NORMA ABNT NBR

BRASILEIRA 14064
EMENDA 1
06.01.2022

Transporte rodoviário de produtos perigosos —

Diretrizes do atendimento à emergência
Road transportation of dangerous goods — Guidelines for emergency
response
Exemplar gratuito para uso exclusivo - Código Identificador #679780@484271# (Impresso: 28/09/2022)

ICS 13.300

Número de referência
ABNT NBR 14064:2021/Em1:2022
3 páginas

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas

Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
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Esta Emenda 1 da ABNT NBR 14064:2021 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Transportes e Tráfego
(ABNT/CB-016), pela Comissão de Estudo de Transporte de Produtos Perigosos (CE-016:400.004).
O Projeto de Emenda 1 circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 11, de 30.11.2021
a 03.01.2022.

Esta Emenda 1 revisa parte do conteúdo da ABNT NBR 14064:2021, sendo mantido o restante do seu
conteúdo inalterado.

Esta Emenda 1, de 06.01.2022, em conjunto com a ABNT NBR 14064:2021, equivale à

ABNT NBR 14064:2022.

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Transporte rodoviário de produtos perigosos — Diretrizes do atendimento

à emergência

EMENDA 1

Página 94, 13.4.7.9

Substituir por:

13.4.7.9 Em razão da movimentação constante de pessoas em acidentes envolvendo TRPP, atenção

especial também deve ser dada ao risco de atropelamento das equipes, principalmente quando a via
for parcialmente interditada e/ou a equipe trabalhar somente na faixa de acostamento da via.

Página 94, 13.4.7.10

Substituir por:

13.4.7.10 Condições e atos inseguros típicos de operações com TRPP devem ser previstos
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e evitados, como acidentes com cabos tensionados, acidentes com fios energizados, queda de
embalagem sobre o corpo, queda de pessoas em superfícies escorregadias, quedas por trabalhos em
desníveis, exposição ao produto perigoso pelo mau uso ou mesmo pelo não uso de EPI e EPR, efeitos
da desidratação, picadas de animais peçonhentos, acidentes mecânicos por esmagamento, cortes,
perfurações, contusões, entre outros.

Página 95, 13.4.7.11

Substituir por:

13.4.7.11 Determinados recursos materiais, comuns em movimentação de carga fracionada,

requerem atenção especial quanto aos aspectos de segurança no uso, como é o caso dos caminhões
do tipo munck. O caminhão do tipo munck é um guindaste comandado hidraulicamente e instalado
sobre o chassi de um caminhão, com alta capacidade de movimentação. Existem diversos modelos
desse caminhão no mercado, com capacidades de carga que variam de 4,5 T a 25 T, e com extensão
de lança de 10 m a 30 m.

13.4.7.11.1 Esse tipo de equipamento requer que se trabalhe com margens de segurança que
variam de 20 % a 30 % adicional à carga movimentada, ou seja, na movimentação de uma carga de
2 T, o equipamento, minimamente, deve possuir capacidade de movimentação de 2,4 T a 3 T.

13.4.7.11.2 O uso indevido de equipamentos do tipo caminhão munck, em movimentação de carga

fracionada de produtos perigosos, pode gerar novos acidentes, agravando assim os riscos já instalados
no cenário acidental. As falhas, em regra, estão associadas ao planejamento e/ou dimensionamento
incorretos do peso operacional da carga a ser movimentada, bem como da altura e da extensão da
lança, além de outros fatores agravantes como inclinação e instabilidade do terreno, entre outros.
Assim, é recomendável uma avaliação técnica documentada, detalhando os procedimentos de
içamento, antes de iniciar a movimentação da carga fracionada de produtos perigosos.

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13.4.7.11.3 Na operação de movimentação de carga com munck deve-se estar atento à

movimentação da lança próxima às redes de energia elétrica, de igual forma em locais em desnível,
valas e principalmente quando a operação ocorrer em faixas de acostamento, nos casos em que a
pista não seja totalmente interditada.

13.4.7.11.4 Cabe aos responsáveis pela segurança operacional coibir o uso de recursos
improvisados em substituições a cabos, cintas ou outros dispositivos específicos para içamento da
carga. Não se pode utilizar cordas para o içamento de cargas; estas devem ser empregadas apenas
lateralmente, no posicionamento e/ou direcionamento da carga.

13.4.7.11.5 Cabe aos responsáveis pela segurança operacional fiscalizar as ações de içamento, de
forma a evitar o arraste de carga com o munck, uma vez que este não é projetado para tracionar, e sim
para efetuar levantamento vertical. Nunca movimentar o veículo com recipientes contendo produtos
perigosos, pois a estabilidade dele pode ser reduzida, gerando risco de queda da carga. Deve-se
inspecionar o estado dos cabos, cintas ou quaisquer outros dispositivos que forem usados antes do
início do içamento da carga. A Figura 44 ilustra uma operação de transbordo em carga fracionada.
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Figura 44 – Operação de transbordo em carga fracionada

Página 95, 13.4.7.12

Substituir por:

13.4.7.12 A área no entorno do caminhão, coberta pelo raio de movimentação da lança e também
da carga, deve ser isolada, sinalizada com cones e interditada para circulação de pessoas e outros
veículos durante a operação.

Página 95, 13.4.7.13 a 13.4.7.15

Excluir.

Página 95, após 13.4.7.12

Incluir:

13.4.7.13 Recomenda-se que os operadores de equipamentos de içamento (guindastes, munck

etc.) tenham curso especializado sobre a operação desses equipamentos e, quando envolvendo
produto perigoso, também o curso específico para condutores de veículos de transporte de produtos
perigosos.

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Página 115, A.14, título

Substituir por:

A.14 Procedimentos do transportador rodoviário, expedidor, importador,

fabricante, terminais de carga, despachantes alfandegários e destinatário do
produto perigoso transportado

Página 115, A.14, parágrafo

Substituir por:

Os procedimentos são:

Página 115, A.14, alínea f)

Substituir por:

 f) coordenar ou realizar os trabalhos, atendendo aos requisitos legais aplicáveis para neutralização,
remoção ou disposição dos eventuais produtos sinistrados ou resíduos envolvidos na ocorrência,
utilizando-se empresas devidamente qualifcadas ou recursos próprios, de acordo com a orientação
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e a supervisão dos órgãos competentes;

Página 116, A.14, alínea i)

Substituir por:

 i) colaborar quando solicitado pelos órgãos competentes, fornecendo as informações e a

documentação necessárias para análise do acidente e outras providências;

Página 116, A.14, após alínea i)

Incluir:

 j) cumpridas as recomendações de segurança no cenário acidental, registrar fotograficamente as

etapas do acidente, com destaques para pontos de vazamento, área ambientalmente impactada
pelo produto (ar, solo, água, fauna e flora), incêndio(s), posicionamento do veículo sinistrado e
terceiro(s) envolvido(s), interdição de vias e suas consequências, operações de transferência de
carga, volume de resíduos, além de outros aspectos relevantes, visando uma análise de acidente
e salvaguarda dos direitos de ampla defesa e contraditório do agente causador do acidente e de
terceiros envolvidos;

 k) providenciar a inspeção do veículo ou equipamento envolvido em acidente ou avaria,

independentemente da extensão dos danos, gerando relatório com os dados referentes à avaria,
imediatamente após o acidente, antes dos reparos, objetivando a análise de acidente e medidas
preventivas.

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