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ABNT NBR 15118:2020
28 páginas
© ABNT 2020
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Sumário Página
Prefácio...............................................................................................................................................vii
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Requisitos............................................................................................................................2
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4.1 Generalidades......................................................................................................................2
4.2 Tipos de câmara de contenção..........................................................................................3
4.2.1 Câmara de contenção da descarga de combustível (spill de descarga).......................3
4.2.2 Câmara de contenção da boca de visita do tanque (sump de tanque)..........................4
4.2.3 Câmara de contenção da unidade abastecedora (sump de bomba)..............................4
4.2.4 Câmara de contenção da unidade de filtragem (sump de filtro)....................................5
4.2.5 Câmara de contenção para interligação de tubulação (sump de interligação).............5
4.2.6 Câmara de contenção de medição (spill de medição).....................................................6
4.3 Dispositivos associados....................................................................................................6
4.3.1 Câmara de calçada..............................................................................................................6
4.3.2 Câmara de calçada de 42”..................................................................................................7
4.3.3 Flanges de vedação (boot).................................................................................................7
4.3.4 Câmara de monitoramento do interstício do tanque de parede dupla (spill de
monitoramento)...................................................................................................................8
4.3.5 Caixa de passagem hermética para sensor de monitoramento do interstício
do tanque de parede dupla.................................................................................................8
5 Ensaios.................................................................................................................................8
5.1 Ensaios de qualificação......................................................................................................8
5.2 Análise dimensional e ensaios de produção....................................................................9
5.2.1 Dimensional.........................................................................................................................9
5.2.2 Visual....................................................................................................................................9
6 Marcação e rastreabilidade................................................................................................9
7 Transporte, manuseio e armazenamento........................................................................10
8 Instalação...........................................................................................................................10
Anexo A (normativo) Câmara de contenção da descarga de combustível (spill de
descarga) / câmara de monitoramento do interstício do tanque de parede dupla (spill
de monitoramento)/câmara de contenção de medição (spill de medição).................. 11
A.1 Avaliação dimensional...................................................................................................... 11
A.2 Ensaio de estanqueidade................................................................................................. 11
A.2.1 Método................................................................................................................................ 11
A.2.2 Critério de avaliação......................................................................................................... 11
A.3 Ensaio de envelhecimento em estufa com ar................................................................. 11
A.3.1 Método................................................................................................................................ 11
A.3.2 Critério de avaliação.........................................................................................................12
A.4 Ensaio de corrosão...........................................................................................................12
A.4.1 Método................................................................................................................................12
E.1.1 Método................................................................................................................................25
E.1.2 Critério de avaliação.........................................................................................................26
E.2 Ensaio de resistência à entrada de líquido.....................................................................26
E.2.1 Estático..............................................................................................................................26
E.2.2 Dinâmico............................................................................................................................27
Bibliografia..........................................................................................................................................28
Figuras
Figura 1 – Reservatório estanque.......................................................................................................4
Figura E.1 – Dispositivo para o ensaio de carga.............................................................................25
Figura E.2 – Dispositivo para o ensaio de entrada de líquido – Estático.....................................26
Figura E.3 – Dispositivo para o ensaio de entrada de líquido – Dinâmico...................................27
Tabelas
Tabela A.1 – Fluidos de imersão para reservatório.........................................................................12
Tabela D.1– Torque.............................................................................................................................23
Prefácio
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
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e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
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A ABNT NBR 15118:2020 cancela e substitui a ABNT NBR 15118:2011, a qual foi tecnicamente revisada.
Scope
This Standard specifies performance requirements and testing of containment chambers made of
polyethylene and associated devices installed in an underground fuel storage system (SASC) of a vehicle
dealer station or refueling point.
