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M. T. Piacentini
De 1 a 10 / de segunda a sexta / da 1 4
Uma quadrinha simples torna mais fcil memorizar outro caso de crase que envolve ns:
DA com - crase h. Se vai DE - crase pra qu?
Este recurso se aplica tanto a nmeros quanto a substantivos: quando se faz uso de dois desses elementos
ligando-os por de a, no se deve crasear o segundo elemento; mas quando se define o primeiro
elemento com da ou do, o segundo inicia com (ou ao, se masculino). uma questo de coerncia:
havendo determinao no 1 substantivo ou numeral ordinal, deve haver no segundo. O que no pode
acontecer a mistura, por exemplo: L * de 2 6. Modelos bons:
Trabalhamos de 3 a sbado.
Tudo parece estar em constante subida da mensalidade escolar consulta mdica, do aparelho
de som geladeira.
Cabe lembrar que s ns falantes do portugus temos de lidar com a crase. A origem do problema - e
um problema porque temos trs fonemas iguais com grafias diferentes: a / h / est no artigo
definido feminino, que no latim vulgar era "illa", tendo evoludo para la em francs, italiano e espanhol. No
portugus arcaico tambm era la, passando depois para o a atual. Se tivesse permanecido o l, estaria tudo
resolvido.
A propsito, com o intuito de nos ajudar a identificar quando ocorre a crase, o bilogo uruguaio
(doutorando em Zoologia pela USP) Diego Perez escreveu dizendo que "gostaria de passar uma dica para
meus colegas de lngua hispnica. Quando traduzimos ao espanhol uma frase em portugus e utilizamos a
la certo que em portugus utilizamos a crase, exemplo: Eu vou escola Yo voy a la escuela". Vale a
dica tambm para os brasileiros que conhecem o idioma espanhol e o francs.