Você está na página 1de 19
Estrutura da Paisagem e Fragmentagio: Andlise Bibliogréfica JEAN PAUL METZGER Laboratério de Beologia dla Paisagem © Comsesvaga0 (LEPC), Departamento de Ecologia Geral, Instituto de BivciGneias, Universidade de Sto Rua do Matio, 321, Try. Mf — 05508-9000 Sto Paulo, SP, Brasil Paulo, Maauserito recehidn em 4 de Julho de 1997: acento para publicagao em 25 de mate de 1998 credenctade por Atvoxso Gubav Goves ABSTRACT The applicaton of the Island Biogeography Theory for habitat fragments and the recent expansion of land: scape ecology have revealed a great number of relationslrips between landscape structure parameters and the dynamics of fragmented populations and communities. These relations are analysed in this paper in or ler to evaluate the biological function and thy importance of each parameter of landscape structure related to fragmentation, The size and the isolation of habitat fragments ase considered here, as well as the parame- ters related to habitat connectivity and inter-habitat outrix features. These Tast two groups of parameters, have not received enough attention in the models of frgmented population dynamics, but they are showit to be particularly important in the control of biologie! fluxes and, consequently, in the determination of the species composition and diversity of fragmented communities. Therefore, it is necessary to take into account the heterogeneity of inter-habitat matrix in the analysis of these communities, Key words: landscape structure, connectivity. communities, biodiversity INTRODUGAO A paisagem é uma unidade heterogénea, com- posta por um complexo de unidades interativas (em geral, ecossistemas, unidades de vegetagdio ou de uso e ocupaciio das terra), cuja estrutura pode ser definida pela drea, forma e disposigZo espacial (p.ex., grau de proximidade e de fragmentagio) destas unidades (Forman & Godron, 1986; Blandin & Lamotte, 1988; Opdam, 1988; Opdam er al 199), A estrutura da paisagem interfere na di ca de populagies, alterando os riscos de extingdo & as possibilidades de deslocaments das populagses pela paisagem (sinteses em Burgess, 1988: Opdam, 1991; Rolstad, 1991; Saunders er al., 1991; Soulé et al., 1992; Andrén, 1994), Ao ocorrer um proces E-mail: jpm@ib.usp.br inter-habitat matrix, fragmented populations and so antrépico de fragmentagdo do habitat, ie. de ruptura da continuidude da ou das unidades da pai sagem (Lord & Norton, 1999) que apresentam mi Ihores qualidades de recursos para as populagies estudadas, a estrutura da paisagen € modificada, resultando em mudangas na composigao e diversi- dade das comunidades. As relagées entre estrutura da paisagem e diversidade de comunidudes foram amplamente estudadas a partir dos anos 70, através da aplicagdo da teoria do equilttrie dinamico de ilhas (MacArthur & Wilson, 1967} a fragmentos de habitat continentais (p.ex., Terborgh, 1974, 1976: Diamond, 1975, 1976; Wilson & Willis, 1975; Whitcomb et ai., 1976; Simberlaff & Abele, 1976, 1982; Wilcox, 1980), ‘luéncia da estrutura da paisagem sobre a dindimica de populagdes fragmentadas foi abordada em tra- Mais recentemente, a in- An. Ava, Bras. Ch. 1989) 71. 