1 Escopo
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2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais, constituem
requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para
referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 15138, Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis – Dispositivo para descarga
selada
ABNT NBR 16161, Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis – Tanque metálico subterrâneo –
Especificação de fabricação e modulação
ABNT NBR NM ISO 7-1, Rosca para tubos onde a junta de vedação sob pressão é feita pela rosca –
Parte 1: Dimensões, tolerâncias e designação
UL 2447, Outline of investigation for containment sumps, fittings and accessories for fuels
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
agente tensoativo
reagente ativo de superfície, utilizado para determinar a resistência a trincas de um polímero
3.2
boot
dispositivo com a finalidade de vedar a passagem de tubulação pelas paredes das câmaras
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3.3
câmara de contenção
recipiente estanque para conter possíveis derramamentos e/ou vazamentos ou para conter conexões
e equipamentos em seu interior
3.4
lote de produção
conjunto de unidades de produto, de um mesmo modelo, fabricado essencialmente sob as mesmas
condições e no mesmo período, utilizando o mesmo lote do composto de polietileno
3.5
polietileno
resina termoplástica obtida pela polimerização do gás etileno ou pela copolimerização do etileno e
outros monômeros
3.6
ponto de abastecimento
instalação que possui equipamentos e sistemas para o armazenamento de combustível automotivo,
para o abastecimento de veículos automotores terrestres e equipamentos
3.7
posto revendedor de combustível automotivo
PRC
instalação onde se exerce a atividade de revenda varejista de combustíveis líquidos derivados de
petróleo, álcool combustível e outros combustíveis automotivos, dispondo de equipamentos e siste-
mas para armazenamento de combustíveis automotivos e equipamentos medidores
3.8
sistema de armazenamento subterrâneo de combustíveis
SASC
conjunto de componentes para armazenamento subterrâneo e abastecimento de combustíveis, composto
por tanques, tubulações, câmaras de contenção e acessórios, interligados e enterrados
3.9
unidade de filtragem
equipamento com bombeamento próprio, destinado à filtragem de óleo diesel
4 Requisitos
4.1 Generalidades
As câmaras de contenção e os dispositivos associados devem ser instalados conforme a ABNT NBR 16764,
ensaiados conforme a Seção 5 desta Norma e projetados para suportar cargas estáticas e dinâmicas
inerentes à sua aplicação.
O polietileno utilizado na fabricação das câmaras de contenção deve atender a um dos seguintes
requisitos de resistência ao tensofissuramento, conforme a ASTM D1693, na condição de 50 °C e F50,
comprovada pelo fabricante do polietileno. A resistência deve ser igual ou maior que 145 h na concen-
tração de 10 %, ou igual ou maior que 1 000 h na concentração de 100 %.
As partes em borracha devem ser fabricadas com acrilonitrila e butadieno, código M4BK710 A24 B14
EA14 EF11 F21, conforme a ASTM D2000.
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Dispositivo formado por reservatório estanque de parede simples ou dupla, câmara de calçada (aro e tampa)
e camisa externa, usado no ponto de descarga de combustíveis, para contenção de possíveis derrames.
a) ser projetada e fabricada para ser instalada na tubulação de descarga do tanque de armazenamento;
b) possuir reservatório estanque, com capacidade mínima de 18 L, rotomoldado em uma única peça, de
forma a conter provisoriamente eventual derramamento na operação de descarga de combustível;
c) possuir, na base do reservatório estanque, espaço que comporte no mínimo 3 L da capacidade
total deste reservatório, conforme a Figura 1;
d) ser projetada e fabricada de forma a permitir a limpeza adequada do seu interior;
e) possuir camisa externa que permita a substituição do reservatório sem necessidade de obra civil;
f) possuir câmara de calçada projetada e fabricada de forma a inibir a entrada de líquido presente
na pista, dimensionada para admitir o tráfego de veículos;
h) permitir a instalação do dispositivo para descarga selada fabricada conforme a ABNT NBR 15138.
Quando o spill de descarga for de parede dupla, deve possuir viabilidade para instalação de sensor
de detecção de líquidos.
Dispositivo hermético, com tampa, para contenção de possíveis vazamentos e acesso às conexões e/ou
equipamentos instalados em seu interior.
a) ser projetada e fabricada para ser instalada sobre a boca de visita do tanque;
b) ser capaz de conter provisoriamente eventual vazamento de tubulações, conexões e equipamen-
tos instalados em seu interior;
c) possuir dispositivo que permita o ensaio de estanqueidade conforme a ABNT NBR 16795, após
instalado;
d) possuir diâmetro interno mínimo de 765 mm, na abertura superior, para permitir a retirada da tampa
da boca de visita do tanque;
e) depois de instalada, ser capaz de suportar as pressões exercidas pelo solo;
f) ser fornecida com sistema de fixação no tanque dimensionado conforme as ABNT NBR 16161
e ABNT NBR 16713;
h) em seu conjunto (boot e câmara de contenção da boca de visita), proporcionar a instalação adequada
dos demais equipamentos, conforme a ABNT NBR 16764;
i) possuir altura total da base inferior até a extremidade da tampa, com no mínimo 850 mm;
j) possuir área destinada à fixação do boot com altura mínima de 350 mm, em relação à base inferior
da câmara de contenção, com diâmetro circunscrito livre de no mínimo 1 000 mm.
