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RIO DE JANEIRO
2016
THIAGO CEZARIO CABRAL
RIO DE JANEIRO
2016
THIAGO CEZARIO CABRAL
___________________________________________________
Assinatura do Orientador
Dedicamos este trabalho a
Deus, nosso Senhor e suporte,
a nossa família e amigos - que
foram usados por Ele para nos
incentivar e então tornarmos,
juntos, este sonho realidade.
Portanto, quer comais quer
bebais, ou façais outra qualquer
coisa, fazei tudo para glória de
Deus. 1 Coríntios 10:31
RESUMO
1 INTRODUÇÃO 11
2 GERADORES A BORDO 13
2.1 Tipos de geradores 13
2.2 Turbo geradores 14
2.3 Gerador de Eixo 15
2.4 Baterias 16
3 DIESEL GERADOR 18
3.1 Definição 18
3.2 História 18
3.3 Funcionamento 18
3.3.1 Sistema de Combustível 19
3.3.2 Sistema de Injeção 21
3.3.2.1 Regulador de Velocidade 23
3.3.3. Coletor de Ar de Sobrealimentação 24
3.3.4 Sistema de Lubrificação 25
3.3.5 Sistema de Arrefecimento 25
4 GERADOR 26
4.1 Parte estrutural dos geradores 26
4.2 Geradores CA 26
5 ENERGIA ALTERNATIVA 28
5.1 Energia Solar 28
5.1.1 Princípio de Funcionamento 30
6 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 36
6.1 Consumo de Combustível e Rendimento Térmico 37
6.2 Recursos para uma embarcação sustentável 39
6.2.1 Água de Lastro 39
6.2.2 Combustível Alternativo 40
6.2.2.1 Combustível Hidrogênio 41
6.2.2.1.1 Célula Combustível: Como funciona? 42
6.2.2.1.2 Navio Viking Lady 43
6.2.2.2 Gás Natural Liquefeito 44
6.2.3 Low Loss Energy System (Wartsila) 47
6.2.4 Sistema de Lubrificação com Bolhas de Ar 48
6.2.5 Gerador de Eixo Híbrido 49
6.2.6 Propulsão Elétrica e o Conceito de Propulsão Híbrida 50
6.3 Navios do Futuro 52
6.3.1 Vindskip 52
6.3.2 Nissaan Eco Carrier 52
6.3.3 Greenflag Ship E/S Orcelle 53
6.3.4 NYK Super Eco Ship 54
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS 55
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 56
11
1 INTRODUÇÃO
2 GERADORES A BORDO
Turbo Geradores
Geradores de eixo
Acumuladores
Baterias
Diesel-Gerador
14
geração de energia, possui também suas desvantagens: Não é possível gerar energia
com o MCP desligado, ou seja, com o navio no porto, atracado etc. Como o gerador
de eixo é acoplado ao motor principal, isso aumenta a sua carga e para manter a
rotação do MCP constante, torna-se necessário o aumento do consumo especifico do
mesmo, não pode atuar sozinho quando a necessidade de energia elétrica for grande
pois isso pode exigir muito do motor principal causando alterações de rotação e
consumo e sistemas mais sofisticados exigem caixas de engrenagens e acoplamentos
complexos e difíceis de serem instalados.
2.4 Baterias
energia por meio da inversão da reação química. Exemplos de pilhas primárias são
as que usamos comumente em lanternas e rádios portáteis. Essas pilhas são
descartáveis. Células secundárias são aquelas que podem ser recarregadas
(acumuladores). Nesse tipo de célula, o eletrólito pode retornar às condições originais.
A recarga é uma reposição da energia armazenada, que é realizada fazendo-se
passar uma corrente elétrica no sentido inverso ao que a célula produz quando está
sendo usada para alimentar um circuito elétrico.
Existem diversos tipos de baterias, entretanto, neste trabalho trataremos apenas
do tipo chumbo-ácido que é a composição de células secundárias mais utilizada a
bordo. É formada pela associação série de células chumbo-ácido, onde cada célula
possui eletrodos de chumbo (peróxido de chumbo para o eletrodo positivo e chumbo
esponjoso para o eletrodo negativo) e o eletrólito é uma solução de ácido sulfúrico
diluído em água. Cada célula gera um pouco mais de 2V. É comum associar seis
células para produzir uma tensão um pouco acima de 12V.
É importante salientar que quando o motor está ligado, um alternador que fica
acoplado ao eixo do motor está gerando tensão alternada, que é retificada
(transformada em tensão contínua) e empregada para recarregar as baterias.
3 DIESEL GERADOR
3.1 Definição
Diesel Gerador é a combinação de um motor de ignição por compressão com
um gerador de energia elétrica. Estes normalmente utilizam óleo diesel como
combustível, entretanto, podemos encontrar outros tipos de máquinas que utilizam
diferentes combustíveis líquidos e o Gás LNG.
3.2 História
3.3 Funcionamento
4 GERADOR
Segundo o catalogo industrial da empresa WEG, o princípio de funcionamento
de um gerador elétrico está baseado no movimento relativo entre uma espira e um
campo magnético. Os terminais da espira são conectados a dois anéis, que são
ligados a um circuito externo por meio de escovas. Esse tipo de gerador é chamado
de armadura giratória.
4.2 Geradores CA
O gerador assíncrono, por sua vez, é capaz de funcionar com qualquer tipo de
corrente e não apresenta sincronismo entre a rotação e a frequência de alimentação.
