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RESUMO
1 – INTRODUÇÃO
2 – REFERENCIAL TEÓRICO
No final do século XIX, o planejamento industrial havia estabelecido conceitos
e ideias criadas por Frederick Winslow Taylor, o taylorismo foi proposto como um
sistema de gestão, criado por métodos experimentais de trabalho, regras e formas
esquemáticas de trabalhar (RIBEIRO, 2015).
O método foi precursor da gestão industrial e se difundiu ao longo dos anos,
tornando-se a base para o surgimento de novas regras, como o fordismo criado por
meio da técnica de Taylor, mas voltado para a indústria automobilística. Henry Ford
previu que isso era um refinamento do taylorismo e se firmou como um marco na
indústria, destacando-se na criação da linha de montagem (TENÓRIO, 2011).
Como resultado, os avanços no planejamento industrial vêm à tona a cada
década, capacitando a indústria com potenciais eficiências e melhorias conforme
necessário. Como aponta o Toyotaismo, surgido na década de 60, a economia
japonesa foi devastada pelo pós-guerra, agravada pela crise do petróleo daquele
período. O que levou a Toyota a desenvolver um método de planejamento próprio,
voltado para a produção flexível e de baixo custo, denominado Sistema Toyota de
Produção (TPS) (GOMES, 2001). Atualmente, o ato de planejar o trabalho é um fator
importante para o sucesso dos negócios civis. É muito importante ter um sistema
que consiga mobilizar informações de diversos setores, que posteriormente serão
utilizadas para a construção (GOLDMAN, 1997).
Esta informação serve de guia para que possa prever, simular e compreender
as ações a executar e avaliar os riscos existentes, permitindo-lhe organizar o
percurso ideal nas condições planeadas, controlar o fluxo e reordenar os trabalhos
de inserção se necessário . (PIRES, 2018). Segundo Costa (2016), é um processo
que utiliza a ciência e a tecnologia para atingir os objetivos desejados, prevendo,
planejando, executando, coordenando e controlando os resultados para aumentar a
eficiência, a racionalidade e a segurança. Com base nessas expectativas, deve-se
realizar um estudo que analise o ambiente em que o projeto será inserido, onde
facilite a implementação rápida e eficiente de planos de ação para conter imprevistos
que ocorram na engenharia. Assim, pode descrever a construção civil de forma
simples em poucos pontos, nomeadamente organização da obra, identificação e
gestão de recursos humanos e materiais, abastecimento e controlo de
equipamentos, estabelecimento de metas, por fim identificar e atuar sobre as causas
dos problemas que irão surgir (PIRES, 2018).
Esses fatores são inerentes ao setor e devem ser executados sem exceção
para planejar e gerar os benefícios esperados, como maior previsibilidade do
negócio, alta garantia de cumprimento de prazos, maior confiança na mão de obra,
materiais e melhor controle das atividades, decisões financeiras mais seguras e
possibilidade de uma equipe de trabalho equilibrada (SCARDOELLI et al., 1994).
Segundo Limmer (1997), o planejamento requer uma gestão ex post que deve
ser flexível, ao contrário do planejamento de processos industriais. Planejar dessa
maneira permite:
• Identificar a organização que executará o trabalho;
• tomar decisões;
• Alocação de recursos;
• Integrar e coordenar os esforços de todos os envolvidos;
• Boa comunicação entre os funcionários;
• percepção de custo, prazo e qualidade pelos envolvidos;
• orientar as autoridades em todas as etapas;
• estabelecer linhas de base de controle;
• Definir diretrizes para o negócio. Diante disso, vale ressaltar que a fase de
planejamento é de extrema importância para a fase de projeto de construção,
focando nos 3 pilares fundamentais de uma obra: custo, prazo e qualidade, sendo
que esta última recebe menos atenção entre as construtoras.
Conforme descrito por Fachin (2017), uma abordagem deve ter um objetivo
informado além de apenas produzir uma ferramenta aplicável ao objeto de pesquisa,
fundamentando sua pesquisa no contexto da ciência racional, próximo à lógica
realista, constituindo-se assim em um meio de derivação de evidências da
veracidade e validade dos fatos propostos. Portanto, é de extrema importância,
antes de investigar o método, detalhar os objetivos que ele propõe e, até certo
ponto, planejar sua especificação.
Nesse caso, o método deve levar em consideração alguns pontos-chave para
proporcionar grande comodidade ao planejamento do projeto. Dentre eles,
destacam-se aspectos como a seleção de equipamentos para a realização do
trabalho, definição das etapas do trabalho, análise das necessidades de mão de
obra, avaliação dos recursos financeiros e definição dos processos de execução
(LIMMER, 2008). Segundo Mattos (2019), uma vez definidos esses aspectos, o
roteiro de elaboração do planejamento pode ser computado pelos seguintes pontos
do método exemplo:
• atividades de identificação;
• Definição de duração;
• definição de prioridades;
• Montagem de diagramas de rede;
• Identificar caminhos críticos;
• Geração de planos e cálculos de liberação.
