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DIREITOS HUMANOS E

CIDADANIA
RESUMO
SOBRE A ORIGEM DO CAPITALISMO: A história do capitalismo
começa a partir da crise do feudalismo, no final da Idade Média
europeia.
Ao longo de muitos séculos, as estruturas capitalistas foram se
organizando e a sociedade burguesa se afirmando como tal.
No século XVIII o capital acumulado primitivamente foi investido na
produção, consolidando o sistema, através da Revolução Industrial.
Nesta ocasião, as antigas colônias libertaram-se dos pactos coloniais
e um novo colonialismo constituiu-se para atender as necessidades
e superar as crises típicas do sistema.
As disputas coloniais levaram o mundo capitalista às grandes
guerras, ao mesmo tempo em que no interior do capitalismo se
multiplicavam as células do socialismo.
Esse período mais tenso da história é marcado pela pressão política
administrativa, principalmente no período entre guerras, no qual se
vivenciava uma instabilidade, momento em que surgem iniciativas
referentes aos direitos humanos de amplitude internacional.

O DIREITO I N T E R N A C I O N A L HUMANITÁRIO
• Refere-se ao direito de guerra, que estabelece garantias individuais
mesmo em períodos de guerra, tais como: o a PROTEÇÃO DE CIVIS e o o
TRATAMENTO DE PRISIONEIROS. • Essa garantia foi estabelecida nas
quatro Convenções de Genebra, de 1949.

A LIGA OU SOCIEDADE DAS NAÇÕES


• Foi designada após a 1ª Guerra Mundial, tinha como preferência a
promoção da colaboração, como: o ACORDO DE PAZ E DE SEGURANÇA,
ampliadas internacionalmente. • Referia-se principalmente ao direito da
minoria e do acesso ao trabalho. • Obs.: Esse movimento da Liga foi
substituído pela Organização das Nações Unidas (ONU).
O R G A N I Z A Ç Ã O INTERNACIONAL DO TRABALHO – OIT
• Criada após a 1ª Guerra Mundial, continua na ativa e tem
como objetivos estabelecer padrões mínimos de condição
para o trabalho decente.

A criação desses órgãos de organização, orientação e


fiscalização ligados diretamente ao Direito Internacional
Humanitário intervém na proteção dos direitos individuais e
estatais.
As primeiras manifestações ocorridas nesse período pós-
guerra foram impulsionadas pela:
• instituição dos Tribunais de Nuremberg e de Tóquio
(foram estabelecidas normas de responsabilização
criminal em situações que comprovassem situações
degradantes sobre a dignidade do ser humano);
• instituição da Organização das Nações Unidas – ONU
(1945);
• adoção da Declaração Universal dos Direitos
Humanos (1948).
DESCENTRALIZAÇÃO:
• A descentralização passa por um processo em que é defendida e
usada para a redução do poder centralizado do Estado e passa a
ser pré-requisito para a participação. Desta maneira, se faz
importante o combate à formação de oligarquia onde o governo é
formado por um pequeno grupo de pessoas, da mesma família, do
mesmo partido. • A descentralização se concretiza a partir do
surgimento de novas lideranças, conforme a necessidade e
demandas identificadas pela população, quando o poder passa a
fluir em dois sentidos: do Estado para a sociedade e da esfera
federal para a estadual e municipal, conectando, assim, os
processos de participação e descentralização. • Este processo se
viabiliza pelas modificações que acontecem nas funções de gestão
no interior das instituições, aceitando que as políticas e as decisões
sejam estabelecidas através da participação.
QUATRO TIPOS DE POLÍTICAS SOCIAIS
•PREVENTIVA: PROCURA IMPEDIR AO MENOS MINIMIZAR, OS
PROBLEMAS SOCIAIS BÁSICOS, COMO A FOME E A SAÚDE;
•COMPENSATÓRIA: AMENIZA OS PROBLEMAS CAUSADOS PELA
FALTA DE POLITÍCAS PREVENTIVAS NO COMBATE AOS
PROBLEMAS SOCIAIS.
•DISTRIBUTIVA: DISTRIBUI BENS E SERVIÇOS, COMO A SAÚDE
PARA A POPULAÇÃO.
•REDISTRIBUTIVA: TRANSFERE A RENSA DOS NIVEIS MAIS
ELEVADOS DA SOCIEDADE PARA OS MENOS FAVORECIDOS.
SOBRE O DIREITO A SEGURANÇA E A JUSTIÇA É CORRETO AFIRMAR QUE:

– INSTITUIÇÕES DE SEGURANÇA E JUSTIÇA


INSTITUIÇÕES DE SEGURANÇA E JUSTIÇA No nosso país, a aplicação das regras
e a proteção das pessoas são garantidas pelas instituições de segurança e
justiça. Em linhas gerais, estas instituições são representadas pelas:

POLÍCIAS → São responsáveis por controlar o crime, prevenir a desordem e


garantir que os direitos das pessoas sejam respeitados. → As polícias atuam
no que seria a “ponta” do sistema de segurança e justiça, trabalhando na
prevenção e investigação de crimes, intermediando conflitos e agindo em
casos de calamidade pública.

MINISTÉRIO PÚBLICO → São responsáveis por acompanhar o trabalho da


polícia e, quando consideram que houve um crime e que existem provas
suficientes, denunciam o caso a um juiz. → A partir da denúncia, o Ministério
Público passa a agir como um “advogado de acusação”, trabalhando para que
a lei seja aplicada e para que o responsável pelo crime seja punido .
JUSTIÇA ou o Poder Judiciário→ São responsáveis por intermediar as
disputas entre as pessoas, decidindo quem tem direito ou não a alguma
coisa, quem deve cumprir uma obrigação e quem é culpado ou inocente. →
A função do Judiciário é garantir os direitos das pessoas e promover a
justiça por meio da aplicação da lei.