Recipiente estanque usado sob a unidade de abastecimento de combustível, para contenção de possíveis
vazamentos e derrames.
a) ser capaz de conter provisoriamente eventual vazamento e derrame de tubulações, conexões e
equipamentos instalados em seu interior;
b) depois de instalada, ser capaz de suportar as pressões exercidas pelo solo;
d) possuir dispositivo que permita a instalação de barra estabilizadora, para fixação da barra antia-
balroamento, quando aplicável;
f) em seu conjunto (boot e câmara de contenção), proporcionar a instalação adequada dos demais
equipamentos, conforme a ABNT NBR 16764;
a) ser capaz de conter provisoriamente eventual vazamento de tubulações, conexões e equipamentos
instalados em seu interior;
f) em seu conjunto (boot e câmara de contenção), proporcionar a instalação adequada dos demais
equipamentos, conforme a ABNT NBR 16764.
Recipiente estanque, com tampa, para contenção de possíveis vazamentos e acesso à tubulação e
conexão de emenda instalado em seu interior.
a) ser capaz de conter provisoriamente eventual vazamento de tubo e conexão instalado em seu interior;
c) depois de instalada, ser capaz de suportar as pressões exercidas pelo solo;
e) em seu conjunto (boot e câmara de contenção), proporcionar a instalação adequada dos demais
equipamentos, conforme a ABNT NBR 16764.
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Recipiente formado por reservatório estanque e câmara de calçada, usado no ponto de medição de
combustível.
c) possuir câmara de calçada projetada e fabricada de forma a inibir a entrada de líquido presente
na pista, dimensionada para admitir o tráfego de veículos;
d) dispositivo hermético para sensor de monitoramento do interstício do tanque de parede dupla.
A câmara de calçada é aplicável a spill de descarga, sump de interligação, sump de tanque, spill de
medição e spill de monitoramento intersticial.
A câmara de calçada é um conjunto formado por aro e tampa, a ser instalado ao nível da pista, para
proteger e permitir acesso aos equipamentos do SASC.
O aro deve permitir a ancoragem ao pavimento e tem como função apoiar e posicionar corretamente
a tampa.
As câmaras de calçada devem ser projetadas e fabricadas de modo que não interfiram no desempenho
dos equipamentos e que permitam o acesso.
Para as câmaras de calçada aplicadas a “spill de descarga”, “spill de medição” e “spill de monitoramento”,
observar o descrito, respectivamente, em 4.2.1, 4.2.6 e 4.3.4.
A câmara de calçada, por estar posicionada no nível da pista de rolagem, deve ser dimensionada para
admitir o tráfego de veículos e deve ser ensaiada conforme o Anexo E.1.
A tampa deve possuir perfil antiderrapante, em baixo ou alto-relevo, sendo que a área coberta deve
ser entre 10 % e 70 % da área da tampa da câmara de calçada.
A câmara de calçada 42” deve atender aos requisitos de 4.3.1 e ser aplicável a “sump de tanque” e
“sump de interligação”, possuir tampa removivel, resistente à entrada de líquido (hermética), e ser
ensaiada conforme E.2. O material de vedação deve ser compatível com os combustíveis.
A tampa removível deve possuir dispositivo que impeça o seu movimento em relação ao aro, exceto
na sua abertura e fechamento.
Opcionalmente, o aro pode ser fornecido com saia própria, com altura minima de 150 mm, para con-
tenção do concreto durante o processo de pavimentação.
O diâmetro interno mínimo do aro, considerando a saia, deve ser de 1 000 mm, para possibilitar a
retirada da tampa do “sump de tanque e “sump de interligação”.
Dispositivo com a finalidade de vedar a passagem de tubulação pelas paredes das câmaras, garan-
tindo a estanqueidade do conjunto montado (câmara de contenção, boot e tubulação), com diâmetro
máximo da tubulação de 160 mm.
O boot deve:
a) ser projetado e fabricado para montagem nas câmaras de contenção ou de monitoramento;
c) depois de instalado, ser capaz de suportar as pressões exercidas pelo solo;
d) em seu conjunto (boot e câmara), proporcionar a instalação adequada dos demais equipamentos,
conforme a ABNT NBR 16764.
e) A fixação e a vedação entre o boot e a câmara de contenção podem ser por qualquer meio, desde
que seja mantida a estanqueidade.
f) O boot deve ser classificado pelo tipo, considerando a fixação entre o boot e a tubulação, como
rígido ou flexível.
g) Quando fabricado com partes em borracha, estas partes devem ser fabricadas a partir de
acrilonitrila e butadieno, código M4BK710 A24 B14 EA14 EF11 F21, conforme a ASTM D2000.
