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VILA VELHA
2018
BÁRBARA ALEXANDRA ANTUNES DA CAMARA
VILA VELHA
2018
BÁRBARA ALEXANDRA ANTUNES DA CAMARA
A medida que aumenta a lâmina de água torna-se maior os custos para a extração
dos hidrocarbonetos tendo como consequência a necessidade de melhorar os
equipamentos. A completação inteligente é uma solução adequada a este propósito,
pois esta possui sistema de controle das zonas do poço de forma isolada e permite o
monitoramento de parâmetros de pressão e temperatura de forma remota e em
tempo real. O Pré-Sal por dispor de áreas de difícil acesso de alta profundidade, alta
temperatura, alta pressão, elevado teor de contaminastes, além da presença de uma
camada de sal, torna-se um problema principalmente porque o seu investimento é
maior devido a qualidade e quantidade de óleo que esta área dispõe.
A medida que se minimiza os problemas de instalação em águas profundas, ou seja,
depois da instalação da completação inteligente, tem-se acesso ao óleo para
posterior produção através de uma coluna de produção que deve ser dimensionada
de forma a otimizar a produção/injeção e tornar a completação mais permanente
possível minimizando a necessidade de futuras intervenções para realizar
manutenções. Partindo deste aspecto surge a proposta de uma coluna de produção
que será aplicada com a completação inteligente que deverá atender os requisitos
de um poço típico do Pré-sal, ou seja, com mecanismos atuantes de forma remota
suficientes para superar alguns desafios apresentados pelo Pré-sal, sendo esta
coluna capaz de reduzir a necessidade de intervenção, melhorar o gerenciamento
do reservatório e aumentar o fator de recuperação de óleo e gás.
CI – Completação Inteligente.
GL – Gás Lift.
LC – Linha de controle.
TH – Tubing Hanger.
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................... 12
1.1 OBJETIVO GERAL ..................................................................................... 14
1.2 OBJETIVO ESPECÍFICO ........................................................................... 14
1.3 JUSTIFICATIVA ......................................................................................... 14
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ...................................................................... 16
2.1 COLUNA DE PRODUÇÃO (COP) .............................................................. 16
2.1.1 TIPOS DE COMPLETAÇÃO ...................................................................... 18
2.1.1.1 Completação Inferior em Poço Aberto x Poço Revestido ........................... 19
2.1.1.2 Número de Zonas Produtoras/Injetoras ...................................................... 21
2.1.2 PRINCIPAIS ELEMENTOS DA COLUNA DE PRODUÇÃO (COP) .......... 23
2.1.2.1 Tubos de Produção ..................................................................................... 24
2.1.2.2 Niples de Assentamento ............................................................................. 25
2.1.2.3 Obturador ou Packer de Completação ........................................................ 26
3 COMPLETAÇÃO INTELIGENTE (CI) ....................................................... 27
3.1.1 Benefícios da Completação Inteligente .................................................. 28
3.1.2 Aplicação da Completação Inteligente ................................................... 30
3.1.3 Principais Elementos e Dispositivos Utilizados .................................... 30
3.1.3.1 Linhas de Controle e Grampos de Ancoragem ........................................... 31
3.1.3.2 Medidores de Fluxo .................................................................................... 32
3.1.3.3 Válvula de Camisa Deslizante - Controladora de Fluxo .............................. 33
3.1.3.4 Packer de Produção com Passagem para Linhas de Controle e Cabos
Elétricos ...................................................................................................... 34
3.1.3.5 Sistema de Controle de Superfície ............................................................. 35
3.1.3.6 Subs de Emenda ........................................................................................ 36