São equipamentos muito semelhantes entre si, mas o modelo assíncrono geralmente
27
5 – ENERGIA ALTERNATIVA
por cento de sua propulsão pode ser alcançada apenas com o aproveitamento do
vento. O projeto oferece desempenho igual ao de um navio cargueiro de propulsão
comum. Diferentemente de outros navios, o B9 deverá ser totalmente controlado pelo
passadiço – o que reduz o número de pessoal a bordo, diminuindo custos.
Fonte: Alborg
6 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Fonte: joseclaudio.eng
39
Segundo pesquisas da ABB Oil and Gas, o transporte marítímo consome cerca
de 300 milhões de toneladas de combustível anualmente, entre HFO (Heavy Fuel Oil)
– óleo pesado – e MDO (Marine Diesel Oil) – óleo diesel. Por se tratar de um óleo
residual, o HFO é mais barato e é improvável que deixe ser o combustível princial
usado em embarcações em um futuro próximo. No entanto, é possível que algum
tempo depois parte deste consumo seja substituído por outras fontes com menor teor
de enxofre, tais como LNG (Gás Líquido Natural), MDO e novas opções em
combustível; já que que regulamentações e restrições em emissão estão cada vez
mais rígidas.
razões para o uso do hidrogênio como fonte de energia primária em uma ampla gama
de aplicações.
Para que este uso seja bem compreendido, é necessário entender como funciona a
célula combustível (fuel cell):
A aplicação desse sistema em navios usa água do mar para extrair dióxido de
carbono e hidrogênio em estado gasoso. Com os gases produzidos é fabricado, então,
o hidrocarboneto líquido (mesmo tipo de composto encontrado em combustíveis como
a gasolina), que é a substância usada como combustível.
Espera-se que o uso do gás natural liquefeito –LNG cresça rapidamente nos
próximos 5 a 10 anos, primeiro em embarcações relativamente pequenas, em áreas
com infraestrutura de gas bunkering desenvolvida, onde os preços do LNG são
competitivos com os preços do HFO. Assim, o LNG será usado em grandes navios,
quando a infraestrurura de bunkering estará disponível ao redor do mundo.
O gás natural liquefeito pode ser usado não somente para propulsão como
também pode ser usado em máquinas auxiliares. Seu uso reduz a emissão de gases
causadores do efeito estufa e, combinado com o o uso do Diesel, tem grande efeito
em economia de energia a bordo de navios. Existem embarcações de passageiros
45
que fazem uso do LNG como fonte principal de energia para sua propulsão e eles
atingem facilmente velocidades de até 30 nós. No entanto, como supracitado, já há
indícios de embarcações mercantes menores que façam uso desta fonte em sua
propulsão.
embarcações de maneira que a camada fosse mantida no local desejado, mas isto
certamente aumentaria os custos de projeto e construção naval. Além disso, as bolhas
de ar movem se do navio diretamente para o propulsor – isto pode influenciar na
eficiência, barulho e vibração do propulsor, experimentos conduzidos pela Mstubishi
apontam para este problema, além de mostrar que mar revolto e variações de
densidade podem gerar resultados não favoráveis.
6.3.1 Vindskip
Nichioh Maru tem instalado em seu deck principal uma planta de 281 painéis
fotovoltaicos – produzindo 50 KW - conta com lâmpadas LED e um motor diesel
eletronicamente controlado é responsável por sua propulsão, além disso, seu casco é
pintado com uma tinta em nova tecnologia para reduzir o atrito – estas são algumas
das formas de reduzir o consumo e aproveitar a produção de energia elétrica a bordo
desta inovação japonesa. Comparado com navios comuns com a mesma finalidade,
53
Nichioh Maru reduz o consumo de combustível em cerca de 1400 toneladas por ano,
o que representa uma redução de 4200 tonelades de CO2 anual.
A embarcação será construída com material mais leve. O uso de alumínio e materiais
termoplásticos oferecem vantagens em relação a aços carbono comuns, tais como a
facilidade para modelar, é reciclável, resistente e exige menos manutenção.
Ele foi desenhado para fazer uso do máximo de energia renovável ao seu
alcance: painéis solares cobrem toda sua superfície, inclusive as laterais da
embarcação: 31000 metros quadrados de painéis solares que contribuem com mais
de 9 Mega Watts! Além disso, quando as condições climáticas são favoráveis, o NYK
Super Eco faz uso de velas retráteis com rotação de 360 graus (de acordo com a
direção de navegação e disposição do vento no local) para eficiência na propulsão.
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Não somente para atender aos interesses do armador, mas também para cumprir as
exigências impostas pela Convenção MARPOL e outros documentos relacionados, a
estrutura das embarcações tem sido modificada com o passar dos anos. As vantagens
desta evolução são redução de custos, redução da emissão de poluentes e atividades
que agridam o meio ambiente marinho, aumento da eficiência e rendimento das
máquinas, além de maior aproveitamento energético. É necessário tempo e
investimento até que todas as medidas estejam em vigor, mas resultados significativos
já são apresentados em documentos produzidos por Sociedades Classificadoras (tais
como DNV e ABB, citadas neste trabalho), embora as mudanças ainda sejam
mínimas.
56
REFERÊNCIAS
MAN DIESEL AND TURBO, Waste Heat Recovery System for Reduction of Fuel
Consumption, Emissions and EEDI, Denmark, 2013.