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Análise da utilização de recursos de

automação e supervisão eletrônica


nas áreas de interesse para
certificação LEED
Confira como a automação e a supervisão eletrônica
podem auxiliar na obtenção de créditos dentro das cate-
gorias da certificação mais procurada no Brasil e no
mundo!
A Mercato desenvolveu um material completo e inédito
no mercado sobre a automação nas áreas de interesse
para a obtenção da certificação LEED, além de uma
tabela informativa com os nossos produtos de fabricação
e distribuição, e como cada um deles colabora direta-
mente na pontuação para a certificação.
Boa Leitura!

Mais que um distribuidor, um especialista. Membro


Índice

I. Introdução 4

II. Categorias Avaliadas 14

III. Quadro de pontuação 47


Introdução

I.
04
Introdução
A certificação LEED foi criada em 1993 pelo United States
Green Building Council, também conhecido como
USGBC, a sigla LEED significa Leadership in Energy and
Environmental Design ou traduzindo para o português,
Liderança em Energia e Design Ambiental.

O USGBC criou a certificação com o intuito de viabilizar e


estimular boas práticas ambientais em edificações, crian-
do um sistema próprio, palpável e mensurável para ava-
liar e classificar as construções verdes.

A criação do sistema com sua divisão por categorias, re-


quisitos, pré-requisitos e pontuação torna o processo
amplo, porém justo e organizado em todas as etapas da
concepção de um projeto.

As etapas para a obtenção da certificação são cinco: Es-


colha da tipologia da edificação, registro do projeto, au-
ditoria documental (projeto), auditoria documental
(obra), e enfim a certificação.
05
Introdução
Os benefícios do LEED são muitos, segundo o próprio
GBC Brasil, instituição responsável pela emissão da certi-
ficação no país, alguns benefícios que podemos citar são:

- Ambientais: uso racional e redução da extração dos re-


cursos naturais, mitigação dos efeitos das mudanças cli-
máticas, uso de materiais e tecnologias de baixo impacto
ambiental, redução, tratamento e reuso dos resíduos da
construção e operação;
- Econômicos: Diminuição dos custos operacionais, valo-
rização do imóvel para revenda ou arrendamento, au-
mento na velocidade de ocupação, entre outros;
- Sociais: Melhora na segurança e priorização da saúde
dos trabalhadores e ocupantes, Inclusão social e aumen-
to do senso de comunidade, aumento da produtividade
do funcionário, melhora na recuperação de pacientes (em
hospitais), melhora no desempenho de alunos (em esco-
las), aumento no ímpeto de compra de consumidores (em
comércios), estímulo a políticas públicas de fomento a
construção sustentável, entre outros.
06
Certificação LEED
Análise da utilização de recursos de automação e supervisão
eletrônica nas áreas de interesse para certificação LEED

A certificação LEED pode atender todas as edificações


e pode ser concedida durante diversos momentos da
concepção da obra, desde o projeto até um retrofit
total da edificação.

Na última versão da certificação, LEED v4.1, os proje-


tos que buscam a certificação são analisados em 9
categorias, sendo que todas possuem pré-requisitos
(práticas obrigatórias) e créditos (recomendações)
que à medida que atendidos, garantem pontos à
edificação.

De acordo com a pontuação obtida, a certificação


é concedida, variando de 40 pontos a 110 pontos.
07
Certificação LEED
Análise da utilização de recursos de automação e supervisão
eletrônica nas áreas de interesse para certificação LEED

Níveis de certificação:

Certificado Silver Gold Platinum


40 a 49 50 a 59 60 a 79 80 a 110
pontos pontos pontos pontos
08
Categorias
Terreno Sustentável - Sustainable Sites:
Essa categoria aborda aspectos do ambiente onde a
construção será implementada, incentivando estratégias
que minimizam o impacto no ecossistema local e regio-
nal, como a redução de áreas de estacionamento, redu-
zindo a necessidade do uso de automóveis individuais,
disponibilizar bicicletário, evitar a formação de ilhas de
calor, além de prevenir a poluição ambiental no momen-
to da construção, maximizar áreas abertas, reduzir a po-
luição luminosa, tratar áreas contaminadas, entre outros
pontos.

Localização e Transporte - Location & Transportation:


Essa categoria esta relacionada a ações tomadas que va-
lorizam a localização da edificação, como o uso do trans-
porte coletivo e alternativo, a proximidade com locais
públicos atrativos, como parques, museus, restaurantes,
estações de trem, facilitando o acesso e minimizando o
uso do automóvel individual.
09
Categorias
Eficiência do uso da água - Water Efficiency:
Incentiva alternativas para o uso geral da água, tanto in-
terno quanto externo, como o seu tratamento e reapro-
veitamento. Alguns exemplos de uso da água que culmi-
nam em pontuação são o aproveitamento da água da
chuva e utilização dessa água na limpeza ou paisagismo,
bem como utilização de aeradores em torneiras e chuvei-
ros com restrição de vazão.
Energia e Atmosfera - Energy & Atmosphere:
Promove a eficiência energética na edificação por meio
de estratégias de design, fontes de energia renováveis,
comissionamento de sistemas, simulações energéticas,
entre outros critérios.

Materiais e Recursos - Materials & Resources:


Nessa categoria o foco é a utilização de materiais de baixo
impacto ambiental (impactos associados à extração, proces-
samento, transporte, manutenção e reutilização, etc) e a re-
dução da geração de resíduos, promovendo o descarte
consciente (plano de gestão de resíduos e coleta seletiva).
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Categorias
Qualidade do Ambiente Interno - Indoor Environmental Quality:
São avaliadas as decisões de projeto referentes a quali-
dade do ar interno, conforto térmico, visual e acústico.
Alguns exemplos de medição desses parâmetros são o
controle de ventilação, monitoramento da qualidade do
ar, ambientes com vistas de qualidade externa e luz natu-
ral, etc.

Inovação - Innovation:
Novas estratégias de design sustentável estão sempre
surgindo e evoluindo, introduzindo no mercado da cons-
trução novas soluções criativas e tecnológicas. A catego-
ria de inovação valoriza projetos que trazem característi-
cas de construções inovadoras e sustentáveis, melhoran-
do o desempenho da edificação, dessa forma, fornece
pontuação extra para tais projetos, avaliando quesitos
que vão além do que é exigido em outros créditos da cer-
tificação.
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Categorias

Créditos de Prioridade Regional - Regional Priority Credits:


Cada localidade possui peculiaridades e prioridades
específicas da região, portanto a categoria incentiva
as equipes de projeto a se concentrarem nas priorida-
des da região onde o projeto será implementado.

Processo Integrado - Integrative Process:


O objetivo dessa categoria é integrar todas as discipli-
nas da construção de uma edificação, desde o pré pro-
jeto até as etapas finais, trazendo confiabilidade, se-
gurança e agilidade aos processos.
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Tipologias
Como funcionam as tipologias de projeto na certificação LEED?

