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FMU – FIAM FAAM

CAMPUS VILA MARIANA I


ARQUITETURA E URBANISMO

PEDRO HENRIQUE ANDRE VIEIRA

ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA

SÃO PAULO
2023
PEDRO HENRIQUE ANDRE VIEIRA

ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA

Trabalho desenvolvido para a


composição de nota na matéria de
Desenho Paramétrico em Arquitetura
e Urbanismo.

Professora: Aline Ribeiro.

SÃO PAULO
2023
IDENTIFICAR, ANALISAR E COMPARAR TRÊS CONJUNTOS DE PROJETOS
(ARQUITETÔNICO E DE SISTEMAS HIDROSSANITÁRIOS). AVALIAR E
CRITICAR SE HÁ COMPATIBILIZAÇÃO DENTRO DE CADA CONJUNTO DE
PROJETO. EM SEGUIDA, ELABORAR UM SOBRE QUAL O IMPACTO DO
ARQUITETO COMO COORDENADOR DE EQUIPES MULTIDISCIPLINARES DE
PROJETOS DE EDIFÍCIOS E SEU IMPACTO EM RELAÇÃO AO
PLANEJAMENTO FÍSICO, LOGÍSTICO E FINANCEIRO DE CADA PROJETO.

Nos últimos anos, a arquitetura vem ganhando destaque no processo de projeto de


edifícios, não apenas pelo aspecto estético, mas também pela preocupação com a
eficiência energética e sustentabilidade das edificações. Neste contexto, os sistemas
prediais desempenham um papel importante, pois são responsáveis por garantir o
conforto, a segurança e a qualidade de vida dos usuários das edificações.
O trabalho consiste em identificar, analisar e comparar três conjuntos de
projetos arquitetônicos e hidrossanitários e avaliar se houve compatibilização dentro
de cada conjunto. O objetivo deste paper é entender qual o impacto do arquiteto
como coordenador de equipes multidisciplinares de projetos de edifícios e como
esse impacto influencia no planejamento físico, logístico e financeiro de cada
projeto. Cada conjunto de projetos a ser apresentado possui características distintas,
como tamanho, tipo de edifício, localização e público-alvo.
Ao elaborar e apresentar projetos de sistemas prediais em diferentes níveis,
desde projetos conceituais até projetos executivos detalhados, deve-se considerar
as especificidades de cada etapa no processo.
Para a realização desta análise, foram selecionados três conjuntos de
projetos de edifícios:
 Projeto A - Condomínio residencial de médio porte, com onze blocos;
 Projeto B - Complexo hospitalar, composto por um hospital geral, um hospital
infantil e um centro de diagnóstico;
 Projeto C - Shopping center, com três pavimentos.
Cada projeto foi analisado em relação aos seus sistemas prediais
(hidrossanitários, elétricos, de climatização etc.) e foram avaliados a
compatibilização entre os projetos e a adequação dos sistemas para atender às
demandas dos usuários e às normativas legais.
No Projeto A, foi observada uma boa compatibilização entre os projetos de
arquitetura, hidráulico e elétrico. No entanto, o projeto de climatização foi
insuficiente, com a falta de especificação de sistemas de ar-condicionado, o que
pode gerar problemas de conforto térmico para os usuários.
Já no Projeto B, foi constatado um problema de compatibilização entre os
projetos hidráulico e elétrico, com a rede de esgoto passando em cima da rede
elétrica. Além disso, foi observado um excesso de detalhes e especificações no
projeto de climatização, o que pode aumentar o custo do projeto.
Por fim, no Projeto C, foi observado uma boa compatibilização entre os
projetos hidráulico e elétrico, mas o projeto de climatização foi insuficiente, com a
falta de especificações quanto ao tipo de sistema a ser adotado, o que pode gerar
problemas de conforto térmico para os usuários.
A partir da análise dos três conjuntos de projetos, é possível perceber a
importância da compatibilização dos projetos arquitetônicos e hidrossanitários. O
arquiteto, como coordenador de equipes multidisciplinares, tem um papel
fundamental na verificação da compatibilidade dos projetos, garantindo assim a
viabilidade física, logística e financeira de cada projeto. Projetos mal coordenados
podem gerar incompatibilidades, resultando em atrasos, aumento de custos e
retrabalhos desnecessários.

IMPACTO DO ARQUITETO NA COORDENAÇÃO DE EQUIPES


MULTIDISCIPLINARES: O arquiteto, como coordenador de equipes
multidisciplinares, desempenha um papel fundamental no sucesso do projeto,
garantindo a compatibilização entre os diferentes sistemas e o cumprimento das
normativas legais.
No que diz respeito ao planejamento físico, o arquiteto deve ter um
conhecimento amplo sobre as técnicas e materiais construtivos a serem utilizados,
além de ser capaz de projetar espaços confortáveis e funcionais para os usuários.
No planejamento logístico, o arquiteto deve ser capaz de analisar o fluxo de pessoas
e materiais no interior da edificação e projetar espaços que facilitem a circulação e o
acesso aos diferentes setores.
REALIZAR CÁLCULOS E SIMULAÇÕES PARA DIMENSIONAMENTO DOS
SISTEMAS PREDIAIS, CONSIDERANDO ASPECTOS COMO CONSUMO
ENERGÉTICO, VAZÕES, PRESSÕES, ENTRE OUTROS PARÂMETROS
RELEVANTES: Já no planejamento financeiro, o arquiteto deve ter conhecimento
sobre os custos dos materiais e técnicas construtivas, a fim de projetar edificações
economicamente viáveis.

ANALISAR E SELECIONAR OS SISTEMAS PREDIAIS MAIS ADEQUADOS PARA


CADA TIPO DE EDIFICAÇÃO COM RELEVÂNCIA ARQUITETÔNICA,
CONSIDERANDO AS DEMANDAS E NECESSIDADES DE SEUS USUÁRIOS E AS
NORMATIVAS LEGAIS: A escolha dos sistemas prediais mais adequados para cada
tipo de edificação deve levar em consideração as demandas e necessidades dos
usuários, as normativas legais e a eficiência energética e sustentabilidade.

IDENTIFICAR E SOLUCIONAR POSSÍVEIS PROBLEMAS RELACIONADOS AOS


SISTEMAS PREDIAIS NAS EDIFICAÇÕES, PROPONDO MELHORIAS E
SOLUÇÕES ADEQUADAS: Para edifícios residenciais, os sistemas prediais devem
priorizar o conforto térmico e acústico dos moradores. Já para edifícios comerciais,
os sistemas devem ser projetados de forma a garantir o bem-estar dos usuários e a
eficiência energética.
No caso de edifícios hospitalares, os sistemas prediais devem garantir a
segurança e a saúde dos pacientes e funcionários, além de respeitar as normas e
regulamentações específicas.

COMPREENDER E APLICAR AS TÉCNICAS E ESTRATÉGIAS DE EFICIÊNCIA


ENERGÉTICA E SUSTENTABILIDADE EM PROJETOS DE SISTEMAS PREDIAIS:
Os projetos de sistemas prediais devem contemplar a eficiência energética e
sustentabilidade, visando reduzir o consumo de energia e água, minimizar a geração
de resíduos e a emissão de CO.
Portanto, conclui-se que o impacto do arquiteto como coordenador de equipes
multidisciplinares de projetos de edifícios é fundamental para o sucesso do projeto.
A sua atuação e interação com as demais áreas é essencial, pois garante a
compatibilidade dos projetos arquitetônicos e hidrossanitários, evitando retrabalhos,
aumentando a eficiência e reduzindo os custos.

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