Recipiente hermético formado por reservatório e câmara de calçada (tampa e aro), usado no ponto de
monitoramento do interstício do tanque de armazenamento, para permitir o acesso ao tubo e ao sensor
de monitoramento.
a) ser projetada e fabricada para montagem na tubulação de monitoramento do tanque de armazenamento;
c) possuir no mínimo quatro faces planas para permitir a instalação de flanges de vedação para
passagem de eletrodutos, mantendo a estanqueidade do conjunto;
e) possuir câmara de calçada (tampa e aro) acoplada à câmara de monitoramento, projetada e fabri-
cada de forma a impedir a entrada de líquido (hermética), dimensionada para admitir o tráfego de
veículos e ensaiada conforme o Anexo E;
f) permitir a acomodação, no seu interior, de uma caixa de passagem hermética para a interligação
do cabo do sensor de monitoramento intersticial; ou dispositivo que mantenha a hermeticidade da
tubulação do tanque.
Dispositivo hermético, instalado diretamente no tubo de monitoramento intersticial, que tem a função
de permitir o acesso ao sensor de monitoramento intersticial.
O dispositivo deve:
a) possibilitar a instalação, remoção e reinstalação do sensor de monitoramento sem danificar o próprio
sensor, seu cabeamento e o dispositivo hermético para o sensor de monitoramento;
b) possuir rosca conforme a ABNT NBR NM ISO 7-1, que permita a instalação de prensa-cabo que
possibilite a passagem do cabo para o interior do tubo de monitoramento do tanque.
5 Ensaios
5.1 Ensaios de qualificação
Todas as câmaras de contenção e os dispositivos associados, exceto a caixa de passagem para sensor
de monitoramento do interstício do tanque de parede dupla, devem ser ensaiados para demonstrar a sua
adequabilidade ao emprego pretendido, conforme os Anexos A a E.
Para os boots, os ensaios específicos devem ser realizados com o conjunto montado em câmara de
contenção e spill de monitoramento.
Quando os ensaios previstos nesta Norma forem bem-sucedidos, as câmaras de contenção e os dis-
positivos associados devem ser considerados aprovados para a sua aplicação.
Os ensaios de qualificação devem ser efetuados sempre que houver mudança na matéria-prima
(especificação, formulação e/ou fornecedor), processo (planta, processos e/ou equipamentos) e/ou projeto.
5.2.1 Dimensional
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Deve ser realizado, em 15 % das peças de cada lote de produção, conforme estabelecido pelo fabri-
cante, ensaio dimensional nas cotas especificadas em 4.2.2 d), 4.2.2 i), 4.2.2 j) e 4.2.3 g) e do peso.
Deve ser efetuada a análise dimensional sem que discrepâncias sejam identificadas. No caso espe-
cífico da espessura das paredes do corpo plástico do reservatório da câmara, as amostras devem ser
verificadas em quantidades de pontos suficientes para verificação da espessura mínima especificada
nos projetos dos produtos qualificados conforme 5.1.
Se três ou mais amostras forem reprovadas no ensaio dimensional, todo o lote, conforme estabelecido
pelo fabricante, deve ser considerado reprovado.
Os pontos onde ocorrerão encaixes, na câmara de contenção, devem ser inspecionados em 100 %
das peças, para o seu correto funcionamento (por exemplo, encaixe da tampa e câmara de contenção
da boca de visita de tanques e encaixe da câmara de contenção da descarga de combustível e/ou de
medição com o respectivo tubo).
5.2.2 Visual
Deve ser realizada inspeção visual em 100 % da produção. As peças devem estar isentas de variação
de cor, porosidades ou irregularidades que comprometam a instalação dos acessórios previstos para
a correta utilização.
6 Marcação e rastreabilidade
6.1 Todas as câmaras de contenção devem ser identificadas de forma clara, legível e indelével, contendo
no mínimo as seguintes informações:
b) modelo;
e) símbolo de reciclagem conforme a ABNT NBR 13230 (para as peças plásticas).
Os dispositivos associados devem ser identificados de forma clara, legível e indelével, contendo no mínimo
as seguintes informações:
b) modelo;
O fabricante deve garantir por cinco anos a rastreabilidade dos documentos comprobatórios pertinentes
aos materiais e processos usados na fabricação, especialmente os relativos aos ensaios mencionados
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nesta Seção. Esta documentação deve estar à disposição do comprador ou do seu representante legal.
8 Instalação
A instalação das câmaras de contenção e dispositivos acessórios deve ser conforme a ABNT NBR 16764.
O fabricante deve disponibilizar informações para instalação das câmaras de contenção e dispositi-
vos acessórios.
Anexo A
(normativo)
Deve ser efetuada a análise dimensional sem que discrepâncias sejam identificadas. No caso espe-
cífico da espessura das paredes do corpo plástico do reservatório da câmara, as amostras devem ser
verificadas em quantidades de pontos suficientes para a determinação da sua espessura mínima.
