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[Intoduo do editor asso nas GS, consta no inicio das nots p. 8905)
Nodls 10/10/1912, Benjamin eeroveu a Lag Sau. “Acabel de sre
‘scrum dilogo sobre o sentiment rigios do nosso tempo. Oportunamee,
take Se pos me die sua opin sabre de” (arta de 10/1012 Ladi
Sirau8), No dia 30471913, const @ segulate numa carta envi a Carla
Seligaon, de Freiburg “Espero poder enia-the em algumas semanas um
balho meu, Durante o nvero pasado exces um Didog sobre a miigiidade
sd nove tempo, que mand dulgrair, Sobre iso oportunamente” (Brig,
1.49). Benjamin nai com ests para outa cata igualmentedigida a
{Cala Scligaon em 5/6/1913; Spo favor no espe para responder
depois de ter eecido 0 Didlog ore a reigi. A Sra certament 0 rexbe
tna ainda no enconte tempo de provideniar a dalgratia da segunda poe
(Brie, p. 60). Doissses depos, Benjamin escreveu 3 mesma destnatrs
Embora meu dilgo essa pronto, envio a Sra. em outra oportunidad
pois cio que ja sobreeaeegcialém da conea com flosofi" (Bri. 90)
{Um motivo central do Didig bre a ligaidade do nese repo igo da
‘nova rligio com a ida do ierao — avi sido antecipaa por Benjarnin
1912 a Serf didlogo certamente surg em Bei
fete esa data 0 dt 10/10/1912, quando o exo jf exavarerminado
arta de 10/10/1912 3 Lag Sra). A cara de 11/9/1912 inca ma die
{de quatro cars StrauB, nas quis Benji se poscionou ciiamente em
‘uma care de 1
ago ao sionismo:
Juarnent os melhores jude da Europa Osea a ttm nisibedade como
ide le 2b podem ade a0 movimento ude nosed er sa.
‘Ondo dese ilo cn crete de emi Ge
Te den Wale Benjani, Gol re. Ha desotai
vay i igs emrl Hs an omnis
'inrnaconalsn, Ni ing sus it He xa aes
inernacionliso. Ow lho segue deni & un val, ma ed se i
toss qu comms noo al eq pre amet
tspurager vem depo Sn cata a mom oem
‘angus ene, come ore to anes so mera
Clonal por inl ¢ a Yona
{er dr sn pr ome dees me pas mas promis
soem erm foes mar nueva en ecu del
fin Sun posto Cun ds mab per cm nm nA
Irs dr clon pln“ eu om ep o €
neem. Eo pce dest ac, pours aed pepe
de uc seo quando nn defo om sg ue dg ore go
nn ben bem umes spr +n Pcas etqu a
teers ure o dar dejo cone Tatar ao sears
re do meso mode como
quer Fiano flr sbre o divin da
trata dos pegs da came, Prem, nétemos bers nese pon
to. Digeme: 0 que o Se pena do Ft paar ar? Ou melhor: 0
aque iso para oSr2 O que sigifics io? Signi simplemente na
Joi ds Pst, 4
cmprega da Igri nem mem 6 ivr da vid oa vin
Bee Lat pour Fare signs nh x sbe questi a ate
Acredito que Se tenba rao com elo: maiora,Porém,
ovamente nao no que di respita nds, Acco que eros de
Aesvenciharnos dese mitra do Flite, do Ure pr Fart. Ele
enuncado para oamsae 6 para cle, Para nds ele tem out
sem. Naualmente no devemos nos digi ate par ee
ber dela nosss vis fmt. Mas rampouico pademe nos cone
temar com a admieaio. Poreaneo, "Fart pour mous [a ate por
-u" Extralamos da obra deat valores pa a vida: beer, co-
shecimento ds Formas e senimento, "Toda are é daca &
ale. E no hs eaefa mls clevads nem mais importante que
propoccionaralegria spss di Schiller,
(Os semilerados na base do Fart our Fre, com su ens
eolgic esa perpexidade pessoal, com mu semicompesnsso
tena, sto os menos capaes de apse a at
Visto de outs ingulo, tudo iss no pasa de sincoma, Nis
mos ineligoss
Grags a Deas! Eo, we 0 Se entendeteligio como ceduldade
imefleida para com wma sutoridade, ou apenas como ereng2 em
milagres, ou 36 coma mica A igi €incompativel com 0
progress. E do seu fetio acamulae todas a foras prements €
‘expansvasnaintrividade num dnio pono ato sublime. A
religo€ uz da inca 3 wa sania,
De modo algum esto contraizendao que oS et ized. Re
ligin cineca caso ingeiasigitique para Se. a interior pe.
