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INTRODUÇÃO
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CBCS – Comitê Técnico de Avaliação
Conjunto de indicadores de sustentabilidade de empreendimentos - uma proposta para o Brasil 27/8/2014
simplificação de escopo por indicador – por exemplo, indicador na escala do usuário focado apenas em
edifícios habitacionais e indicador na escala empreendedor focado apenas em edifícios de escritório
dotados de ar condicionado.
Deverá também se armazenar na base de dados algumas características específicas dos
empreendimentos – presença ou não de ar condicionado e de que tipo; existência ou não de piscina;
etc.
Para cada indicador, definiu-se três níveis de agregação dos empreendimentos para fins de comparação,
baseados em variáveis como as acima mencionadas:
Nível 1 – variáveis de agregação de implantação imediata com o sistema.
Nível 2 – variáveis de agregação de implantação de curto a médio prazo, em função da quantidade
de empreendimentos da base de dados do sistema.
Nível 3 – variáveis de agregação de implantação de médio a longo prazo, em função da
quantidade de empreendimentos da base de dados do sistema.
A existência do conjunto de indicadores de sustentabilidade socioambiental pressupõe a elaboração de
um método objetivo e facilmente incorporado de medição de cada indicador, para que possa ser
reprodutível e comparável, assegurando a harmonia do seu cálculo e uso pelos interessados.
Um pressuposto do trabalho do Comitê Temático foi o da definição de indicadores alinhados com os
adotados em outros países e, para tanto, foram analisadas as metodologias de avaliação ambiental de
edifícios, em especial as existentes no Brasil.
A definição dos indicadores foi realizada coletivamente durante as reuniões do Comitê, envolvendo
debate e consenso entre os participantes. Ela iniciou-se com a definição dos temas de avaliação para a
estruturação dos indicadores de sustentabilidade dos empreendimentos:
1. Qualidade do ambiente externo
Conjunto de indicadores para a avaliação da qualidade do ambiente externo, considerando a
presença de áreas descobertas de convívio, as superfícies externas vegetalizadas e a
permeabilidade do solo.
2. Qualidade das infraestruturas
Conjunto de indicadores para a avaliação da qualidade das infraestruturas do local do
empreendimento, considerando a facilidade de acesso dos usuários a serviços urbanos
pertinentes e os investimentos em melhorias em infraestruturas e equipamentos urbanos
executados pelo empreendedor.
3. Seleção e consumo de materiais, componentes e sistemas
Conjunto de indicadores para a avaliação das práticas de seleção e consumo de materiais,
componentes e sistemas para estrutura e envelope (fachadas e coberturas), considerando a
parcela em custo inspecionada quanto à qualidade, ao respeito à normalização técnica, à
formalidade e à legalidade; as distâncias entre fabricantes fornecedores da obra e o
empreendimento; e as perdas de concreto no canteiro de obras.
4. Gestão do canteiro de obras
Conjunto de indicadores para a avaliação das práticas sustentáveis no canteiro de obras,
considerando a revalorização dos resíduos inertes gerados durante a obra; a existência de canal
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Conjunto de indicadores de sustentabilidade de empreendimentos - uma proposta para o Brasil 27/8/2014
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Não incluído – aguardando informações do CT Energia.