BD+C ID+C O+M ND


BUILDING DESIGN + CONSTRUCTION INTERIOR DESIGN + CONSTRUCTION OPERATION & MAINTENANCE NEIGHBORHOOD

Novas construções Escritórios comerciais Empreendimentos Bairros


e grandes reformas e lojas de varejo existentes
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Neste material iremos focar na aplicação da automação nas


categorias da certificação. Foram considerados prédios das
seguintes categorias: prédios administrativos, comerciais e de
escritórios, hotéis, hospitais, escolas, centros de distribuição,
e data centers.

Objetivos em foco:

• Implantação de sistemas de controle mais eficazes/eficientes;


• Supervisão dos sistemas técnicos prediais;
• Performance e melhoria contínua;
• Facilidades para manutenção predial;
• Gestão da energia (smart grid);
• Gestão da água.
Categorias
Avaliadas

II.
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LOCALIZAÇÃO E TRANSPORTE

Na categoria localização e transporte, temos dois itens


de crédito que se beneficiam da tecnologia de automa-
ção:

Acesso a trânsito de qualidade: A utilização de um


sistema de controle de vagas de estacionamento
organiza e reduz o tempo para o estacionamento
de veículos.

Veículos Verdes: Vagas com tomada para


carga de veículos elétricos promove o uso
de veículos deste tipo.
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TERRENOS SUSTENTÁVEIS
A área de interesse denominada terrenos sustentáveis tem
como pré-requisito uma política de gerenciamento que
inicia já na instalação do local de obra. Esta área de inte-
resse apresenta dois itens de crédito que se beneficiam da
tecnologia de automação, conforme apresentados abaixo.
Gerenciamento da água da chuva: Pode ser utilizado
recurso de automação para um melhor controle da
água captada da chuva caso exista esse tipo de sis-
tema em áreas de estacionamento e circulação ex-
terna. Inclui bombeamento de água das áreas mais
baixas e sujeitas a inundação e controle de nível de
cisternas.
Caso haja reaproveitamento da água da chuva
deverá ser adicionado bombeamento da água das
cisternas para os reservatórios inferiores do prédio,
ou se for o caso, diretamente para os reservatórios
superiores do prédio. Poderão ser utilizado filtros de
água, e desta maneira é recomendável a verificação
da qualidade desses filtros regularmente.
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TERRENOS SUSTENTÁVEIS

O acionamento de bombas preferencialmente deve ser


feito por conversor de frequência. A confirmação de
funcionamento pode ser por saída digital do conversor
de frequência ou na impossibilidade deste recurso por
chave de fluxo de água, pressostato diferencial ou ainda
por relé de corrente, dependendo da preferência do
projetista ou necessidade da aplicação.

O nível de cisternas e reservatórios deve ser


monitorado utilizando chave de nível tipo boia
pendular ou tipo boia lateral. Estes sensores
tem suas saídas por contato seco e são conec-
tados à entrada digital do CLP (controlador
lógico programável).
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TERRENOS SUSTENTÁVEIS
Gerenciamento da água da chuva:
De forma mais sofisticada poderá ser utilizado
sensores de nível pressostáticos ou sensor ul-
trassônico. A saída desses instrumentos é um
sinal analógico 0/2-10v ou 4-20mA, e deve ser
conectado a entrada analógica do CLP.

Redução da poluição luminosa:


A utilização de controle horário e sensor
de luminosidade permite otimizar o perí-
odo de iluminação externa reduzindo o
consumo de energia elétrica para este
sistema.

O controle horário deverá ser feito por


CLP que tenha um relógio de tempo real
incorporado.
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EFICIÊNCIA NO USO DA ÁGUA


A área eficiência no uso da água apresenta possibilidade
de utilização de automação em todos os créditos possíveis.
Para a tipologia BD+C são pré-requisitos que se utilizem es-
tratégias de projeto que garantam as seguintes condições:
Redução do consumo de água externa;
Redução do consumo de água interna;
Medição do consumo geral de água do prédio.

Para a tipologia ID+C o pré-requisito é:


Redução do consumo de água interna.

Para a tipologia O+M os pré-requisitos é:


Redução do consumo de água interna;
Medição do consumo geral de água do prédio.
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EFICIÊNCIA NO USO DA ÁGUA

Redução do uso de água na área externa: A utilização de


controle horário e sensor de chuva e/ou sensor de umidade
do solo possibilitam um sistema de irrigação eficiente.

O controle horário deverá ser feito por CLP que


tenha um relógio de tempo real incorporado.

O acionamento de bombas preferencialmente deve


ser feito por conversor de frequência. A confirmação
de funcionamento pode ser por saída digital do con-
versor de frequência ou na impossibilidade deste re-
curso por chave de fluxo de água, pressostato dife-
rencial ou ainda por relé de corrente.
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EFICIÊNCIA NO USO DA ÁGUA


Redução do uso de água na área interna: Deve
ser utilizado automação nos itens água potável
e água cinza (de reuso).
Água Potável: Bombeamento e controle de
nível de reservatórios.
Água Cinza: Bombeamento, controle de filtros e
controle do nível de reservatórios.

Pode ser utilizado recurso de automação para um


melhor controle dos sistemas de água potável e água
cinza. Inclui bombeamento de água dos reservatórios
inferiores para os reservatórios superiores.

A água de reuso (cinza) normalmente inclui sistema de


filtragem onde pode ser feito o controle do estado
desses filtros, onde é utilizado tipicamente um pres-
sostato diferencial para água.
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EFICIÊNCIA NO USO DA ÁGUA

Gerenciamento da água da chuva:


O acionamento de bombas preferencialmente deve ser feito
por conversor de frequência. A confirmação de funcionamen-
to pode ser por saída digital do conversor de frequência ou
na impossibilidade deste recurso por chave de fluxo de água,
pressostato diferencial ou ainda por relé de corrente, depen-
dendo da preferência do projetista ou necessidade da aplica-
ção.

Utilização de água em torres de resfriamento:


Recursos de automação para obter eficiência no fun-
cionamento de torres de resfriamento, incluindo
controle de ventiladores, temperatura da água na
bacia, nível da bacia, válvula solenoide de abasteci-
mento e controle de circulação de água. O suprimen-
to de água deve preferencialmente utilizar água
cinza.
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EFICIÊNCIA NO USO DA ÁGUA

Deve ser controlado os ventiladores da(s) torre(s) preferencial-


mente por conversor de frequência. a confirmação de funcio-
namento pode ser por saída digital do conversor de frequência
ou na impossibilidade deste recurso por chave de fluxo de ar
ou por relé de corrente. A variável de controle da torre de res-
friamento é a temperatura da bacia de água.

