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ENGENHARIA CIVIL
Nov./2022 - Araguaína / TO
Universidade Norte do Paraná - UNOPAR
ENGENHARIA CIVIL
Nov./2022 - Araguaína / TO
RESUMO
PROCESSO ADMINISTRTIVO DE GERENCIAMENTO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
samarakdribeiro@gmail.com
A aquisição de casas, prédios, galpões está cada vez mais presente no dia a dia das
pessoas, buscando uma forma de ter a sua casa própria ou de seu espaço no mercado
financeiro, para isso busca-se por pesquisas nesta área da construção civil visando praticidade
e economia. O objetivo principal deste trabalho é caracterizar o processo organizacional
usando os três pilares organizacionais para a obtenção uma obra bem sucedida.
O estudo teve como objetivo buscar realizando uma pesquisa detalhando o passo a
passo do processo de administrativo na construção civil, mostrando que este meio
organizacional vem desde da época do Toyotismo, tendo grande espaço econômico e que vem
acompanhando o mercado sendo condizente com o crescimento populacional. O
direcionamento certo, com auxílio profissional.
ABSTRACT
samarakdribeiro@gmail.com
The study aimed to seek to carry out a research detailing the step by step of the
administrative process in civil construction, showing that this organizational environment
comes from the time of Toyotism, having great economic space and that has been following
the market being consistent with population growth. The right direction, with professional
assistance.
1.3 Formulação da questão de estudo quais os materiais e tecnologias sustentáveis são mais
viáveis do ponto de vista construtivo e econômico para construções.
Objetivos
Objetivo geral
Objetivo geral tem como principal a análise do processo de contrução, entendendo a sua
importância na área econômica, caracterizando o seu processo.
Objetivo específico
Justificativa
Com o crescimento populacional a sociedade está buscando por saídas através dos
materiais mais comuns e que consequentemente são os mais usados. O crescimento na
construção civil vem oferecendo soluções práticas e econômicas. É possível tirar proveito de
recursos naturais tendo um bom planejamento e usando as ferramentas ideais, a busca por um
profissional técnico gera economia quando se tem um projeto bem elaborado e pensado. O
sistema econômico de construção civil envolve um todo, fazendo parte de todos.
2 – REFERENCIAL TEÓRICO
Esta informação serve de guia para que possa prever, simular e compreender as ações
a executar e avaliar os riscos existentes, permitindo-lhe organizar o percurso ideal nas
condições planeadas, controlar o fluxo e reordenar os trabalhos de inserção se necessário.
(PIRES, 2018). Segundo Costa (2016), é um processo que utiliza a ciência e a tecnologia para
atingir os objetivos desejados, prevendo, planejando, executando, coordenando e controlando
os resultados para aumentar a eficiência, a racionalidade e a segurança. Com base nessas
expectativas, deve-se realizar um estudo que analise o ambiente em que o projeto será
inserido, onde facilite a implementação rápida e eficiente de planos de ação para conter
imprevistos que ocorram na engenharia. Assim, pode descrever a construção civil de forma
simples em poucos pontos, nomeadamente organização da obra, identificação e gestão de
recursos humanos e materiais, abastecimento e controlo de equipamentos, estabelecimento de
metas, por fim identificar e atuar sobre as causas dos problemas que irão surgir (PIRES,
2018).
Esses fatores são inerentes ao setor e devem ser executados sem exceção para planejar
e gerar os benefícios esperados, como maior previsibilidade do negócio, alta garantia de
cumprimento de prazos, maior confiança na mão de obra, materiais e melhor controle das
atividades, decisões financeiras mais seguras e possibilidade de uma equipe de trabalho
equilibrada (SCARDOELLI et al., 1994).
Segundo Limmer (1997), o planejamento requer uma gestão exposta que deve ser
flexível, ao contrário do planejamento de processos industriais. Planejar dessa maneira
permite:
• Identificar a organização que executará o trabalho;
• tomar decisões;
• Alocação de recursos;
• Integrar e coordenar os esforços de todos os envolvidos;
• Boa comunicação entre os funcionários;
• percepção de custo, prazo e qualidade pelos envolvidos;
• orientar as autoridades em todas as etapas;
• estabelecer linhas de base de controle;
• Definir diretrizes para o negócio.
Diante disso, vale ressaltar que a fase de planejamento é de extrema importância para a
fase de projeto de construção, focando nos 3 pilares fundamentais de uma obra: custo, prazo e
qualidade, sendo que esta última recebe menos atenção entre as construtoras.