Essas etapas devem ser bem definidas e executadas para que o
planejamento funcione como pretendido e para que os métodos sejam eficazes para
a construção civil.
Descrevendo as etapas do trabalho passo a passo, a metodologia deve
fornecer alguns meios pelos quais o progresso do projeto pode ser verificado e
monitorado. Comparando o desempenho com os planos e o progresso por meio de
informações, deve haver um plano de ação e, uma vez encontrado um desvio óbvio,
o plano deve ser reajustado. (Limer, 1997).
A figura 1 destaca o ciclo da analise de desempenho,
Fonte: Limmer(1997)
Conforme descrito por Fachin (2017), uma abordagem deve ter um objetivo
informado além de apenas produzir uma ferramenta aplicável ao objeto de pesquisa,
fundamentando sua pesquisa em uma ciência racional contextual, próxima da lógica
realista, constituindo-se assim em um meio de derivar evidências de a veracidade e
validade dos fatos propostos. Portanto, é de extrema importância, antes de
investigar o método, detalhar os objetivos que ele propõe e, em certa medida,
planejar sua especificação.
Nesse caso, o método deve levar em consideração alguns pontos-chave para
proporcionar grande comodidade ao planejamento do projeto. Dentre eles,
destacam-se os seguintes aspectos, como a seleção de equipamentos para a
execução do trabalho, a definição das etapas do trabalho, a análise das
necessidades de mão de obra, a avaliação dos recursos financeiros e a definição
dos processos de execução (LIMMER, 2008). Segundo Mattos (2019), uma vez
definidos esses aspectos, o roteiro de elaboração do planejamento pode ser
computado pelos seguintes pontos do método exemplo:
• atividades de identificação;
• Definição de duração;
• definição de prioridades;
• Montagem de diagramas de rede;
• Identificar caminhos críticos;
• Geração de planos e cálculos de liberação.
Essas etapas devem ser bem definidas e executadas para que o
planejamento funcione como pretendido e para que os métodos sejam eficazes para
a construção civil.
No que diz respeito à aplicação eficiente dos métodos, softwares e programas
de cálculo estão disponíveis para maximizar e auxiliar sua utilização. O software
também permite um controle mais fino sobre as equipes e materiais utilizados na
obra, sabendo assim quais atividades estão em andamento, onde estão terminando
e quais insumos são necessários para elas (SANTOS e LEÃO, 2018). No entanto,
Beltrame (2009) afirma que usar um software específico sem entender as técnicas
utilizadas para desenvolver essas ferramentas e os objetivos a serem executados
pode levar a um planejamento comprometido, tanto em termos de tempo gasto
quanto em resultados inconsistentes.
Limmer (1997) descreveu que para o planejamento ter sucesso no trabalho,
além de tecnologia e ferramentas adequadas, deve haver alguns aspectos sociais
como integração, manter a comunicação, saber combinar e usar os planos de
gestão, identificar o que pode e o que não pode completo e saber quando é
conveniente aplicar técnicas de planejamento. Por meio dessas regras, aumenta-se
a probabilidade de que o método aplicado seja eficaz e, portanto, bem-sucedido no
planejamento.
Diante dos fatos, busca-se abranger todas as referidas etapas de forma a
atender as necessidades enfrentadas e diretamente relacionadas ao setor da
construção civil, desde a fase preliminar até a efetiva conclusão da obra. Assim,
destacam-se as abordagens do sistema tradicional proposto por Ballard e Howell, o
sistema Laufer e Tucker, a construção enxuta e o sistema Last Planner. Nele, cada
diretriz é analisada para entender seus pontos fortes e fracos, e destacar o método
mais adequado para a situação apresentada.
2.2 - MÉTODO TRADICIONAL
O conceito da abordagem tradicional é baseado na ideia mais geral de
construção como um conjunto de atividades voltadas para um resultado específico
(ou seja, transformação). Entende-se que todo o processo produtivo é composto por
um conjunto de subprocessos, que se tornam uma única direção, que pode ser
realizada e analisada separadamente. (Kosquela, 1992).
A Figura 2 mostra o modelo de produção tradicional:
Figura 2: Modelo de produção tradicional.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ALBUQUERQUE, Paulo José Rocha de. Estacas escavadas, Hélice Continua e
ômega: estudo do comportamento a compressão em solo residual de diabásio,
através de provas de carga instrumentadas em profundidade. 2001. 297 f. Tese
(Doutorado) - Curso de Engenharia de Solos, Escola Politécnica da Universidade de
São Paulo, São Paulo, 2001.
KIMURA, M. Curso MS Project 2000 – Guia do Aluno. Brasília: Curso Enap, vol. 1,
2002. 55p.