O controle de bombas de água usualmente está


associado ao controle da CAG/Q (central de água
gelada/quente. A variável de controle neste caso é
a temperatura de condensação. Em alguns siste-
mas mais sofisticados é utilizado dois circuitos in-
dependentes água torre/água condensação e um
trocador de calor.
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EFICIÊNCIA NO USO DA ÁGUA

Neste caso a(s) bomba(s) de circulação de água faz parte do


sistema da torre de resfriamento. O acionamento preferen-
cialmente deve ser feito por conversor de frequência. A con-
firmação de funcionamento pode ser por saída digital do
conversor de frequência ou na impossibilidade deste recur-
so por chave de fluxo de água, pressostato diferencial ou
ainda por relé de corrente.

O nível de água da bacia deve ser monitorado. Tipi-


camente nesta aplicação é utilizando chave de nível
tipo boia lateral. Este sensor tem sua saída por con-
tato seco e são conectados à entrada digital do CLP.

Uma válvula solenoide faz o reabastecimento de


água na bacia em função do seu nível de água.
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EFICIÊNCIA NO USO DA ÁGUA

Medição de água (consumo geral e setorizado de água):


Devem ser utilizados medidores de fluxo/consumo de água tipo
hidrômetros, com saída para medição eletrônica. Geralmente a
saída é através de contato seco, por um relé ou deep-switch que
“fecha contato” a cada volta completa do disco de medição do hi-
drômetro, criando um pulso de medição na entrada do CLP.
Neste caso o CLP que irá receber este sinal deve ter a ED (entrada
digital) com adequação a pulso.

Também podem ser utilizados medidores de


fluxo (ou vazão) do tipo eletromagnético, com
tecnologia eletrônica. Como são produtos de
custo mais elevado normalmente são utilizados
em tubulações de maior diâmetro em função da
relação custo/benefício que se torna interessante
em relação aos hidrômetros de alta capacidade.
Neste caso o CLP deve dispor de entrada analógi-
ca 0/2-10V ou 4-20 mA.
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ENERGIA E ATMOSFERA

Esta área energia e atmosfera exige quatro pré-requisitos,


que são iguais para a tipologia BD+C, ID+C e O&M. São pré-
-requisitos que devem utilizar estratégias de projeto que
garantam as seguintes condições:

Pré-requisito 1: Comissionamento básico e verificação


(das condições de projeto);
Pré-requisito 2: Desempenho energético mínimo (em
relação aos valores de referência);
Pré-requisito 3: Medição de energia em nível predial;
Pré-requisito 4: Gerenciamento básico de refrigeran-
tes (ar condicionado e refrigeração);

Estes pré-requisitos precisam prever recursos de


automação para que os itens de créditos possam
ser implementados e gerem os pontos previstos.
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ENERGIA E ATMOSFERA
Comissionamento: Para otimização do processo de comissio-
namento dos sistemas técnicos prediais é muito recomendado
a utilização de um sistema supervisório das utilidades automa-
tizadas, de modo a se obter um relatório padronizado e o mais
independente de processos manuais.
Comissionamento melhorado (BD+C e ID+C)
Comissionamento de prédios existentes – Análise
Comissionamento de prédios existentes – Implementação
Comissionamento em andamento (O&M prédios existentes)

A centralização das informações é usualmente realizada


por um gerenciador de rede que interconecta CLPs ou
equipamentos de diferentes sistemas através de uma
rede de comunicação com protocolo típico para aplica-
ção predial, onde os mais usuais são o BACnet e
Modbus, em redes físicas padrão RS485 MS/TP ou
ethernet.
O gerenciador de rede por sua vez mantém comunica-
ção com a estação de operação, onde roda o sistema su-
pervisório propriamente dito.
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ENERGIA E ATMOSFERA

Otimização da performance de energia: A otimização


da performance de energia tem seu maior potencial de
pontuação relacionado com o sistema de ar condicio-
nado, considerando prédios climatizados principal-
mente se o sistema for do tipo água gelada. Em segun-
do lugar vem o sistema de iluminação.

Ar condicionado: O sistema de água gelada requer


uma automação consistente para proporcionar estabi-
lidade do conforto térmico interno e eficiência da utili-
zação da energia.

São elementos típicos desse tipo de sistema:


Chiller é a máquina para resfriamento da água e é utili-
zada para sistemas de ar condicionado centrais ou res-
friamento industrial.
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ENERGIA E ATMOSFERA
Bombas de água gelada primária fazem a circulação de água no cir-
cuito primário de água gelada garantindo o fluxo ideal de água
gelada no evaporador do chiller. Estas bombas normalmente tra-
balham com fluxo constante e podem ser acionadas por soft starter
ou mesmo conversor de frequência. A confirmação de funciona-
mento pode ser por uma saída digital do conversor de frequência
ou na impossibilidade deste recurso por chave de fluxo de água ou
por relé de corrente.

Bombas de água gelada secundária fazem a circulação de


água gelada no circuito secundário de água gelada garan-
tindo o abastecimento das UTAs e fancoils, em sistemas
de ar condicionado, ou AG para uso industrial. Estas
bombas normalmente são acionadas por conversores de
frequência para garantir fluxo e pressão de projeto no cir-
cuito secundário de AG ou AQ. A confirmação de funciona-
mento pode ser por uma saída digital do conversor de fre-
quência ou na impossibilidade deste recurso por chave de
fluxo de água, pressostato diferencial ou ainda por relé de
corrente.
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ENERGIA E ATMOSFERA

Bombas de água de condensação fazem a circulação de água de


condensação para as torres de resfriamento. Estas bombas normal-
mente trabalham com fluxo constante e podem ser acionadas por
soft starter ou mesmo conversor de frequência. A confirmação de
funcionamento pode ser por uma saída digital do conversor de fre-
quência ou na impossibilidade deste recurso por chave de fluxo de
água, pressostato diferencial ou ainda por relé de corrente.

Tanque de expansão é um reservatório que compensa


as diferenças de volume de água circulante no circuito
secundário de AG e/ou AQ. Normalmente é monitora-
do o nível máximo para finalidade de alarme. Tipica-
mente nesta aplicação é utilizando chave de nível tipo
bóia lateral, ou bóia pendular. Este sensor tem sua
saída por contato seco e são conectados à entrada di-
gital do CLP.
30
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ENERGIA E ATMOSFERA

Torres de Resfriamento utilizadas para arrefecimento


de água, inclusive como parte do circuito de conden-
sação de chillers.
Boiler é o equipamento específico para produção de
AQ – água quente. Poderá ser utilizado pré aqueci-
mento pela água de condensação ou outro sistema,
como coletor solar, atuando o boiler como equipa-
mento para controle e garantia da temperatura da AQ
desejada. O boiler normalmente tem bombas de AQ
associadas.