3-D, 6 JEAN PAUL METZGER halhos baseados sobre a teoria de metupopula- ‘des! (Levins, 1970; Hanski & Gilpin, 1991: Ver~ boom et af. 1991; Gotelli & Kelley, 1993; Hanski «al, 1994), O presente artigo prope analisar re- sultados nesta linka de pesquisa, sem no entanto ter a pretemsic de fazer umta revisao exaustiva da vasta Jiteratura que vem se formando na érea. O objetivo principal ¢ identificar o efeito © a importincia dos iversos parimetros da estrutura da paisagem, as- sociados a fragmentagio, sobre os processoy fun dameniais que indica de populagdes e a diversidade nas comunidades. Nes ta perspectiva, rés grupos de pardmettos sia ana salos: (i) a drea e o isokamento ds fragmentos, (i) a conectividade dos habitats e (ii) a complexidade «do mosaico da paisagem, determinam a AREA F ISOLAMENTO DOS FRAGMENTOS A Tragmentagio age fundamentalmente redu- indo e isolando as sreas propicias & sabreviv das populagdes, dando origem assim a extingdes deterministicas © estocsticas, cujos rixcos aumen- tam 2 medida que o tamanho da populaciio & redu- zido (Wooton & Douglas, 1992; Ouborg, 1993), 0 eleito destes dois parimetros, a drea e 9 isolamento dos fragmentos, sobre as comunidades foi inicial- mente estudado a partir dos prinefpios da teoria do equilfivio dindmico. A AREA DO FRAGMENTO. A relagio entre a area do fragmento © a ique za de espscies foi verilieada para diferentes grupos taxondmices, em particular para plantas vasculares Gilsson & Nilsson, 1978: Hobbs, 1988; Soulé er al, 1992; Ouborg, 199% Kohn & Walsh, 1994; Seetersdal, 1994), bri6ftas (Tangney er al, 1990), aves (Forman er af, 1976: Freemark & Merriam, 1986: Van Dorp & Opdam, 1987), pequenos mamt= feros (Verboom & Vin Apeldoom, 1990) e verte- brados em geral (Soulé er al. 1992; MeCoy & Mushinsky, 1994). A rea do Iragmento & em ge= Uma mstoponlegie & forma por um cnnjunte do soh= papilagds, isola no expaga em diferentes fragments de habitat, mas no etanto unidas por fluxes de invade, sementes ¢ gos de poten Am Aen Brae Ch (1999) TH Gl) ral, © pardimetro mais importante para explicar as variagdes de riqueza de espécies. Em: antlises de regressdo, a drea do habitat (em geral na sua forma Jogaritmica) pode explicar mais de 80% da varidn= cia da rigneza (pcx. Nilsson & Nilsson, 1978; Tangney et al, 1990), A variagio da riqueza em fungio da area do fragmento pode ser modelada a partir da equacao logistica S =e +A’, onde $ 6 a riqueza de espécies, A. dea do fragmento e ¢ e 2 sfio duas constan- tes, A constante 2 6 definida pela inclinagio da eur va de logtS) por log(A) © parece representar a capucidade de colonizagdo ¢ a possibilidade de ex- tingo das espécies estudadas (Murphy & Wilcox, 1986), apesar desta interpretagao ser controvertida segundo alguns autores (p.cx.. Dobkin & Wilcox, 1986), Os valores de 7 variam em geral de 0.18 a 0.35 (Diamond, 1975). Para um 2 médio de 0.30, ‘espera-se uma multiplicagio da riqueza (S) quando a drew (A) do fragmento € multiplicada por dez (Diamond, 1975). ‘Vérias hipéteses ligam a dre b riqueza de es- pécies (Tangney ef al, 1990). A riqueza diminui ‘quando a érea do fragmento fica menor do que as reas minimas necessérias para a sobrevivéneia das populagées (Forman et at, 1976; Saunders et al 1991), Segundo Rolstad (1991), esta drea minima, ‘que varia em fungao da espécie considerada, & de~ terminada pelo tamanho do terrt6rio de um indivi {6uo (ou de um grupo de individuos, em Fungo do comportement social dla espécie) e pelo. ntimeso inimo de individuos de una populagio genetica- mente vidvel. Um segundo fator que contribei para a extingdo € a redugao da heterogeneidade interna do habitat que ocarre concamitante 2 pera de rea, As espécies que utilizam varios habitats tio assim