DEFENSORIA PÚBLICA→ É responsável por oferecer assistência jurídica a


todos os cidadãos que não podem pagar por um advogado, acompanhando
o caso do começo ao fim do processo, sem qualquer custo.

S I S T E M A PRISIONAL→ As instituições que compõem o sistema prisional


atuam nos casos em que a justiça determina a suspensão da liberdade de
uma pessoa que cometeu um crime. → A tarefa dessas instituições é
garantir que as penas sejam cumpridas em estabelecimentos que separem
os presos por idade, sexo e delito cometido, além de garantir sua dignidade
e reintegração à sociedade.
• A conquista de direitos sociais é, em parte, resultado dos
movimentos sociais.
• Direitos eram compreendidos como benefício, por isso que a
questão política ainda tem essa conotação em algumas localidades.
• No reconhecimento da cidadania entende-se o cidadão como
possuidor de direitos, não mais apenas detentor de deveres.
• O conceito de cidadania passou a ser vinculado não apenas à
participação política, mas também o dever do Estado em ofertar
condições mínimas para o exercício de direito.
• A Constituição Federal de 1988 normatizou e regulamentou todo
o processo político e administrativo do Brasil.
• Os direitos são efetivos quando respondidos na sua integralidade.
• A cidadania é reconhecida como o acesso a direitos sociais e a
satisfação de necessidades individuais e coletivas.
 • A partir da Constituição de 1988, todo cidadão, dentro das
normas legais, tem direito a votar e ser votado.
 • A participação da sociedade no planejamento, execução e
fiscalização das ações das políticas públicas torna o cidadão
corresponsável.
 • Com a impossibilidade do Estado em responder a todas as
demandas sociais, a sociedade civil passa a responder por várias
expressões da questão social, por essa razão destacamos o
funcionamento dos conselhos de políticas públicas em todas as
suas esferas.
 • A participação nos conselhos oportuniza à sociedade civil
reconhecer os movimentos de formulação e reformulação das
políticas públicas.
 • O acesso à cidadania possibilitou a ampliação dos direitos
sociais, civis e políticos.
 • Na contemporaneidade o conceito de cidadania se amplia com
a ideia de garantia de direitos sociais, onde estes se tornam
conquistas da população.
• Os conselhos podem ser entendidos como organismos que
articulam a participação, deliberação e controle do Estado.
• Os conselhos são instâncias permanentes, sistemáticas,
institucionais e formais criadas por lei.
• Os conselhos são órgãos: colegiados, paritários e deliberativos,
com autonomia decisória.
• Com a instauração dos conselhos, os gestores das políticas públicas
vêm prestando maior esclarecimento à sociedade civil, sobre suas
ações.
• Os conselhos de direitos podem ser: federais, estaduais e
municipais.
• Os conselhos são espaços de discussão, formulação e reformulação
de políticas públicas de promoção e defesa dos direitos.
• As deliberações do colegiado no conselho devem prever as causas
e as consequências, pensando sempre na coletividade.
• O governo deve escolher os representantes do Executivo e a
sociedade civil deve escolher seus representantes em fóruns
representativos do segmento respectivo.
• Os conselhos podem ser compreendidos como órgãos diretos de
defesa dos direitos humanos e de promoção e controle das políticas
sociais públicas.
• Os conselheiros representam os interesses da socieade e a
efetividade das políticas públicas.
• Os conselhos, em todas as suas instâncias, devem responder por
atribuições específicas, de acordo com suas áreas de atuação.
• Outra atribuição dos conselhos é convocar conferências em suas
respectivas esferas, como estratégias de participação, deliberação e
controle das políticas.
• Cabe aos conselhos atuar na fiscalização dos gastos das verbas
públicas.
• Os membros dos conselhos devem observar os princípios que
regulamentam a administração pública, que são: a legalidade, a
impessoalidade, a moralidade e a publicidade.
• A natureza dos conselhos fundamenta-se nos interesses públicos,
fazendo um “acordo” entre governo e sociedade a partir de seus
representantes.
• Os conselhos são mecanismos de participação garantidos na
Constituição Federal.
• O papel dos conselheiros é realizar de maneira imparcial a
verificação e o controle das políticas públicas.
• A função de conselheiro é incompatível com qualquer tipo de
remuneração.
• Os conselhos de direitos estão vinculados aos princípios da
administração pública, porque realizam ações caracerizadas de
interesse coletivo.
• Os conselhos devem respeitar a legislação vigente, bem como a
hierarquização.
• Os Conselhos de Direitos representam os interesses da sociedade
civil, mediando com os orgãos governamentais, sugerindo algumas
estratégias de intervenção pelas políticas públicas que assegurem os
direitos civis, políticos e econômicos, sociais e culturais do segmento
que lhes compete.
• As ações de descentralização, municipalização e participação social
necessitam de mecanismo de ligação para se tornarem realmente
efetivas.
• As políticas públicas trabalham de maneira fragmentada, por isso é
possível perceber que esse é um desafio na defesa dos direitos
humanos, bem como na correta articulação entre as políticas públicas,
andando na contramão a questão da universalização dos direitos.
• Na contemporaneidade se apresenta a necessidade de trabalhar de
forma setorial as políticas públicas, e isso exige mudanças na visão dos
conselhos, necessitando ter uma noção e visão do todo.

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