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RESISTÊNCIA DOS

MATERIAIS I
Tensão: forças
Jaqueline Ramos Grabasck

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

>> Determinar as forças atuantes em estruturas de barras.


>> Construir o traçado dos diagramas de corpo livre de estruturas simples.
>> Definir o conceito de tensão em elementos de uma estrutura.

Introdução
Um corpo sofre ação de diversos tipos de forças, superfícies ou outros corpos.
Essas forças geram reações que podem, principalmente, comprimir ou tracionar
os elementos. As cargas resultantes podem ser do tipo força normal, força de
cisalhamento, momento de torçor e momento fletor. A compreensão de cada
uma dessas forças pode ser facilitada com um diagrama de corpo livre, em que
as cargas atuantes e resultantes são indicadas.
Neste capítulo, você vai estudar as diferentes forças atuantes em estruturas
de barras e a tensão em elementos de uma estrutura, além de como desenvolver
um diagrama de corpo livre.

Forças atuantes em estruturas de barras


De acordo com Hibbeler (2010), um corpo está sujeito a diversas cargas exter-
nas, que podem ser classificadas como força de superfície ou força de corpo.
As forças de superfície ocorrem mediante o contato direto de um corpo com
outro por meio de suas superfícies. Se a área de contato entre as superfícies
for pequena, essa força pode ser classificada como uma força concentrada
única, que tem a sua aplicação em um determinado ponto do corpo. Porém,
se a carga for aplicada ao longo da superfície atuando em uma faixa, será
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classificada como uma carga distribuída linear. A carga aplicada ao longo de


uma viga é um exemplo típico desse tipo de idealização.
Já a força de corpo pode ser descrita como a força que um corpo exerce
sobre outro corpo, não havendo contato direto entre eles. Porém, há inter-
ferência em todas as partículas que constituem o corpo, e a força age de
forma concentrada.
Para as forças de superfície que atuam nos pontos de contato ou nos
apoios entre os corpos, dá-se o nome de reações. Quando os corpos estão
sob forças coplanares, ou seja, em situações bidimensionais, há alguns apoios
mais comuns, conforme a Figura 1.

Figura 1. Tipos de acoplamentos e reações ocorridas.


Fonte: Hibbeler (2010, p. 3).

Em três dimensões, há quatro tipos de cargas resultantes que podem ser


observadas: força normal (N), força de cisalhamento (V), momento de torção
ou torque (T) e momento fletor (M). De acordo com Hibbeler (2010), a força
normal ocorre de forma perpendicular à área, desenvolvendo-se quando
as cargas externas atuam empurrando ou puxando as partes do corpo. Já a
força de cisalhamento se dá mediante o deslizamento de uma parte do corpo
sobre o outro, advindo das forças externas que ocorrem no plano da área.
O momento de torção ocorre por meio da torção de parte do corpo sobre o
outro em virtude dos efeitos acarretados pelas cargas externas. No momento
fletor, as cargas externas “[…] tendem a fletir o corpo em torno de um eixo que
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se encontra no plano da área” (HIBBELER, 2010, p. 4). A Figura 2 apresenta as


quatro cargas resultantes que podem ocorrer na área seccionada de um corpo.

Figura 2. Cargas resultantes em área seccionada de um corpo.


Fonte: Hibbeler (2010, p. 4).

De acordo com Martha (2010), os esforços normais, também denominados


axiais, correspondem à força resultante no eixo x, ou seja, na direção axial,
“[…] de todas as forças de um lado da seção de corte” (MARTHA, 2010, p. 54).
Quando a força axial ocorre para fora da parte isolada da estrutura, temos
esforços normais de tração. Nesse caso, o positivo é adotado para a convenção
de sinais. Já a força axial que ocorre para dentro da parte isolada representa os
esforços normais de compressão, que são representados pelo sinal negativo.
A Figura 3 representa os esforços normais de tração.

N N N N x

Figura 3. Convenção para esforços normais positivos.


Fonte: Adaptada de Martha (2010).