slstente eo alo pessteate de toda buses, Somos ieeligiosos
Porque no mais obseramos en lg algum o pers, O Se. per
«ce coms est demolindo fim ems, es santiago tina
ho fie Como cada coisa particular que no ¢reconhecid cara
«honestamene se converté em “im em? Por srmosdepra
‘vente pobes em valores, solos to. Em decor fi-se
da necesidade uma virtue obrigatia. Ante, céncis esporte,
conv social ~ ese diving fim em si desce até indviduo mais
andrajoso. Cada qual representa algo, sig algo, ¢ nic,
© qe Ne msc ag as 6a as gue ios de
ts agra ce vrai ceil Nin oman aa
us i at, est nt hora de qe as abs ms me
ass apnea dso, Dann 3s pps omg:
‘oo und se ncontra completamente condo em si mes
De aconlot Qual €o minim que poimos dessa mundanidae?
Alegria nese mundo novo ¢ moderna. E que todo 0 progres,
tod a mundanidade tm a ver com igo se mo nos propor
‘aren um alegre ranguldade? Cetamente no preciso the
dice que nossa mundanidade se ornou um esportedesgastante?
Somos condos pela alegria de vier Senta € nose maldito
ever nossa obrigagio. Ante, coméri, lo, tad & obvigatio,
Ni ignoro iso, Porém, povo-the que observe os fenmenos. Te
mas agora cm nossa vida um seme que poucocem da Ancigu
ade e da serenidad cisica, Mas nfo dena de ser uma now
‘pécie de contentamento interso. Por mals que com Fequéncia
se moste forgo, ele eta, Buscamos com intrepider 0 que
proporconaalgria, Todos nds tems uma curios sede de ven
turaao buscar que not surpreende pla alegtac pla admirasso
{que provoca
(0 Sr se expres em termos bastante impecisose, no entanto.
algun cos nos impede de refit. Sinto que, no fundo, wood
«st dizendo uma verdad, uma verdad no banal, to nova que
permit spor que a eligi jest na sua ines. Aina asim,
ross vida no et fina po ese tom puro. Para ns, ns ii
‘no culos, a antiga religes scumbira. Poem, no acted
to quciso tena Riso to sem consequénciasaponto de poder-
sono legs inocentemene com Tamim. Uma eligso
refeava poder uj agi live deve ser temida. A eligies pas
das ofreciam abrigedento desi paraanecesidadee mise,
Agora xa fram liberads. Nso temas mals 2 certeza que os
rosiosantepasados exraiam da FE na justia dtbucis, A
conscgnca do proleariad, do progres e de vdos ses pode
esque antigo puderam satfze ondcramenre em seus servi-
08 eliginos para alcangar 3 paz nos intanquilzam. Eles mio rs deta aleangar snecridad, pe mens no gue 6
fer aegra
‘Com a derrocada da eligi soil, oscil se aproximou de is.
le esd mas exigente, 0 menos mais presente dante de ns. Ta
‘ver mais implacivl Bnés cumprimos deforma sbria ver
rigoro,
Porta, em tudo iso flta-nos completamente orespit plo so
‘il. O St srs que eouncio um pradouo. Quand digo io,
«estou queendo dizer que nossa atividade sock, por mas rgoro-
2 qu sea, padece dio: ela perde sua sericdade metals, Ela
s¢ rornou asuno de orem publica e de docro pessoa. Para
_quase todos 0 que se ocupam na rea social tate apenas de
‘uma questo de chvlzato, come ala erica. O saint fat
desivinizade, 500 Sx. pudet teva a expresso poktica
Novamente oso o Se pranceat 2 dignidade desaparecda, 3 me
‘asics. Porém,levemos as oss sobiamente para denco dt
1a! Nio nos percamos na infintude! Nio noe sntamos vocacio
rados em cada slog Acio no & cultura o ato de trace algo
asaleuras da volumeariedade attics pao plano da obvedade?
Eu penstia que toda eultur basi na conver dos mands
rmentosdivins em es humans. Quanto esos suplluo para
‘vr udo do plano metafisco!