Após aprovação da câmara de contenção na avaliação dimensional, deve ser verificado o peso mínimo,
conforme especificado no projeto do fabricante.
A.2.1 Método
A câmara deve ser totalmente preenchida com água e permanecer por 24 h nesta condição.
O resultado positivo da verificação dos ensaios deve ser a ausência de qualquer tipo de vazamento.
A.3.1 Método
Amostras devem ser colocadas em uma estufa com circulação de ar, mantidas a uma temperatura
de 70 °C por períodos de 30, 90 e 180 dias. Depois dos períodos de exposição, deixar os materiais
esfriando à temperatura ambiente e submetê-los ao ensaio de tração de acordo com a ASTM D638.
O corpo de prova deve ser tipo 2 e a velocidade de separação das garras deve ser de 50 mm/min ± 10 %.
A resistência à tração do material da câmara que foi condicionado na estufa deve ser de pelo menos
80 % da resistência à tração da amostra ensaiada na condição conforme recebida.
A.4.1 Método
Uma amostra das partes fabricadas em aço-carbono, aplicadas na fabricação das câmaras de con-
tenção, deve ser parcialmente imersa em uma solução saturada de cloreto de sódio durante períodos
de 30 e 60 dias. A solução deve ser mantida a uma temperatura de 38 °C durante toda a exposição.
A cada período de exposição, as amostras devem ser removidas da solução e deixadas secando, e
devem ser examinadas quanto à presença de corrosão.
Não pode haver corrosão na parte fabricada em aço-carbono imersa na solução saturada, depois de
períodos de 30 e 60 dias de imersão.
A.5.1 Método
Amostras de tração de material da parede do corpo plástico do reservatório da câmara devem ser
imersas nos fluidos externos tipo A, especificados na Tabela A.1, por períodos de 30, 90, 180 e 270 dias;
nos fluidos externos do tipo B, por períodos de 30, 90 e 180 dias; e nos fluidos internos, por um período
de 30 dias. As amostras e fluidos devem ser mantidos a uma temperatura de 38 °C durante toda a expo-
sição. Depois de cada período de exposição, amostras devem ser removidas de cada fluido, deixadas
secando ao ar à temperatura ambiente durante 24 h e submetidas ao ensaio de tração de acordo com
a ASTM D638. O corpo de prova deve ser tipo 2 e a velocidade de separação das garras deve ser
de 50 mm/min. ± 10 %.
Bicarbonato de sódio
Etanol 100 %
(pH10)
NaOH
B100 (Biodiesel)
(pH 12)
A resistência média à tração das amostras que foram imersas nos fluidos tipo A e fluidos internos deve
ser de pelo menos 50 % da resistência à tração média encontrada nas amostras ensaiadas na condição
conforme recebidas. A resistência média à tração das amostras que foram imersas nos fluidos tipo B
deve ser de pelo menos 30 % da resistência à tração média encontrada nas amostras ensaiadas na
condição conforme recebidas.
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A.6.1 Método
Amostras do corpo plástico moldadas em formato e tamanho livre, utilizando o mesmo processo de
fabricação, material e espessura do produto final, com provisão para tamponar, de forma a manter
a hermeticidade da amostra, devem ser totalmente preenchidas internamente com os fluidos especi-
ficados na Tabela A.1, seladas, lacradas e pesadas. As amostras devem ser semanalmente pesadas
para determinar a taxa de permeação. O ensaio deve ser finalizado quando a variação da taxa de per-
meação se mantiver constante, considerando máximo de 10 % para a variação da taxa de permeação
em relação à semana anterior e respeitando um período mínimo de 30 dias para o ensaio.
A taxa de permeação não pode ser superior a 75 g/m2 por dia, considerando a área da amostra em contato
com o fluido.
A.7.1 Método
Todo dispositivo do conjunto câmara de calçada deve ser ensaiado conforme o Anexo E, Seção 1.
Após a remoção da carga, o resultado a ser observado deve ser a ausência de deformações permanentes
ou trincas. Para tampas fabricadas em material não metálico, são aceitáveis trincas de até 0,2 mm em
qualquer lugar da tampa.
A.8.1 Método
A.9.1 Método
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A resistência média à tração das amostras que foram expostas ao condicionamento deve ser de pelo
menos 80 % da resistência à tração média encontrada nas amostras ensaiadas na condição con-
forme recebidas.
Anexo B
(normativo)
Deve ser efetuada análise dimensional sem que discrepâncias sejam identificadas. No caso específico
da espessura das paredes do corpo plástico do reservatório da câmara, as amostras devem ser veri-
ficadas em quantidades de pontos suficientes para determinação da sua espessura mínima.