Já para o esforço cortante será observado na direção do eixo y, no sentido


positivo, abrangendo as forças que se encontram à esquerda da seção trans-
versal, e a sua resultante ocorrerá no sentido para cima. Martha (2010) salienta
que, ao considerar as forças que estão à direita da seção transversal, será
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observado o esforço cortante positivo que resulta no sentido contrário do eixo y.


A Figura 4 apresenta a convenção utilizada para os esforços cortantes positivos.

x
Q Q Q Q

Figura 4. Convenção para esforços cortantes positivos.


Fonte: Adaptada de Martha (2010).

No caso de momentos fletores, o esforço interno positivo deve apresentar


as forças e os momentos da seção transversal à esquerda, gerando um mo-
mento no sentido horário. No caso de forças que ocorrem a direita da seção
transversal, haverá momento fletor positivo, ocorrendo no sentido anti-horário
(MARTHA, 2010). A Figura 5 representa a convenção para momentos fletores
positivos e suas resultantes de tensão normais para tração e compressão
na seção transversal.

M M

x
M M M M

Figura 5. Convenção para momentos fletores positivos e suas resultantes de tensão normais
de tração e compressão.
Fonte: Adaptada de Martha (2010).
Tensão: forças 5

Para identificar o sinal que o momento fletor deve apresentar: um mo-


mento fletor positivo será observado quando ocorrer uma flexão da barra,
estando ela com a concavidade elástica direcionada para cima, enquanto que
o momento fletor negativo irá ocorrer quando a concavidade encontrar-se
voltada para baixo.
Segundo Melconian (2018), a força axial, ou força normal F, representa a
carga atuante no eixo longitudinal, sendo perpendicular à seção transversal,
conforme apresentado na Figura 6.

Eixo
longitudinal

Secção
transversal
F

Figura 6. Representação da força normal atuando em uma barra.


Fonte: Adaptada de Melconian (2018).

Melconian (2018) indica que esta força axial pode atuar como tração ou
compressão. A tração dá-se pela atuação da força axial no sentido do exterior
da peça, conforme indicado na Figura 7.
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Figura 7. Força de tração.


Fonte: Adaptada de Melconian (2018).

A compressão, por sua vez, ocorre quando a atuação da força é no sentido


do interior da peça, conforme apresentado na Figura 8.

Figura 8. Força de compressão.


Fonte: Adaptada de Melconian (2018).

Ao aplicar uma força de tração axial na seção transversal de uma barra


de qualquer material, haverá o seu alongamento no sentido em que a força
foi aplicada. De acordo com Smith e Hashemi (2012, p. 159), o deslocamento
decorrente da aplicação dessa força é denominado deformação de enge-
nharia: “Por definição, a deformação de engenharia, que é provocada pela
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ação da força de tração uniaxial aplicada à amostra metálica, é dada pelo


quociente entre a variação do comprimento da amostra segundo a direção de
aplicação da força e o comprimento inicial da amostra”. A Figura 9 representa
a deformação da barra cilíndrica por meio da tração uniaxial.

Figura 9. Barra cilíndrica (a) sem a aplicação de força e (b) com aplicação de força uniaxial F.
Fonte: Smith e Hashemi (2012, p. 159).

A Equação 1 é usada para definir alongamento:

Equação 1

− 0 ∆
= =
0 0

De forma que:

„„ l0 é o comprimento inicial da amostra;


„„ l é o comprimento final da amostra após a aplicação da força de tração
uniaxial.
8 Tensão: forças

Conforme Smith e Hashemi (2012), é comum utilizar o valor 5,1 cm como


comprimento de deformação de referência em ensaios de tração para de-
terminar a deformação de engenharia, sendo marcada em uma amostra de
20,3 cm de comprimento, conforme apresentado na Figura 10. Normalmente,
utiliza-se como unidade de medida o metro por metro (m/m) ou a polegada/
polegada (in/in). Porém, no meio industrial podem ser utilizadas unidades
adimensionais, como deformação percentual ou alongamento percentual,
ou seja:

alongamento × 100% alongamento

Uma amostra de alumínio comercialmente puro com 1,27 mm de


largura, 0,10 cm de espessura e 20,3 mm de comprimento, com duas
marcas na parte central à distância de 5,1 mm, é deformada, de modo que a
distância entre as marcas passe a ser 6,65 mm (Figura 10). Calcule a deformação
nominal e o alongamento percentual sofrido pela amostra.