Estas bombas normalmente são acionadas por con-


versores de frequência para garantir fluxo e pressão
de projeto no circuito de AQ. A confirmação de funcio-
namento pode ser por uma saída digital do conversor
de frequência ou na impossibilidade deste recurso por
chave de fluxo de água, pressostato diferencial ou
ainda por relé de corrente.
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ENERGIA E ATMOSFERA

Se o prédio tiver AQ para consumo com produção centralizada


deverá haver um reservatório de AQ com monitoramento de tem-
peratura e nível alto e nível baixo pelo menos. Para o monitoramen-
to de nível poderá ser utilizado sensor de bóia lateral, sensor pres-
sostático ou mesmo sensor ultrassônico.

Este conjunto de Equipamentos fazem parte da


CAG/Q - Central de Água Gelada/Quente.

No circuito secundário de AG em instalações de porte


médio-grande é tipicamente utilizado um BTU meter
ou um medidor de demanda de AG que consiste de um
medidor de vazão e dois medidores de temperatura,
um de avanço de AG e outro no retorno de AG.

Nas conexões dos chillers, torres de resfriamento e


bombas, é usual a utilização de válvulas de bloqueio,
usualmente tipo borboleta ou tipo globo, que podem
ser de atuação manual ou elétrica.
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ENERGIA E ATMOSFERA

Nos circuitos de distribuição de AG/AQ são utiliza-


das válvulas de balanceamento para equilibrar as
pressões nos ramais de distribuição.

UTA - Unidade de Tratamento de Ar: Tem como fun-


ções típicas o resfriamento e aquecimento do ar, vi-
sando controle de temperatura e controle de umi-
dade em aplicações que requeiram este recurso.
Usualmente também agregam as funções de filtra-
gem, mistura e exaustão (ar de retorno com ar
novo, e exaustão ou expurgo de parte do ar de re-
torno) e insuflamento.

O Fancoil é uma UTA mais simples, normalmente


só tem as funções de filtragem, resfriamento e/ou
aquecimento do ar, e insuflamento.
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ENERGIA E ATMOSFERA

O ventilador deve preferencialmente ser acionado por conversor de frequ-


ência para ajuste da velocidade do insuflamento de ar e pressão ambiente,
condições necessárias em projetos que incluam caixas VAV ou que neces-
sitem controle de pressão positiva ou negativa, como laboratórios ou in-
dústria de precisão ou processos que precisem de ambiente limpo de mi-
crobiologia, microeletrônica, mecânica fina ou química fina. Um sensor de
pressão de insuflamento ou no ambiente atua no conversor de frequência
para manutenção da pressão de projeto.

As serpentinas de AG e AQ são controladas por uma


válvula de controle comandada pelo atuador de 2 ou
3 vias (v2v e v3v).

Em sistemas de alimentação de AG (e/ou AQ), com


controle de pressão, deve ser utilizado válvulas de 2
vias; em sistemas de fluxo de água constante deve
utilizado válvulas de 3 vias.
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ENERGIA E ATMOSFERA

Estas válvulas são motorizadas com atuadores elétricos com eletrônica


embarcada, que apresentam resposta proporcional, On/Off ou tipo floa-
ting. Neste último tipo um sinal digital, ou contato seco, irá determinar a
abertura ou fechamento proporcional da válvula.
Um recurso alternativo para aquecimento do ar (ou
reaquecimento no caso de controle/retirada de umi-
dade do ar) é a utilização de resistências elétricas.
Esta solução é recomendável quando a necessidade
de aquecimento é pequena pois a eficiência energé-
tica é baixa se comparada com a serpentina de AQ.

Normalmente a solução de resistência elétrica é utili-


zada em fancoils em ambientes que eventualmente
precisem de aquecimento. Quanto a instrumentação
é básico a utilização de sensor de temperatura de ar
no retorno, que é tipicamente utilizado para controle
da válvula de AG, da válvula de AQ (ou resistência
elétrica de aquecimento).
36

ENERGIA E ATMOSFERA

É muito utilizado também a medição da temperatura do ar de insuflamento,


que pode ser utilizada para controle do ventilador. Também podem ser medi-
das temperatura do ar externo, temperatura de entrada de AG, temperatura de
saída de AG, temperatura de entrada de AQ, temperatura de saída de AQ.
Em UTAs para aplicações críticas é usual a instalação
de sensor de pressão diferencial de água entre a en-
trada e saída de AG e de AQ.

No caso de utilização de resistência elétrica (ou con-


junto de resistências) para o módulo de aquecimento
deverá ser instalado um termostato de segurança
que é um dispositivo de proteção de sobretempera-
tura para evitar que por alguma falha do controle a
resistência sobreaqueça levando a um incêndio da
UTA.
O mesmo se aplica para a resistência em dispositivo
de umidificação por vapor, que neste caso utilizará
um sensor de temperatura de imersão.
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ENERGIA E ATMOSFERA

Os Dampers de mistura de ar de retorno/ar de renovação (externo), e


em alguns casos ar de expurgo normalmente são controlados por atu-
adores proporcionais que posicionam estes dampers na posição de-
sejada de acordo com a necessidade momentânea de renovação de
ar, otimizando a energia utilizada na climatização do ambiente inter-
no.

Em sistemas mais sofisticados deve ser incor-


porado sensor de CO2 no ar de retorno no am-
biente para controle da mistura de ar de reno-
vação de modo a manter o nível de CO2 ade-
quado no ambiente. Estes dampers normal-
mente possuem chaves de fim de curso para
estado aberto e fechado.
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ENERGIA E ATMOSFERA

Módulo de Umidificação é utilizado quando existir necessidade de


umidificação do ar, sendo um dispositivo específico para esta função.
Mas também pode ser utilizado sistemas mais simples baseado em
câmaras de produção de vapor que consistem de resistência elétrica
e um reservatório de água auxiliar.

Neste caso é necessário o controle de nível mínimo do re-


servatório e a temperatura da câmara de produção de
vapor. Em ambas soluções deve ser utilizado sensor de
umidade relativa no retorno de ar pelo menos, e adicio-
nalmente no insuflamento e no ambiente.

O(s) Filtro(s) devem ser monitorados quanto a sujida-


de através de pressostato diferencial ou sensor de
pressão diferencial. No caso de utilizar este último
recurso é possível compensar a perda de pressão
pela sujeira depositada através do conversor de fre-
quência, aumentado a velocidade do ventilador (den-
tro de um limite seguro de operação).
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ENERGIA E ATMOSFERA

Caixas VAV recebem o ar tratado e em temperatura adequada, e fazem o


controle fino da condição ambiente pela modulação do volume de ar insu-
flado no ambiente. Para essa função é utilizado um damper motorizado
controlado por um termostato local.
Recuperador de Calor faz a recuperação de energia de
frio ou calor do ar de expurgo. Apesar de haver dife-
rentes formas de fazer isso a mais eficiente e utilizada
é a roda entálpica.

A roda entálpica pode ser acionada por um conversor


de frequência e ter velocidade controlada em função
da demanda de energia na climatização do ambiente e
nível de expurgo de ar.