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Conjunto de indicadores de sustentabilidade de empreendimentos - uma proposta para o Brasil 27/8/2014
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Quadro dos indicadores
Tema Escala usuário Escala Bairro Escala Sociedade Escala Empreendedor
1. Qualidade do ambiente 1.1. Áreas descobertas de 1.2. Superfícies externas 1.3. Permeabilidade do solo
1.4. Não definido
externo convívio (%) vegetalizadas (%) (%)
2.1. Proximidade dos 2.3. Investimentos em
usuários do melhorias em
2. Qualidade da infraestrutura empreendimento a 2.2. Não definido infraestruturas e 2.4. Não definido
serviço urbano equipamentos urbanos
pertinente (km) pelo empreendedor (%)
3.3. Distâncias entre o
empreendimento e os
fabricantes fornecedores
3.1. Inspeção em obra dos
3. Seleção e consumo de da obra considerando as
produtos do envelope 3.4. Perdas em obra de
materiais, componentes e 3.2. Não definido massas a serem
(fachadas e coberturas) concreto estrutural (%)
sistemas transportadas e o modal
(%)
de transporte (t x km /
m2, por modal de
transporte)
4.2. Presença em obra de 4.4. Volume de resíduos
4.3. Consumo total de água
4.1. Resíduos inertes gerados canal de comunicação descartados pelo
4. Gestão do canteiro de obras potável em obra (m3 /
em obra valorizados (%) bidirecional com a 2 canteiro de obras (m3 /
m)
vizinhança (sim / não) m2)
Responsabilida-
de do 5.1. Consumo diário 5.2. Capacidade de retenção
empreendedor estimado diário de água de água do
5.3. Não definido 5.4. Não definido
(etapas de por usuário (m3 / usuário empreendimento -
Concepção/Proj x dia) (l / min)
5. Gestão da eto e Execução)
água
Responsabilida-
de do gestor do 5.5. Consumo diário real de
edifício (etapas água por usuário (m3 / 5.6. Não definido 5.7. Não definido 5.8. Não definido
de Operação e usuário x dia)
Manutenção)
Responsabilida-
6.4. (kWh estimados por uso
de do 6.1. Consumo de energia 6.3. (kWh estimados de
final / área atendida
empreendedor elétrica mensal estimado 6.2. Potência instalada por energia primária / área
pelo sistema relacionado
por usuário (kWh área do terreno (kW / construída (m2)) / ano -
(etapas de ao uso final (m2)) / mês -
estimados / (usuário x m2) (kWhep estimados / m2) /
Concepção/Proj (kWh estimados por uso
mês)) ano
6. Eficiência eto e Execução) final / m2) / mês
energética
Responsabilida- 6.8. (kWh consumidos por
6.7. (kWh consumidos de
de do gestor do uso final / área atendida
6.5. kWh mensal consumido 6.6. Potência instalada por energia primária / área
pelo sistema relacionado
edifício (etapas / usuário (kWh / (usuário área do terreno (kW / construída (m2)) / ano -
ao uso final (m2)) / mês –
de Operação e x mês) m2) (kWhep estimados / m2) /
(kWh estimados por uso
Manutenção) ano
final / m2) / mês
Conforto
térmico no 7.1. Uso de ferramentas de
simulação de conforto 7.2. Não definido 7.3. Não definido 7.4. Não definido
verão dos
térmico (sim / não)
7. Qualidade usuários
do
ambiente Conforto 7.5. Realização de estudo de
interno e acústico dos conforto acústico (sim / 7.6. Não definido 7.7. Não definido 7.8. Não definido
saúde dos usuários não)
usuários
7.9. Realização de projeto
Conforto visual integrado de iluminação
7.10. Não definido 7.11. Não definido 7.12. Não definido
dos usuários natural e artificial (sim /
não)
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Tema Escala usuário Escala Bairro Escala Sociedade Escala Empreendedor
7.13. Consideração da
Qualidade do ar qualidade do ar interno
nas etapas de projeto, 7.14. Não definido 7.15. Não definido 7.16. Não definido
interno
execução e entrega da
obra (sim / não)
Responsabilida- 8.1. Despesas anuais
de do estimadas com os
empreendedor consumos de água e 8.3. Previsão de local
energia pelas áreas 8.2. Não definido adequado para gestão 8.4. Não definido
(etapas de
comuns do de resíduos (sim / não)
Concepção/Pro- empreendimento (R$ /
8. Operação e jeto e Execução)
manuten- (ano x m2))
ção
Responsabilida- 8.5. Despesas anuais reais
de do gestor do com o consumo de água 8.7. Resíduos gerados nas 8.8. Despesas anuais com
e energia pelas áreas etapas de Operação e rotinas de manutenção
edifício (etapas 8.6. Não definido
comuns do Manutenção reciclados preventiva em áreas
de Operação e
empreendimento (R$ / ou reutilizados (%) comuns (R$ / (ano x m2))