3.1.3.7 Válvula Hidráulica de Controle de Fluxo de fundo de poço......................... 37
3.1.4 Aplicação dos Elementos e Dispositivos de Completação Inteligente
na Coluna de Produção .......................................................................................... 38
3.2 PREMISSAS UTILIZADAS NA COMPLETAÇÃO DE POÇOS ................... 40
3.2.1 Premissas de Reservatório...................................................................... 40
3.2.2 Premissas de Poço ................................................................................... 41
3.2.3 Premissas de Produção ........................................................................... 42
3.2.4 Esquemas Mecânicos Típicos ................................................................. 43
4 METODOLOGIA ........................................................................................ 47
3.1 IDENTIFICAÇÃO DO POÇO DE PETRÓLEO CANDIDATO...................... 47
3.2 PREMISSAS DO POÇO DE PETRÓLEO CANDIDATO ............................ 48
3.3 PROPOSTA DE APLICAÇÃO DA COMPLETAÇÃO INTELIGENTE ......... 49
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO ................................................................. 50
5.1 IDENTIFICAÇÃO DO POÇO DE PETRÓLEO CANDIDATO...................... 50
5.2 PREMISSAS DO POÇO DE PETRÓLEO CANDIDATO ............................ 51
5.3 PROPOSTA DE APLICAÇÃO DA COMPLETAÇÃO INTELIGENTE ......... 57
6 CONCLUSÃO ............................................................................................ 63
6.1 TRABALHOS FUTUROS............................................................................ 64
7 ANEXO ....................................................................................................... 65
7.1 SHEAR OUT............................................................................................... 65
7.2 HYDRO-TRIP ............................................................................................. 65
7.3 MANDRIL DE GÁS LIFT............................................................................. 66
7.4 SLIDING SLEEVE DE ACIONAMENTO MECÂNICO ................................ 67
7.5 JUNTA TELESCÓPICA (TRS) ................................................................... 67
7.6 VÁLVULA DE SEGURANÇA DE SUB-SUPERFICIE ................................. 68
7.7 VÁLVULA DE ISOLAMENTO DE FORMAÇÃO ......................................... 69
7.8 MEDIDOR DE FUNDO DE POÇO – PDG (PERMANENT DOWNHOLE
GAUGE) ..................................................................................................... 70
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................... 71
12
1 INTRODUÇÃO
Vale salientar, como apresentado pela ANP (2017a) e ANP (2017b) ao final de
Setembro de 2017 ocorreu a 14ª rodada de licitação de blocos da Agência Nacional
do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a qual teve arremate de 37
blocos do Pós-Sal onde 7 empresas das 17 que arremataram os direitos de
exploração são estrangeiras, ademais ocorreram também em 27 de Outubro de
2017 a 2ª e 3ª rodadas de licitação dos blocos da ANP referentes ao Pré-Sal, onde
foram 6 blocos arrematados. Espera-se assim uma subsequente campanha
exploratória nestes campos.
1.3 JUSTIFICATIVA
Esse processo colabora em reduzir o tempo de produção sem abrir mão das práticas
mundiais de segurança operacional, o que torna viável a preferência em utilizar esse
tipo de completação em poços do Pré-Sal (BELLARBY, 2009).
16
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
A COP é uma tubulação de aço de pequeno diâmetro que conecta o poço com a
superfície permitindo o transporte dos fluidos do reservatório, que na qual é
equipada de forma não linear, ou seja, dispõe de uma série de equipamentos
específicos para cada poço de petróleo, avaliando caso a caso. Se faz necessária a
devida introdução das fases que antecedem a instalação da coluna, para melhor
compreensão (BELLARBY, 2009). A coluna de produção também serve para realizar
a circulação de fluidos de amortecimento do poço durante processo de intervenção,
protege o revestimento contra a ação de pressões elevadas e de ataque de fluidos
provenientes do fluido produzido do reservatório, com o objetivo de preservar a
integridade do poço.