Após a aprovação da câmara de acesso à boca de visita na avaliação dimensional, deve ser verificado
o peso mínimo conforme especificado no projeto do fabricante.
B.2.1 Método
A câmara deve ser instalada sobre um dispositivo similar e com os dimensionamentos da boca de visita
do tanque conforme a ABNT NBR 16161, montados com no mínimo dois boots, sendo pelo menos um
com diâmetro mínimo de 50,8 mm, com as respectivas tubulações tamponadas.
A câmara deve ser submersa em um reservatório com água, de modo que o nível da água esteja no
mínimo a 50 cm acima do nível superior da tampa. Deve permanecer por 24 h nesta condição e ser
avaliada antes da retirada da tampa.
O resultado positivo da verificação dos ensaios deve ser a ausência de água no interior da câmara.
B.3.1 Método
Amostras de tração do material da parede do reservatório da câmara devem ser colocadas em uma
estufa com circulação de ar, mantidas a uma temperatura de (70 ± 2) °C por períodos de 30, 90 e
180 dias. Depois dos períodos de exposição, os materiais devem ser deixados esfriando à tempera-
tura ambiente e ser submetidos ao ensaio de tração de acordo com a ASTM D638. O corpo de prova
deve ser tipo 2 e a velocidade de separação das garras deve ser de 50 mm/min ± 10 %.
B.4.1 Método
Amostras das partes fabricadas em aço-carbono aplicadas na fabricação das câmaras de contenção
devem ser parcialmente imersas em uma solução saturada de cloreto de sódio durante períodos
de 30 e 60 dias. A solução deve ser mantida a uma temperatura de (38 ± 2) °C durante toda a exposi-
ção. A cada período de exposição, as amostras devem ser removidas da solução, deixadas secando
e examinadas quanto à presença de corrosão.
B.5.1 Método
Amostras de tração de material da parede do reservatório da câmara de contenção devem ser imersas
nos fluidos externos tipo A, especificados na Tabela A.1, por períodos de 30, 90, 180 e 270 dias, nos
fluidos externos do tipo B por períodos de 30, 90 e 180 dias, e nos fluidos internos por um período de
30 dias. As amostras e fluidos devem ser mantidos a uma temperatura de (38 ± 2) °C durante toda
a exposição. Depois de cada período de exposição, as amostras devem ser removidas de cada fluido,
deixadas secando ao ar à temperatura ambiente durante 24 h e submetidas ao ensaio de resistência
à tração de acordo com a ASTM D638. A velocidade-padrão do cabeçote deve ser mantida a 50 mm/min.
B.6.1 Método
Amostras do corpo plástico, moldadas em sua forma e tamanho originais, ou em escala reduzida, com
provisão para selar a(s) extremidade(s) aberta(s), devem ser preenchidas internamente com os fluidos
especificados na Tabela A.1, seladas e pesadas. As amostras devem ser semanalmente pesadas para
determinar a taxa de permeação. O ensaio deve ser finalizado quando a variação da taxa de permeação
se mantiver constante, considerando o máximo de 10 % para a variação da taxa de permeação em relação
à semana anterior e respeitando um período mínimo de 30 dias para o ensaio.
B.7.1 Método
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B.8.1 Método
A resistência média à tração das amostras que foram expostas ao condicionamento deve ser de pelo
menos 80 % da resistência à tração média encontrada nas amostras ensaiadas na condição con-
forme recebidas.
Anexo C
(normativo)
Deve ser efetuada a análise dimensional sem que discrepâncias sejam identificadas. No caso espe-
cífico da espessura das paredes do corpo plástico do reservatório da câmara, as amostras devem ser
verificadas em quantidades de pontos suficientes para a determinação da sua espessura mínima.
Após a aprovação da câmara de contenção na avaliação dimensional, deve ser verificado o peso mínimo
conforme especificado no projeto do fabricante.
C.2.1 Método
A câmara deve ser montada com no mínimo dois boots, sendo pelo menos um com diâmetro de
50,8 mm,com a respectiva tubulação tamponada e com a ferragem de ancoragem, conforme as instruções
do fabricante.
A câmara deve ser preenchida com água até no mínimo 80 % da sua capacidade volumétrica. Deve
permanecer 24 h nesta condição.
O resultado positivo da verificação dos ensaios deve ser a ausência de qualquer tipo de vazamento.
C.3.1 Método
Amostras de tração do material da parede do reservatório da câmara devem ser colocadas em uma
estufa com circulação de ar e mantidas a uma temperatura de (70 ± 2) °C por períodos de 30, 90 e
180 dias. Depois dos períodos de exposição, os materiais devem ser deixados esfriando à tempera-
tura ambiente e submetidos ao ensaio de tração de acordo com a ASTM D638. O corpo de prova deve
ser tipo 2 e a velocidade de separação das garras deve ser de 50 mm/min ± 10 %.