É desejável a monitoração das temperaturas de ar de


retorno, ar externo, ar de expurgo e ar de saída (trata-
do) para verificação da eficiência de operação da roda
entálpica.
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ENERGIA E ATMOSFERA

Ventiladores e exaustores são utilizados em instalações com sistema de


climatização tipo split ou VRF (variable refrigerant flow) , ou áreas que não
possuam climatização e/ou renovação de ar pelo sistema de ar condicio-
nado. São exemplos típicos as áreas de banheiros, cozinhas, copa, cafés, e
as garagens em áreas de subsolo ou sem possibilidade de ventilação natu-

As garagens com ventilação/exaustão forçada normal-


mente utilizam sensores de CO para modular o uso dos
ventiladores e/ou exaustores.
Os ventiladores são utilizados para movimentar o ar
interno impedindo a formação de bolsões de ar conta-
minado e os exaustores fazem o expurgo e sugam ar
novo.
A variável de controle nestas aplicações é o nível de
CO médio ou localizado, sendo desta forma recomen-
dado a utilização de sensores de CO distribuídos na
área de estacionamento.
41

ENERGIA E ATMOSFERA
Iluminação: A iluminação é um item de extrema importân-
cia disputando com o ar condicionado o maior consumo
de energia predial. Desta maneira o projeto de iluminação
e automação são muito importantes para a redução do
consumo de energia.

São vários os recursos de automação que podem ser utilizados para reduzir
a energia gasta com a Iluminação com base principalmente
em sensores de diferentes tipos:

Sensores de luminosidade para uso interno, onde a


iluminação é acionada total ou proporcionalmente
ao nível de iluminação determinado para a área e
atividade a que se destina.

Uma aplicação típica é junto a áreas com iluminação


natural, como fachadas de janelas, onde a ilumina-
ção artificial é modulada de acordo com a intensida-
de da iluminação natural de modo a resultar no
nível desejado.
42

ENERGIA E ATMOSFERA

Sensores de presença são aplicados em áreas de utilização


eventual, como banheiros, copas e halls de circulação. O
sensor de presença pode incluir o sensoriamento de luminosi-
dade formando um sensor de dupla tecnologia, bastante útil
em áreas que possuem iluminação natural durante o período
diurno ou em parte deste.

Apesar de ser possível a utilização direta destes sen-


sores, pois o mercado disponibiliza modelos adequa-
dos para esta modalidade de aplicação, em prédios
de maior dimensão e com objetivo de obtenção de
selo LEED nos níveis gold e platinum é essencial que
estes sensores sejam integrados a um sistema de au-
tomação, o que confere grande versatilidade e flexi-
bilidade no controle da Iluminação, permitindo a pro-
gramação horária, semanal, mensal e anual, bem
como diferentes modos de operação em função de
horário ou atividades.
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ENERGIA E ATMOSFERA
Medição de energia avançada: A medição de energia
avançada diz respeito principalmente a medição de
energia elétrica e outros combustíveis utilizados para o
funcionamento de utilidades diversas operacionalizar o
prédio, tal como GN (gás natural) ou óleo para caldeiras,
diesel para geradores elétricos, e energia elétrica prove-
niente de fontes renováveis como fotovoltaica e eólica.
A medição de energia elétrica é qualificada em me-
dição geral do prédio e medição individualizada.
A medição de energia elétrica geral é realizada por
interface com o medidor da concessionária de
energia elétrica através de interface com o usuário,
que é do tipo ótica com protocolo específico.
A medição de energia elétrica individualizada, que
abrange diferentes setores, usuários ou terceiros é
realizada por medidor eletrônico de energia e insu-
mos específicos e as informações centralizadas em
software dedicado ou no sistema supervisório, se
este tiver recursos para tal.
44

ENERGIA E ATMOSFERA

A medição de GN é similar a medição em hidrômetros, co-


letando o pulso de uma saída tipo contato seco disponibili-
zada no medidor de fluxo de GN.

Gestão da demanda: A gestão da demanda consiste


no controle de demanda de energia elétrica principal-
mente, realizando um controle da carga elétrica pre-
dial de modo a manter dentro das condições contratu-
ais. Outras fontes de energia, como GN, também
estão sujeitas a controle de demanda para adequação
a limites contratuais e/ou limitações de custos.

Um sistema específico de controle da demanda pode


ser parametrizado ao sistema supervisório que utiliza-
rá as informações para um controle pré-determinado
de cargas dos insumos instalados no prédio, tal como
ar condicionado, iluminação e outras utilidades que
possam ter seu consumo suspenso ou reduzido.
45

QUALIDADE DO AMBIENTE INTERNO

Está área exige pelo menos um pré-requisito comum para as tipologias


BD+C e ID+C e O&M com impacto na automação:

Pré requisito 1: Performance mínima da qualidade do ar interior.


Este pré-requisito precisa de recursos de automação para que os itens
de créditos possam ser implementados e gerem os pontos previstos.

Estratégias para melhoria da qualidade do ar interior:


A qualidade do ar interior está relacionada a três variá-
veis: temperatura, umidade relativa e nível de CO2.

Para uma condição mínima de qualidade do ambiente


interno deve ser controlado a temperatura, que é a va-
riável de maior impacto no bem estar físico.
46

QUALIDADE DO AMBIENTE INTERNO

A umidade relativa tem uma faixa de conforto mais ampla


que se situa na faixa de 40% a 65%. Seu controle é mais
crítico em regiões ou muito secas ou muito úmidas, ou em
laboratórios, data centers ou indústrias com processos
sensíveis à UR, como o caso de fábricas de cigarros e in-
dústrias têxteis.

O nível de CO2 é também relativamente amplo, e é contro-


lado quando se aproxima de valores que possam compro-
meter a respiração humana.
Os elementos de controle da qualidade do ar interno são
associados as UTAs, fancoils e VAVs (variable air volume) e
seus dispositivos de controle e instrumentação.

Podem ser utilizados unidades de controle e visualização


ambiente com indicação de temperatura, umidade, nível de
CO2 ou combinação de duas ou com todas estas variáveis.
Quadro de
Pontuação

III.
LOCALIZAÇÃO E TRANSPORTE Redução da poluição luminosa
• Crédito 6 para BD+C

Acesso a trânsito de qualidade Produtos Mercato para esta aplicação


• CLP: MCP14, MCP17, MCP46, MCP50;
• Crédito 5 para BD+C (5 pontos) • Sensor de luminosidade externa: Marca KELE modelo LL-E-V.
• Crédito 3 para ID+C (7 pontos)

Veículos verdes
• Crédito 8 para BD+C (1 ponto)
EFICIÊNCIA NO USO DA ÁGUA
Produtos Mercato para esta aplicação
• Carregamento veícular Zletric.