perturbadas. Willis (1974) atribui a este ator a extinglio de varias especies na itha de Barro Co- forado, Um tereeiro fator ligado a diminuigao da {rea total do fragmento é 0 aumento da area sob eleito de horda, Diversos estudas sobre aves de- mronstram a ecorrés parasitisme dos recém-nascidos € da predagiio dos nninhos nas dreas de borda (p.ex., Gates & Gysel, 1978; Britingham & Temple, 1983; Loiselle & Hoppes, 1983). Este aumento de parasitismo e pre a ia de uma intensif igh do uficiente para proscar uma forte baixa ESTRUTURA DA PAISAGEM E FRAGMENTACAO a7 rna natalidade, que por sua vez, segunco os mod fos de Urban & Shugart (1986), pode levar 2s ex- tingdes, Esta hipdtese & confirmuda pelos dados de Willis (1974) e Karr (1990), diminuicao de rea acarreta também uma redugd0 nos recursos e, por conseqiiéne.a, uma intensificagdo das competigdes intra e inter-especificas, constituindo um quarto fa- tor de extinglo (Seagle, 1986). A extingdo de deter- have condiciona também a ocarténcia de extinedes Secundirias Je espécies dependentes (Rolstad, 1991}, que pocem ser en- rminadas espécies contrudas no caso de mutualismos, comensalismos ein diversas formas de interagdes enire plantas & animais. Enfim, a redugao do tamanko das popula es aumenia também os riscos de extingdes esto- césticas (Goodman, 1987). E certamente o cconjunto ou parte destes fatores, relacionados 3 d sminuigiio de frea do fragmento, que leva a redugio da diversidade biot6gica. OJSOLAMENTO DOS FRAGMENTOS © isolamento expliea apenas uma pequens pane da varifin relagdo é ert geral significativa (Van Dorp & Op- dam, 1987; Hobbs, 1988; Tangney ei al, 1990; Verboom & Van Apeldoom, 1990). O isolamento, ‘age negativamente na riqueza ao ciminuir a taxa (ou © potencial) de imigragao {ou de recoloniza- gio). As espécies que conseguem se manter em Fragmentos isolados tendem a se tornar dominantes (Hanson et uf, 1990) © desta forma a diversidade do habitat diminui por uma redueto da iqueza e da equabilidade bioligiea, Relagdes enire isolamento e capacidade de imigragao foram evidenciadas, em particular a partir de dadns multi-temporais (Ou- borg, 1993), Nilsson & Nilsson (1978). por exem- plo, mestraram, em ithas situadas em lagos. da Sui fis margens do lago (ie.. is dreas terrestres fontes de espécies) menor era a taxa de colonizacdo por plantas vasculares, No case Ue fragmentos de habi- lat contineniais, a nogdo de distincia a uma dniea rea Fonte de espécies (o equivalente av “contine le" da teoria das ihas de MacArthur © Wilson) & muitas vezes inadequada (Mgller & Rerdam, 1985), De fato, neste caso o isolamento depende dda riqueza de espécies, mas esta ja, que quanto maior a distancia de: uma ‘haa das distine'as ¢ das dreas de todos os fragmentos ‘izinhos, je. do arranjo espacial dos tragmentos de habitat, assim como das caracteristicas do ambiente abitat) entre 0s fragmentos (Le, da matriz inter A CONECTIVIDADE DOS HABITATS Andrén (1994) sugete que a sensibilidace das fespécies a fragmentagao varia em fung20 da pro- porgdo de dea ocupada pelo habitat na paisagem. Em particular, ele levanta a hip6tese da exist@neia de um limiar: quando a proporgio de habitat na paisugem 6 superior « 0,30, @ tamanhe da popula «lo varia particularmente em fungle da reduglo da ‘rea de habitat; quando esta proporgie € inferior a (0,30, 0s fragmentos de habitat se dispoeen de forma rnais dispersa ¢ isolada dentro de uma ampla. ma- biz, eas espéeies passim