Manutenção) (ano x m2))
9.2. Investimentos ou 9.4. Capacitação profissional
dispêndios em ações e formação sobre
9.1. Educação formal
sociais além das exigidas 9.3. Afastamento do sustentabilidade
oferecida aos
9. Social pela legislação com trabalho por acidentes oferecidas aos
trabalhadores do
impactos no entorno do ocorridos em obra (‰) trabalhadores do
canteiro de obras (%)
empreendimento ou na canteiro de obras, além
cidade (%) das exigências legais (%)
10.1. Emissão estimada
Responsabilida- 10.3. Emissão real de
anual de gases de efeito
de do gases de efeito estufa
estufa nas etapas de
empreendedor em obra considerando
Operação e Manutenção
10.2. Não definido consumo de energia 10.4. Não definido
(etapas de considerando o consumo
elétrica, gás e
Concepção/Pro- de energia elétrica, gás e
combustível
jeto e Execução) combustível
10. Po (tCO2,equivalente / m2)
(tCO2,equivalente / m2 / ano)
-luição por
10.5. Emissão anual real
emissões
Responsabilidad de gases de efeito estufa
e do gestor do nas etapas de Operação
e Manutenção
edifício (etapas 10.6. Não definido 10.7. Não definido 10.8. Não definido
considerando o consumo
de Operação e
de energia elétrica, gás e
Manutenção) combustível
(tCO2,equivalente / m2 / ano)
Total: 30 (+9 para as etapas de 13 (+4 para as etapas de 5 (+1 para as etapas de 8 (+2 para as etapas de 4(+2 para as etapas de
Operação e Manutenção) Operação e Manutenção) Operação e Manutenção) Operação e Manutenção) Operação e Manutenção)
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Lista de Variáveis de Agregação
Informações qualitativas sobre o empreendimento:
Cidade
CEP
Zona bioclimática
Caracterização:
o Empreendimento novo
o bReabilitação (reformas, retrofit e outros)
Configuração do edifício:
o Edifício térreo
o Edifício de dois pavimentos
o Edifício de múltiplos pavimentos
o Conjunto de edifícios térreos ou de até dois pavimentos
o Conjunto de edifícios de mais de dois pavimentos
Uso do empreendimento:
o Habitacional unifamiliar
o Habitacional multifamiliar
o Escritórios comerciais
o Consultórios e clínica médica
o Hospital
o Lojas, galeria e centro comercial
o Restaurante e estabelecimentos similares
o Escola
o Hotel, motel e outros tipos de alojamentos
o Igreja e outras construções para fins religiosos
Padrão do edifício:
o Econômico
o Médio
o Elevado
Método Construtivo:
o Estrutura reticulada de concreto armado com vedações internas em alvenaria
o Estrutura reticulada de concreto armado com vedações internas em drywall
o Alvenaria estrutural
o Estrutura em parede maciça de concreto
o Estrutura em aço
o Estrutura mista aço e concreto
o Light Steel Framing
Natureza do empreendimento:
o Obra pública
o Obra privada
Tipo de sistema de climatização do ar das áreas comuns:
o Sistema central de água gelada com fan-coil
o Sistema central por termo acumulação
o Sistema central do tipo VAV (Volume de Ar Variável)
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o Sistemas do tipo self-contained conectado a sistema de dutos
o Sistema individual do tipo Split
o Sistemas individuais de janela
Tipo de sistema de aquecimento de água nas áreas comuns:
o Eletricidade
o Gás Natural (GN)
o GLP
o Energia Solar
o Energia Solar e eletricidade
o Energia Solar e Gás Natural
o Energia Solar e GLP
o Painel fotovoltaico
Emprego de medidor de água setorizado para diferentes áreas comuns e sistemas
Sistema de reaproveitamento de água:
o Águas pluviais
o Águas cinzas
Existência de piscina
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Lista de informações sobre o empreendimento e agente responsável
sugerido
Informações quantitativas sobre o empreendimento fornecidas pelo empreendedor:
Custos de investimento total do empreendimento (R$)
Custos de investimentos com a construção e manutenção de infraestrutura urbana e
equipamentos urbanos (R$)
Valor total (nominal) dos investimentos ou dispêndios em ações sociais além das exigidas pela
legislação realizados com impactos no entorno do empreendimento ou na cidade (melhoria nos
espaços públicos e equipamentos), ou que melhorem a qualidade de vida e serviços das pessoas
que vivem nas vizinhanças do empreendimento (R$)
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Informações qualitativas sobre o empreendimento fornecidas por projetista ou consultor:
