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CURITIBA
2020
DYEILI CHAGAS PEDROSO
GESSIKA LOPES DOS SANTOS
2º PERIODO ENFERMAGEM - NOITE
CURITIBA
2020
PARTICIPAÇÃO POPULAR E O CONTROLE SOCIAL COMO DIRETRIZ DO SUS
O processo de criação do SUS teve início a partir das definições legais estabelecidas
pela nova constituição Federal do Brasil, de 1988 sendo consensualidade e regulamentada
com as leis Orgânicas da Saúde.
Tanto a participação quanto o controle social são direitos de todos garantidos pela
Constituição Federal. A partir da participação social nas políticas públicas, os cidadãos são
ouvidos no processo de tomada de decisão dos governantes, contribuindo para que essas
políticas atendam ao interesse público. Já a partir do controle social, os cidadãos podem
fiscalizar a ação do Estado, exigindo que o governo preste contas sobre o uso dos recursos
públicos. A população verifica, assim, se o poder público está, de fato, atendendo às
demandas e necessidades da sociedade. A participação social e para ter mais diálogo entre
a sociedade e o governo no processo decisório das políticas públicas, e o controle social
permite que a sociedade fiscalize as ações do governo.
Mesmo com todas as garantias legais que possibilitam o controle social do SUS,
nada disso adianta se não houver um real envolvimento da população. Falar de participação
popular ou controle social nas políticas públicas de saúde não significa apenas a
implantação de ações que lidem com desperdícios, desvios e corrupção. O controle social
vai além da função de vigilância e envolve também o dever de cobrar e auxiliar na
efetividade e no comprometimento daqueles que fornecem os serviços de saúde.
Para que isso aconteça, os cidadãos podem contar com outros meios além dos
institucionais aqui mencionados, que seriam formas não institucionalizadas de participação
e de realizar impacto nas atividades da saúde. Um exemplo desse modo de ação são os
protestos os quais podem não influenciar e ajudar diretamente o Sistema de Saúde, mas
muitas vezes causam impacto suficiente para que a pauta levantada pelo grupo chegue a
um espaço onde decisões concretas possam ser tomadas.
Outra medida não institucionalizada de participação é o comparecimento a grupos
educativos sobre assuntos relacionados à saúde, que podem ser organizados por cidadãos.
Esses grupos são como aulas ou palestras, que têm como objetivo de explicar determinado
assunto e informar a população, sendo uma ótima forma de compreender a relação entre
saúde e cidadania. O Brasil tem grandes desigualdades sociais, mas tem passado por
grande avanço especificamente no setor do Saúde, cada vez mais o povo está sabendo de
seus direitos para poder lutar a favor de melhorias.
Artigo 1 “todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representante eleitos ou
diretamente nos termos desta constituição”(CNS 2006a).
CONSTRUINDO A PARTICIPAÇÃO SOCIAL NO SUS: UM CONSTANTE REPENSAR EM
BUSCA DE EQUIDADE E TRANSFORMAÇÃO