‘Se pelo menos houvesse a consciéncis da sabredade sincera eat
noses vida social, Mas nem io, Eneontramo-nospresos num
ridiculo estado intermedi: presume-se que aroleincia tena
libra a atvidade social de toda exlusividade religions —c 08
mesmos que proclamam aatividade social dos eslarecidos tan
foumam a erin, ecarecimento a indifeenga eat a vo
Iida cm religo. See okie a ile concta formas sngelas
a vida cocidana.Porém, quando plas costs css avid so
cl natural € novamentetansformada em parimeto sgrada ©
‘iénico para medias pesos, indo muito além daquila que se
fax necesirio em terms de ondem exatal,osocilismo de Fao
acaba sendo uma seligio. E os “eclarecids” agem hipocri
even dena
Tatas finan Como enna quem esd
im van deapesarse em aciblr ngs 0 de oar rede
lian Vide pur empl preg inns mania de When Oa (ots
1 Tike ISP. AD
meme fete 3 igo ov em a eng, Um erm por
muitos out ois ds lores
(© pensamento do St & duro porque 6histrico. Mas uma cosa
ceta enconteamo-nos em mio ama ce eligi. E anda
ho extamos em condigies de dapense a pres cvtatva, mas
indgna de um ser hurnano live, exerida pelo deve socioeel
ios, Ainds no conseguimnos galgar completamente as atras
«i auronomia moral. Pois ea é 3 eséncia da crise, A religi,
trans dos conteids moras fol reonhecida como forma, €
‘i nos encontramos no proceso de conguisar a nossa mera
dade como algo Sbvio. Esse trabalho sinds nao foi concludes
tnd nos deparamos com fendmenos de tani
GGragasa Des! Teno verdadiropavr da imagem da atonomia
‘moral conjurada pelo St. Kant que diz que religio¢ reconhecer
‘sss deers como mandamentasdvins, Ino é a relgio nos
rane um clemento eterno em asso trabalho dito, e€s0 que
‘ecestamos, antes de ado. A astonomia moral louvada pelo St.
‘ransormaria oe human mums maquina de wabalhar para fins
{que sempre so condcionidos um pelo outro numa Sequéncia
infnda, Do mod como oS. aconcee, a astonora moral €um
alsurdo,o rebuisamento de todo tab 20 nivel nico,
Daculpeme, mas 0 Sr ds impresio de vver so dante da
rmodernidade quanto 0 mais reaconitio dos Fzendetos da Pri
sia oriental. Com cerena a conoxpeiotenicoprtia trou 0 5
pit de cada fndmena vital cm oda a natura e por fm cow
também oespiiedosofriasentoc da pobreza Porém, no antes
ro descobrimoso episco comm de toda x particulardades,
de tudo que se encontrado Podemos renuncir a todos 08
Brig: ¢ poe dere comptamene oxen dena pana A spose
eve npr in shan Sunn, uc aga aio pede ers ata
i len ue ccna its ke Sat Fin divin supremo, piso mn, unde de ea ul
Plicda, € fim ds is. Equasevergonboo volar ia de
So. Consult nosso grandes pots vis, Whitman’, Pacts
Rilke nimers outs, vente na movimento lige lve,
lea 0s jornais iris em toda parte o Se se deparai com um
sentimenco pantie vemente Pars nio fla do monisno, que
6 sintese de toda a nossa forma. Esta forga viva apes de
tudo da nica: ela nos proporcionou oorglha das spents 6
20 mesmo tempo, a revetéacis dagucles que tomarim conc
mento da soberbsetutura do mundo, Porque, apes de todo 9
‘aber~ no mesmo? nenbuma geraco foi mae roverente 0
econhecimento davies mas infima do qua nossa. Eaguilo que
animou 0s flésofos, desde as nis até Espinosa, os pots in-
luindo oespinosta Gocthe, a saber, aqucle sentimento panei
1a da naurez, incorporouse em soso patimcnio,
‘Se contradiga 0 que o Sr. dit esi que nia estou contraizendo
si 0 Sry musa époce, desde of seus represeneanes mal ples
a 0 mais importantes por fiver, a tome isso como mania
deme most interessante. Esto realmente falundo sto quan
do digo que nfo seconhsgo neu outro pantcsmo além do
hhumanismo de Goethe. Sua poesia mostra 0 mundo todo divin
zado, pois ele fi herr do Huminism, pelo menos no ponte
‘em queso bem he ers exec. FE aguilo qu, na boca de qual
quer outro, nos teria parecido inasencal como realmente ea
Sido frascologs sem contd, na aca de Goethe © na ciao
os potas em geal, comverte-se em conte, Nio me enceda
mal, nlo se pode contest a ninguém o diet deter sentimen-
tos, mas a pretensto deter Sentiments qu eriem de panietra
deve ser examina. Sendo asim, digo que, por maior que sa
ara de sincerdade com ue algaém sete seu panes, 3 os
occas podem fazer dele um padmetoe toro comuticivel. E
tum secimento ques € possvel no pincro de su consiuigso
io conta mais como reli. Ele € at, éeifesio, mas a80 &
sencimento capar de fandamenar ows via combitéia no
plano religion, Mat so que eligi pretend,
Aoecsem uc ene los ied por cn NEA)
6
aie mn, Nt ref, ae apes evden a aa
tide qu St. et ae, wc cn exempt
superior. im que epi cla eases alan?
