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Sumário

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1. Introdução
1.1. Objetivo do Treinamento:
O treinamento em elaboração de projetos arquitetônicos para obras públicas
governamentais, conforme estabelecido pela Lei de Licitações 14.133/21, tem como
principal objetivo capacitar profissionais da engenharia e arquitetura para atender às
demandas específicas e complexas desse setor. O foco central é proporcionar uma
compreensão abrangente das etapas do processo, desde o levantamento de dados até
a fiscalização, assegurando a conformidade com normas vigentes e promovendo a
eficácia na execução de projetos.
1.2. Contextualização sobre Obras Públicas Governamentais:
As obras públicas desempenham um papel crucial no desenvolvimento e bem-
estar da sociedade. Entender os requisitos únicos associados a esses projetos,
especialmente no âmbito governamental, é fundamental para garantir a entrega de
infraestruturas seguras, sustentáveis e alinhadas com as expectativas da comunidade.
A contextualização proporcionada no treinamento visa situar os profissionais no
cenário específico das obras públicas governamentais, considerando as nuances
legais, técnicas e sociais que permeiam esse contexto.
1.3. Relevância da Lei de Licitações 14.133/21:

A entrada em vigor da Lei de Licitações 14.133/21 marca um marco


significativo no processo licitatório brasileiro. Com mudanças substanciais nas
práticas e requisitos para contratação pública, essa legislação demanda uma
compreensão aprofundada por parte dos profissionais envolvidos em projetos
arquitetônicos. A relevância desse arcabouço legal reside na busca pela eficiência,
transparência e eficácia nas contratações, refletindo diretamente na qualidade e
sucesso das obras públicas. Este treinamento se propõe a explorar e explicar os
pontos-chave dessa legislação, capacitando os participantes para operar de maneira
eficaz e ética nesse novo contexto normativo.

2. Levantamento de Dados:

O Levantamento de Dados é a fase inicial e fundamental no processo de elaboração de


projetos arquitetônicos para obras públicas governamentais. Nesta etapa, a colaboração
estreita entre engenheiros e arquitetos desempenha um papel crucial, visando a coleta precisa
de informações que servirão como base para todo o desenvolvimento do projeto.

2.1. Colaboração entre Engenharia e Arquitetura:

A sinergia entre as disciplinas de engenharia e arquitetura é essencial para o


sucesso do levantamento de dados. Engenheiros contribuem com conhecimentos
técnicos específicos, como a capacidade de carga do solo e normas de segurança,
enquanto arquitetos trazem uma perspectiva focada na funcionalidade e estética dos
espaços. Essa integração de competências assegura que todas as variáveis relevantes
sejam consideradas desde o início do processo, garantindo uma base sólida para o
desenvolvimento do projeto.

2.2. Coleta de Informações Detalhadas sobre o Local da Obra:


A coleta de dados detalhados sobre o local da obra é uma parte crítica do levantamento.
Isso inclui a análise das características do terreno, infraestrutura existente, restrições
ambientais e normativas específicas do local. A utilização de tecnologias modernas, como
levantamentos topográficos e drones, pode aprimorar significativamente a precisão e eficiência
nessa fase.

2.3. Diretrizes da Nova Lei de Licitações no Levantamento de Dados:

A nova Lei de Licitações 14.133/21 impõe diretrizes específicas que devem ser consideradas
durante o levantamento de dados. A transparência e a integridade nas informações tornam-se
ainda mais cruciais nessa fase, visando o cumprimento rigoroso das normativas legais. O
treinamento abordará detalhadamente as implicações dessa legislação no processo de coleta
de dados, garantindo que os profissionais estejam alinhados com as exigências legais atuais e
futuras.

O sucesso do Levantamento de Dados estabelece as bases para as fases subsequentes do


projeto, influenciando diretamente na eficiência, viabilidade e conformidade do
empreendimento público.

3. Programa de Necessidades:

O Programa de Necessidades é uma etapa crucial na elaboração de projetos arquitetônicos


para obras públicas governamentais, pois é nesse estágio que as demandas específicas do
governo estadual são identificadas e integradas ao processo criativo. Essa fase exige uma
abordagem multidisciplinar para traduzir as necessidades em soluções práticas e funcionais.