Um poço de petróleo pode ser classificado como produtor ou injetor, como interface
do reservatório ele pode ser cimentado ou não, além da opção de conter tubos de
revestimento ou não a frente das paredes do reservatório; tudo isso depende do seu
objetivo. Neste caso se faz necessário analisar cada premissa do poço, por
exemplo, se o reservatório possui necessidade de produzir seletivamente por haver
contato entre os fluidos ou se não há necessidade desse tipo de produção, se o
reservatório é capaz de manter o fluxo de produção ou injeção sem colapsar, ou que
produza qualquer tipo de sólido que irá atrapalhar posteriormente de alguma forma
seu desempenho, dentre outros pontos que se fazem necessário para determinar o
19
Segundo Perrin (1999), existem dois tipos de conexão entre a zona produtora e o
fundo do poço que são representados como poço aberto e poço revestido. Na figura
4 observa-se um poço para ser completado com completação em poço aberto,
representado a esquerda, e um poço para ser completado em poço revestido, a
direita.
completação por poço aberto não possui seletividade da produção, ou seja, todos
fluidos serão produzidos (PERRIN, 1999).
Outro tipo de completação apresentado por Perrin (1999), é o poço revestido. Nesse
tipo de configuração o poço é revestido afim de conter as formações do reservatório
impedindo o possível colapso e o seu interior pode ser isolado do reservatório
através da cimentação. A Figura 5 apresenta um poço de petróleo com o
reservatório revestido pronto para receber uma completação de poço revestido.
É guiada por uma única coluna de produção (COP) até uma zona exposta e pode
conter packer em sua extremidade inferior, fornecendo vedação entre o revestimento
e a coluna localizados acima dele, desta forma promovendo isolamento e proteção a
coluna de revestimento como representado na Figura 6.
Este tipo de completação é adequado para poços que não possuem uma alta vazão
de fluido. Os fluidos são então produzidos através do tubo de produção e/ou pelo
anular, como ilustrado na Figura 6. Nesta situação, ainda, os fluidos produzidos
devem ser certificados que não tendem a atacar as paredes do revestimento de
produção.
22
Vale ressaltar ainda, que, atualmente, ao invés da utilização do plug pode-se optar
pela utilização de uma shear out posicionada na extremidade da coluna de
produção.
1. Tubos de Produção;
2. Niples de Assentamento;
24
Sendo assim tais tubos serão o meio utilizado para a condução do petróleo contido
na formação até a superfície, logo, estes por sua vez podem ser produzidos de três
maneiras: através da laminação (para tubos de grandes diâmetros), extrusão (para
tubos com pequenos diâmetros) e através do processo de fundição, isso tudo
visando uma melhor passagem do fluido em seu interior (PERRIN, 1999). A Figura 9
apresenta um típico tubo de produção.
O niple seletivo (Tipo „‟F‟‟) utiliza a pr pria rea polida como atente localizador,
portanto, n o possui atente (no-go). iversos niples seletivos de um mesmo
tamanho podem ser instalados na mesma coluna e, nesse caso, o posicionamento
dos equipamentos feito pela ferramenta de descida ou pelo tipo de trava do
equipamento a ser instalado (MINDIAMART, 2013a).
O niple n o-seletivo (Tipo „‟R‟‟) possui atente na parte inferior (no-go) com di metro
interno menor que o di metro da rea polida. eralmente utilizado quando a
coluna necessita de apenas um niple ou quando este o ltimo niple (mais
profundo) de uma serie de niples do mesmo tamanho (MINDIAMART, 2013b).
Existem outros elementos que compõe a coluna de produção, logo, segue a baixo
uma listagem com os mesmos, os quais estão em anexo no trabalho:
1. Shear-Out;
2. Hydro-trip;
3. Mandril de Gas-Lift;
4. Camisa Deslizante;
5. Junta Telescópica;
6. Válvula de Segurança de Superfície;
7. Válvulas de Isolamento de Formação;
8. Sensor de Monitoramento Permanente;
9. Linhas de Controle.
Estes equipamentos possuem um menor interesse nesta pesquisa, motivo pelo qual
estão apenas apresentados no capítulo de Anexo deste trabalho, caso seja
necessária alguma avaliação complementar.