Redução do uso de água na área externa


• Crédito 1 para BD+C (2 pontos)
• Crédito 1 para O&M (2 pontos)
TERRENOS SUSTENTÁVEIS
Produtos Mercato para esta aplicação
• CLP: MCP14, MCP17, MCP46, MCP50;
• Conversores de frequência: Danfoss linha VLT HVAC basic drive FC101 ou linha VLT FC51;

Gerenciamento da água da chuva • Chave de fluxo para água: Marca Dwyer modelo FS-2;
• Pressostato diferencial para água: Marca Dwyer linha DXW-11-153, modelo A4-4 ou CXA-S3. Marca KELE modelo
EU-24013;
• Crédito 4 para BD+C (3 pontos) • Sensor de corrente: Linha ACI modelos solid core A/MCS, split core A/MSCS-A, A/SCS ou A/SCS-L. Linha Dwyer
modelos MCS, CCS, SCS ou CCT50-100.
• Crédito 2 para O&M (2 pontos)

Produtos Mercato para esta aplicação


Redução do uso de água na área interna
• CLP: MCP14, MCP17, MCP46, MCP50;
• Conversores de frequência: Danfoss linha VLT HVAC basic drive FC101 ou linha VLT FC51;
• Crédito 2 para BD+C (6 pontos)
• Chave de fluxo para água: marca Dwyer modelo FS-2; • Crédito 2 para O&M (5 pontos)
• Pressostato diferencial para água: marca Dwyer linha DXW-11-153, modelo A4-4 ou CXA-S3. Marca KELE modelo EU-24013
• Sensor de corrente: Linha ACI modelos solid core A/MCS, split core A/MSCS-A, A/SCS ou A/SCS-L. Linha Dwyer modelos MCS,
CCS, SCS ou CCT50-100;
Produtos Mercato para esta aplicação
• Chave de nível 1 ponto tipo bóia pendular marca Dwyer linha CFS2-DNBPN; • CLP: MCP14, MCP17, MCP46, MCP50;
• Chave de nível 1 ponto tipo bóia lateral marca Dwyer linha F6-HPS e F6-MHS; • Conversores de frequência: Danfoss linha VLT HVAC basic drive FC101 ou linha VLT FC51;
• Sensor de nível pressostático (submerso) marca Dwyer modelo PBLT2-10-40-PU, ou linha SBLT2; • Chave de fluxo para água: Marca Dwyer modelo FS-2;
• Sensor de nível ultrassônico: Marca Dwyer modelos ULT-11 ou ULSS-10. • Pressostato diferencial para água: Marca Dwyer linha DXW-11-153, modelo A4-4 ou CXA-S3. Marca KELE modelo
EU-24013;
• Sensor de corrente: Linha ACI modelos solid core A/MCS, split core A/MSCS-A, A/SCS ou A/SCS-L. Linha Dwyer
modelos MCS, CCS, SCS ou CCT50-100;
• Chave de nível 1 ponto tipo bóia pendular marca Dwyer linha CFS2-DNBPN;
• Chave de nível 1 ponto tipo bóia lateral marca Dwyer linha F6-HPS e F6-MHS;
• Sensor de nível pressostático (submerso) marca Dwyer modelo PBLT2-10-40-PU, ou linha SBLT2
• Sensor de nível ultrassônico: Marca Dwyer modelos ULT-11 ou ULSS-10

Utilização de água em torres de resfriamento • Crédito 1 para BD+C (6 pontos)


• Crédito 1 para ID+C (5 pontos)
• Crédito 3 para BD+C (2 pontos)
• Crédito 3 para O&M (3 pontos) Comissionamento de prédios existentes – Análise
Produtos Mercato para esta aplicação • Crédito 1 para O&M (2 pontos)
• CLP: MCP14, MCP17, MCP46, MCP50
• Conversores de frequência: Danfoss linha VLT HVAC basic drive FC101 ou linha VLT FC51
• Sensor de temperatura para água: marca ACI modelos para imersão A/NA, A/CP ou A/TT. Marca Dwyer modelos para Comissionamento de prédios existentes – Implementação
imersão linha TE-IBG, linha TE-ITG, linha BTT-I04-1.
• Sensor de fluxo de ar: Marca Dwyer modelo 530. • Crédito 2 para O&M (2 pontos)
• Chave de fluxo para água: Marca Dwyer modelo FS-2
• Pressostato diferencial para água: Linha DXW-11-153, modelo A4-4 ou CXA-S3.
• Sensor de corrente: Linha ACI modelos solid core A/MCS, split core A/MSCS-A, A/SCS ou A/SCS-L. Linha Dwyer
modelos MCS, CCS, SCS ou CCT50-100
Comissionamento em andamento (O&M prédios existentes)
• Chave de nível 1 ponto tipo bóia pendular marca Dwyer linha CFS2-DNBPN
• Chave de nível 1 ponto tipo bóia lateral marca Dwyer linha F6-HPS e F6-MHS • Crédito 3 para O&M (3 pontos)
• Sensor de nível pressostático (submerso) marca Dwyer modelo PBLT2-10-40-PU, ou linha SBLT2
• Sensor de nível ultrassônico: Marca Dwyer modelos ULT-11 ou ULSS-10
Produtos Mercato para esta aplicação
• Gerenciador de rede: Gerenciador e controladorprogramável MCP50 com 50 I/Os, roteador e gateway Modbus e
Medição de água (consumo geral e setorizado de água) BACnet com porta Ethernet; Gerenciadora JACE 8000, roteador e Gateway Modbus e BACnet com porta Ethernet
• Conversores de protocolo e repetidor de rede: Roteador BACnet MRB, conversor de mídia Modbus RS485/IP MCM,
Repetidor/isolador RS-485 MR485, conversor RS-485 para USB MC-USB, gateway Modbus/BACnet MBG
• Crédito 4 para BD+C (1 ponto) • Software supervisório: PowerB
• Crédito 4 para O&M (2 pontos)
Otimização da performance de energia
Produtos Mercato para esta aplicação
• CLP: MCP14, MCP17, MCP46, MCP50 • Crédito 2 para BD+C (18 pontos)
• Multi-medidores específicos para medição de insumos linha MEI : Versões STD, ULTRA, PRO, PP, TCI ou MCI. • Crédito 2 para ID+C (25 pontos)
• Medidor de vazão eletromagnético: Marca Dwyer modelo PFT-IAN-B111-S.
• Crédito 4 para O&M (20 pontos)

