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MOVIMENTOS SOCIAIS

Sociologia
2° ano EM
Movimentos Sociais

Ações Sociais coletivas de caráter sociopolítico e

cultural que viabilizam formas distintas da população

se organizar e expressar suas demandas.


Lutas Sociais

• Escravidão;

• Cobranças do Fisco;

• Inconfidência Mineira;

• Mudanças do Regime Político (República ou

Monarquia).
PODER E CAPITAL

DIREITOS COLETIVOS E DE CLASSE


AÇÃO SOCIAL

DIREITOS SOCIAIS E ECONOMICOS


2. “Novos Movimentos Sociais” [NMS]
Novos Movimentos Sociais

• O centro da luta política é a transformação


cultural da sociedade;

• Diferem dos movimentos sociais em que a


luta de classes produz a transformação
social.
CULTURA
DIREITOS INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Novos movimentos sociais

•Direitos sociais e culturais modernos: raça, gênero, orientação sexual,


qualidade de vida, meio ambiente, segurança, direitos humanos etc;

•Novos atores ampliou o leque dos sujeitos históricos em luta – lutas


não mais concentradas nos sindicatos ou nos partidos políticos;

•Uma ampliação e uma pluralização dos grupos organizados que


redundaram na criação de movimentos, associações, instituições e
Organizações Não Governamentais (ONGs) [ECO 1992].
Sociedade civil de interesse público

•A sociedade civil se amplia e se entrelaça com a sociedade


política  Defesa de direitos e bens comuns.

•Novo espaço público  público não estatal [conselhos, fóruns,


redes e articulações entre a sociedade civil e representantes do
poder público].
Sociedade Civil – ONG
• Fortalecimento da Democracia Participativa
(Representativa);

• Processos Formativos para ampliação da cultura de direitos


e cultura democrática (participação);

• Mobilizar, promover e qualificar a participação de grupos,


comunidades/sociedade nos processos sociais:
– Direito à informação [direito a ter direitos];
– Mediação para o acesso [referências para serviços públicos];
– Inclusão de atores sociais [vulneráveis] as cenas e processos
sociopolíticos.
3. Protagonismo da sociedade civil e sua
participação nas lutas sociais
Cultura Política Pública

• A interlocução e o exercício da vida política/cultural na esfera


pública:

 nova CULTURA POLÍTICA PÚBLICA;


 campo dos direitos (sociais, econômicos, políticos e
culturais);
 uma nova cultura ética com civilidade e respeito ao outro.

• Diferentes interesses são reconhecidos, representados e


negociados, via mediações sociopolíticas e culturais.
Esfera Pública
• A esfera pública deve ser, também, um espaço para
os cidadãos exercerem fiscalização e vigilância
sobre os poderes públicos constituídos;

• A ampliação da esfera pública contribui para a


formação de consensos alcançados
argumentativamente, numa gestão social
compartilhada.
Reflexão: Participação Social
• A participação da sociedade civil na esfera pública não é para
substituir o Estado, mas para lutar para que este cumpra seu dever;

• Essa participação deve ser ativa e considerar a experiência de cada


cidadão que nela se insere;

• Integração de setores excluídos por meio da participação comunitária


em políticas sociais exclusivamente compensatórias;

• Buscam a transformação social inspirados num novo modelo


civilizatório no qual a cidadania, a ética, a justiça e a igualdade social
sejam imperativos, prioritários e inegociáveis.
PARTICIPAÇÃO CIDADÃ
Redefine os laços entre o espaço institucional e as práticas da
sociedade civil organizada:

 De forma que não haja nem a recusa à participação da


sociedade civil organizada;
 Nem a participação movida pela polaridade do
antagonismo a priori;
 Nem sua absorção pela máquina estatal.

Porque o Estado reconhece a existência dos conflitos na


sociedade e as divergências nas formas de resolução das
questões sociais, entre os diferentes grupos, e participa da arena
de negociação entre eles.
http://www.participa.br/
POLÍTICA NACIONAL DE
PARTICIPAÇÃO SOCIAL

DECRETO Nº 8.243, DE 23 DE MAIO DE 2014

Institui a Política Nacional de Participação


Social - PNPS e o Sistema Nacional de
Participação Social - SNPS, e dá outras
providências.

Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
OBJETIVO
• Fortalecer e articular os mecanismos e as instâncias
democráticas de diálogo e a atuação conjunta entre a
administração pública federal e a sociedade civil.