Conforme dito por Montaron (2007), a CI vem sendo utilizada com sucesso para um
melhor gerenciamento de incertezas de reservatórios, fato é que na atual conjuntura
do mercado petroquímico tal tecnologia se encontra bem consolidada uma vez que
operadoras como Statoil, Shell e Saudi Aramco usam esta tecnologia em qualquer
poço que venha a ser projetado para produzir a partir de múltiplas zonas, conforme
melhor ilustrado na Figura 12.
De acordo com Nielsen e Tips (2002), para a aplicação do método deve-se fazer
uma análise completa do reservatório, poço e produção, ou seja, analise de
caraterísticas como sobreposição das camadas, heterogeneidade, número de zonas
de produção, trajetória do poço, mecanismo de recuperação, LDA entre outras.
Os grampos de ancoragem também são responsáveis por evitar torção das linhas de
controle e evitam danos durante a instalação, garantindo a proteção das linhas de
controle mantendo a segurança operacional.
Ainda segundo Baker Hughes (2017f), o uso das emendas e das subemendas
evitam as possibilidades de torção e tensão das linhas de controle, uma vez que
este segmento gira facilitando o alinhamento das linhas de controle da superfície até
o fundo do poço, e ainda facilitam os reparos nas linhas de controle promovendo
maior confiabilidade e durabilidade ao sistema.
São válvulas responsáveis pelo controle de fluxo de fluidos produzidos por quaisquer
zonas produtivas dos reservatórios, e é controlada de maneira remota, ou seja, pode
operar tanto em vazão máxima de fluido ou nenhuma, bem como possibilitar vazões
parciais conforme será ilustrado na Figura 20. Possui também um propósito de
reduzir a quantidade de intervenções justamente por poder permitir passagens de
fluidos de maneira controlada.
Figura 20 – Válvula de controle de fluxo (a), válvula de fluxo parcialmente aberto (b),
válvula totalmente aberta (c).
Estas válvulas podem ser acionadas por sistemas hidráulico, elétrico e elétrico-
hidráulico, sendo os hidráulicos com simples operacionalidade e funcionalidade;
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Utilização
Elemento/Dispositivo Utilização na CI
Convencional
Para Perrin (1999), algumas premissas de poço podem ser descritas como:
Pode-se identificar que o poço apresenta um packer hidráulico, que tem por objetivo
selar o anular impedindo a passagem do fluido pelo meio. Além desse equipamento,
tem-se duas camisas deslizantes - controladora de fluxo importante para o poço já
que permite o fluxo pelo diferencial de pressão.
De acordo com Pinheiro, et. al. (2015), na apresentação do trabalho titulado de” Well
Construction Challenges in the Pre-Salt evelopment Projects” trazem na p gina 5 a
seguinte estrutura de poço típico de Pré-Sal, como visto nas Figuras 22 e 23.
45
Por último, mas não menos importante na apresentação de Pinto e Naveiro (2009),
sobre o “Pré-Sal nova o tecnol gicas” na página 23 traz o esquema de injeção de
água e gás (WAG) apresentado na Figura 24.
4 METODOLOGIA
A definição das características do poço de petróleo foi realizada com base nas
informações disponibilizadas na literatura por operadoras de campo de petróleo do
Brasil que atuem em campo de Pré-Sal que possuem em sua composição uma
coluna de produção inteligente (COP). Diversos autores, como Marques et al. (2015)
e Pinto e Naveiro (2009), dentre outros, apresentaram informações de poços de
petróleo.
A figura 25 ilustra dois poços de petróleo típico do Pré-Sal foram escolhidos para
alimentar as características do poço de petróleo desta pesquisa, Sapinhoá e Lula.
Onde o primeiro Sapinho um po o direcional com l mina d‟ gua de 38 metros
cujo reservatório está localizado abaixo da camada de sal com temperaturas
superiores a 110 ºC, já o poço de Lula foi perfurado penetrando uma camada de
quase 2 000 metros de sal.
