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; Colégtio L&PM POCKET, vol. 284 "aa gate Camere Gat af ir Ss in td AFOOT an ‘Pagina et thet i iin ith Main wr et de Sip oe ‘phe rs See i enon wu eta ae OTS Oe tse ‘ap cn nA MCR ODD dein LPM ta 202 Beiter eso? Te Ta Proms De Cam eam somte Farenes npesomsr ‘msm tegen mt ay pce © PESCADOR E SUA ALMA “Todas a tardes Jovem Pescador st omar 0 ‘suas redes na dgua, a een ‘Quando Yet soprava deter, pesca pense un pexinbos, quate a, Piscrum veto re ess ‘ers ons violent ccnm prs ence, Quando ‘opravasm detoa pra, ot, sete do fda mat vinhan ons encbndo sus reds Jovem Pear, en io, os evra no mera ox vena, Todas sade sia wo mar, nua dels, a ee fou to pesada ge he fi lg I otro: Eo rind, {alan scino, die ~Com ee dev ter peg ods oe pies do mun- do, ox um mons ilo que dvr or homens: ol ‘ecalg to endo qu at «Grande Rina coir ‘sando deo aga, puxon a corde ist ue ‘qua sins esmliads gue oda or as de bronze — longa eas de seus bens dln, staan Paxson fre ous spo, frm ferndo snr shar cor tual eto ‘Mas ela no hava peixe nenhum ner tapouco mons two ov qualquer coisthorenda, apenas uma pequena seeia ormindo profindamente, ‘Seus cabelos eramtimidos flocor dourados, cad fio tinha a aparéncia de uma fina linha de ouro numa taga de cristal. O corpo, branco como o marfim, «onde deveriam estat ‘sperma, havit uma cobertura de prataepéolas. De prata © pérolas era parte inferior de seu compe, incrstadae& ela ‘verdes plantinhas do ma, Osouvidos, madeptoa os bios, 1 coral, Ondas glad slpcavam seus fis seis. O sl em eos. . bia "Th ind ela era que a0 va 0 Jovern PeseadorFicod totalmente aebatad,Estndeu uma das fos, poxoua rede par pert de sie, pendrando-e& borda do Barco, omou-a fos brages. Ao sr tocada,gritou de susto tal gual uma [aivotn ese acordou,e seus olbos de malvae ametista © tram com pavor. Luton para escapar, Mas cle abragavs om determing, nto a dexando fi ‘Quand pereebeu que no avis forme de Scapa, o- meow a chor, suplicndo: | Roget, dena i sow iba nia deum Re, meu pai et vethoe 6. ‘Maso Jovem Pescador respond: —Apena te debxare! ise prometeres qu, a0 te ci mas, sempre vrs e cantar para mim: pois os peixesdei- ‘ames em esta as cangtes das Crstras do Mar, Assim, nina redes estar sempre chess Dizesa verdade? Vai me dbx its ute prometer volta? — perguniou a eres, “Dig verdade, te dexare if, —repicov vem Pes ado. ‘Prometeu o que ele desejavajurando com pave sya das Crsturas do Ma. Ee sliow-a de seu abo. Ela tmergulhow temendo, sentindo um medo estranho. “Todas as tars o Jovem Pescador sia a ma ch nara Seren la surgia du gua e canava para ce. Ao seu redor nadavam gofinos,enguanto gaivtas slvagens de Senhavam crulos sobre sun cepa. ‘As canes erm belisimas cla cantava sobre as Crise turas do Mar levando os companteros de grata em grt taregando os filhots nos ombros; sobre os tes lon- {as babes e pits cberos depos efoando, em conchas ‘toca, oques quando do passar do Rei cantava sobre © Palieio do Ret, todo em tbat, coberto de esterday las, us «com um piso de péolaslaminoss; também sobre 05 jer ins do mar, com seus grandes fie entelapados de our, tae coal htuandoo da todo, e sabre os pines voundo or enre eles tal qual péssaros de pata; e as anémonas !derids is rochas © 8 Bourgeons® acomodados is sauo- $8 ondulagdesamareladas qu formam o mano de asia do undo do ma. Catava sobre as grandes baleias vidas dos ‘ares do norte com pedagos pontiaguos de geo ainda pre- sos is bartanas; as Sereas Ninf, iniciadas em conta 205 mereadores histérias tf terivelmenteeneantadoras ue ruitoscoloavam cera os ouvidos pars nlo serem sed os, ao pono de se josarem ao mar, onde morreriam aoge. dos; © 0 navios de altos mastosafundados, os marinbees ‘congelados agarando-se com frmeza is bordas das embar- ‘ages os peixescomunsnadando em verdadero enr-esi por ene as porthole escatias os pesos ersticeos, grandes vsjnts,cuj fii &junaren-se as qulhs dos ‘avis e, asim, conecerem o mundo inti; eos chocos, Iubitates dos rochedos, que a atureza permite, cso dese” Jem, zero dia virar noite apenas etcando os longos bra- 08. Cantva sobre a argonauta, exo bare incristado cor tama opal navegava com velas de sed; e sobre os Tees tocando pas que podiam encanta, o grande Krahn fazendo-o alomecer, eas erases do marque galgavam © ‘scomepio dors ds deli dslzavam iad sobre eles ‘cas Seis deitadas nas banca espumasabrndo os Bajos ‘808 marnbeitos; dos lees do mar deeaninos cures, e dos avalos marinos de pelagens fuaries Enguantocanava, os stuns subiam das profundezas para escutil,¢ © Jovem Pescador jogava as ees, eto capturando-s; outros peixes ele peseava com um ample, Deron ~ Plo cs ej sds mcm to sence OT) rato ~ ousto mais let a rig & tie a ‘asonerse ‘Quando, por im, abst ficava bem caega, a Seria mer sulhava,soindo, Tamas, conto, se aproximava dee de forma que the fose posiveltoccla Ele chamava, chamava e chamava, implorando que se aproximasse, mas lato atendia. Quan ‘suse som das trompas dos Tides —Foge~ disse a Alma mar continua suindo, Caso fe demores, moreris. Fog, tenho medo, pos teu corasho ‘sti paca min fechadodevido & grander teu amo Ps ara um local seguro, Por ceo no deseas minha parts ‘sem corago para um out mundo! ‘Mas o Jovem Pescador no deuouvidos Alma. Disi- ‘indo-se &Pequena Seva, ise: 0 Amor émelhor que asabedri, mais precioso que ‘quran elo que o ps das bas dos hermes fae ‘lo pode destruct, agua ndo pve extingurlo, Chane 40 amanhecer, lo respondests 80 meu chamado: A lus tog nome estou tu, porém, nlo me atendeste Malevolamenie hava eu te abandonado, Para minha propria dexgrap enon, iminhe-mn,vagundo, sem saber ao certo onde chegaia Con, tudo, teu amor sempre comigo steve, sempre fre, nada ‘tmais ale se sobreps apest deter conhecdo tants o al

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