Você está na página 1de 1

A autonomia sindical est submetida a limites principiolgicos, pois a

representao dos interesses econmico e imediatos dos trabalhadores


assalariados no derroga as leis da economia capitalista, seno se
transforma numa condio da implementao destas. A transgresso desses
limites a constituio da autonomia executa-se na medida em que o
carter antagnico da representao dos interesses torna-se prtico e
consciente e em que, como consequncia, a luta dos sindicatos se encaixa
no movimento geral da classe trabalhadora como um todo. E nisso a
separao da luta econmica e da luta poltica dos movimentos trabalhistas
logra xito, sem que com isso, por exemplo, as particularidades
individualizantes no que tange organizao dos partidos e dos sindicados
sejam ignoradas. A necessidade e a validade da existncia independente
dos sindicatos se d a partir do seu dever de representar os interesses de
reproduo da fora operria em frente ao capital e ao governo e, ainda,
fortalecer sua fora, organizando o maior possvel nmero de assalaridados.
Os sindicatos no podem ser privados dessa misso por outras
organizaes. Tampouco esto os sindicatos, em virtude de sua funo, em
posio de assumir a representao da totalidade dos interesses dos
assalariados, tal como fazem os partidos polticos do movimento trabalhista
[...] (pgina 83, Carola Schulz)
Esse entendimento da autonomia inclui ao mesmo tempo a pretenso da
autonomia pelo sindicato at em oposio aos partidos do movimento
trabalhista. Dessa forma, so negadas tanto a pretenso de um partido em
guiar os movimentos sindicais assim como a concepo do sindicato como
um cabo de extenso idealizado para transmitir a linha poltica partidria s
massas.

LIVRO: Der gezhmte Konflikt: Zur Interessenverarbeitung durch Verbnde


und Parteien am Beipsiel der Wirtschaftsentwicklung und Wirtschaftspolitik
in der Bundesrepublik (1966 bis 1976). Westdeutscher Verlag. Opladen.
1984.

Você também pode gostar