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INTRODUÇÃO
O presente trabalho com este tema sistema representativo, a representação como instituição
política (pelo menos no âmbito do Estado-nação) passou a ser entendida como legítima na
medida em que fosse democrática. Se, num primeiro momento, o conceito de representação foi
usado para legitimar, por exemplo, os agentes dos monarcas ou papas junto dos respectivos
súbditos com o objectivo de os submeter à sua autoridade, alguns séculos mais tarde, o conceito
de representação foi aproveitado num sentido subversivo: agora eram as decisões políticas dos
monarcas que, sob pena de ilegitimidade, estavam submetidas ao escrutínio crítico dos
representantes dos súbditos.
Democracia - Palavra de difícil definição, a democracia abriu espaço para a participação política
popular em diferentes sociedades e épocas, além de possuir tipos diversos.
Origem
A democracia ocidental tem origem em Atenas, na Grécia Clássica. Os gregos antigos criaram a
ideia de cidadania, que se estendia àquele que é considerado cidadão e poderia, portanto, exercer
o seu poder de participar da política da cidade.
A democracia grega era restrita e essa ideia começou a mudar a partir da Revolução Francesa e
do Iluminismo moderno, que, por meio do republicanismo, passaram a advogar por uma
participação política de todas as classes sociais. Ainda na Modernidade, apesar de avanços
políticos e de uma ampliação do conceito de democracia, as mulheres não tinham acesso a
qualquer tipo de participação democrática ativa nos países republicanos, fato que somente
começou a ser revisto com a explosão do movimento feminista das sufragistas, que culminou na
liberação, pela primeira vez na história, do voto feminino, na Nova Zelândia, em 1893.
Apesar de conhecermos de perto a democracia, o conceito que designa a palavra é amplo e pode
ser dividido e representado de diferentes maneiras.
Democracia Representativa
Os representantes eleitos através do voto podem ser vereadores, deputados estaduais, deputados
estaduais, senadores, governadores e etc. Teoricamente, a função das pessoas que foram eleitas é
representar os direitos e interesses daqueles que os elegeram, no entanto, muitos exemplos de
sistemas democráticos pelo mundo mostram que a relação entre os representantes e a população
é bastante questionável.
Por isso, os argumentos contrários à democracia directa devem ser sempre de tipo “exógeno”,
exteriores à própria ideia de democracia. A não realização ou a restrição da democracia directa
só se pode justificar em nome da realização de outros ideais que não o democrático:
impossibilidade prática de o realizar, problemas de ineficiência económica, ou outras razões.
Esta proposição, contudo, foi sujeita à crítica de vários autores, determinados em revalorizar a
esideia de representação. Brennan e Hamlin (1999), por exemplo, tentam desenvolver um first
best argument em favor da superioridade política da democracia representativa.
Segundo estes autores, a democracia representativa possibilita uma melhor performance política
do que qualquer outro regime. Brennan e Hamlin (1999, p. 118) vêem no voto uma forma de
expressão do eleitor e não propriamente uma forma de defesa de interesses por interpostas
pessoas. Dão, por isso, relevância a elementos como a lealdade a partidos e candidatos, ao efeito
da personalidade e comportamentos anteriores dos candidatos, bem como às posições assumidas
por estes em tema polêmicos.
Como o Brasil é uma república democrática, a população elege os principais representantes que,
além do Presidente da República, são formados por governadores, senadores, deputados,
vereadores, prefeitos e etc.