Utilização de ferramentas de simulação de conforto térmico para a tomada de decisões na
concepção técnica e arquitetônica do empreendimento e aplicação das recomendações (Sim ou
Não)
Utilização de informações obtidas a partir de estudo de conforto acústico para a tomada de
decisão com relação à concepção técnica e arquitetônica do empreendimento e aplicação das
recomendações (Sim ou Não)
Utilização de projeto integrado de iluminação natural e artificial que contemple eficiência
energética e conforto visual para a tomada de decisões na concepção técnica e arquitetônica do
empreendimento e aplicação das recomendações (Sim ou Não)
Consideração da qualidade do ar interno nas tomadas de decisão relativas às soluções
arquitetônicas e técnicas do projeto, às práticas de obra e à documentação e aos procedimentos
de entrega e aplicação das recomendações nas etapas de projeto, execução e entrega da obra
(Sim ou Não)
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Volume anual de resíduos gerados durante as etapas de Operação e Manutenção efetivamente
reciclados ou reutilizados (m3) - Gestor predial
Volume anual de resíduos totais gerados durante as etapas de Operação e Manutenção (m 3) -
Gestor predial
Despesas anuais com empresas de manutenção terceirizadas (R$/ano) - Gestor predial
Despesas anuais próprias com produtos de consumo e reposição e com manutenção e
atualização de equipamentos e sistemas (R$/ano) - Gestor predial
Despesas anuais com efetivo próprio para gerenciamento de facilidades (operação, manutenção
e fiscalização de empresas terceirizadas) (R$/ano) - Gestor predial
Volume de diesel real consumido por equipamentos instalados no empreendimento (l)
Volume de gás natural (GN) real consumidos pelos equipamentos instalados (m³)
Massa ou volume de GLP real consumido pelos equipamentos instalados (kg ou m³)
Consumo real anual de energia elétrica nas áreas comuns do empreendimento e das unidades
individuais (kWh/ano)
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INDICADORES
1. Qualidade do ambiente externo
1.1. Qualidade do ambiente externo - Escala Usuário
Indicador: Áreas descobertas de convívio (%)
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1.1.5. Variáveis para agregação do Indicador
NÍVEL 1: Não há.
NÍVEL 2: Uso do empreendimento.
NÍVEL 3: Zona bioclimática.
B - Total de áreas superficiais da fachada e de muros (m²) – Incluem as áreas dos vãos.
C – Área do terreno (m2) – Supõe-se que corresponda à soma das áreas de coberturas e pisos
externos.
2. Qualidade da infraestrutura
2.1. Qualidade da infraestrutura – Escala Usuário
Indicador: Proximidade dos usuários do empreendimento a serviço urbano pertinente (km)
Distâncias máximas ao
praças, quadras de esportes,
básicos (mercado/feira livre,
Parada acessível por rota de
Completar eventualmente
farmácia, padaria, lojas de
empreendimento dos
Escola de ensino médio
diferentes serviços
válidos, em função do
playground, etc.)
público regular
uso do
empreendimento (km)
em geral)
Somente podem ser considerados os serviços urbanos ativos por ocasião do prazo previsto para
a entrega da obra e de níveis de desempenho avaliados como satisfatórios.
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2.3.4. Coleta de dados
A – Custo de investimentos com a construção e manutenção de infraestrutura urbana e
equipamentos urbanos (R$) - São considerados os custos de investimentos (R$) aplicados na
construção e na manutenção de redes viárias, calçamentos, travessias, praças, sistemas de
drenagem, coleta de esgoto, abastecimento de água, dentre outras infraestruturas urbanas,
assim como na construção ou renovação de equipamentos urbanos locais como pequenos
comércios, postos de saúde, escolas, espaços de cultura e lazer, dentre outros. Apenas devem
ser consideradas as despesas com ações praticadas que forem além das exigidas no processo de
licenciamento ambiental, de construção e de operação do empreendimento.
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3.1.2. Objetivo do indicador
Mensurar o esforço dos empreendedores no emprego de produtos conformes pela estimativa da
parcela dos custos dos produtos (materiais, componentes, equipamentos e sistemas)
empregados no envelope (fachadas e coberturas) que passou por inspeção em obra,
previamente à aplicação, em relação ao custo total dos produtos empregados no envelope.