3.1. Identificação das Demandas do Governo Estadual:

A colaboração entre engenheiros e arquitetos continua sendo vital durante a definição do


Programa de Necessidades. Engenheiros contribuem com requisitos técnicos, como capacidade
estrutural e normas de segurança, enquanto arquitetos buscam compreender as demandas
específicas do governo estadual, considerando normativas vigentes, metas institucionais e
particularidades do projeto.

3.2. Considerações Normativas e Metas Específicas do Projeto:

Durante a definição do Programa de Necessidades, é essencial considerar as normativas


vigentes para obras públicas, garantindo a conformidade legal desde o início do processo.
Metas específicas do projeto, como sustentabilidade, acessibilidade e eficiência energética,
devem ser integradas ao programa para garantir que o projeto atenda não apenas às
demandas imediatas, mas também às expectativas de longo prazo do governo estadual.

A compreensão profunda das necessidades governamentais é fundamental para o sucesso do


projeto arquitetônico. O treinamento abordará estratégias para identificação precisa dessas
demandas, alinhando os profissionais com os objetivos institucionais e garantindo que o
projeto atenda plenamente às expectativas do governo estadual. Essa abordagem integrada
visa não apenas atender aos requisitos técnicos, mas também proporcionar soluções
arquitetônicas que contribuam para o bem-estar da comunidade e o desenvolvimento
sustentável do estado.

4. Estudo Preliminar:
O Estudo Preliminar representa uma etapa crucial no processo de elaboração de projetos
arquitetônicos para obras públicas governamentais. Nesta fase, os profissionais de engenharia
e arquitetura colaboram de maneira integrada para conceber soluções iniciais que atendam às
necessidades identificadas no Programa de Necessidades, considerando também as diretrizes
estabelecidas pela nova Lei de Licitações 14.133/21.

4.1. Colaboração para Garantir Soluções Técnicas Adequadas:

A colaboração entre engenheiros e arquitetos é fundamental para assegurar que as soluções


propostas durante o Estudo Preliminar atendam não apenas aos requisitos estéticos, mas
também aos parâmetros técnicos exigidos. Engenheiros contribuem com sua expertise para
garantir que as propostas arquitetônicas atendam aos padrões de segurança, capacidade
estrutural e sustentabilidade. Essa abordagem integrada desde as fases iniciais do projeto visa
a sinergia entre forma e função.

4.2. Desenvolvimento de Esboços Iniciais em Conformidade com a Nova Lei:

Durante o Estudo Preliminar, os arquitetos desenvolvem esboços iniciais alinhados com as


diretrizes do governo estadual e apresentam propostas inovadoras que possam otimizar o uso
do espaço, integrando-se ao contexto urbano e respeitando as normativas da nova Lei de
Licitações. Esse estágio é fundamental para a criação de uma visão conceitual do projeto,
permitindo ajustes e refinamentos antes da elaboração mais detalhada.

4.3. Última Alteração Proposta:

Como última alteração proposta no Estudo Preliminar, destaca-se a incorporação de uma


avaliação contínua das soluções propostas, considerando dados atualizados de diversas fontes
orçamentárias. Isso envolve a adaptação constante às exigências da nova legislação, garantindo
que as propostas sejam não apenas criativas e funcionais, mas também viáveis dentro do
contexto legal e orçamentário estabelecido.

O Estudo Preliminar representa a fase em que a criatividade encontra as restrições técnicas e


normativas, buscando um equilíbrio que resulte em soluções arquitetônicas inovadoras e
realizáveis. O treinamento abordará estratégias específicas para essa fase, capacitando os
profissionais a desenvolverem propostas consistentes e alinhadas com as expectativas do
governo estadual.

5. Anteprojeto:

O Anteprojeto é uma fase crucial na evolução do projeto arquitetônico para obras públicas
governamentais. Nesse estágio, engenheiros e arquitetos colaboram para fornecer detalhes
mais refinados das soluções propostas no Estudo Preliminar, visando um nível maior de
especificidade e alinhamento às normativas da nova Lei de Licitações 14.133/21.

