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CONSTRUTIVOS DE EDIFICAÇÕES
Disciplina: Gerenciamento da Construção e Gestão
da Qualidade
Modalidade de Curso
Pós-Graduação
1.1 - INTRODUÇÃO
A gerência de projetos era definida, então, como sendo a condução dos recursos
necessários para a execução do projeto dentro das condições de prazo, qualidade e
custo.
Na década de 60 foi fundado, nos EUA, o Project Management Institute (PMI), com o
objetivo de promover o desenvolvimento da gerência de projetos, divulgar as
tecnologias e os métodos de treinamento para o gerenciamento. Os fundadores
eram profissionais do gerenciamento de empresas projetistas, construtoras,
indústrias de informática e do meio universitário. A organização, originária da
Pensilvânia, difundiu-se pelos diversos estados norte-americanos até o Canadá,
surgindo, posteriormente, divisões no Japão, Coréia e em outros países asiáticos.
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O currículo básico da maioria desses meios de formação é centrado nas redes Pert-
CPM e no uso dos computadores pessoais para sua aplicação no gerenciamento.
Alguns desses cursos incluem a técnica da análise da estrutura do projeto e outros
apresentam os critérios e técnicas de administração de contratos e subcontratos.
Alguns seminários de aperfeiçoamento estão dando ênfase à importância da troca
de experiências vivenciais dos participantes, o que tem sido apontado como o
melhor caminho neste sentido.
1.8. CONCLUSÕES
NOTAS
5 Gaddys, Paul. The project manager. Harvard Business Review, USA, May/June
1959; Cleland, David I. Why project management? Business Horizons, USA, 1964;
Cleland, David I. & King, W. R. Análise de sistemas e administração de projetos. São
Paulo, Pioneira, 1978; Baumgartner, John S. Project Management. Handbook of
Business Administration. New York, MacGraw-Hill, 1970.
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14 Connor, L.J. The association of project managers and its origins. The Project
Managers, England, The Association of Project Managers, 2(8), Apr. 1981.
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É papel do gestor da obra garantir que a construção seja realizada dentro do prazo
estipulado, com respeito aos custos previstos e aos padrões de qualidade e
desempenho desejados pelo cliente. "Quando essa gestão não ocorre como devido,
as perdas financeiras e emocionais são inevitáveis, comprometendo a qualidade do
produto final", comenta a professora da FAU da Universidade Positivo, no Paraná,
Fernanda Bertoli Stival.
Há várias escalas de gestão de uma obra. O modelo mais adequado deve ser
definido previamente com o contratante e acordado contratualmente. De modo geral,
há o gerenciamento total, que inclui a contratação de materiais, serviços e mão de
obra: é o famoso turn key, no qual todos os serviços ficam centralizados em um
único escritório.
Há também a gestão parcial, na qual alguns itens são gerenciados pelo arquiteto,
enquanto outros (como a compra de insumos) ficam sob responsabilidade do cliente.
Na hora de preparar esse planejamento, é preciso dar atenção especial a tudo que
pode impactar significativamente no cronograma, o que inclui desde feriados e férias
de profissionais até o tempo necessário para a validação de tomadas de decisão
junto ao cliente. O planejamento deve, ainda, considerar todos os riscos existentes,
como atrasos, falta de material, chuvas etc.
A gestão das equipes e das interfaces entre as diferentes atividades que compõem a
obra também costuma ser especialmente desafiadora. Nesse ponto, é importante
que o gestor conquiste a confiança e o respeito das pessoas envolvidas. "O
profissional precisa dispor de sólidos conhecimentos técnicos e administrativos. Do
contrário, não terá a liderança necessária muito menos o apoio das equipes para
fazer o seu trabalho", alerta Renata.
O arquiteto Fábio Rocha conta um episódio que ilustra a importância de ter jogo de
cintura. "Fomos contratados por uma empresa para projetar e gerenciar uma obra de
1 mil m². Quando estávamos com todos os projetos prontos, a empresa descobriu
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que não havia se preparado financeiramente para a obra. A solução foi apoiá-los
oferecendo consultoria sobre as linhas de crédito existentes no mercado, bem como
negociando os pagamentos somente ao final da obra com os fornecedores que já
conhecíamos. No final, deu tudo certo. O cliente conseguiu a sua obra e nós
conquistamos o cliente", conta o arquiteto.
2.5 - FORMAÇÃO
Para quem pensa em atuar como gestor de obras, buscar uma formação
complementar específica é imprescindível. Isso pode ser conseguido em cursos de
extensão ou mesmo de pós-graduação e MBA. "Para quem está começando, uma
dica é iniciar por obras pequenas com equipes reduzidas e crescer
proporcionalmente à sua experiência", sugere Fábio, que destaca também focar em
um único nicho de mercado para ter mais sucesso.
A grande responsabilidade do engenheiro que se propõe a atuar no setor da
Construção Civil é aprofundar-se sempre, e cada vez mais, no conhecimento das
características particulares desse setor da engenharia. Esse constitui o caminho
pelo qual se adquirirá uma sólida condição de acompanhar o avanço tecnológico,
tão necessário dentro do atual quadro em que se encontra esse setor de atividade
no Brasil e principalmente considerando-se o contexto ambiental do nosso planeta.
A criatividade para superar dificuldades técnicas e administrativas que se nos
apresentam no trabalho diário é um desafio a ser vencido.
Àqueles que esperam passivamente viver dias melhores, dizem os sábios desde a
antiguidade, que dias melhores têm que ser conquistados, construídos; e isto só se
consegue com seriedade, senso de responsabilidade, muito empenho e esforço de
cada um. O conhecimento técnico continuará sendo sempre o fator que propulsiona
o progresso material da vida humana. É ele que, aliado a outros valores humanos,
como os princípios éticos, por exemplo, determinará os vitoriosos no mercado de
trabalho tão competitivo que estamos testemunhando nestes tempos.
3.1. CONCEITO
A indústria em geral pode ser vista como atividade que se divide em três grupos de
naturezas distintas, conforme apresentamos:
• indústria extrativa
• indústria de transformação
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• indústria de fabricação
3.2.1 - PLANEJAMENTO
Elabora-se, nesta fase, um plano inicial, lógico e racional, com base nos dados
relativos ao Projeto, chamado Plano Mestre da obra, cuja consolidação se dá
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3.2.2 - PROGRAMAÇÃO
3.2.3. CONTROLE
O Controle tem, então, objetivos claramente definidos, tendo como ponto de partida
o acompanhamento diário da execução dos serviço, com foco na produtividade e
nos custos:
3.3 CONCEITUAÇÕES
3.3.1- PROJETO
Nesta fase o projeto passa por processos bastante distintos que envolvem como
atividades principais:
3.3.2 - A OBRA
1. SERVIÇOS PRELIMINARES
3. INFRAESTRUTURA ou FUNDAÇÕES
5. ALVENARIA
7. COBERTURA
9. INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS
11. ESQUADRIAS
14. FERRAGENS
15. VIDROS
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16. PINTURA
17. PAISAGISMO
19. TESTES
20. DIVERSOS
21. LIMPEZAS
REFERÊNCIAS
Kerzner, Harold. Project management for bankers. USA, Van Nostrand Reinhold,
1980.
______. & Thamham, Hans. Project management for small and medium size
businesses. USA, Van Nostrand Reinhold, 1984.
Sammet, Jr. George & Kelley, Clifton G. Subcontract management handbooks. USA,
Amacom, 1981.
Tompkins, Bill G. Project cost control for managers. USA, Gulf, 1985.