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3.3. Seleção e consumo de materiais, componentes e sistemas – Escala Sociedade
Indicador: Distâncias entre o empreendimento e os fabricantes fornecedores da obra
considerando as massas a serem transportadas e o modal de transporte (t x km / m2, por modal
de transporte).
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Massa
Produto UF
/ UF
Estrutura
2
Bloco estrutural 14 cerâmico kg/m
2
Bloco estrutural 9 cerâmico kg/m
2
Bloco estrutural 14 concreto kg/m
2
Bloco estrutural 19 concreto kg/m
3
Aço (CA e CP) kg/m
3
Aço (perfil e lajes steel deck) kg/m
3
Concreto usinado kg/m
3
Concreto pré-moldado kg/m
Vedação vertical
2
Bloco 9 cerâmico kg/m
2
Bloco 14 cerâmico kg/m
2
Bloco 19 cerâmico kg/m
2
Bloco 9 concreto kg/m
2
Bloco 14 concreto kg/m
2
Bloco 19 concreto kg/m
2
Drywall kg/m
B – Massas por unidade funcional dos produtos da estrutura, do envelope e das vedações
horizontais internas não constantes da tabela empregados no empreendimento, que tenham
massa representativa, e, para cada um, massa por unidade funcional, completando a tabela
considerando as especificidades do empreendimento (kg/UF).
Agente responsável sugerido pelo fornecimento da informação: Suprimentos.
D- Fornecedores de cada produto e distância entre cada um e o canteiro de obras, por modal de
transporte (km).
Agente responsável sugerido pelo fornecimento da informação: Suprimentos.
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3.4. Seleção e consumo de materiais, componentes e sistemas – Escala
Empreendedor
Indicador: Perdas em obra de concreto estrutural (%)
22
4. Gestão do canteiro de obras
4.1. Gestão do canteiro de obras – Escala Usuário
Indicador: Resíduos inertes gerados em obra valorizados (%)
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4.1.3. Cálculo do indicador
Fração (%) entre o volume total de resíduos inertes classe A e B valorizados e o volume total de
resíduos inertes classe A e B gerados no canteiro de obras:
100 x [(A + B) / C ]
B - Volume total de resíduos inertes classe A e B valorizados na própria obra, excluído solo (m 3).
C - Volume total de resíduos inertes classe A e B gerados no canteiro de obras, excluído solo (m3)
– São resíduos classe A os resíduos inertes recicláveis como agregados tais como o concreto,
blocos e argamassas e são resíduos classe B os resíduos inertes recicláveis de diversas naturezas
tais como o plástico, papel, papelão, aço, metais, madeira e gesso.
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4.2.4. Coleta de dados
Resposta ao questionamento: Existe processo formalizado para monitoramento de demandas
da comunidade e retorno específico ao reclamante, com responsabilidades definidas?
5. Gestão da água
Indicadores sob a responsabilidade do empreendedor (etapas de Concepção/Projeto e Execução)
27
B - Número estimado diário de pessoas consumidoras da água (usuários).
2
Aguardando validação do CT Água. Há uma incoerência no texto. O indicador proposto deve ou não ser dividido pela área
2
do terreno (por m )?
28
a intensidade de precipitação é obtida da relação intensidade x duração x frequência do
município a ser analisado; adota-se duração igual ao tempo de concentração da bacia
hidrográfica e período de retorno de 10 anos;
para o coeficiente de escoamento C do método racional adotou-se um valor padrão único
para toda a cidade igual a 0,15;
toda ocupação que resulte em superfície impermeável, deverá possuir uma vazão máxima
específica de saída para a rede pública de águas pluviais, menor ou igual a vazão de pré-
desenvolvimento.
A intensidade de precipitação, em mm/h, determinada para São Paulo, considerando um período
de retorno de 10 anos e duração de 1 hora, é igual 60,1 mm/h. O coeficiente de escoamento é
admitido igual a 0,15 conforme apresentado anteriormente. Substituindo-se estes valores na
equação da vazão específica natural, resulta em 25 l/s/ha ou 0,15 l/min por m 2.
B – Áreas permeáveis com coeficiente de escoamento 85% = 0,15 l/min por m 2 (cidade de São
Paulo).
29
5.3. Gestão da água - etapas de Concepção/Projeto e Execução - Escala Sociedade
Indicador: não definido.