Figura 10. Corpo de prova plano de tração, antes e após deformação.


Fonte: Smith e Hashemi (2012, p. 160).

Solução

− 0 6,7 mm − 5,1 mm 1,6


= = = = 0,314
0 5,1 mm 5,1

alongamento percentual = 0,314 × 100% = 31,4%


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Diagramas de corpo livre de estruturas


simples
De acordo com Nelson et al. (2013), o diagrama de corpo livre corresponde
a um esquema apresentando todas as forças externas que atuam no corpo,
sejam elas forças ativas, como as aplicadas e as gravitacionais, sejam elas
forças reativas, advindas do solo, paredes, pinos, rolos e cabos. Quando
conhecemos o ângulo da reação, devemos assumir em que sentido está
ocorrendo a reação. Quando há um sinal positivo no resultado, assumimos
que o sentido determinado anteriormente estava correto. Porém, caso seja
encontrado um sinal negativo, o sentido não é o que foi determinado ante-
riormente, mas sim o seu oposto.
O diagrama de corpo livre corresponde a um desenho para apresentar as
barras, separando-as de seus suportes, com o intuito de apresentar as reações
que esses suportes exercem sobre as estruturas. Desenvolve-se um croqui das
estruturas apresentando apenas os detalhes estritamente necessários (BEER
et al., 2021). Partindo da imagem de um guindaste, conforme apresentado na
Figura 11, podem ser desenvolvidos seus diagramas de corpo livre.

Figura 11. Guindastes utilizados para carregar e descarregar navios.


Fonte: Beer et al. (2021, p. 2).
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O croqui do guindaste encontra-se detalhado na Figura 12, onde pode-se


observar apenas as informações necessárias para o desenvolvimento dos
cálculos.

Figura 12. Barras utilizadas para suportar 30 kN.


Fonte: Beer et al. (2021, p. 3).

Ao desenvolver o diagrama de corpo livre, as barras do guindaste são


representadas conforme a Figura 13, desenvolvidas com a aplicação das
cargas e das forças de reação. Beer et al. (2021) reforçam que se pode notar
que os trechos AB e BC são considerados barras simples.
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Figura 13. Diagrama de corpo livre apresentando as cargas aplicadas e as forças de reação.
Fonte: Beer et al. (2021, p. 3).

Por meio das equações, são encontradas apenas duas incógnitas com
esse diagrama. Para encontrar as demais, devemos desmembrar a estrutura
e analisá-las separadamente. Na Figura 14, é apresentado o diagrama de
corpo livre da barra AB.

Figura 14. Diagrama de corpo livre da barra AB separada da estrutura.


Fonte: Beer et al. (2021, p. 3).
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A reação em A se desenvolve ao longo do trecho AB, gerando a compressão


desse seguimento de barra, e o valor de A é 40 kN. Na barra BC observamos
tração ao longo de seu eixo, porque as componentes Cx e Cy são reações em
C, apresentando o valor de 50 kN, que ocorrem de forma proporcional em
B e C, tanto na vertical quanto na horizontal. O pino B recebe uma carga de
30 kN (BEER et al., 2021).
Nelson et al. (2013) apresentam os diagramas de corpo livre para uma viga
simples, submetida à força cortante V e ao momento M, conforme apresentado
na Figura 15.

Figura 15. Diagramas de corpo livre de uma viga simples.


Fonte: Nelson et al. (2013, p. 142).

Ao utilizar a parte esquerda A, obtemos a cortante pela soma de suas


forças, sendo ela V = 100 N. Porém, se for utilizada a parte B da direita,
a soma das forças que estão atuando na parte da direita será a força cortante,
de maneira que a sua força positiva estará disposta para baixo, apresentando
também V = 100 N.
Hibbeler (2010) apresenta as etapas para desenvolvimento do diagrama
de corpo livre (Figura 16). Primeiramente, é essencial manter “[…] as cargas
distribuídas externas, momentos, torques e forças que agem sobre o corpo
em suas localizações exatas” (HIBBELER, 2010, p. 5), para, então, criar uma
seção imaginária sobre os pontos das cargas a serem determinadas.
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Figura 16. Desenvolvimento de diagrama de corpo livre.

