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As primeiras coberturas de Economia surgiram ainda no século XVII, junto com os primeiros
boletins noticiosos publicados por banqueiros e comerciantes europeus (ver História da
Imprensa). No início da imprensa industrial, no entanto, estas editorias tinham destaque
tímido e publicavam matérias de interesse restrito, como cotações de moedas estrangeiras,
valores de gêneros alimentícios, informes sobre falências e concordatas, entre outras.
No Brasil, alguns dos maiores expoentes profissionais em Jornalismo Econômico são Ricardo
Amorim, Míriam Leitão, Joelmir Betting, George Vidor, Carlos Alberto Sardenberg, Lilian Witte
Fibe, Luís Nassif,Suely Caldas, Sônia Racy, Fátima Turci, e Flavia Oliveira, além de Celso Ming,
Sérgio Léo, Denise Campos de Toledo, Salette Lemos, Guilherme Barros, Ivo Ribeiro, Joaquim
Castanheira, Maria Christina Carvalho, Gregório José (Uberlândia) e Vicente Nunes entre
outros.
Segundo José Venâncio de Resende, em seu livro Construtores do Jornalismo Econômico (ed.
Ícone), que se refere ao Brasil, os pioneiros na área foram Geraldo Banas, fundador da editora
de mesmo nome, e Benedicto Ribeiro, nos anos 1950.
Os principais veículos (jornais e revistas) dedicados ao tema são as revistas Exame, IstoÉ
Dinheiro, "Época Negócios" e os jornais Valor Econômico, Jornal do Commercio (Rio de
Janeiro), Diário Mercantil e Monitor Mercantil. No passado, houve também os jornais Gazeta
Mercantil e Brasil Econômico, ambos já extintos.
As editorias de economia dos principais jornais diários brasileiros são chamadas de "Economia
& Negócios" no JB, "Dinheiro" na Folha de S.Paulo, "Economia & Negócios" em O Estado de
S.Paulo, "Economia" em O Globo, "Economia" em O Dia, "Economia" no Zero Hora,
"Economia" no Estado de Minas, "Economia" em A Tarde, "Economia" no Diário de
Pernambuco, "Economia" no Correio Braziliense e "Economia" em O Popular, "Economia" no O
Povo e "Negócios" no Diário do Nordeste. a televisão, alguns programas de referência são o
Conta Corrente e Mundo S/A, ambos do canal Globo News.
A IMPORTANCIA DA ECONOMIA PARA A ADMINISTRAÇÃO
A Economia empresarial, como um campo da economia aplicada faz uso da teoria económica e
de métodos quantitativos para analisar empresas de negócios e os fatores que contribuem
para a diversidade das estruturas organizacionais e as relações das empresas com os mercados
de trabalho, o capital e os mercados de produtos.[ Um foco profissional do jornal Business
Economics foi mencionado como uma forma de fornecer “informação prática para quem
queira aplicar a economia nos seus empregos.”
Objeto de estudo
O termo 'economia empresarial' é usado de várias formas. Por vezes é usado como um
sinónimo para economia industrial ou organização industrial, economia gerencial e economia
para empresas. Contudo, ainda há diferenças significativas na utilização de ‘economia para
empresas’ e ‘economia gerencial’, sendo o último usado de uma forma mais limitada. Uma
perspectiva das diferenças entre estas seria o facto de a economia empresarial ter um alcance
mais amplo que a economia industrial na medida em que envolve não só a “indústria” mas
também as empresas do setor terciário. A economia empresarial tem em consideração a
doutrina principal da economia mas também foca em aplicar esta doutrina no mundo real dos
negócios.[3] A economia gerencial é a aplicação de métodos económicos no processo gerencial
de tomada de decisões.[4]
Várias universidades oferecem cursos de Economia Empresarial, assim como uma vasta gama
de interpretações do significado do termo. A University of East London define o objeto de
estudo deste grau académico como vendo a ação da teoria económica nas atividades
empresariais e organizações, argumentando que “Em termos gerais, a Economia Empresarial
lida com questões como a forma como os mercados trabalham, o que fazem as empresas,
quais os seus motivos e como atuam e o papel do governo em regular a atividade
empresarial”.[5] O programa da Universidade de Harvard utiliza métodos económicos para
analisar aspetos práticos das empresas, como administração empresarial, gestão e campos
relacionados com a economia empresarial.
POR QUE O ADMINISTRADOR PRECISA SABER SOBRE ECONOMIA?
Uma crise econômica em um país que está a milhares de quilômetros de distância do Brasil
pode afetar a saúde econômica de uma empresa aqui. Hoje, isto está cada vez mais frequente
devido à conhecida globalização, a qual tem encurtado as distâncias entre as pessoas e as
empresas.
Uma variação na taxa básica de juros, por exemplo, pode influenciar o caixa da empresa e a
possibilidade de empréstimos para investir no crescimento desta.
Tudo isso exige do administrador atualização constante sobre o ambiente externo à empresa.
Esta visão para o ambiente externo da empresa se iniciou com a abordagem da teoria dos
sistemas que revelou esta necessidade cada vez mais importante de o administrador olhar
para as mudanças externas à organização, a qual é vital para a saúde financeira desta.
Por isso, os gestores precisam conhecer, ao menos, um pouco sobre como funciona a
economia de uma região, do país onde estão localizadas as suas empresas, e até a mundial.
Pois este conjunto de fatores econômicos são determinantes para a permanência da
organização no mercado.