a ser particulaemente sonsiveis & disposigio espacial dos fragmentos de habitat (Fig. 1). Neste easo, « peri de diversidade um fragmento estaria também ligada i posigio do fragmento em relago a outros fragmentos do mes sno tipo (ent termos de isolamento, por exemplo) e as caracteristicas das outras unidades vizinhas. Di- versos trabalhos recentes, tanto empiticos quanto tw6ricos, vn testando a influéneia do azrunjo espa- cial dos fragmentos e da matriz inter habitat sobre a dinimica de populagiies fragmentacas (Hanski 1991; Dunning ef af, 1992, 1995; Taylor et al 1993; Fahrig & Merriam, 1994; Pulliam er a 1995; Wau, 1996; Metuger, 1997). A importéneia da matsiz e do arranjo espacial dos dagmentos & apresentada a seguir, a partir do coneei:o de cone tividade dos habitats, A conectividade pode ser definida como ca- pacidade de paisagem de facilitar os fluxos biol6- wicas de oranismos. sementes e gros de pdlen (Urhan & Shugar, 1986), Bsta definigo apresenta ‘um duplo aspecto, estrutural ¢ funcional (Wiens et al., 1997), 0 axpecto estrutural Cou espacial) refe- re-se a fisionomia da paisagem (Forman & Baud, 1984, Baucry, 1984; Baudry & Burel, 1985) em termos de: i) arranjo espacial dos fragmentos de habitat (corsiderando, por exemplo, a distribuigao de tamanhes dos fragmentos ou o isotamento de fragmentos de um mesmo tipo); ii) densidade e complexidate dos corredores de habi:at (que de- An, dead, Bras C.,(1999)T1 3-0) JEAN PAU L METZGER § E : E Efeito de 3 paisagem Zon 5 as & —: propoegion = =imiar ° vam 100 m0 1800 vom 1885 secn Fig | — Beluga oregon de Feta Anica no Elo do So Pa, de acd comm ed Vick 107) «ds Fandugdo SOS Maia Allintc/INPE (1902), opuliges Hragmeatadas est princpsimente relacionados pe lumibénrelacionade 8 spong expla os ragmentos na pa Pendle, entre outros, da freglncia © do tipo de in- terseedes na rede de corredores, ou do tamanho da matha formada por esta rede): ¢ iii} permeabilidade dda matriz (retacionada, em parte, & resist@ncia das Uunidades da mairiz aos fluxos biolgicos), Bste as- ecto estrutural & chamado de conectincia ou de ‘conectividade estrutural (ou espacial) por Braucy & Merriam (1988) © Bavdry (1988). O aspecto funcional refere-se & resposta biolégiea especitica ide uma espécie & estrutura da paisagem, A conecti- vidade funcional uma medida da intensidade da Unido das sub-populagdes nunta unidade demogré- fica: a metapopulagio (Merriam, 1984: Kozova et «al, 1986; Baudry & Merriam, 1988). Ela € avalia dda pelos fluxos de issentinayo (Opdam, £988) ow pela infensidade de movimento inter habitat dos ‘organistacs (Merriam, 1984, 1991; Taylor er at, 1993), A conectividade estrutural pode ser utlizada para inferir a conectividade funcional. No exemplo dda Figura 2, apesar dos tr8s (rugmentos de babar cestarem dispostos de forma eqlldistante, pade-se prever que 0 tipo de fluxos bialdgivos entre estes fragments vai diferir em fungao das earacteris cas da matriz inte-habitat: as fluxos entre os fea: Imentos a2 € ay devem ser fuvilitades: para as cespécies que utilizam eorredores largos, enquanto ue 0s Mluxos entre os fragmentos ay & a2 serio fi cilitados para as espécies que sio capazes de atra- mmatviz, @ 08 Muxos entre a1 @ ay serio essa Ae Aw Bras, C4. (1990) 7S) equ hipites: He Aden (1983), até 1935 9 ele do desatimeta sabe as a de Grea de mala. Apss 1935.9 efeio do dexmutmento ests gc (he, ostrtr lapasigeems Imaiores para as espécies que sio capazes de aiili- zat