[No apitea do humanisn~ gone la piri di
Na opiniso do St, nos forma ecole sera, portant, ma
dcaszo para porta para pessoas que tims uma vida entmen
tal das mais tes, das mais eapazes de cra?
(0 Sa fla xatamenteo qe ago no pet. Bu realmente me pet
uno: 0 que uma pesios de apides nonmas far com o hur
hismo? Esse dpice da harmonia de conhecimentosesenimentos
de to const um recurso Formativ para psoas ovens seden-
tarde valores? umanisie, pants, nada mais stim que
a poderos encarnago da concep esti da vidat Nio acre
to. Podemos at vivenciar no paso os nstantessupremes, 0:
insantes mais harmonionos da fickdade ~ mas ele jamais tei
Forgas para determinara vide moral. No que dz respeito 20 mun
lo nio se deve rr em chor, mas compreende. nes senten-
‘ade Espinoss que culmina 0 panteismo!. Noos bone que voct
sme pergunta pela escola, digo que ela no presenta 0 pantelsmo
fue voce refers nem soquer mfrmaddo, Como €rar0 0 re
yu ni manifrago
to sincere aos csc! A obrade ate,
‘incerado senimento panes, fi banda. Fs voc quse ouvir
mas um parcse mov: € ese pantesmo, que a nossa ecole nos
rminiserow a cont-goar, que deverosafaeoogia
ortamto por Fm, St: nda seus panttsmo deinsinceridade.
Tnsincridade.. no, ex no dra is, Masirefledo;€ 80 que
ctiticg ele, Porque os tempos no si mais os de Goethe, Tv
nos o romania ¢ cle devemos uma forte impesso do lado
sscuro do maul ete no é esencalment bom, €etrnho,
pavorso,temive, hoerendo ~ onlindvo. Nés, porém, vemos
1 Rca pong dl, SV do Tupac hme ons ide
to ns qu tr ir" oo aap ica
weston ips lac det, av aie des eal cobain
SOE bo, Bach de pom “Tia pales’ om Prams efi Si0
Pr Nove Call 197 487516 ag 8008.1) como 36 nio tive have mantis
Pine dia dco Profi qa man pt
ittefletido. : :
Tnx pn me fa aa po
cop tah men
dei lamor de Deus). . i 2
Amino ar dem smn
ttc cna cop pin et
mtn gs pram ein ee
terete soenrs ok pd empresas
ts de Qe
‘wis tng orn compra
ue, aad de de can
por dav, exemple de
tft, ner chamo de regia sige speulago egs sme
Thame, Iso €simplesmente dei sentimental pik. Se
nossa amildade, por sua vet, slap a conscincia do que ems
de mais alos, que € como woo chamao sabe, la no propor
‘ions nenhur antagoismo teligiso vivo, mas 3 autodecompo
sic ctica. Porm, bem sel que & justamente ito que rorna &
pantcsmo to temendamentecmiodo: encmo-nosgualmente
Conforiveis tanto no inferno quanto cé,tanto-naprsunsio
{quanto no ceticismo, tanto a eondicso super-humana quanto
ta condigi social amide Pis car que nio€ posse pasar
sem um pouco de super-humanidade apitic, quero dine, enta
de sofiment, Oade a crag € divina & claro que o snhor da
sia 0 ato mais
‘Anda asi, sin fil de uma cos em end 0 que oS diz. O St.
no apa de desctever 2 sublimidade de wm conhecimento que
mina tudo, Ese € um ple Findamental de nossa comvcgo.
queé.entio, ese nosso saber pana nd? Néo estou perguntando
fo que de sigan para a huranidade,porém que valor tem para
tt vvénda de cada individu? Poe ¢ presi leanar 2 questo da
‘vnc. E, nese rcant, a 0 que vejo que ee saber scorn
para nis un fit habia com 0 qual crescemes desde o sexe
tno de wale até Fim da nos vida. Sempre nos embalamos
Imporinea dese saber para qualquer problema, para a human
dle ~ pars o proprio sabe, Pesinalment,porém, de nada tem
aver conosco, cle nos des fos, como eu gue habitual.