1. Por meio dos dados obtidos citados nos tópicos 3.1 e 3.2 foi definido o
escopo de completação da fase analisada;
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os aquíferos desse poço são totalmente isolados, não havendo passagem de água
por nenhum lugar (premissa 4). Seu reservatório de produção concomitante, ou seja,
não seletiva, com baixo teor de sólidos e alta pressão apresenta diferentes pressões
estáticas com temperatura superior á 150 ºC e alta mobilidade do óleo, essa área é
onde fica o acumulo de petróleo para a extração que pode conter uma grande
pressão, que é muito útil no processo de produção, maior porosidade equivale a um
alto teor de mobilidade.
Desassentamento do Packer de
14 Completação sem necessidade de
unidade de flexitubo
6 CONCLUSÃO
Como apresentado no decorrer desse trabalho, torna-se viável a aplicação da
completação inteligente em poços submarinos típicos do Pré-sal em águas
ultraprofundas, levando em conta sua complexidade e seus custos.
Para a elaboração da proposta do campo fictício desse trabalho, foi levado em conta
premissas de reservatório, poço e produção onde a coluna inteligente apresentou
uma boa estratégica evidenciando a redução dos custos de intervenção, a extração
de hidrocarbonetos em águas ultra profundas típico do Pré-sal, nesse tipo de
ocasião sendo necessário que haja a maior recuperação possível do volume de óleo
e de forma a maximizar o valor agregado do projeto. A completação inteligente foi
uma saída adequada já que tem o objetivo em otimizar a produção e automatizar os
poços.
7 ANEXO
Nesse tópico estão apresentados os demais equipamentos utilizados em uma típica
coluna de produção de uma completação convencional.
Shear out é uma válvula utilizada para fazer tamponamentos temporários, pode ser
válvula dupla ou tripla. Pode ser instalada na extremidade inferior da Coluna de
Produção (COP) ou Injeção (COI), bloqueando a passagem do fluido com o
assentamento de uma esfera em uma sede, que pode ser rompida e aberta ao fluxo
sobre pressão (BELLARBY, 2009). Pode-se analisar melhor o exemplo da válvula
exibida na Figura 29 a seguir.
7.2 Hydro-Trip
Figura 30 – Hydro-Trip.
É uma válvula constituída por uma camisa deslizante interna que pode ser fechada
ou aberta controlando a entrada de fluido no espaço anular do poço, possibilitando o
controle seletivo da produção ou injeção de fluidos (LARRY, 2007). O que é melhor
ilustrado pela Figura 32 abaixo.
Segundo Garcia (1997), este equipamento possui duas partes independentes sendo
uma a camisa externa e outra o mandril, e que a vedação entre as partes é feita por
um conjunto de unidades selantes sobre o mandril devidamente polido e o
travamento se dá por meio do encaixe J-slot de uma sapata guia seguido do J-pino
do mandril, como mostrado na Figura 33.
segurança para poço uma vez que a mesma permanece na posição independente
se houver alguma falha ou perda de pressão nas linhas hidráulicas.
Segundo Camota (2009), o equipamento apresenta grande importância e vantagens
quando aplicado na completação do poço, uma vez que a válvula permite completar
sem a necessidade de matar o poço (Kill Well) durante as operações de
completação e workovers, a presença do VHIF permite a não necessidade de uso de
um fluido pesado para efetuar o controle da pressão, evitando assim
consequentemente quaisquer danos a formação e acarretando uma melhor
produtividade do poço.
Segundo Masoudi et al. (2012), o PDG é ser utilizado para realizar leituras de
pressão e temperatura no interior da coluna em tempo real, com a finalidade de
otimizar a produtividade e consequentemente o gerenciamento do reservatório. É
projetado para suportar elevadas pressões e temperaturas, requer baixa
necessidade de manutenções, podendo ser aplicáveis em poços de uma ou mais
zonas além do fato de operar tanto em poços de produção quanto de injeção. Segue
abaixo Figura 37 com ponto de localização do sensor que compõe o medidor e sua
vista frontal acoplado no mandril (parte projetada para receber o acoplamento do
mesmo).
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