5.1. Detalhamento das Soluções Estruturais e Sistemas:

A colaboração entre engenheiros e arquitetos no Anteprojeto envolve o detalhamento das


soluções estruturais, mecânicas e elétricas. Engenheiros garantem que as escolhas
arquitetônicas sejam viáveis em termos de capacidade estrutural, sistemas mecânicos e
elétricos, enquanto arquitetos buscam manter a integridade estética e funcional do projeto.
Essa integração é essencial para assegurar que o Anteprojeto concilie as considerações técnicas
e estéticas.
5.2. Refinamento dos Detalhes Arquitetônicos e Adequação à Legislação:

Durante o Anteprojeto, os arquitetos refinam os detalhes arquitetônicos, selecionam materiais


e garantem que o projeto esteja em total conformidade com as normas estabelecidas pela
nova legislação. Essa fase requer um entendimento profundo da regulamentação específica
para obras públicas, incluindo considerações ambientais, de acessibilidade e urbanísticas. A
colaboração contínua com engenheiros é essencial para garantir que as escolhas estéticas
estejam alinhadas com as restrições técnicas e normativas.

5.3. Última Alteração Proposta:

Como última alteração proposta no Anteprojeto, destaca-se a necessidade de adaptação


constante às normas locais, legislação específica para obras públicas e demais requisitos
governamentais. Isso envolve uma análise contínua para garantir que o projeto atenda às
exigências locais, levando em consideração não apenas os aspectos técnicos, mas também as
particularidades do contexto em que a obra será realizada.

O Anteprojeto representa um passo significativo na materialização da visão conceitual inicial,


proporcionando um nível mais detalhado de compreensão do projeto. O treinamento abordará
estratégias para enfrentar os desafios específicos dessa fase, capacitando os profissionais a
criar Anteprojetos robustos, esteticamente atraentes e tecnicamente viáveis.

6. Projeto Legal:

O Projeto Legal representa uma fase essencial no desenvolvimento de projetos arquitetônicos


para obras públicas governamentais, pois é neste ponto que os detalhes do Anteprojeto são
adaptados para atender integralmente às normas técnicas e regulamentações exigidas,
assegurando total conformidade com a legislação vigente, incluindo a Lei de Licitações
14.133/21.

6.1. Asseguração de Conformidade com Normas Técnicas:

Engenheiros e arquitetos colaboram intensamente no Projeto Legal para assegurar que o


projeto atenda às normas técnicas específicas do setor. Esta etapa envolve a verificação
minuciosa de todos os detalhes estruturais, mecânicos, elétricos e arquitetônicos à luz das
normativas pertinentes, garantindo a segurança, a eficiência e a durabilidade da obra. A
integração de conhecimentos especializados é crucial para equacionar desafios técnicos e
estéticos de forma eficaz.

6.2. Adaptação do Projeto para Atender às Normas Locais:

Os arquitetos lideram a adaptação do projeto para atender às normas locais, legislação


específica para obras públicas e quaisquer outros requisitos governamentais regionais. Isso
inclui a consideração de aspectos como identidade cultural, preservação do patrimônio, e
demais regulamentações locais que podem impactar diretamente no design e na execução da
obra. A colaboração próxima com engenheiros é essencial para integrar essas adaptações sem
comprometer a integridade do projeto.

6.3. Última Alteração Proposta:

A última alteração proposta no Projeto Legal destaca a necessidade de garantir que o projeto
atenda não apenas às normas técnicas e regulamentações específicas, mas também às
exigências locais, considerando as nuances culturais e urbanísticas. Isso envolve uma revisão
minuciosa para assegurar que todos os elementos do projeto estejam em conformidade não
apenas com a nova Lei de Licitações, mas também com a legislação municipal e estadual
pertinente.

O Projeto Legal é a materialização do projeto adaptado às normativas, marcando a transição do


conceitual para o executável. O treinamento abordará estratégias para superar os desafios
específicos dessa fase, capacitando os profissionais a desenvolverem Projetos Legais sólidos,
que atendam integralmente às normas e regulamentações vigentes.

7. Projeto Executivo:

O Projeto Executivo desempenha um papel central na execução de obras públicas


governamentais de caráter civil, sendo essencial para a concretização detalhada de todas as
disciplinas envolvidas, incluindo arquitetura, engenharia mecânica, elétrica, hidrossanitária e
de combate a incêndio. Nesta fase, a colaboração integrada de engenheiros e arquitetos é
crucial para fornecer informações abrangentes e precisas, atendendo aos rigorosos padrões
estabelecidos pela nova Lei de Licitações 14.133/21.