{que disemos quando 0 Polo Norte fat alcangado? Um evento
‘Scosacional gue logo fi esqucido, Quand Ehslich descobriu ©
teatamento pars sls, hove eicsmo ecnimo nos foletins
hhumornicos. Um joral raso excteveu que lsmentavelmente
agora + depravaco estaraiberad, Em sama: simplesmente mio
credo na ublimidadereligosa do saber
Iso no lev 0 Se nocessriamente ao desespero? © Si. no ett
«cm nada? O Se €ctico em rags a sudo?
Creo em nosso psp ceiismo, em nossa pra dsespran
Vout entenderso que quero diet. Minka f& no significado religioso de nossa época no € menor ie ts Sm ami
«elo no significado reigoso do saber. Entendo remo eevete
te que a compreenso da narurezaprovocot em as, e sabe
tenho a sensigio de que todos és sind vivemos tralmente
dentro das dscobeeas do romansno,
Eo que vot chama de descabereas do romani?
‘Como indique anteriormente a percepeio ds cots tries
ncompreensies vis entetecdas em nowsa vid. Povém. todos
«sss conhecimentas emilhares de autos mas ni representa
rnenhum runt Ele ns tomaram de aso estamos simples
‘mente perplesos e amordagados. Huma le tagicmica em vi
g0t no fata dea narurera ter seabero cm au ins objetlidade
bem no momento em que cam Kant, Fichtee Hegel, tomamos
‘onscinci d autonomia do expr; justo no momento em que
Kent descobrin as ales david humana marzo pit, rt80
‘eérca fi obrigada a desenvole, mediante um trabalho ine
‘minivel, moderna cicada nacureza, Essa nasa sags.
‘Tia moralidade social, que com exupendo enasiasmo juni
ulsemos rar, fi alemada pelo profundo cticimo de nosis
coneepyocs, E hoje entendemos menos que nunca o primado
kancano da ao pits sabre a razio testi.
Em nome da necessidade reigos Se, dfende um reformismo
esefisado e no cenfico. Ao que parece, 0 Se. io consegue
conviver muito bem com a sobvidade que ants aparenteente
‘econhecia. O Se. igoraa grandes até sanidade do trabalho
objetivo bnegado realizado nio 6a srvigo dacncia, mas. nee
+ época de formasio em caciasnauris, ambén no expo
social claro que uma javentuderevluciniria nose sais
‘Com cetera. No estado aul da noes cultura, tab eae
‘ho soil deve submete-s a um imo evolcionist, em ver de
seguir inclines heoias erevolcionsis Prem, digo he cx
"34a cos: a de ns se, 2 fier io, exqucermeso objetivo,
s¢ nos ntregatmosconlames a um ritmo evlutiv similar a0 do
‘arangusjo Eso qu fizemes,E por iso que jamais siremos
dese esado em nome do desenvolimenc; 38 conseguitemos
0
sir con me do jenn A quent 6a nam pete
ane ao prc proce pl eo
minder paver na peti de era
‘lage osu él pp a sae qr
frig tar ee deport ada a fo eg
mts specs Peer metodo rine
feng pre-nom cue i mton
Tee pops, Pina gr poser a ect
tod Rae Equa o semen dis do pains
Tuva pura nega ee err ee
mars como memo como dias ol
Sips
Ceramens- 8 no sia gi oS om indie
Nip so aim ome oS no Os inva ease
«pip cp come far deine dai Bains eo
‘have cat compe n,m ria pas
S rors humid ig coo nina vi Alec
Intnl placaracom lata ue po
i, dsr scone, mod inifeme co ine
meno da ligt ae snes Di ios de pase
oo wee gut nance po nine
san ca hana spd
Scag np co nent comn 9 5
mano alee completamente no se sc, cme
{vei em que sem vara in gu, fd
one desist poome, Ques le 0+
Insist, qc nts qu dv gta
Ge € cng obsciom de ni gos re
Ses mci se epee me cose dq
‘rine marl da ennai Ao pon or
Glow ous dears xia pri ls or
tne dec arias Ea coed pene edad
{hon to egem, Bech ns de morale
‘Sen c penomade Dos csi red nae
hve ecru mea srs pala cee
Ted osm Sern mca sil Fre, ‘te sda nd en we ented ttlmente ¢ spe que
‘as ndvidusinm onde pena xi sincridad em consequé
a, um socio sinceo em conrposigle ao sual sci
‘convencional. Em contaposicioa um socialimo que admit todo
quel que ene que alg mo vai bem consigo mesmo,
‘Chegamos um campo em que quas no mais posse cutie.
