensibilidade na presença de:
Fios
Agentes Comerciais
Fibra Temperatura Luz Água Álcalis Microorganismos
Alvejantes Filamento
Contínuo
Amarela a 120, Pequena
Algodão decompõe perda de Pouco Pouco
Resistente Pouco sensível Não
(CO) a 160 e resistência e sensível sensível
carboniza a 300 amarela
Linho Amarela a 120 Amarela e perde Pouco
Resistente Resistente Pouco sensível Não
(CL) decompõe a 160 resistência sensível
Amarela Amarela pouco
Seda Pouco Pouco Muito Sensibilidade
a 120, decompõe e perde Não
(SI) sensível sensível sensível mediana
a 130 carboniza a 300 resistência
Amarela a 120,
La Perde Pouco Pouco Muito Sensibilidade
decompõe a 130 Não
(WO) resistência sensível sensível sensível mediana
carboniza a 300
Fios
Agentes Comerciais
Fibra Temperatura Luz Água Álcalis Microorganismos
Alvejantes Filamento
Contínuo
Amarela a
120, Amarela e
Sensibilidade Sensibilidade Sensibilidade
Acetato (CA) decompõe a perde Pouco sensível Sim
mediana mediana mediana
190 carboniza resistência
a 300
Amarela a
Elevada
120,
Viscose perda de Sensibilidade Pouco Pouco Sensibilidade
decompõe a Sim
Rayon (CV) resistência mediana sensível sensível mediana
190 carboniza
e amarela
a 300
Pequeno
Amolece a
amarela e
Poliéster 220, funde a Resistente Resistente Resistente Resistente Sim
perda de
255
resistência
Amarela e
Amarela a
perde
Poliamida 160, amolece Sensibilidade
elasticidade Resistente Resistente Resistente Sim
6.6 (PA 6.6) a 210 funde a media
e
255
flexibilidade
Amarela e
Amarela a
perde
Poliamida 6 160, amolece Sensibilidade
elasticidade Resistente Resistente Resistente Sim
(PA 6) a 185 funde a media
e
215
flexibilidade
Amolece a
Resiste ao Pouco
120, não
amarela sensível Pouco
Acrílico(PAC) funde, apenas Resistente Resistente Sim
e perda de mas sensível
deteriora-se a
resistência amarela
300
Elastano Perde Sensibilidade
Amarela a 120 Resistente Resistente Resistente Sim
(PUE) resistência media
Fonte: http://www.koreatextil.com.br/modulos/canais/descricao.php?cod=13&codcan=10
2.5.6 Plásticos
No setor funerário, as flores artificiais e adornos de plásticos vêm
competindo, em muitos casos substituindo as flores naturais e partes metálicas. As
flores usadas em coroas e também na ornamentação da urna têm a seu favor
argumentos como durabilidade, facilidade de estocagem, não tem odores, portanto
não atrai insetos Nem sempre são feitas de plástico, mas são confeccionadas, de
qualquer forma, com matérias primas sintéticas, que demoram mais para se
decompor.
A busca por soluções que levem a um plástico descartável ideal vem
mobilizando cientistas e ambientalistas há algum tempo. As pesquisas apontam na
substituição dos plásticos convencionais por plásticos biodegradáveis e foto-
degradáveis, uma vez que segmentos de mercado que apresentam uma grande
conscientização da população pela preservação do meio ambiente, se disponibilizam
a pagar a mais por um produto não poluidor, resultando daí ganhos ambientais,
econômicos e sociais.
O plástico biodegradável pode ser degradado por micro-organismos
(bactérias ou fungos) na água, dióxido de carbono (CO 2) e algum material biológico.
É importante reconhecer que o plástico biodegradável não é necessariamente
produzido por material biológico, ou seja, por plantas. Vários plásticos
biodegradáveis são igualmente produzidos a partir do petróleo como os
convencionais. A biodegradabilidade deve ser encarada como uma funcionalidade
36
adicional, quando a sua aplicação exige uma forma barata de destruição do produto,
depois de ter cumprido a sua função.
Um plástico revolucionário no mercado, que se deteriora com a luz solar e
pode reduzir a poluição no meio ambiente foi desenvolvido e patenteado por
cientistas do Instituto de Química da UNICAMP. Trata-se do plástico foto-
degradável, uma mistura de polietileno muito usado em embalagens e sacolas. Com
um polímero orgânico, se decompõe pelo menos duas vezes mais rápido que o
plástico comum.
O novo produto já obteve licença de patente, pelo Instituto Nacional de
Propriedade Industrial (INPI), Algumas empresas já estão interessadas em adotar o
plástico foto-degradável em suas linhas de produção.
