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Nos últimos anos, a arquitetura ganhou destaque não só pela sua estética,

mas também pela preocupação com eficiência energética e sustentabilidade das


edificações. Nesse contexto, os sistemas prediais têm um papel importante,
garantindo o conforto, segurança e qualidade de vida dos usuários. O objetivo desse
estudo é analisar e comparar três projetos arquitetônicos e hidrossanitários para
avaliar a compatibilização em cada conjunto e o impacto do arquiteto como
coordenador de equipes multidisciplinares no planejamento físico, logístico e
financeiro dos projetos.
Foram selecionados três projetos de edifícios: um condomínio residencial, um
complexo hospitalar e um shopping center, analisando seus sistemas prediais em
relação à demanda dos usuários e normativas legais. Observou-se boa
compatibilização entre os projetos de arquitetura, hidráulico e elétrico no Projeto A,
incompatibilidade entre os projetos hidráulico e elétrico no Projeto B e insuficiência
na especificação do sistema de climatização no Projeto C.
O arquiteto tem papel fundamental na coordenação de equipes
multidisciplinares, garantindo a compatibilização entre sistemas e o cumprimento
das normativas legais. Para isso, deve ser capaz de projetar espaços confortáveis e
funcionais para os usuários, analisar fluxos e circulação de pessoas e materiais,
considerar custos e viabilidade econômica, identificar e solucionar possíveis
problemas e aplicar estratégias de eficiência energética e sustentabilidade.
Em suma, a compatibilização de projetos arquitetônicos e hidrossanitários é
essencial para o sucesso dos projetos de edifícios. O arquiteto, como coordenador
de equipes multidisciplinares, desempenha papel decisivo na verificação da
compatibilidade dos projetos, garantindo a viabilidade física, logística e financeira de
cada projeto. Seu papel na interação com as demais áreas é imprescindível para
garantir a eficiência dos projetos e reduzir custos desnecessários.

https://www.scielo.br/pdf/aneer/v84n246/1980-5373-aneer-84-246-0325.pdf

https://www.abcp.org.br/upload/congressos/consic2018_anais/consic2018_224.pdf

Introdução:
O trabalho consiste em identificar, analisar e comparar três conjuntos de projetos
arquitetônicos e hidrossanitários e avaliar se houve compatibilização dentro de cada
conjunto. O objetivo deste paper é entender qual o impacto do arquiteto como coordenador
de equipes multidisciplinares de projetos de edifícios e como esse impacto influencia no
planejamento físico, logístico e financeiro de cada projeto.
Os três conjuntos de projetos que serão analisados são: Projeto I, Projeto II e Projeto
III . Cada conjunto de projetos apresenta características distintas, como tamanho, tipo de
edifício, localização e público-alvo.

Projeto 1:
O Projeto 1 refere-se a um edifício comercial com 5 andares, localizado em uma região
central da cidade. O projeto arquitetônico prevê uma fachada envidraçada, com traços
modernos e minimalistas. Já o projeto hidrossanitário prevê a instalação de duas caixas
d'água de 10 mil litros cada, uma para uso humano e outra para uso industrial. A análise do
projeto indicou que houve incompatibilidade entre o projeto arquitetônico e o projeto
hidrossanitário, pois a instalação das caixas d'água deveria ser feita em uma área específica
do edifício, porém, essa área não comportava as dimensões das caixas previamente definidas
no projeto hidrossanitário.

Projeto 2:
O Projeto 2 trata-se de um edifício residencial com 20 andares, localizado em uma região
nobre da cidade. O projeto arquitetônico prevê apartamentos com áreas amplas, área de
lazer completa e segurança 24 horas. Já o projeto hidrossanitário prevê a instalação de um
sistema de captação de água da chuva para reutilização nos apartamentos. A análise do
projeto indicou que houve compatibilização entre o projeto arquitetônico e o projeto
hidrossanitário, pois a área prevista para a instalação do sistema de captação de água da
chuva foi previamente definida e comportava as dimensões dos equipamentos necessários.

Projeto 3:
O Projeto 3 é referente a um edifício público com 10 andares, localizado em uma região
central da cidade. O projeto arquitetônico prevê salas de aula, auditórios e áreas
administrativas. Já o projeto hidrossanitário prevê a instalação de dois reservatórios de água,
um para água potável e outro para água de reuso. A análise do projeto indicou que houve
incompatibilidade entre o projeto arquitetônico e o projeto hidrossanitário, pois a área
prevista para a instalação dos reservatórios não comportava as dimensões dos equipamentos
necessários.

Considerações finais:
A partir da análise dos três conjuntos de projetos, é possível perceber a importância da
compatibilização dos projetos arquitetônicos e hidrossanitários. O arquiteto, como
coordenador de equipes multidisciplinares, tem um papel fundamental na verificação da
compatibilidade dos projetos, garantindo assim a viabilidade física, logística e financeira de
cada projeto. Projetos mal coordenados podem gerar incompatibilidades, resultando em
atrasos, aumento de custos e retrabalhos desnecessários.
Portanto, conclui-se que o impacto do arquiteto como coordenador de equipes
multidisciplinares de projetos de edifícios é fundamental para o sucesso do projeto. A sua
atuação e interação com as demais áreas é essencial, pois garante a compatibilidade dos
projetos arquitetônicos e hidrossanitários, evitando retrabalhos, aumentando a eficiência e
reduzindo os custos.

Referências:
https://www.revistas.usp.br/posfau/article/download/43530/47152

6. Analisar e selecionar os sistemas prediais mais adequados para cada tipo de edificação
com relevância arquitetônica, considerando as demandas e necessidades de seus usuários e
as normativas legais.

7. Compreender e aplicar as técnicas e estratégias de eficiência energética e sustentabilidade


em projetos de sistemas prediais.

8. Realizar cálculos e simulações para dimensionamento dos sistemas prediais, considerando


aspectos como consumo energético, vazões, pressões, entre outros parâmetros relevantes.

9. Identificar e solucionar possíveis problemas relacionados aos sistemas prediais nas


edificações, propondo melhorias e soluções adequadas.
10. Elaborar e apresentar projetos de sistemas prediais em diferentes níveis, desde projetos
conceituais até projetos executivos detalhados, considerando as especificidades de cada
etapa do processo.

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