(0 Sr. quase no apresenta pronase eeports 20 fro, Porm,
che sua vola no tempo presente. OSe. tem fo indviaalsme,
Seiqueo Seo combute.Porém,jatamente pate do sev ponto
de vista, penso que 0 Sr. deve recnhecer que cle & since, Po
rem, em lugar aenhurs o individualism rama para 0 objetivo
‘que oS. enunci.
Hi muits tipos de indvduslamo, Nio nogo que a mesmo
haja pesos que podem se ssolverno socal com toda sacri
de; no serio as pesoas ras profundss, ampouco a melhores
Porém, nem estou em condiges de determina eo individ
limo hi embrides que levarto 8 minha vio ds cosas, ow me-
thor, uma religioskadeFurra, De qualquer modo, identiic os
primérdios dese movimento, Que ja, por enim, a épaca hero:
cade uma nova eligho. Os herds dos gross fortes como os
eases, fatandorthes apenas a cultura divin, E assim que se me
aiguram os individuals
[io exjo uma formulagéo bem acaba. Porém, aponte para
‘mim, na vida sentimenal desta €poca, ess correntes neote
ssa, ese socalsmo individualist, do mesmo modo como 0
Sr. Mdenifcaem toda parte © panteiamo nas mente ds peas
[Nio veo nada que pues dar suporte ai, Cini xproso
estima descoradonio so os embides da religindade utara
uno seria capar de acre que o St também condena anos
Iteatrs como habitual olhardesdenbador de cm pars bao.
raindo de que o estetcsmo
spiimoso mio 6a marea quediningue a nosas masons crags,
no ignore o aspect inclsivo e exlgente que ride no spirisiore
“Tao iso me dic lg diferente.
Ess obserso por ular abismo estar por cima dels. No et
seo Se meentnde quando digo que es cpiritona Esimultnet-
mente precusoreinimig do sentiment rigs
(0 Schama se ly
seca Se pera teri,
1 ur ann atari p inal? New
Maxum um pouco nosso mode de har para ee ancl
Por aco ce no provim da poderona vontade de no consietar
tudo como ancora to tranquil € obviamente no eg, como
«estamos habitus a izes? Ele pega uma inimizade misticsind
‘alta a habia, Ese € 0 oad feud. Entretato, le
so congue contentar-se com esa paiva ima e acrscents-
‘the ainda uma conclusto impertinent. A ingenuidade egies do
‘spiuoso, Como et ise, el sala por cima dos abismos que
cle prpri suc. Tem amo ese cis que €o corso, n>
fim das conts, 6 um pouco goctnico alm da cones, van
so colar a pps contingéncaacima da necevsidade iia
(0 Se fandamenta um senimenta que eu também conhege. O
neorromantismo ~ Site, Hafianscha, nchsive Thoms
Mann, exe ~sigaliante, aml at corinne simp
coe pergowo,
Contd, ao gosta de ilar doses, mas de outos que ma
rifestamente sto dominanter nests époea, ou pela menos dio
significado als, Die de bom grado td gue si sobre so. No
‘nano, chegamosa ui campo sem limes.
‘Osseatimentos fem para o expo ilimitado, «0 objets da eli-
io € infniude. Ino fa pate da agagem que ago do mew
pantismo,
Balsche die cera ve que a arte antecipa premonicoriamente 3
-onscigncia univers a eer vital de peas posterior. paso
‘sacred que as obras de arte dominantes em nosa época— mo.
no simplesmente a dominanes, aceite qu as obas que nos
toca com mai emia no przeioencontr que tems com
clas, que wbreeed Ibsen 0 naturiso carregam esa consi
‘a neoreligos. Tome como explo os desma de xen. © pa-
ro de fan éformad sempre pelo problema social sso cero.