B – Número de dias efetivamente com consumo real de água no período de atividades (dias)
3
Aguardando redação pelo CT Água.
30
5.6. Gestão da água - etapas de Operação e Manutenção - Escala Bairro
Indicador: não definido.
6. Eficiência energética4
Indicadores sob a responsabilidade do empreendedor (etapas de Concepção/Projeto e Execução)
4
Não incluído – aguardando informações CT Energia.
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6.2.2. Objetivo do indicador
32
6.4.2. Objetivo do indicador
33
6.6.3. Cálculo do indicador
34
6.8.3. Cálculo do indicador
35
7.1.5. Variáveis para agregação do Indicador
NÍVEL 1: Padrão do edifício.
NÍVEL 1: Uso do empreendimento.
7.5. Qualidade do ambiente interno e saúde dos usuários – conforto acústico dos
usuários – Escala Usuário
Indicador: Realização de estudo de conforto acústico (sim / não)
36
7.5.4. Coleta de dados
Resposta ao questionamento: Foi utilizado estudo acústico para a tomada de decisões na
concepção técnica e arquitetônica do empreendimento e as recomendações foram aplicadas?
7.6. Qualidade do ambiente interno e saúde dos usuários – conforto acústico dos
usuários – Escala Bairro
Indicador: não definido.
7.7. Qualidade do ambiente interno e saúde dos usuários – conforto acústico dos
usuários – Escala Sociedade
Indicador: não definido.
7.8. Qualidade do ambiente interno e saúde dos usuários – conforto acústico dos
usuários – Escala Empreendedor
Indicador: não definido.
7.9. Qualidade do ambiente interno e saúde dos usuários – conforto visual dos
usuários – Escala Usuário
Indicador: Realização de projeto integrado de iluminação natural e artificial (sim / não)
37
7.9.2. Objetivo do indicador
Identificar a importância dada pelos empreendedores à adoção de projetos que consideram
soluções integradas de iluminação natural e artificial, objetivando eficiência energética e
conforto visual. Por essa razão, optou-se por associar esse indicador à sua realização.
Qualidade do ar interno
38
7.13.1. Justificativa perante a categoria e ao público alvo
A sustentabilidade não deve focar apenas no menor consumo de recursos e na minimização de
emissões, mas também na criação de ambientes construídos saudáveis e confortáveis para a
melhor qualidade de vida do ser humano.
O ambiente interno, que acolhe grande parte das atividades humanas, possui variáveis que
podem ser controladas para propiciar ao usuário conforto térmico, acústico e visual, e qualidade
do ar interno.
Os indicadores associados à qualidade do ambiente interno verificam em que medida os agentes
do setor estão mobilizando esforços para aprimorar o processo decisório das soluções de projeto
para melhorar o conforto e qualidade sanitária dos ambientes internos. E, com relação à
qualidade do ambiente interno também devem ser consideradas as práticas de obra e os
procedimentos de entrega da obra.
Em uma segunda etapa, o indicador poderá evoluir para levantar os aspectos considerados:
Emissões de Compostos Orgânicos Voláteis (selantes, juntas e mastiques; tintas e
vernizes; colas e adesivos; materiais de revestimentos);
Posicionamento das tomadas de ar externo;
Cuidados durante a etapa de obra quanto ao armazenamento e à instalação de
equipamentos e materiais para que não comprometam a qualidade do ar interno;
Inclusão no manual de operação e manutenção de recomendações para a continuidade
da qualidade do ar interno do ambiente em uso.
39
7.14. Qualidade do ambiente interno e saúde dos usuários – qualidade do ar
interno – Escala Bairro
Indicador: não definido.
8. Operação e Manutenção
Indicadores sob a responsabilidade do empreendedor (etapas de Concepção/Projeto e Execução)
40
8.1.4. Coleta de dados
A - Valor anual estimado da taxa condominial referente às despesas com consumo de energia
elétrica nas áreas comuns - Estimativa dos custos anuais baseada nos equipamentos e sistemas
de áreas comuns (kwh / mês) x tarifa x 12 = R$/ano.