Caso se trate de um elemento de uma estrutura ou um dispositivo me-


cânico, a seção deverá ser feita de forma perpendicular ao eixo longitudinal
do corpo. Nesse momento, devemos desenhar o diagrama de corpo livre de
uma das partes que foi seccionada e apresentar as resultantes N, V, M e T,
estando normalmente no centro geométrico ou no centroide da seção. Caso
o corpo esteja submetido a forças coplanares, ocorrerão no centroide apenas
N, V e M. O último passo compreende a definição dos eixos coordenados
(x, y e z), apresentando a sua origem no centroide e, ao longo dos eixos, são
apresentadas as componentes resultantes.
Os momentos gerados nos eixos coordenados no diagrama de corpo livre
devem ser somados, de forma a eliminar as forças desconhecidas (N e V),
acarretando em uma solução direta para as forças M e T. Caso o resultado das
equações de equilíbrio sejam negativos, o sentido direcional apresentado no
diagrama de corpo livre deve ser desconsiderado, e sua direção oposta deve
ser indicada (HIBBELER, 2010).

Tensão em elementos de uma estrutura


De acordo com Beer et al. (2021), as tensões são decorrentes da ação das forças
nas estruturas. Em uma área, a força ou a intensidade das forças distribuídas
em uma seção é denominada tensão na respectiva seção, representada pela
letra σ. Para obter a tensão na seção transversal, devemos dividir o valor da
carga axial P pela seção transversal de área A, conforme apresentado na
Equação 3:
14 Tensão: forças

Equação 3

A Figura 17 representa uma barra submetida a uma carga axial, represen-


tada pela Figura 17a e a distribuição uniforme considerada ideal perante uma
seção arbitrária, conforme apresentado na 17b.

Figura 17. Força distribuída uniformemente.


Fonte: Beer et al. (2021, p. 5).

Uma tensão de tração é indicada mediante o uso de um sinal positivo, utili-


zado quando a barra se encontra tracionada. Já para a tensão de compressão,
utiliza-se um sinal negativo; neste caso, a barra encontra-se comprimida.
Quando o corte traçado na barra for perpendicular ao eixo da barra, conforme
apresentado na Figura 17, considera-se que está submetida à tensão normal.
Dessa maneira, σ resultará na tensão normal em um elemento sob carga
Tensão: forças 15

axial. σ corresponde ao valor médio da tensão, não considerando essa tensão


em um ponto específico na seção transversal. Para considerar a tensão em
um ponto específico, deve-se considerar uma pequena área e dividi-la pela
intensidade. Assim, será obtido o valor médio da tensão nessa pequena área,
por meio da Equação 4:

Equação 4


= lim
∆ →0 ∆

Beer et al. (2021) reforçam que, em uma barra que recebe carga axial, haverá
uma distribuição de tensões normais, sendo a sua carga uniforme, mas isso
não ocorre na vizinhança imediata onde é aplicada a carga. Melconian (2018)
indica que, para o sistema internacional, utiliza-se como unidade de tensão
o Pascal (Pa), de forma que a carga de 1 N atua em uma superfície de 1 m².
Sendo a unidade pascal infinitesimal, podemos utilizar o megapascal (MPa)
e o quilopascal (kPa), conforme apresentado a seguir:

Pa = 106 Pa   kPa = 103 Pa

O MPa corresponde a 1 N na superfície de 1 m², sendo que 1 N/m² corres-


ponde a:

1 × 10 –6 MPa

Conforme Hibbeler (2010), ao seccionar um corpo que se encontra sujeito


a uma carga externa, ocorre uma distribuição de forças que irá agir na área
seccionada, mantendo todos os segmentos do corpo em equilíbrio. “A in-
tensidade dessa força interna em um ponto do corpo é denominada tensão”
(HIBBELER, 2010, p. 17). A tensão é considerada o valor limite da força por
unidade de área, quando essa área irá tender a zero; assim, nesse ponto,
o material será considerado contínuo e coeso. O tipo de carga que atua sobre
o corpo e a orientação em que esse elemento se encontra no ponto serão de-
terminantes para o valor das componentes da tensão. No entanto, tratando-se
de um material homogêneo e isotrópico, ao sujeitar uma barra prismática a
um força axial, esta irá agir no centroide da área da seção transversal. Assim,
o material no interior da barra estará sujeito apenas à tensão normal, que
será considerada uniforme ou média (HIBBELER, 2010).
16 Tensão: forças