Port, o que move o drama lo a8 psoas que im de orienta
sau personlidade fente 3 nova orem sci: Nora, 2 senbora
-Alving indo as undo: Hedda, Slnes, Borkman, Greets €
suits outs. além dis, © modo como esas psoas flan, ‘© oats docobrin ings ovis come
ve de tal modo quando len was prime Ibsen oI ap
‘mann que, com oss expresio mals coidiana © mais intima
‘obtemoso diveio de Aigarar na itratura, numa onem mundi
valida. Desse mado se cevs 0 nosso sentimento individual. — Ou
tome exemplo de uma concep de indivi escieade co
mo a da Henle Bxdnfre (Viagem de Hetcles 3 Tera’ de
Spiele aso que net
os, al ef 0 noo objetivo, ees
or suave, uma das passages mais inflamantes, mas cares
dd entusiasmo ji escrias na Eta Mederma, Em su seeig 3h
‘mankade na condigio de salads, Hercules no consegue pre
serv sua personlidae, nem 20 menos nin honra. Hl, poi,
admit socom uma sinesidide incisive jbilose, Sineridade
que o leva, no obstanteradoo sofiimento, mediante ese soi
‘mento. ~ Iso const uma conttadigso viva e brea 8 india
social da noss poca.~ Enis reside a huilhago mas prone
a; realmente digo que é mas profunda husibaio 2 que 0
Indviduo moderno deve submerers, sab pena de pener suas
possibilidades soci dsimlaso d individuaidade, de tudo
0 que imeriormente ocomove e 0 pic tn movimento. Gostaria
derevear the agora. pont mais concreta de todo: peiando
se nisso qu arligio se erguers. Uma ver mais eu ponto de
parila seréaqulo que fi submeido 3 vervidio mas osepmen
to socal que hoje suporta es servo necessiria hisrieaé0
os lcratos. les qucrem srs sinceros, quetem expres set
entusissmo pela ac, se “amoe 20 mais aistado, para usar uma
expresso de Niezsche, mas sociedad o jet cle priprios
precisim eric, em aurodestuico pale, todo 0 dem
Siado humano de que vivente necesita, Asim procedem os que
_querem tadusi valores em vida, em convengie nossa faba
‘os condena A condigio de otider eh exuber
a que 0 orn
Tilo do amo Vd pare Zou de Opie Fig A pectin
Folch Nice, "Alo pach Zaha’ Von der Nil’ em Weed
‘inn aKa Sle Mange 1955 Hp. 3244 (NE A) Ek rac -Do
po pid fl Zr od Ale Marie Sh Pal, Marin Clare
20,9. 99.48.13)
rns prnher esis forms de vida socal com ness epi
esol, Foo iteratos ea nova eligio que nos aj
ter iso, A religiio proporcions um novo fandamenta © wm
ova nobreza 8 vida cotdiaa, 3 convencio. Ela se eansorma
fem cto. Por aciso no vemos sede da convencioespiituaizada
dd cu?
Nao esd cate pare mim, para dzee pouco, como o St. prt
‘uma nova teligio de pessoa qu, mas cafeterias, levam a vi
impure tanta vezesprvada deep, de pessoas que com sit
mania de granders e indi, negara mas simples ds orga
«en de psions que os representagso mesina da alae pul
unio dise que perder go, ma que
teenie pao optim mn pce Fan
fhe mame que St me dg cam wes gue en wena
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© ia Wiseman En Cpith hr i in Basin, 1912). (N. EA)
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tum elemento igo, pris dear que © po fq cm
sua regio, sem cin, Ou a ele ands mo neces de
henhum novo coahcimento, nom de neshuma nova met Ft
podria ter dilogado com alguém que teria lado erm term
tem diferentes dos usados plo Sr Par esa pessoa, oscil eit
tama vivgnca que, pata coma teria de see arrancada i oa de
sua snceidad fechads e extemamente ingénua, Ela tera silo
reprecntame da massa dos viventes ¢ pertencera, no sei
mas amplo postive, relgieshistrics
Também nese pont oS. fa de sinccridade, Devers torn
portato, 20 ponto de vista do ser humano egocércn?
