As discussões sobre os direitos humanos têm sido regularmente encontrado
resistência em discursos punitivos que propagam a segregação e a desigualdade.
Essa expressão “direitos humanos para humanos direitos” está repleta de ironia punitivista, retrata uma visão alterada sobre o que realmente significam os direitos fundamentais. Em primeira análise, outro bordão muito conhecido é que possui essa mesma ideia da frase é “bandido bom é bandido morto”, que espalha essa ironia punitivista, mostrando como a justiça pode ser seletiva e ser exclusiva, contribuindo para a desumanização das pessoas, principalmente aqueles que estão em estado de vulnerabilidade. Para defrontar a presença de bordões na sociedade brasileira, é de extrema importância que a educação invista nos estudo de direitos humanos, incluindo esse temas no currículo escolar quanto conscientizar através de campanhas públicas, reforçando a sensibilidade e a empatia sobre o assunto para que haja um reconhecimento da dignidade de todos. É importante ressaltar, que a ressocialização não deve ser entendida como um ato punitivo, mas sim a busca de reeducar o ser humano e dar melhores condições de interação social, tendo como foco principal o controle social de cada indivíduo através de suas condutas. Em suma, para a resolução do problema é necessário que seja feito um projeto entre o Ministério da Educação, órgão com a função de promover uma educação de qualidade ao país, e o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania órgão que promove e assegura os direitos humanos do Brasil, a fim criar campanhas conscientizadoras, por meio da mídia dando ênfase nos direitos humanos, para causar uma reflexão e, por fim, diminuir esse bordões punitivistas.