Conforme descrito por Fachin (2017), uma abordagem deve ter um objetivo informado
além de apenas produzir uma ferramenta aplicável ao objeto de pesquisa, fundamentando sua
pesquisa no contexto da ciência racional, próximo à lógica realista, constituindo-se assim em
um meio de derivação de evidências da veracidade e validade dos fatos propostos. Portanto, é
de extrema importância, antes de investigar o método, detalhar os objetivos que ele propõe e,
até certo ponto, planejar sua especificação.
Nesse caso, o método deve levar em consideração alguns pontos-chave para
proporcionar grande comodidade ao planejamento do projeto. Dentre eles, destacam-se
aspectos como a seleção de equipamentos para a realização do trabalho, definição das etapas
do trabalho, análise das necessidades de mão de obra, avaliação dos recursos financeiros e
definição dos processos de execução (LIMMER, 2008). Segundo Mattos (2019), uma vez
definidos esses aspectos, o roteiro de elaboração do planejamento pode ser computado pelos
seguintes pontos do método exemplo:
• atividades de identificação;
• Definição de duração;
• definição de prioridades;
• Montagem de diagramas de rede;
• Identificar caminhos críticos;
• Geração de planos e cálculos de liberação.
Essas etapas devem ser bem definidas e executadas para que o planejamento funcione
como pretendido e para que os métodos sejam eficazes para a construção civil.
Descrevendo as etapas do trabalho passo a passo, a metodologia deve fornecer alguns
meios pelos quais o progresso do projeto pode ser verificado e monitorado. Comparando o
desempenho com os planos e o progresso por meio de informações, deve haver um plano de
ação e, uma vez encontrado um desvio óbvio, o plano deve ser reajustado. (Limer, 1997).
Conforme descrito por Fachin (2017), uma abordagem deve ter um objetivo informado
além de apenas produzir uma ferramenta aplicável ao objeto de pesquisa, fundamentando sua
pesquisa em uma ciência racional contextual, próxima da lógica realista, constituindo-se
assim em um meio de derivar evidências de a veracidade e validade dos fatos propostos.
Portanto, é de extrema importância, antes de investigar o método, detalhar os objetivos que
ele propõe e, em certa medida, planejar sua especificação.
exemplo:
• atividades de identificação;
• Definição de duração;
• definição de prioridades;
• Montagem de diagramas de rede;
• Identificar caminhos críticos;
• Geração de planos e cálculos de liberação.
Essas etapas devem ser bem definidas e executadas para que o planejamento funcione
como pretendido e para que os métodos sejam eficazes para a construção civil.
No que diz respeito à aplicação eficiente dos métodos, softwares e programas de
cálculo estão disponíveis para maximizar e auxiliar sua utilização. O software também
permite um controle mais fino sobre as equipes e materiais utilizados na obra, sabendo assim
quais atividades estão em andamento, onde estão terminando e quais insumos são necessários
para elas (SANTOS e LEÃO, 2018). No entanto, Beltrame (2009) afirma que usar um
software específico sem entender as técnicas utilizadas para desenvolver essas ferramentas e
os objetivos a serem executados pode levar a um planejamento comprometido, tanto em
termos de tempo gasto quanto em resultados inconsistentes.
Limmer (1997) descreveu que para o planejamento ter sucesso no trabalho, além de
tecnologia e ferramentas adequadas, deve haver alguns aspectos sociais como integração,
manter a comunicação, saber combinar e usar os planos de gestão, identificar o que pode e o
que não pode completo e saber quando é conveniente aplicar técnicas de planejamento. Por
meio dessas regras, aumenta-se a probabilidade de que o método aplicado seja eficaz e,
portanto, bem-sucedido no planejamento.
Diante dos fatos, busca-se abranger todas as referidas etapas de forma a atender as
necessidades enfrentadas e diretamente relacionadas ao setor da construção civil, desde a fase
preliminar até a efetiva conclusão da obra. Assim, destacam-se as abordagens do sistema
tradicional proposto por Ballard e Howell, o sistema Laufer e Tucker, a construção enxuta e o
sistema Last Planner. Nele, cada diretriz é analisada para entender seus pontos fortes e fracos,
e destacar o método mais adequado para a situação apresentada.
Para que a prática do planejamento seja realizada nesse método, são principalmente
utilizados cronogramas de redes, como o sistema CPM (Critical Path Method) que focam na
gestão de tempo e recursos, através de técnicas como a do caminho crítico, porém, sistemas
como esse podem se tornar defasados atualmente (LAUFER E TUCKER, 1987).