Ar Condicionado
Produtos Mercato para esta aplicação
ENERGIA E ATMOSFERA • CLP: MCP50 PRO em CAG/Q de grande porte. Caso a quantidade de I/Os não atenda todos os pontos de controle/monitoração
projetados, podem ser utilizados expansões de I/O MCP46IO e MCP17IO.
• Em CAG/Q de porte médio poderá ser utilizado o MCP46 PRO.
• Em CAG/Q de pequeno porte poderá ser utilizado os CLPs MCP14 PRO, ou MCP17 PRO.
• Em boilers poderá ser utilizado os CLPs MCP14 PRO, ou MCP17 PRO.
Comissionamento • Conversores de frequência: Danfoss linha VLT HVAC basic drive FC101 ou Linha VLT FC51.
• Soft Starter: Danfoss linha MCD202.
• Sensor de temperatura para água: marca ACI modelos para imersão A/NA-I, A/CP-I, A/TT1K-I ou ATT100-I. Marca Dwyer

Medição de água (consumo geral e setorizado de água) modelos para imersão linha TE-IBG, linha TE-ITG, linha BTT-I04-1.
• Chave de fluxo para água: Marca Dwyer modelo FS-2. Marca Italiar modelo MAT-2012.
• Pressostato diferencial para água: marca Dwyer linha DXW-11-153, modelo A4-4 ou CXA-S3. Marca KELE modelo EU-24013.
• Sensor de corrente: Linha ACI modelos solid core A/MCS, split Core A/MSCS-A, A/SCS ou A/SCS-L. Linha Dwyer modelos • Sensor de pressão diferencial para ar marca Dwyer modelo linha 616KD. Modelos para baixa pressão linha MS-121, MS-021
MCS, CCS, SCS ou CCT50-100. e MS-111. Modelos para ambiente linha MS2W1. Tipo “relógio” tecnologia Magnehelic modelos 2000-100PA e linha 2300. Marca
• Chave de nível com 1 ponto, tipo bóia pendular marca Dwyer linha CFS2-DNBPN. Belimo modelos da linha 22ADP-58;
• Chave de nível com 1 ponto, tipo bóia lateral marca Dwyer linha F6-HPS e F6-MHS. • Pressostato diferencial para ar (sujidade de filtro) marca Dwyer modelos da linha ADPS. Marca Belimo modelos da linha
• Sensor de nível pressostático (submerso) marca Dwyer modelo PBLT2-10-40-PU, ou linha SBLT2. 01APS-50;
• Sensor de nível ultrassônico: marca Dwyer modelos ULT-11 ou ULSS-10. • Termostato de segurança marca linier modelo LR-TUF090;
• BTUmeter medidor de vazão marca Belimo tipo ultrassônico FM ou modelo UFM-1, Belimo tipo magnético modelo IEF-HN-CN- • Chave de nível com 1 ponto, tipo bóia lateral marca Dwyer linha F6-HPS e F6-MHS.
D-COM, associado a 2 sensores de temperatura para água. Marca Dwyer linha TUF (já inclui sensores de temperatura). Alguns
modelos mais sofisticados já dispõe de interface com protocolo Modbus/BACnet, em padrão RS485 ou ethernet.
• Válvula borboleta 2 vias marca Belimo modelos da linha B6 com atuador On/Off modelo PRXUP-3-T, ou atuador proporcional
PRXUP-MFT-T.
• Válvula borboleta 3 vias marca Belimo modelos da linha F6 e F7 com atuador proporcional GMX24-MFT-X1, PRXUP-MFT-T.
• Válvula tipo globo 2 vias modelos linha G2 e G6 com atuador proporcional PRXUP-MFT-T Produtos Mercato para aplicação em caixa VAV
• Válvula tipo globo 3 vias modelos linha G7 com atuador proporcional EVB24-MFT e PRXUP-MFT-T.
• Válvula de balanceamento marca Belimo modelos Z2050QPT e Z2075QPT. • Controlador configurável com atuador incorporado marca Mercato modelos da linha MVAV.
• Display remoto para ajuste de temperatura ambiente marca Mercato modelo MDR-PRO.

Produtos Mercato para aplicação em roda entálpica


• CLP: MCP50 PRO, que pode atender até 2 recuperadores de calor com todos os pontos de medição de temperatura. Também pode
ser utilizado MCP46 PRO, MCP14 PRO ou MCP17 PRO;
Produtos Mercato para aplicação em UTA e fancoils • Conversores de frequência: Danfoss linha VLT HVAC Basic Drive FC101 ou Linha VLT FC51.
• CLP: MCP50 PRO em UTAs complexas. Caso a quantidade de I/Os não atenda todos os pontos de controle/monitoração • Sensor de corrente: Linha ACI modelos solid core A/MCS, split core A/MSCS-A, A/SCS ou A/SCS-L. Linha Dwyer modelos
projetados, podem ser utilizados expansões de I/O MCP46IO e MCP17IO; MCS, CCS, SCS ou CCT50-100;
• Chave de fluxo para ar marca Dwyer modelo 530. Marca Belimo modelo MAC-2012;
• UTA menos complexas poderá ser utilizado o MCP46 PRO, MCP14 PRO ou MCP17 PRO;
• Sensor de pressão diferencial para ar marca Dwyer modelo linha 616KD. Modelos para baixa pressão linha MS-121, MS-021 e
• Conversores de frequência: Danfoss linha VLT HVAC basic drive FC101 ou Linha VLT FC51;
MS-111. Modelos para ambiente linha MS2W1. Tipo “relógio” tecnologia magnehelic modelos 2000-100PA e linha 2300. Marca
• Sensor de corrente: Linha ACI modelos solid Core A/MCS, split core A/MSCS-A, A/SCS ou A/SCS-L. linha Dwyer modelos MCS,
Belimo modelos da linha 22ADP-58;
CCS, SCS ou CCT50-100;
• Pressostato diferencial para ar (sujidade de filtro) marca Dwyer modelos da linha ADPS. Marca Belimo modelos da linha
• Chave de fluxo para ar marca Dwyer modelo 530. Marca Belimo modelo MAC-2012; 01APS-50;
• Válvula de controle de água AG/AQ de 2 vias (V2V) marca Belimo modelo da linha B2; • Sensor de temperatura para ar marca ACI modelos para duto A/AN-D, A/CP-D, A/TT1K-D e A/TT100-D. Para ar externo A/NA-O
• Válvula de controle de água AG/AQ de 3 vias (V3V) marca Belimo modelo da linha B3; e A/TT1K-O. Marca Dwyer modelos para duto linha TE-DFG, TE-DFN, BTT-D08-1, para ar externo O-4A, O-4B, O-4D, O-4E, e
• Atuador elétrico para válvulas de água AG/AQ tipo On/Off ou floating marca Belimo modelos TR24-3-T, linha LRB, linha AR, e BTT-O25-1. Marca Belimo modelo para duto 01DT-5ML, 01DT-5MP, 22DT-54L. Modelo para ar externo 01UT-5M.
PRBUP-3-T;
• Atuador elétrico para válvulas de água AG/AQ tipo proporcional marca Belimo modelos TR24-3-T, linha LRB, linha AR, e
PRBUP-3-T; Sistema de climatização tipo split ou VRF
• Sensor de temperatura para ar marca ACI modelos para duto A/AN-D, A/CP-D, A/TT1K-D e A/TT100-D. Para ar externo A/NA-O • CLP: MCP14 PRO, ou MCP17 PRO ou MCP46 PRO ou MCP50 PRO caso tenha demanda de mais funções na área atendida;
e A/TT1K-O. Marca Dwyer modelos para duto linha TE-DFG, TE-DFN, BTT-D08-1, para ambiente TE-WSS-A, BTT-N00-3 para ar • Expansões de I/O MCP46IO e MCP17IO;
externo O-4A, O-4B, O-4D, O-4E, e BTT-O25-1. marca Belimo modelos para duto 01DT-5ML, 01DT-5MP, 22DT-54L. modelo para • UTA menos complexas poderá ser utilizado o MCP46 PRO, MCP14 PRO ou MCP17 PRO;
ar externo 01UT-5M; • Conversores de frequência: Danfoss linha VLT HVAC basic drive FC101 ou linha VLT FC51;
• Sensor de temperatura para ambiente marca ACI modelos A/AN-R, A/CP-R, A/TT1K-R e A/TT100-R. Marca Dwyer modelo • Sensor de corrente: Linha ACI modelos solid core A/MCS, split core A/MSCS-A, A/SCS ou A/SCS-L. linha Dwyer modelos
TE-WSS-B, TE-WSS-E, BTT-N00-3. Marca Belimo modelos da linha 01RT-5L-0 e 01RT-5M-0; MCS, CCS, SCS ou CCT50-100;
• Sensor de umidade relativa marca ACI modelo para duto A/RH5-D, para ambiente A/RH5-R, para ar externo A/RH5-O. Marca • Chave de fluxo para ar marca Dwyer modelo 530. Marca Italiar modelo MAT-2012;
Dwyer modelo para duto RHP-5D10, RHP-3D10 e RHP-2D10. Para ar externo RHP-5O1A, RHP-5S1A e RHP-2O10. Para ambiente • Sensor de CO marca Dwyer modelo GSTA e CMT200;
modelo RHP-5N40 e RHP-5N40-LCD, RHP-3N40, RHP-2N40 e RHP-2N40-LCD.; • Sensor de CO de rede marca Dwyer modelos GSTC;
• Sensor integrado temperatura e umidade relativa marca Dwyer modelos para duto RHP-5D1A, RHP-2D11, RHP-5D11, • Pressostato diferencial para ar (sujidade de filtro) marca Dwyer modelos da linha ADPS. Marca Belimo modelos da linha
RHP-3D11.Modelos para ar externo RHP-5O1A, RHP-5S1A, RHP-2O11. Modelos para ambiente RHP-5N4A e RHP-5N44, RHP-3N4A, 01APS-50.
RHP-2N44 e RHP-2N44-LCD e RHP-3N44. Marca Belimo modelo para duto 22DTH-53M e 22DTH-53MM;

