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O AUTOR DE TUDO

Um ateu procura o rabino e pede a ele que prove a


existncia de Deus. O rabino pede-lhe que volte no dia
seguinte para ter a resposta a esta questo. O descrente
sente-se empolgado por ter aparentemente "desafiado" o
rabino. Quando retorna no dia seguinte, exige com
entusiasmo a resposta do erudito. O rabino replica que
daria a resposta a qualquer momento, mas antes de fazlo, queria que seu interrogador lesse um belo poema que
tinha em sua mesa.
O ateu leu a obra e foi inspirado pelas adorveis imagens
descritas no poema, e perguntou ao rabino quem era o
autor. O rabino explicou que no havia autor. O que
ocorrera que, enquanto estava imerso em pensamentos,
refletindo sobre a questo profunda que lhe tinham feito, o
rabino derrubara acidentalmente o tinteiro de sua mesa
sobre uma folha de papel em branco, e este poema fora
produzido pela tinta derramada. O descrente zombou da
ridcula noo de que algo to maravilhoso quanto aquele
poema pudesse ser o resultado de um acidente.
Naquela altura, o rabino explicou que se algo to simples
como um poema no poderia ter sido criado por acidente,
ento certamente algo to maravilhosamente complexo
como nosso mundo no poderia vir a existir sem um Autor.
Obviamente, o cptico deixou de ser cptico, ao perceber o
argumento do rabino.

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