B - Valor anual estimado da taxa condominial referente às despesas com consumo de gás natural
(GN) nas áreas comuns - Estimativa dos custos anuais baseada nos equipamentos e sistemas de
áreas comuns (m3 / mês) x tarifa x 12 = R$/ano.
C - Valor anual estimado da taxa condominial referente às despesas com consumo de gás
liquefeito de petróleo (GLP) nas áreas comuns - Estimativa dos custos anuais baseada nos
equipamentos e sistemas de área comuns (m3 / mês) x tarifa x 12 = R$/ano.
E - Valor anual estimado da taxa condominial referente às despesas com consumo de água nas
áreas comuns - Estimativa dos custos anuais baseada nos equipamentos e sistemas de áreas
comuns (m3 / mês) x tarifa x 12
41
8.2. Operação e Manutenção - etapas de Concepção/Projeto e Execução - Escala
Bairro
Indicador: não definido.
B - Valor anual real da taxa condominial referente às despesas com consumo de gás natural (GN)
nas áreas comuns - Custos anuais reais baseados nos equipamentos e sistemas de área comuns
(m3 / mês) x tarifa x 12 = R$/ano.
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C - Valor anual real da taxa condominial referente às despesas com consumo de gás liquefeito de
petróleo (GLP) nas áreas comuns - Custos anuais reais baseados nos equipamentos e sistemas de
área comuns (m3 / mês) x tarifa x 12 = R$/ano.
D - Valor anual real da taxa condominial referente às despesas com consumo de combustível nas
áreas comuns - Custos anuais reais baseados nos equipamentos e sistemas de áreas comuns (l /
mês) x tarifa x 12 = R$/ano.
E - Valor anual real da taxa condominial referente às despesas com consumo de água nas áreas
comuns - Custos anuais reais baseados nos equipamentos e sistemas de áreas comuns (m3 / mês)
x tarifa x 12
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potencial de destinar corretamente 95% dos resíduos que a sociedade produz. Isto resultaria na
redução do consumo dos recursos naturais, na diminuição da poluição do solo, da água e do ar,
na economia de energia e de água, na possibilidade de vida útil dos aterros, na diminuição dos
custos da produção e do desperdício, na melhoria da limpeza e higiene da cidade, na prevenção
de enchentes, na redução dos gastos com a limpeza urbana e na oportunidade de fortalecer
cooperativas e gerar emprego e renda pela comercialização dos recicláveis, dentre outros
benefícios.
Isso significa que não basta o empreendimento ser propício, por exemplo, prevendo local
adequado para separação, armazenamento e coleta de resíduos que possam ser corretamente
manuseados e destinados para cadeias de valorização, para que a prática se estabeleça durante
a sua operação.
B - Volume anual de resíduos totais gerados durante as etapas de Operação e Manutenção (m 3).
45
8.8.1. Justificativa perante a categoria e ao público alvo
As rotinas de manutenção têm relação direta com a vida útil dos edifícios, bem como com a
valorização do bem imobiliário. Por isso, interessam tanto aos usuários como ao empreendedor,
sobretudo no caso, por exemplo, de edifícios corporativos ou que atuem em setores de bens de
base imobiliária (hotéis, centros comerciais, etc.). A complexidade e variabilidade dos
equipamentos e sistemas empregados no edifício são fatores a considerar.
9. Social
9.1. Social – Escala Usuário
Indicador: Educação formal oferecida aos trabalhadores do canteiro de obras (%)
46
9.1.1. Justificativa perante a categoria e ao público alvo
Os trabalhadores que atuam nos canteiros de obras apresentam um perfil educacional aquém
das necessidades do mercado, com consequências sociais e econômicas. Trata-se de uma
população que, em parte, ingressa no setor sem ter concluído sequer o Ensino Fundamental I.
Deve-se portanto valorizar ações que forneçam condições para que os trabalhadores tenham
formação educacional básica para fins de promoção de cidadania e aperfeiçoamento pessoal e
profissional, além das ações obrigatórias por legislação. Considera-se o trabalhador da obra
como se fosse um “usuário” da empresa ou público-alvo importante para o empreendedor
durante a etapa de execução.
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9.2.1. Justificativa perante a categoria e ao público alvo
A responsabilidade social das empresas deve estar incorporada nas diretrizes estratégicas e
operacionais de atuação empresarial e deve se refletir em ações que tenham impactos sociais,
além das exigidas pela legislação.