C.4.1 Método
Amostras das partes fabricadas em aço-carbono, aplicadas na fabricação das câmaras de contenção,
devem ser parcialmente imersas em uma solução saturada de cloreto de sódio durante os períodos
de 30 e 60 dias. A solução deve ser mantida a uma temperatura de (38 ± 2) °C durante toda a exposi-
ção. A cada período de exposição, as amostras devem ser removidas da solução, deixadas secando
e examinadas quanto à presença de corrosão.
C.5.1 Método
Amostras de tração de material da parede do reservatório da câmara de contenção devem ser imersas
nos fluidos externos tipo A, especificados na Tabela A.1, por períodos de 30, 90, 180 e 270 dias, nos
fluidos externos do tipo B por períodos de 30, 90 e 180 dias, e nos fluidos internos por um período de
30 dias. As amostras e fluidos devem ser mantidos a uma temperatura de (38 ± 2) °C durante toda
a exposição. Depois de cada período de exposição, as amostras devem ser removidas de cada fluido,
deixadas secando ao ar à temperatura ambiente durante 24 h e submetidas ao ensaio de resistência
à tração de acordo com a ASTM D638. O corpo de prova deve ser tipo 2 e a velocidade de separação
das garras deve ser de 50 mm/min ± 10 %.
C.6.1 Método
Amostras do corpo plástico, moldadas em sua forma e tamanho originais, ou em escala reduzida, com
provisão para selar a(s) extremidade(s) aberta(s), devem ser preenchidas internamente com os fluidos
especificados na Tabela A.1, seladas e pesadas. As amostras devem ser semanalmente pesadas para
determinar a taxa de permeação. O ensaio deve ser finalizado quando a variação da taxa de permeação
se mantiver constante, considerando o máximo de 10 % para a variação da taxa de permeação em
relação à semana anterior e respeitando um período mínimo de 30 dias para o ensaio.
C.7.1 Método
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C.8.1 Método
A resistência média à tração das amostras que foram expostas ao condicionamento deve ser de pelo
menos 80 % da resistência à tração média encontrada nas amostras ensaiadas na condição con-
forme recebidas.
Anexo D
(normativo)
a) amostras de tração de materiais plásticos componentes do boot. Os corpos de prova de material
plástico devem ser tipo 2 da ASTM D638. A espessura dos corpos de prova deve ser representativa
da espessura de parede mínima dos boots;
D.2.1 Método
Amostras de tração de materiais plásticos componentes do boot devem ser imersas em cada um dos
fluidos externos especificados na Tabela A.1, por períodos de 70 h, 7 dias, 14 dias e 30 dias, e em
cada um dos fluidos internos especificados na Tabela A.1 por um período de 30 dias. As amostras
e os fluidos devem ser mantidos a uma temperatura de (38 ± 2) °C durante toda a exposição. Após
cada período de exposição, as amostras devem ser removidas de cada fluido, colocadas no fluido
à temperatura ambiente durante 30 min, removidas do fluido e imediatamente submetidas aos ensaios
de resistência e tração de acordo com a ASTM D638. O corpo de prova deve ser tipo 2 e a velocidade
de separação das garras deve ser de 50 mm/min ± 10 %.
Para as amostras de plástico, a resistência média à tração das amostras que foram imersas nos fluidos
tipo A deve ser de pelo menos 50 % da resistência à tração média encontrada nas amostras ensaiadas
na condição conforme recebidas. A resistência média à tração das amostras que foram imersas nos
fluidos tipo B deve ser de pelo menos 30 % da resistência à tração média encontrada nas amostras
ensaiadas na condição conforme recebidas.
D.3.1 Método
As amostras de material plástico devem ser colocadas em uma estufa com circulação de ar e mantidas
a uma temperatura de (70 ± 2) °C por períodos de 30, 90 e 180 dias. Depois dos períodos de exposição,
as amostras devem ser deixadas esfriando à temperatura ambiente e submetidas ao ensaio de tração
de acordo com a ASTM D638. O corpo de prova deve ser tipo 2 e a velocidade de separação das
garras deve ser de 50 mm/min ± 10 %.
Para amostras de plástico, a resistência à tração do material da câmara que foi condicionado na estufa
deve ser de pelo menos 80 % da resistência à tração das amostras ensaiadas na condição conforme
recebidas.
Os boots de cada tipo e de cada diâmetro devem ser condicionados previamente, aplicando-se os ensaios
descritos em D.5 a D.9.