corredares finds e “pontas de Figagiio” (step: ving stones). No cotanto, em alguns casos, em unedo do tipo de deslocamento da espéeie, a estru- ‘ura espacial tem pouca retacio ccm a conectivida- e funcional, como no easo do coledptero Eleodes absoleta (Wiens et a, 1997) ou de pequenas af thas dispersas pelo vento, Consequentemente, 0 ‘grau de conectividade de uma paisagem, para uma dada espécie, deve sempre levar em conta 0 perio de deslocamento dos individnos. © coneeito de conectividade & essencial na medida em que a sobreyivéncia das espécies em habitats tragmentados (ou distribuidos de forma hreterogénea na paisagem) depende da capacidade desias especies de atravessarem ns unidades da mae riz. Diversos estudos empiticos demonstram a im- portincia da comectividade nos processas de revolonizagio aps extingdo local & assim nia ma- hutengiio de uma metapopulago em paisagens Fragmentadas (Verboom er al., 1991; Villard ef al 1992; Suicliffe & Thomas, 1996), A concetividade € apresentada a seyuir a pactir da andlise de cada tum dos és prineipais componenres espuciais: os fragmentos de habitat, os eorredores e a mattiz (08 PRAGMENTOS DF HABITAT © arranjo espacial dox fragmentos de habitat na paisagem pede ser estudado a partir das propric- ESTRUTURA Da PAISAGEM B FRAGMENTACAO a 2-— Zxonplo de una passsem comendo: umm unidade de habit (a). com Us Fragantos ay 1, ash dois coredores (5) € aves Seas rears de bia stone de “ponte de ig" (pontn pres) egress ude, e) ‘ge formant aie et-haia. AS undoes da mati ser, em ger deforms xen (d,s pent ambi resent fragment. com cas da unde ‘A tie fem diferentes gras de permeailidade (represents en ons crsceos do ‘iva: besele)odiferantasdeasdades Ue puts de liga (beeceed. dudes Ce pereolaydo, Dizse que uma paisagen *pervala” quando um fragmento permite a uma es- pécie, restrita a este habitat, atravessar a paisagem de uma ponts a outra (Gardner er al, 1987; Turner, 1989), Segundo a teoria da percolagdo (Stauffer, 1985), existe uma probabilidade critica (que cor responde a propofeao, em area, da parsagern oct- pada pelo habitar numa paisagem bimodsl, ormada unieamente por habitat e ndo-habitat), pe 5928, a partir da qual a paisagem passa brusci- mente ce um estigio coneetado (onde hii percola- 80) a um estigin desconectado (onde nao hi mais pereolagio) (Fig. 3a}. Quando a proporedo de habic tat na paisagem, p, esti oroxima de pe, ocomem snudangas bruseas nas caracerstcas dos fragmen- tos, em particular no niimero, na distribuivio de reas, nas dimensbes lraciaise no comprinieno de bordas (Suuffer, 1985). Estas mudangas diterem ‘on fuga oe tipo de paisagem, mas sempre i un valor eritieo de p (Gardner et a, 1987; Gustafson & Parker, 1992; Lavorel et al, 1993; With er ala, 1997), © cimiar de percolagio, pe, tem também im- portantes consogtiéncias sobre o funcionamento da palsagem, em particular na propagagio de pertur- bagdes. Quando estas peturbagdes se propazem lunicamente nas dreas internas dos habitats (por exemplo, um parasita Horestal), elas so Favoreei das por valores de p superiores ao Tiniiar de 2erc0- Lago (p>po) «, inversamente, prejudiciais quando p menor que 0 limiar (Pepe), que no caso corres- onde a paisagens com fragmentos pouco conecta- dos (Tumer, 1989; Tumer ef al, 1989). No caso posto, quando as perturbagées t€m origem na pro pria matriz, elas se propagam mais facilmente para valores de p inferiores ao limiar ertica (p

Você também pode gostar