Um empreendimento de construção sempre causa impacto no seu entorno. Por outro lado, este
entorno, do ponto de vista físico, como de serviços disponíveis, assim como a população da
vizinhança e a própria cidade de sua implantação, podem ter carências de diversas naturezas.
O empreendedor e seus parceiros no empreendimento devem praticar os princípios da
responsabilidade social empresarial para compensar seus eventuais impactos negativos, de
forma a ampliar seus impactos positivos.
48
B - Custo de investimento total na construção do empreendimento (R$).
49
Considera-se no cálculo do indicador dias de afastamento efetivamente registrados e
contabilizados no departamento responsável pelo gerenciamento dos recursos humanos de cada
empresa envolvida.
B - Número médio de horas diárias trabalhadas por trabalhador na obra, por exemplo, 8
horas/dia útil.
C - Número total de horas trabalhadas no canteiro de obras até o final da etapa de execução
(hora.homem) – Soma do número de horas trabalhadas por todas as pessoas atuantes no
canteiro de obra.
50
9.4.2. Objetivo do indicador
Identificar o percentual do número de trabalhadores do canteiro de obras capacitados
profissionalmente ou formados sobre sustentabilidade além das exigências legais sobre o total
de trabalhadores do canteiro de obras.
51
10.1.1. Justificativa perante a categoria e ao público alvo
Com as evidências da responsabilidade antrópica sobre as mudanças climáticas, a geração de
dióxido de carbono (CO2) tornou-se um importante quesito a ser gerenciado em qualquer
atividade humana. A construção civil é considerada um dos setores mais impactantes, pela
escala da demanda de materiais, alguns com elevado fator de emissão em sua fabricação, e pelo
seu consumo direto e indireto de energia em atividades como iluminação, aquecimento de água,
condicionamento de ar e acionamento de equipamentos individuais e coletivos e motores
elétricos e a diesel, em parte de origem fóssil.
B - Volume de gás natural estimado para consumo anual dos equipamentos instalados (m³)
Agente responsável sugerido pelo fornecimento da informação: Projetista .
C - Massa ou volume de GLP estimado para consumo anual dos equipamentos instalados (kg ou
m³)
Agente responsável sugerido pelo fornecimento da informação: Projetista.
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D - Consumo anual de energia elétrica estimado nas áreas comuns do empreendimento e das
unidades individuais (kWh/ano)
Deve ser considerado o consumo de eletricidade de áreas comuns (iluminação, aquecimento de
água, condicionamento de ar e acionamento de equipamentos coletivos e motores elétricos);
não considerar serviços ou comércios da área coletiva. Considerar o consumo de eletricidade de
áreas privativas (iluminação, aquecimento de água, condicionamento de ar e acionamento de
equipamentos individuais).5
Origem do dado: simulação ou outro método de cálculo.
Agente responsável sugerido pelo fornecimento da informação: Projetista.
B - Volume de gás natural (GN) consumido por veículos e equipamentos durante a obra (m³)
Origem do dado: controle da área de suprimentos (nota fiscal, planilha)
Agente responsável sugerido pelo fornecimento da informação: Obra.
C - Massa ou volume de GLP consumido por veículos e equipamentos durante a obra (kg ou m³)
Origem do dado: controle da área de suprimentos (nota fiscal, planilha)
Agente responsável sugerido pelo fornecimento da informação: Obra.
C - Massa ou volume de GLP real consumido pelos equipamentos instalados (kg ou m³)
Agente responsável sugerido pelo fornecimento da informação: Gestor predial.
D – Consumo real anual de energia elétrica nas áreas comuns do empreendimento e das
unidades individuais (kWh/ano) – Deve ser considerado o consumo de eletricidade de áreas
comuns (iluminação, aquecimento de água, condicionamento de ar e acionamento de
equipamentos coletivos e motores elétricos); não considerar serviços ou comércios da área
coletiva. Considerar o consumo de eletricidade de áreas privativas (iluminação, aquecimento de
água, condicionamento de ar e acionamento de equipamentos individuais).
Origem do dado: conta de energia elétrica ou medidor de eletricidade.
Agente responsável sugerido pelo fornecimento da informação: Gestor predial (e indiretamente
usuários do edifício).
57