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No filme “Escritores da Liberdade”, a professora busca inserir e ensinar alunos que já foram

presos, no decorrer da história se evidencia o papel da sociedade como juiz e carrasco dessa
população marginalizada, enquanto a instrutora através da escrita e da leitura tenta motivar e
inspirar os ex-presidiários, ao sair da ficção, percebe-se que no contexto hodierno brasileiro o
mesmo acontece, a crítica da sociedade com essas pessoas, demonstrando que é mister
compreender que essa discriminação por parte das massas tem raízes estruturais antigas,
devido o preconceito, enquanto, o Governo como forma de poder, os negligenciam, uma vez
que é necessário uma restruturação total nos meios atuais de ressocialização.

A luz dessa ideia, a Constituição Federal, garante a todos os direitos a plena cidadania,
infelizmente, os ex-presidiário não têm a perspectiva de poder se valer de todos os seus gozos
e direitos, devido discriminação que sofrem pela sociedade. As instituições governamentais ao
ressocializar os detentos nos meios de interações sociais, expõem eles, em situações
contraditórias. Em sua canção ”Rezadeira”, o artista brasileiro Projota, imprimi em sua música
o sentimento de inferioridade que um garoto negro sente ao não ser aceito e auxiliado pelo
Estado. Nessa ótica, a ineficácia governamental, prejudica a implementação dessas pessoas no
convívio social brasileiro.

Outrossim, a inserção desse grupo é conturbada, devido ao pré-conceito que tem ao referir-se
a ex-detentos, que gera informações escassas, impossibilitando, oportunidades no meio do
trabalho. Segundo Kent, “o homem é aquilo que a educação faz dele”, nessa conjuntura, a
discriminação e a segregação, inequivocadamente, faz parte da rotina dos cidadãos, surgiu
com isso, problemas de exclusão, isso se comprova, quando se analisa os dados em que cerca
de 70% dos detentos ao ser inserido novamente na comunidade retornam ao mundo do crime.
Nesse viés, a problematização do comportamento da população acarreta a marginalização dos
detentos.

Diante do exposto supracitado medidas são necessárias para combater o impasse. Cabe ao
Estado, órgão mais importante do país, em parceria com as mídias, apresentar campanhas de
reeducação da massa e programas de inserção social dos detentos, por intermédio de
propagandas nos canais abertos e nas redes sociais a fim de diminuir os problemas de
desigualdade. Desse modo, resultados positivos serão apontados, como afirma a constituição
federal.

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