7.1. Desenvolvimento Detalhado das Especificações Técnicas:

Engenheiros lideram o desenvolvimento minucioso das especificações técnicas no Projeto


Executivo, abrangendo as disciplinas civil, mecânica, elétrica, hidrossanitária e de combate a
incêndio. Essa fase inclui a definição clara de todos os parâmetros relacionados à
infraestrutura, sistemas mecânicos, elétricos, hidráulicos e de combate a incêndio,
assegurando a correta implementação das soluções propostas nos estágios anteriores.

7.2. Finalização dos Desenhos Detalhados e Especificações de Materiais:

Os arquitetos e engenheiros colaboram na finalização dos desenhos detalhados e na


especificação de materiais, considerando não apenas os aspectos arquitetônicos, mas também
os elementos específicos de cada disciplina. Isso envolve a definição precisa de todos os
componentes, a seleção de materiais adequados e a apresentação de detalhes construtivos
para orientar a equipe de execução em cada disciplina.

7.3. Última Alteração Proposta:

Como última alteração proposta no Projeto Executivo, destaca-se a necessidade de uma


avaliação constante das estimativas de custos, considerando dados atualizados de diversas
fontes orçamentárias. Isso implica em ajustes contínuos para garantir que o projeto esteja
alinhado com as expectativas orçamentárias e com as normas estabelecidas pela nova Lei de
Licitações, considerando todas as disciplinas envolvidas na obra civil.

O Projeto Executivo, abrangendo múltiplas disciplinas, serve como guia abrangente para a
construção, proporcionando uma visão detalhada e integrada de todas as etapas do projeto. O
treinamento oferecerá estratégias específicas para enfrentar os desafios dessa fase complexa,
capacitando os profissionais a desenvolverem Projetos Executivos robustos e totalmente
alinhados com as expectativas governamentais.

8. Orçamento:

A elaboração do Orçamento é uma etapa crítica no ciclo de projetos para obras públicas
governamentais, exigindo uma abordagem integrada de engenheiros e arquitetos para estimar
com precisão os custos associados a todas as disciplinas envolvidas, desde aspectos civis até
detalhamentos de mecânica, elétrica, hidrossanitárias e combate a incêndio. Este processo é
essencial para garantir a viabilidade financeira do empreendimento e sua conformidade com as
diretrizes da nova Lei de Licitações 14.133/21.

8.1. Colaboração para Estimar Custos Relacionados à Infraestrutura:

Engenheiros desempenham um papel fundamental na colaboração para estimar os custos


relacionados à infraestrutura civil. Isso inclui avaliação de materiais, mão de obra,
equipamentos e demais elementos técnicos, garantindo uma projeção precisa dos recursos
necessários para a execução das disciplinas civis do projeto.

8.2. Estimativa de Custos Associados a Materiais e Elementos Arquitetônicos:

Os arquitetos colaboram na estimativa de custos associados a materiais, mão de obra e demais


elementos arquitetônicos, considerando as particularidades de cada disciplina. A seleção
criteriosa de materiais, alinhada aos requisitos estabelecidos pela legislação vigente, é crucial
para garantir não apenas a qualidade da construção, mas também a conformidade com as
expectativas orçamentárias.

8.3. Utilização e Adequação de Bases Orçamentárias Oficiais:

A última alteração proposta destaca a necessidade de utilizar e adequar bases orçamentárias


oficiais, como SINAPI (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil) e
ORSE (Orçamento de Referência de Serviços de Engenharia), considerando datas-base
atualizadas. Isso proporciona uma base sólida para a estimativa de custos, alinhada às práticas
reconhecidas nacionalmente e atendendo aos requisitos da nova Lei de Licitações.

O processo de orçamentação, quando realizado de maneira colaborativa e considerando todas


as disciplinas envolvidas, é crucial para o sucesso financeiro e técnico de obras públicas
governamentais. O treinamento abordará estratégias específicas para essa fase, capacitando os
profissionais a desenvolverem orçamentos precisos e conformes às diretrizes legais e técnicas
estabelecidas.