D.4.1 Método
Os boots devem ser montados em uma câmara de contenção, com altura suficiente para a realização
do ensaio.
A câmara deve ser preenchida com água na altura mínima de 0,5 m acima do boot.
O resultado positivo da verificação dos ensaios deve ser a ausência de qualquer tipo de vazamento.
D.5.1 Método
Os boots devem ser condicionados durante pelo menos 2 h a uma temperatura de (49 ± 2) °C. Imedia-
tamente depois do condicionamento, as amostras devem ser soltas a uma altura de 1,80 m sobre um
piso plano de concreto. As amostras devem atingir o solo em três posições diferentes: frontal, traseira
e lateral.
D.6.1 Método
Os boots devem ser impactados com uma esfera de aço com 50,8 mm de diâmetro e (530 ± 15) g, solta
de uma altura de 1,80 m. As amostras montadas devem ser presas em um piso de concreto durante
o impacto.
Não pode haver vazamentos após os boots serem ensaiados conforme D.4.
D.7.1 Método
Os boots devem ser condicionados por pelo menos 16 h a uma temperatura de (– 29 ± 2) °C. Imedia-
tamente depois da remoção da caixa fria, as amostras devem ser soltas a uma altura de 1,80 m sobre
um piso plano de concreto.
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Não pode haver vazamentos após os boots serem ensaiados conforme D.4.
D.8.1 Método
Os boots devem ser condicionados durante pelo menos 16 h a uma temperatura de (– 29 ± 2) °C. Ime-
diatamente depois da remoção da caixa fria, as amostras devem ser submetidas ao impacto de uma
esfera de aço com 50,8 mm de diâmetro e (530 ± 15) g, solta de uma altura de 1,80 m. As amostras
devem ser presas em um piso de concreto durante o impacto.
Não pode haver vazamentos após os boots serem ensaiados conforme D.4.
D.9.1 Método
Nos boots montados na câmara de contenção, deve ser introduzido um tubo com diâmetro corres-
pondente e comprimento aproximado de 0,60 m (0,30 m interno e 0,30 m externo), e aplicado torque
conforme o tipo e diâmetro do boot.
O boot tipo rígido deve ser submetido ao torque conforme a Tabela D.1. Não pode ocorrer deslizamento
algum entre a tubulação e o boot e entre o boot e a parede da câmara de contenção.
O boot tipo flexível deve ser submetido ao torque conforme a Tabela D.1. Não pode ocorrer deslizamento
algum entre a tubulação e o boot e entre o boot e a parede da câmara de contenção. É aceitável uma
torção na parte flexível de até 30 °C durante a aplicação do torque.
90 73
110 96
160 141
Não pode haver vazamentos após os boots serem ensaiados conforme D.4.
Anexo E
(normativo)
E.1.1 Método
Todos os dispositivos do conjunto da câmara de calçada, aro e tampa montados devem ser ensaiados
conforme a seguir:
Sobre a tampa, em seu ponto central, deve ser colocado apoio metálico com 250 mm de diâmetro e
espessura mínima de 5 mm.
No centro do apoio, deve ser aplicada uma carga de 8 000 kg, que deve ser mantida por um período
de 5 min, conforme a Figura E.1.
Após a remoção da carga, o resultado a ser observado deve ser a ausência de deformações perma-
nentes ou trincas.
Para tampas fabricadas em material não metálico, são aceitáveis trincas de até 0,2 mm em qualquer
lugar da tampa.
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E.2.1 Estático
E.2.1.1 Método
Sobre o conjunto câmara de calçada, criar um sistema para contenção da água, onde o aro e a tampa
sejam o fundo. Preencher o sistema de contenção com água, a uma altura de (50 ± 5) mm, e este deve
permanecer por um período de 7 h, conforme a Figura E.2. Aplicável somente a câmara de calçada 42”.
E.2.2 Dinâmico
E.2.2.1 Método
Com o reservátório conforme E.2.1 e em seu ponto central, deve ser colocado apoio metálico com 250 mm
de diametro e espessura mínima de 5 mm.
No centro do apoio deve ser aplicada uma carga de (5 000 ± 200) kg, a uma taxa entre 1 kN/s e 5 kN/s.
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Após atingir a carga do ensaio, ela deve ser aliviada imediatamente, conforme a Figura E.3
Bibliografia
[1] PAS 26:1998, Manhole tops intended for use on service station forecourts and pavement areas –
Requirements, performance and marking.
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[2] BS EN 124:2015, Gully tops and manhole tops for vehicular and pedestrian areas – Design
requirements, type testing, marking, quality control.
[3] UL 2447:2012, Outline of investigation for containment sumps, fittings and accessories for fuels.