Iluminação
• Sensor de CO2 marca Dwyer modelo para duto CDT-2D40. Modelo para ambiente CDT-2W40. Marca Belimo modelos para duto
22DC-53 e 22DCV-51;
• Sensor de CO2 integrado com sensor de temperatura marca Dwyer modelos para ambiente linha CDT-2W4A. Marca Belimo
modelo para duto 22DTC-13;
• Sensor de CO2 integrado com sensor de temperatura e umidade relativa marca Dwyer modelos para ambiente linha
Produtos Mercato para essa aplicação
CDTR-2W4A4; • CLP: MCP14 PRO, ou MCP17 PRO ou MCP46 PRO ou MCP50 PRO caso tenha demanda de mais funções na área atendida;
• Sensor de CO2 de rede com sensor de temperatura e umidade relativa marca Dwyer modelos para ambiente linha • Expansões de I/O MCP46IO e MCP17IO;
CDTA-2N0000; • Sensor de luminosidade interna: Marca KELE modelo LL-W-V. Marca ACI modelo A/LLS-T-0-100. Marca Belimo modelo
• Sensor de temperatura para água: Marca ACI modelos para imersão A/AN-I, A/CP-I, A/TT1K-I ou ATT100-I. Marca Dwyer EXT-TN-1066869.
modelos para imersão linha TE-IBG, linha TE-ITG, linha BTT-I04-1;
• Sensor de pressão diferencial para água: Marca Dwyer modelos da linha DXW-11-153, modelo A4-4 ou CXA-S3. Marca Belimo
modelo 22WDP-535;
Medição de energia avançada
• Crédito 3 para BD+C (1 ponto)
• Crédito 3 para ID+C (2 pontos)
• Crédito 5 para O&M (2 pontos)
Produtos Mercato para esta aplicação
• Módulo de interface com medidor de concessionária marca Mercato modelo MEC;
• Cabo ótico de interface com medidor de concessionária marca Mercato modelo CABO MEC;
• Medidor eletrônico de energia e insumos marca Mercato modelos da linha MEI;
• Coletor de insumos multi-dispositivos marca Mercato modelos MCI16 e MCI26;
• Software de gerenciamento de energia e insumos marca Mercato OMNIRATE View referência SORV.

Gestão da Demanda Selos de certificação LEED


• Crédito 4 para BD+C (2 pontos)
• Crédito 6 para O&M (3 pontos)

QUALIDADE DO AMBIENTE INTERNO


Certificado Prata Ouro Platina
40-49 pontos 50-59 pontos 60-79 pontos 80 ou + pontos
Estratégias para a melhoria da qualidade do ar interior
• Crédito 1 para BD+C (2 pontos)
• Crédito 1 para ID+C (2 pontos)
• Crédito 2 para O&M (2 pontos)
Produtos Mercato para essa aplicação
Referências:
• Sensor de temperatura para ambiente marca ACI modelos A/AN-R, A/CP-R, A/TT1K-R e A/TT100-R. Marca Dwyer
modelo TE-WSS-B, TE-WSS-E, BTT-N00-3. Marca Belimo modelos da linha 01RT-5L-0 e 01RT-5M-0;
• Sensor de umidade relativa marca ACI modelo para ambiente A/RH5-R. Marca Dwyer modelo para ambiente
RHP-5N40 e RHP-5N40-LCD, RHP-3N40, RHP-2N40 e RHP-2N40-LCD;
gbcbrasil.org.br
• Sensor integrado temperatura e umidade relativa marca Dwyer modelo para ambiente RHP-5N4A e RHP-5N44,
RHP-3N4A, RHP-2N44 e RHP-2N44-LCD e RHP-3N44; usgbc.org
• Sensor de CO2 marca Dwyer modelo para ambiente CDT-2W40;
• Sensor de CO2 integrado com sensor de temperatura marca Dwyer modelos para ambiente linha CDT-2W4A.
• Sensor de CO2 integrado com sensor de temperatura e umidade relativa marca Dwyer modelos para ambiente
linha CDTR-2W4A4.
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