9. Acompanhamento e Fiscalização:

A fase de Acompanhamento e Fiscalização é um elo crítico para garantir o sucesso da


implementação do projeto arquitetônico em obras públicas governamentais. Abaixo,
detalhamos os principais pontos dessa fase:

9.1. Formação de Equipes Integradas de Engenharia e Arquitetura:

Durante a fase de Acompanhamento e Fiscalização, é essencial formar equipes integradas de


engenharia e arquitetura. Essa abordagem colaborativa permite uma compreensão abrangente
de todas as disciplinas envolvidas no projeto, promovendo uma supervisão holística que
considera tanto os aspectos técnicos quanto os estéticos. A sinergia entre engenheiros e
arquitetos contribui para uma fiscalização mais eficiente e uma resolução mais rápida de
desafios inesperados.

9.2. Definição de Responsabilidades e Conformidade com o Projeto Executivo:

A definição clara de responsabilidades é crucial para o sucesso da fiscalização. Durante esta


fase, é fundamental assegurar que cada membro da equipe compreenda suas
responsabilidades específicas, alinhadas com o Projeto Executivo. Engenheiros monitoram de
perto os aspectos técnicos, enquanto arquitetos garantem a conformidade estética e funcional
com as diretrizes iniciais. Essa abordagem garante uma fiscalização abrangente que aborda
todas as disciplinas.

9.3. Supervisão Técnica, Fiscalização de Prazos e Verificação da Qualidade:

A supervisão técnica desempenha um papel central durante a construção, assegurando que as


soluções técnicas propostas sejam implementadas conforme planejado. A fiscalização de
prazos é essencial para manter o cronograma da obra, evitando atrasos indesejados. A
verificação da qualidade envolve inspeções regulares para garantir que os padrões
estabelecidos pelo Projeto Executivo e pelas normas técnicas sejam mantidos, assegurando a
integridade e durabilidade da obra.

9.4. Ajustes em Tempo Real, Registro de Ocorrências e Relacionamento com Envolvidos:

A capacidade de realizar ajustes em tempo real é crucial para enfrentar desafios imprevistos.
Durante o Acompanhamento e Fiscalização, é essencial documentar e registrar todas as
ocorrências, mantendo um histórico claro do progresso e eventuais problemas enfrentados.
Além disso, estabelecer um relacionamento eficaz com todas as partes envolvidas, incluindo
empreiteiros e fornecedores, promove uma colaboração mais suave e a resolução eficiente de
problemas.

A fase de Acompanhamento e Fiscalização representa a última linha de defesa para garantir a


entrega bem-sucedida do projeto, assegurando que o resultado final esteja em conformidade
com as expectativas iniciais. O treinamento oferecerá orientações específicas para capacitar os
profissionais a desempenhar essas funções críticas de maneira eficiente e eficaz.

10. Normas Técnicas Relevantes para Obras Civis:

A implementação bem-sucedida de projetos arquitetônicos em obras civis depende


estritamente do cumprimento de normas técnicas específicas. Abaixo, destacamos as normas
relevantes para diversas disciplinas envolvidas:

10.1. Urbanismo e Planejamento:


 NBR 12207: Elaboração de projetos de edificações – Atividades técnicas.
 NBR 12209: Emprego de cores na identificação de tubulações.
 NBR 15575: Edificações habitacionais – Desempenho.
10.2. Acessibilidade:
 NBR 9050: Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos
urbanos.
 NBR 16537: Acessibilidade em veículos de características urbanas.
10.3. Mobilidade Urbana e Vias:
 NBR 7188: Cargas móveis em pontes rodoviárias e ferroviárias.
 NBR 15498: Projeto de pontes de concreto armado e de concreto protendido.
10.4. Praças e Áreas de Lazer:
 NBR 9813: Áreas de Lazer em Loteamentos – Projeto e Execução.
10.5. Campos e Quadras:
 NBR 14050: Quadras Poliesportivas – Dimensões.