Compreender a atuação das forças e reações é essencial para avaliar as


tensões nas quais as estruturas estão sujeitas. Dessa maneira, podemos
desenvolver estruturas mais condizentes com as necessidades da edificação,
garantindo a segurança dos usuários. A seguir, vamos conferir alguns exemplos.

Exemplo 1
Uma barra de alumínio com 12,7 mm de diâmetro foi submetida a uma força de
11.120 N. Calcule a tensão axial na barra, em Pa (SMITH; HASHEMI, 2012, p. 158).

Solução
Equação 5

força 11.120 N
= = = = 12,700 N/mm2
área da seção inicial 0 ( /4)(12,7 mm)2

Exemplo 2
Determine as cargas internas resultantes que agem na seção transversal em B
do cano mostrado na Figura 18a. A massa do cano é 2 kg/m, e ele está sujeito
a uma força vertical de 50 N e a um momento de 70 Nm em sua extremidade A.
O tubo está preso a uma parede em C.

Figura 18. Cargas resultantes.


Fonte: Hibbeler (2010, p. 8).
Tensão: forças 17

Solução
O problema pode ser resolvido considerando o segmento AB, que não envolve
as reações do apoio em C. Os eixos x, y, z são definidos em B, e o diagrama
de corpo livre do segmento AB é mostrado na Figura 18b. Consideramos que
as componentes da força resultante e do momento na seção agem nas dire-
ções positivas das coordenadas e passam pelo centroide da área da seção
transversal em B. O peso de cada segmento do tubo é calculado conforme
as Equações 6 e 7.

Equação 6

WBD = (2 kg/m)(0,5 m)(9,81 N/kg) = 9,81 N

Equação 7

WAD = (2 kg/m)(1,25 m)(9,81 N/kg) = 24,525 N

Essas forças agem no centro de gravidade de cada segmento.

Equações de equilíbrio
Aplicando as seis equações escalares de equilíbrio, temos:

Equação 8

∑ =0 ( ) =0

Equação 9

∑ =0 ( ) =0

Equação 10

∑ =0 ( ) − 9,81 N − 24,525 N − 50 N = 0 ( ) = 84,3 N


18 Tensão: forças

Equação 11

∑( ) =0

( ) + 70 Nm − 50 N(0,5 m) − 24,525 (0,5 m) − 9,81 N(0,25 m) =

0( ) = −30,3 Nm

Equação 12

∑( ) =0

( ) + 24,525 N (0,625 m) + 50 N (1,25 m) = 0

( ) = −77,8 Nm

Equação 13

∑( ) =0 ( ) =0

O que os sinais negativos para (MB) x e (MB) y indicam? Observe que a


força normal é NB = (FB) y = 0, ao passo que a força de cisalhamento é
VB = (0)2 + (84,3)2 = 84,3 N. Além disso, o momento de torção é TB = (MB) y = 77,8Nm,
e o momento fletor é MB = (30,3)2 + (0) = 30,3 Nm.

Referências
BEER, F. P. et al. Mecânica dos materiais. 8. ed. Porto Alegre: AMGH, 2021.
HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais. 7. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
MARTHA, L. F. Análise de estruturas: conceitos e métodos básicos. 2. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2010.
MELCONIAN, S. Mecânica técnica e resistência dos materiais. 20. ed. São Paulo: Érica, 2018.
NELSON, E. W. et al. Engenharia mecânica: estática. Porto Alegre: Bookman, 2013.
(Coleção Schaum).
SMITH, W. F.; HASHEMI, J. Fundamentos de engenharia e ciência dos materiais. 5. ed.
Porto Alegre: AMGH, 2012.

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