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1. INTRODUÇÃO ...............................................................................................................1
TESES E TEORIAS.............................................................................................................5
PRECURSORES .................................................................................................................6
3. CONCLUSÃO .................................................................................................................8
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1. INTRODUÇÃO
A Escola Neoclássica surge no final do século XVIII e início do século XIX como resposta às
críticas ao mercantilismo. Seus principais precursores defendem a liberdade individual e a
mínima intervenção estatal na economia. Este trabalho tem como objectivo apresentar as
principais teses, teorias e precursores da Escola Neoclássica.
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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
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Este é o caso de Gournay, que embora não tenha publicado nada, influenciou de forma
significativa o pensamento dos autores que estudaremos. Outras influências, como as opiniões de
Locke sobre moeda e justificação da propriedade privada, embora importantes para o nosso
trabalho, serão apenas reconhecidas, sem que nos detenhamos para examinar textos particulares.
Em terceiro lugar, seria fora de propósito dedicar espaço significativo aos autores amplamente
conhecidos, como o próprio Adam Smith. Dessa maneira, focaremos nossa atenção em
precursores diretamente associados ao cenário intelectual francês, a saber, Cantillon, Quesnay,
Turgot e Condillac, que influenciaram de uma maneira significativa os economistas da escola
clássica francesa.
Richard Cantillon (168?-1734), por sua vez, embora nascido na Irlanda, faz parte de sua
fortuna na França, durante a vigência do esquema de John Law (1971-1729) de financiamento do
estado francês com títulos da Companhia do Mississipi. Também nesse país que é publicado
postumamente, em francês, seu Ensaios sobre a Natureza do Comércio em Geral [1755], um dos
primeiros tratados sistemáticos de teoria económica. Embora tal obra tenha sido de fato
negligenciada ao longo do século dezenove, até sua redescoberta por Jevons, o exame de seu
conteúdo revela sua importância fundamental para o desenvolvimento inicial da Economia.
Porém, em vez de apresentarmos um retrato sistemático desse livro e suas contribuições,
salientaremos aquelas que são importantes para o estudo da escola clássica francesa.
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O primeiro aspecto a ser salientado é a presença no livro da estrutura analítica que
identificamos na introdução deste trabalho, a plutologia. Nessa concepção a Economia tem como
objecto o estudo da riqueza, sendo o exame dos determinantes de sua produção anterior ao
estudo da sua distribuição entre classes, quando moeda e trocas são contempladas. Esse padrão
produção-distribuição de riqueza está presente nas obras e até mesmo em títulos ou subtítulos
dos trabalhos de Cantillon, Quesnay, Turgot e Smith, até ser sistematizado por JeanBaptiste Say
na forma mais extensa produção-distribuição-consumo de riqueza que se reproduz anualmente.
Say organiza seu livro em torno dessa sequência de conceitos, também usada em sua definição
de Economia.
Étienne Bonnot, Abade de Condillac (1714– 1780), foi um dos filósofos iluministas
franceses. Sua filosofia, como mencionamos na introdução deste trabalho, baseada no empirismo
lockeano, procura explicar os fenômenos mentais em termos de reacções a estímulos sensoriais.
Provavelmente um dos fatores que tenha levado um filósofo de reputação a escrever sobre temas
económicos tenha sido sua experiência entre 1758 e 1768 como tutor do príncipe de Parma, Don
Philippe, filho do rei Bourbon da Espanha e marido da filha mais velha de Luiz XV, pois a
instrução de um futuro monarca naturalmente envolve assuntos económicos. Aliado ao objectivo
de defender as reformas de Turgot, essa experiência resultou na publicação do Comércio e
Governo Considerados em Relação Um ao Outro, no mesmo ano que a veio à luz a Riqueza das
Nações de Smith. Uma das diferenças marcantes entre essas duas obras diz respeito ao carácter
sistemático da primeira, que expõe princípios dos quais resultados são deduzidos e ilustrados na
sequência.
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pensamento fisiocrata em sua obra. Depois de expor o referencial analítico, este é utilizado para
explicar fenômenos como formação de preços em competição, moeda, especialização na
produção, monopólio, bancos, mercados de fundos emprestáveis e comércio exterior. Na
segunda parte são discutidas restrições ao comércio de diferentes naturezas, como protecionismo,
guerra ou concessão de privilégios monopolísticos, sempre sob o ponto de vista de variações nos
ganhos de troca.
Teses e Teorias
Afirma que o valor de um bem ou serviço é determinado pela utilidade adicional que ele
proporciona ao consumidor.
A utilidade marginal decresce à medida que se consomem mais unidades de um mesmo bem.
2. Lei de Say:
Toda produção gera renda, que pode ser utilizada para comprar a própria produção.
O excesso de oferta não é um problema permanente, pois a renda gerada pela produção irá gerar
demanda para absorver o excesso.
Afirma que os países devem se especializar na produção de bens e serviços que produzem com
menor custo comparativo.
O livre comércio entre os países gera ganhos de bem-estar para todos os envolvidos.
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Afirma que um mercado é considerado perfeito quando há um grande número de compradores e
vendedores, e nenhum deles tem poder para influenciar o preço.
Precursores
Defendeu a liberdade individual e o livre mercado em sua obra "A Riqueza das Nações".
Argumenta que o "mercado invisível" guia os indivíduos a buscarem seus próprios interesses, o
que beneficia a sociedade como um todo.
Argumentou que o livre comércio gera ganhos de bem-estar para todos os países envolvidos.
Defendeu a Lei de Say, que afirma que a oferta cria sua própria demanda.
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Argumentou que o governo deve intervir na economia para corrigir falhas de mercado.
Argumentou que o valor de um bem ou serviço é determinado pela utilidade adicional que ele
proporciona ao consumidor.
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3. CONCLUSÃO
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4. REFERÊNCIA BIBLIOGRAFIA