credo que ssematicamenteo Sr me entende mal Flo de
ts sinctidades. A sinceridade fot a0 veal ea sincerdade ue
‘um set humano tem ent a conhecimento de sua vineulaio
social Sé abumino a poss intermedia: primitive me
az do ser humano complicado
F agora o St. realmenteacredia que pode rita nova since
deem meio a cas slg cults em que esto pres i
erangas? Apes da cadence [cada] eda mista, ds
sols, adamitas ede sia inumerives? Porque também emt
‘les toda telgio tem nimigosrenhidos. O Se. encore aise
nue natura eps, snceidadee mentira indvdun es
cele ou como quis agrupéls
(Ora 0 St mesmo cama 3 misica de nimign da igi, Hi m0
sé langa a ponte sobre agers da problema relgosa: cla &
to mesmo tempo adequate socal, Porém, ponder em que mi
‘ida so afetaria o pants. ~ Mas no 0 seaimento reigows
rectn-despertado, Fla o fetal to poueo que chego a vishun
bar a valida ena dfs da mina e da decadence es sic
mas. Mas permitame expica melhor iso: eu jf dise que fino
igi, x sabe, su fur
inoricamente 9 momento dessa nor
dagio, Hla se dew no momento em que Kant sou o abismn
enue a senualdade ¢o entendimento e quando reconheceu a
supremacia da raze psc, ds rxSo moral; em tudo 0 que aco
tece, A fumanade hava despetado de seu sono desenvolv- ments, € ese desperar simutaneamente a privou dew un
dude. © que fer © dsicismo? Ele vltou a unir spirto ©
ratureza acionou 2 faculdade de julga eeiow 2 unidade, que
Sempees6 pode ser uma unde do instante, do xase, ds ra
es visioniros. Ni podemes vvencéla de mode sncero, fa
dame. Fla ndo pode se orna fundamento da vida. Ela eprese
1 ou dpice etxico. © chascismo foi um fendmieno ext
de reagio, na conscincia pungent de que se cata da btalha
pea tulidade do ser humano; do mesmo modo também chamo
Amita ea dcdene de Fendmenos de reasio Els consituem
‘onscincia qu, na décima segund hor, que se salva da since-
Fidade do dualismo, que quer slvr ds personalidad, Porém,
{tmiica ea décadence rv uma btaha sem perspectives
‘gam as mesmas. A mistca agg as mesme pelo modo eco
Lstico-ettcoafeado com que concebeo sensual como espir-
‘al ou ambos como manifesto do verdadero suprassensvel
Incluo 6 moni ene sss espeeuages em perspec. Cha
moras de produtosinofensivos de pensdores que equerem um.
ispéndiogigamesco da mente sugestionsvele, como i filamos,
‘© cspitituou a linguagem da mistiea A academe fa plo, as
para mim erase do mesmo sitoma da mesma infecundidade
ls busca a siaese no natural. Ela comete pecado mortal de
natural o esptto, de tomo coma dbvio, condicionade ape
as causslmente la nega os valores (6, dese mode si papa)
ara subjugaro dualism de deer «pss,
‘Talvexo St sbao que se pasa: vere, xprememoso labo
por certo tempo aredtamas estar na pista de algo now ¢ ina
tio ede repeat, vemo-nos,estarecidos, diane de uma te-
mend banalidad. E 0 meu caso agora. Pergunto-meivolunts
flamenco quchsde imporante no ema quecstamsabordando?
io se ata de uma obviedad, de algo que no vale a pena dis
«ut, ode que vemos num les entre individual e soci
Ca qual o experimencou em 5i mesmo, experiments daca
mente. Bem, fzemos ual a cura © socasmo. E dese
modo ado ese decid, ~ Vas, per coda a visio coda 2
compres,
1 pa mins enprinia, es conrapana,etanun dane de
‘uma verdes profurd ao omits cm ques vai umn gra
tals fundo numa sbvedade cu dia, no momento em que cla &
piializads,E fo iso que nos sucedeu coma religio. O Se.
‘ertamente fem rirdo no que diz. Mas faa um complement
‘Nao devemos conceber esa lag como fecniamente neces
ria, como se tvese nseido da exterordade edo caso. Tomem
{a cona moramente neces, ornandoaespriualia a ne
sida david Com certs vemos em mous neces
Port, oso comportameno se tornari vals caso com
preenda em eros mosis. Poracso fi dito o que hide trie
de incondicional na submissio da pesoa a fins socamora
[Nio! Porque no? Porgue de fio aada masse sabe dariqueea ©
da reevicla da indvidaldade, Coohecendo as pessoas da via
oridiana como eu cones, asequo-the que clas perder 3
senso fsa de sua personalidad esl. No momento em
{qu encontramioe iso nvarente «nos curvarmos soba moa
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