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Édito de Milão ou Mediolano (em latim: Edictum mediolanense) promulgado em 13 de


junho de 313foi um documento proclamatório para no qual se determina que o Império
Romano seria neutro em relação ao credo religioso, acabando oficialmente com
toda perseguição sancionada oficialmente, especialmente aos cristãos.[1] Tal
documento, publicado em forma de carta, transcreveu o acordo entre
os tetrarcas Constantino (imperador do Ocidente) e Licínio (imperador do Oriente).[2]
Além da liberdade religiosa, a aplicação do Édito fez devolver os lugares de culto e as
propriedades que tinham sido confiscadas aos cristãos e vendidas em hasta pública: "o
mesmo será devolvido aos cristãos sem pagamento de qualquer indenização e sem
qualquer fraude ou decepção".[1] Deu ao cristianismo, e a todas as outras religiões, o
estatuto de legitimidade (latim: religio licita),[3] comparável com o paganismo e com
efeito destituiu o paganismo como religião oficial do Império Romano e dos seus
exércitos.[4]
Antes da emissão do Édito de Milão, Galério, em 30 de abril de 311, promulgou o
Édito de Tolerância, também chamado de Decreto da Indulgência, no qual, buscando
harmonia política, reconhece o cristianismo e dá fim à perseguição anticristã.

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