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/
Decreto/D8243.htm
DEFINIÇÕES
I - sociedade civil - o cidadão, os coletivos, os movimentos sociais
institucionalizados ou não institucionalizados, suas redes e suas organizações;
(...)
VI - mesa de diálogo - mecanismo de debate e de negociação com a participação
dos setores da sociedade civil e do governo diretamente envolvidos no intuito de
prevenir, mediar e solucionar conflitos sociais;
(...)
IX - consulta pública - mecanismo participativo, a se realizar em prazo definido, de
caráter consultivo, aberto a qualquer interessado, que visa a receber contribuições
por escrito da sociedade civil sobre determinado assunto, na forma definida no
seu ato de convocação; e
(...)
X - ambiente virtual de participação social - mecanismo de interação social que
utiliza tecnologias de informação e de comunicação, em especial a internet, para
promover o diálogo entre administração pública federal e sociedade civil.
DIRETRIZES
OBJETIVOS
INSTÂNCIAS E MECANISMOS
4. Principais movimentos sociais brasileiros na atualidade
I
M
N
I
T
D
E
I
R
A
N
E
T
A MOBILIZAÇÃO NA SOCIEDADE
DEMOCRÁTICA

Geração de uma responsabilidade coletiva sobre a vida


social (co-responsabilidade)

Depende da organização e da mobilização da sociedade


NOVAS CONFIGURAÇÕES SOCIAIS

ESTADO

SOCIEDADE CIVIL
GOVERNO

Mecanismos de participação:

Consultivos Deliberativos

Comitês, conselhos, Agenda 21, orçamento participativo, etc..


CENÁRIO OSC
• Ações baseadas em processos e não em projetos;

• Produção de conhecimentos e sistematizações de


experiências;

• Processos de base territorial;

• Integração e convergência de ações [multidimensional];

• Ações complementares as políticas públicas e de


fortalecimento da gestão pública local;

• Espaços de exercício de novos formatos de gestão e


planejamento de ações – metodologias participativas.
5. Criminalização dos movimentos sociais
CRIMINALIZAÇÃO
“A criminalização dos movimentos sociais não é uma
novidade histórica.
A violência estrutural que leva a sociedade a
considerar o(a) outro(a) como coisa não é novidade.
Mas os contornos desta criminalização hoje em
dia são diferentes”
(Taciana Gouveia, da SOS Corpo (PE) e integrante da diretoria colegiada da ABONG)
CRIMINALIZAÇÃO
Com o esvaziamento da política, o jurídico e a lei
ocupam espaço de solução “como se fossem neutros
representantes do bem comum, sendo que nenhuma
lei em uma sociedade capitalista, machista, racista e
desigual é neutra”.

“É uma lei da dominação, sendo assim,


por princípio, aqueles(as) que lutam são
fora-da-lei”, diz.
MOVIMENTOS SOCIAIS E POLÍTICAS
PÚBLICAS

“Governo é como feijão. Só funciona na pressão”

“Se a Moradia é um direito, a Ocupação é um Dever”

“Sem Movimento não há Liberdade”

“O corpo é meu, aqui quem manda sou eu”

“Não me esperem para a colheita. Estarei sempre a


semear”. Ernesto Che Guevara
6. Movimentos Sociais e Políticas Públicas
CONFERÊNCIAS CONQUISTAS
Conferência Nacional de Saúde Sistema Único de Saúde

Conferência Nacional de Segurança Lei Orgânica da Segurança Alimentar e


Alimentar e Nutricional Nutricional

Conferência Nacional de Políticas para Lei Maria da Penha


Mulheres

Conferência Nacional dos Direitos da Plano Nacional de Erradicação do Trabalho


Criança e Adolescente Infantil e Proteção do Trabalho do
Adolescente

Conferência Nacional de Assistência Social Sistema Único de Assistência Social

Conferência nacional dos Direito do Idoso Estatuto do Idoso


“Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de
representantes eleitos ou DIRETAMENTE, nos termos desta
Constituição.”

- Utilização de plebiscitos e referendos, e iniciativa popular no processo


legislativo (art. 14);
- Diretriz do Sistema Único de Saúde (Art. 198, III);
- Participação na Seguridade Social (Art. 194, parágrafo único, VII);
- Participação no Sistema Nacional de Cultura (Art. 216, § 1º, X);
- Participação nos órgãos públicos que tratem dos direitos
previdenciários e profissionais dos trabalhadores (art. 10);
- Gestão do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza (Art. 79,
parágrafo único do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias);
- A Lei nº 12.593, de 18 de janeiro de 2012, que institui o Plano Plurianual
– PPA, define como diretriz do PPA a ampliação da participação social
(art. 4º, II), e impõe ao executivo, como meta para o período 2012-2015, a
criação de um Sistema Nacional de Participação Social.

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