O plástico 100% orgânico tem tecnologia nacional pronta para ser transferida
para a indústria. O produto, à base de gelatina, amido de milho, glicerol e água, foi
desenvolvido pelos pesquisadores Yoon Kil Chang e Leonard Sebio, da Faculdade
de Engenharia de Alimentos (FEA) da Universidade Estadual de Campinas
(Unicamp).
Segundo Eduardo Van Roost, diretor superintendente da RES Brasil
(empresa de representação, distribuição e licenciamento industrial sediada no
município de Cajamar, Estado de São Paulo), o aditivo reduz o tamanho e o peso
das cadeias moleculares do plástico comum e enfraquece as ligações entre as
moléculas de carbono e hidrogênio que formam o plástico. Isso faz com que o
material comece a se degradar sob condições comuns existentes no meio ambiente
ao ser descartado para o lixo, posteriormente à degradação, os pequenos
fragmentos resultantes virão a ser mais facilmente digeridos pelas bactérias e
fungos existentes na natureza, fazendo com que o material comece a se degradar
assim que for para o lixo. Essa propriedade não tira as características de resistência,
impermeabilidade e leveza originais do plástico.
bioplástico é como urna funerária produzida por uma empresa espanhola. Criada em
19 de maio de 2003, Plásticos Hidrossolúveis S.A, nasceu fruto da colaboração de
seus acionistas com a CDTI (Centro de Desenvolvimento Tecnológico Industrial) e o
IVF (Instituto Valenciano de Finanças). Desde o princípio se especializou na
fabricação de produtos derivados do álcool polivinílico, sendo agora o único
fabricante de plástico hidrossolúvel da Espanha. Atualmente conta com uma equipe
de profissionais que utilizam as tecnologias mais avançadas, produzindo plástico
biodegradável. A urna funerária hidrossolúvel e biodegradável é formulada
especialmente para sua completa dissolução, inclusive em água fria. Está apta para
ser depositada no mar e na terra.
2.5.7 Eco-compósitos
Compósito é o material conjugado formado por pelo menos duas fases ou
dois componentes, sendo geralmente uma fase polimérica (matriz polimérica) e outra
fase de reforço, normalmente na forma de fibras Boletim Técnico 08 BRASKEM
(2002). A matriz dá estrutura a o material enquanto que a fase de reforço realça as
propriedades, tem modelagem fácil, permitem formas complexas e sem emendas,
são levas e permitem ótimo acabamento, podem substituir o aço, o alumínio e a
madeira em aplicações de uso geral na fabricação de móveis, utensílios domésticos,
tubulações, e na indústria de transporte. (TEIXEIRA, 2005).
Para se obter um eco-compósito os materiais devem ser ambientalmente
corretos, de fontes renováveis e abundantes, atóxicos, biodegradáveis, leves e não
abrasivos (BAINBRIDGE, 2003). Além disso, o material deve aproveitar resíduos
agro-industriais como cascas de arroz e florestais como partículas de madeira, ou
ainda outros tipos de resíduos, como escória mineral e plástico reciclado. Isso
aumenta ainda mais a eco-eficiência do produto (TEIXEIRA, 2005).
Para Biswas (2001), as características dos painéis de compósitos naturais
são:
- Aparência natural e atrativa;
- Podem ser pintados, polidos ou laminados;
- Resistentes à água com mínima absorção na superfície;
- Econômicos,
- Fortes e rígidos;
38
3 Metodologia
Para Gil (2007), a pesquisa tem um caráter pragmático, é um “processo
formal e sistemático de desenvolvimento do método científico. O objetivo
fundamental da pesquisa é descobrir respostas para problemas mediante o emprego
de procedimentos científicos”.
Pesquisa é um conjunto de ações, propostas para encontrar a solução para
um problema, que têm por base procedimentos racionais e sistemáticos. A pesquisa
é realizada quando se tem um problema e não se tem informações para solucioná-
42
A pesquisa bibliográfica foi aqui utilizada por ser um assunto pouco estudado
e difundido, assim a bibliografia foi essencial para a obtenção das informações.
- Teoria de Base
4 Resultados e Discussão
da população amostrada não sabe o grave risco que podem ter os cemitérios e
crematórios.
5 Conclusão
- Na fabricação destas urnas pode ser feito o fornecimento dos materiais por
meio de cooperativas com princípios de desenvolvimento sustentável garantindo a
inclusão sócio-econômica de comunidades carentes.
6 Considerações finais
7 Referências Bibliográficas
Questionário para coleta de dados para trabalho de conclusão de curso de Eng. de Produção:
Influencia dos materiais utilizados na fabricação de urnas na contaminação ambiental.
1- Você sabia que cemitérios / crematórios são locais potencialmente poluidores do meio
ambiente?
SIM ( ) NÃO ( )
2- Você já ouviu falar sobre urna funerária (caixão) ecológica / ambientalmente correto?
SIM ( ) NÃO ( )