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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO

Faculdade de Direito – Fundamentos do Direito Público


São Paulo, 19 de junho de 2023
Prof.ª Dr.ª Helga Klug Doin Vieira
Felipe Kachani Bisker– DIR – MH1

O Direito e a Ciência do Direito


Pietro de Jesús Lora ALARCÓN

O autor inicia o capítulo apresentando a ideia de que o direito é algo vivo, associado à
natureza da sociedade. Além disso, afirma que o ser humano ao nascer, já está inserido na
sociedade e consequentemente é levado a aceitar o direito em sua vida. Ao contrário das
normas jurídicas, não têm para onde escapar, afirma o autor.

“Os homens constroem, livremente, certas situações hipotéticas e enlaçam a esse


antecedente um certo consequente”.

Outro ponto importante apresentado no capítulo 2 do texto de Alarcón, é que o direito


é apresentado à coletividade como norma. Assim, a subordinação de cada homem às normas
é uma condição suprema para evitar desvios na consolidação dos fins sociais.

“A lei não é, necessariamente, sinônimo de Direito, muito menos de justiça.”

“Aspira-se que o Direito, como ordem normativa, expressa os valores ou elementos de


consenso, escolhas que toda sociedade faz com relação ao que considera bem ou mau, correto
ou incorreto, satisfatório ou insatisfatório.”

Outra ideia importante é a que o Direito tem existência própria, e deixa explícito a
coincidência entre normas e valores sociais.

Seguindo para a segunda parte do capítulo, ele afirma que o direito e a moral estão
intimamente relacionados. É clara a distinção entre os dois, porém são os desafios nos quais o
direito passa o colocam próximos a moral. Em contramão, a moral é a que faz com que o
direito siga certas condutas específicas.

O autor também afirma que não existe apenas uma forma de direito, mas sim, diversas
formas de regular condutas em diferentes contextos.

Outro ponto importante proposto pelo autor é a diferenciação entre o direito objetivo e
subjetivo. Afirma que o direito subjetivo emana da norma jurídica e implica o dever de
observância. Já o direito objetivo é o conjunto de normas jurídicas que regem as relações
interpessoais. Não pode confundir ambos com o direito natural (corrente de pensamento que
faz a lei, o direito e a justiça coincidir).

Avançando no capítulo, tem-se a introdução do tópico “Ciência do Direito”. Esta parte


é considerada importante já que envolve o indivíduo para concretizar o direito.

Conclusão:
Relação do direito com a sociedade, destacando que o indivíduo nasce inserido nesse
contexto e é inevitavelmente afetado pelo direito.
O direito é apresentado como uma norma que visa a consolidação dos fins sociais, mas nem
sempre é sinônimo de justiça.
Existe uma conexão entre direito e moral, embora sejam distintos, e há diferentes formas de
regular condutas.
O direito objetivo e subjetivo são diferenciados, e a ciência do direito desempenha um papel
importante na sua concretização.

Bibliografia:
ALARCÓN, Pietro de Jesús Lora, Ciência Política, Estado e Direito Público, Cap.II “A
política e a Ciência Política”, pág. 33-56

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