Ballard (2000) descreveu o Last Planner System (LPS) como uma ferramenta
projetada para unir as prioridades de controle no nível das unidades de produção por meio de
ideias, regras e procedimentos, tornando o planejamento um mecanismo para moldar o futuro.
Os autores ressaltam que quando esses conceitos são aplicados, cria-se automaticamente um
ambiente de produção mais confiável, evitando maior variabilidade no fluxo de serviços.
Dentre as principais características de seu sistema de implementação, destacam-se estes
pontos, a atribuição é clara, a sequência certa de trabalho é escolhida, a quantidade certa de
trabalho é escolhida, o trabalho escolhido é prático ou sólido (BALLARD, 2000).
• grandes planos;
• Planejamento faseado (dividindo o plano diretor em fases, criando um “link” entre o
plano diretor e o plano de médio prazo)
• Planejamento de médio prazo;
• planejamento de curto prazo;
• Porcentagem de pacotes concluídos e análise de motivos para tarefas incompletas.
A abordagem Last Planner é crucial para esses propósitos, como fica evidente na
descrição acima: ela combina efetivamente controle e melhoria para combater a variabilidade
e o desperdício que ela cria. No entanto, também é possível trabalhar com as partes com o
objetivo de melhorar a confiabilidade da entrega, melhorar o cumprimento do cronograma e
outros objetivos.
Conforme afirma Grenho (2009), isso mostra como a forma de trabalho pode e deve
ser executada, buscando melhorias e aproximando os conceitos estabelecidos ao longo prazo,
trazendo mais detalhamento, a visão média para a primeira atividade é de seis semanas,
variando de 3 a 12 semanas. O plano ajuda a determinar a duração do trabalho atual, bem
como a entrega de materiais, permite focar nas atividades que serão iniciadas em um futuro
próximo, tomando decisões para começar idealmente sem um grande backlog
(FIGUEIREDO, 2009). que envolve todos os que efetivamente estarão envolvidos na
atividade, pois busca a melhor forma de realizar as etapas. A Figura 6 detalha as etapas do
planejamento de médio prazo.
Figura 6 - Etapas do planejamento a médio prazo
Ballard (2000) descreveu que cada tarefa passa por uma análise de restrições para
determinar o que deve ou não ser feito para torná-la executável, resultando em atributos para
cada atividade. Isso permite o planejamento de curto prazo sem que as fases de transição e
preparação dos serviços impeçam a execução de curto prazo.
Nessa fase de planejamento, são criadas técnicas para controlar as decisões diárias de
produção referentes às atividades em execução, que podem durar até 15 dias e são dirigidas
por um responsável denominado “planejador final” (FIGUEIREDO, 2009). Essa fase é
essencial para validar as versões anteriores e colaborar para manter o serviço funcionando
conforme o planejado. O curto prazo é, portanto, a garantia da qualidade final da execução e,
além disso, garante que, em caso de imprevistos, seja tomada a decisão mais favorável quanto
a prazos e qualidade.
Conforme descrito por Figueiredo (2009), ele possui algumas etapas a seguir,
conforme destacado na Figura 7.
Ainda segundo Mattos (2010), um diagrama de flechas correto deve atender aos
seguintes requisitos:
• O evento inicial no diagrama é único, Figura 8: Atividades e eventos no diagrama de
seta. Figura 9: Gráfico de seta.
• Cada nó (evento) representa o relacionamento entre todas as atividades de entrada e
saída;
• O início de uma atividade ocorre somente quando todas as atividades que atingiram
seu evento de início foram concluídas;
• Todas as atividades do mesmo nó possuem o mesmo líder;
• todas as atividades que chegam ao mesmo nó têm o mesmo sucessor;
• Cada atividade tem um par único de eventos de início e fim;
• Para cada atividade, o número do evento final é maior que o número do evento
inicial;
• O evento final do gráfico é único.
CONCLUSÃO
Os resultados desde estudo, que foi descrito um passo a passo de planejamento para a
execução de obras de construção civil. Verificou-se que possibilita a realização de um
planejamento para execução de obras de construção civil, para que evite reações patológicas
buscando pelo material correto, utilizando as normas exigidas e um intem que também
classifica-se fundamental, que o prazo. O processo econômico e organizacional destaca em
toda pesquisa, priorizando-se em primeiro lugar.
Permitindo uma visão real para o início, meio e fim da obra, tendo base para a tomada
de decisões, além de prevenir atrasos e convergências, auxilia na execução, controle e
produção dos serviços, evitando que o processo seja refeito e consequentemente atende as
diretrizes impostas como prazos, custos e qualidade da entrega dos serviços executados e
satisfação dos clientes.
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