10.6. Campo de Futebol:


 NBR 14280: Sistema de Iluminação para Campos de Futebol.
 NBR 14031: Campos de Futebol com Gramado Sintético – Requisitos.
10.7. Obras Viárias:
 NBR 7180: Carga móvel em pontes rodoviárias e passarelas.
 NBR 7188: Projeto de Pontes de Concreto Armado e Protendido.
10.8. Drenagem:
 NBR 10844: Canaletas para Meios-Fios de Concreto.
10.9. Meio Ambiente:
 NBR ISO 14001: Sistemas de Gestão Ambiental.
 NBR 15515: Resíduos da Construção Civil.
10.10. Orçamento:
 NBR 12721: Avaliação de custos unitários e preparo de orçamento de construção
para incorporação imobiliária e outras disposições para condomínios.
10.11. Planejamento:
 NBR 5674: Manutenção de Edificações.
 NBR 13532: Elaboração de projetos de edificações – Atividades técnicas.
10.12. Projetos:
 - NBR 13532: Elaboração de Projetos de Edificações – Atividades Técnicas.
 - NBR 6492: Representação de projetos de arquitetura.

O entendimento e aplicação dessas normas são fundamentais para garantir a qualidade,


segurança e conformidade dos projetos arquitetônicos em obras civis. O treinamento abordará
de maneira específica a relevância e aplicação prática de cada norma, capacitando os
profissionais a adotarem as melhores práticas em seus projetos.

11. Legislações Pertinentes a Obras Públicas em São Luís - Maranhão:

A execução de obras públicas em São Luís - Maranhão, assim como em qualquer outra região,
está sujeita a uma série de normativas e leis específicas. Abaixo, destacamos as categorias
relevantes:

11.1. Leis Federais:


 Lei 8.666/93: Normas para licitações e contratos da administração pública.
 Lei 13.303/16: Regulamenta o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade
de economia mista e de suas subsidiárias.
11.2. Leis Estaduais:
 Código de Obras do Estado do Maranhão: Regulamenta as normas para a
construção de edificações e infraestrutura.
 Lei Estadual específica para Licitações: Detalha os procedimentos licitatórios
específicos para o estado.
11.3. Leis Municipais:
 Código de Obras do Município de São Luís: Estabelece as regras para construção e
manutenção de edificações na cidade.
 Plano Diretor de São Luís: Define as diretrizes para o desenvolvimento urbano,
incluindo uso do solo e preservação ambiental.
 Legislação Específica para Zoneamento Urbano: Regulamenta o uso e ocupação do
solo em diferentes áreas da cidade.
 Leis Municipais sobre Meio Ambiente: Determinam as normas para preservação e
conservação ambiental no âmbito municipal.
O conhecimento profundo dessas leis é essencial para garantir a conformidade legal e a
adequação dos projetos arquitetônicos às exigências específicas de São Luís - Maranhão. O
treinamento abordará, de forma detalhada, a interpretação e aplicação prática dessas
legislações, capacitando os profissionais a conduzirem seus projetos de maneira alinhada às
normativas locais, estaduais e federais.

12. Referências:
12.1. Normas Técnicas Utilizadas:
 Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). NBR 12207: Elaboração de
projetos de edificações – Atividades técnicas.
 Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). NBR 12209: Emprego de cores na
identificação de tubulações.
 Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). NBR 15575: Edificações
habitacionais – Desempenho.
 Outras normas específicas conforme necessidade de cada disciplina e fase do
projeto.
12.2. Legislações Consultadas:**
 Brasil. Lei 8.666/93: Normas para licitações e contratos da administração pública.
 Brasil. Lei 13.303/16: Regulamenta o estatuto jurídico da empresa pública, da
sociedade de economia mista e de suas subsidiárias.
 Brasil. Lei 14.133/21: Nova Lei de Licitações.
 Código de Obras do Estado do Maranhão.
 Legislação Estadual específica para Licitações.
 Código de Obras do Município de São Luís.
 Plano Diretor de São Luís.
 Leis Municipais sobre Zoneamento Urbano.
 Legislação Ambiental Municipal.
 NBR 9050: Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos
urbanos.
 NBR 16537: Acessibilidade em veículos de características urbanas.
 Outras legislações específicas conforme necessidade de cada fase do projeto.

Essas referências formam a base do conhecimento técnico e legal apresentado no treinamento,


proporcionando uma fonte confiável para profissionais que buscam orientação no
desenvolvimento de projetos arquitetônicos para obras públicas em São Luís - Maranhão, com
destaque para a recente inclusão da Lei 14.133/21, a Nova Lei de Licitações.

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